O Banco Central Europeu (BCE) voltou a decidir, esta quinta-feira, manter as taxas de juro inalteradas na Zona Euro. Embora o banco central reconheça que "a maior parte das medidas da inflação subjacente estão a diminuir, o crescimento dos salários está a moderar-se gradualmente e as empresas estão a absorver parte do aumento dos custos laborais nos seus lucros", insiste que "as pressões internas sobre os preços são fortes", recusando baixar as taxas de juro.
Esta justificação para manter uma política monetária restritiva tem pouca adesão à realidade: independentemente do que se pense sobre a meta do BCE para a taxa de inflação (2%), a verdade é que a Zona Euro já se encontra muito próxima dela. Além disso, os salários reais na Zona Euro ainda se encontram abaixo do nível pré-pandemia, o que torna bastante difícil defender que existam pressões do lado da procura.
O aumento das taxas de juro foram pior que inuteis a lidar com o episodio inflacionario. O aumento das taxas de juro agravou activamente o episodio inflacionario.
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