Apesar de não ter conseguido remover o PP, com 31,57% dos votos e mais seis deputados (de 19 para 25), o Bloco Nacionalista Galego (BNG) obteve um resultado histórico, confirmando que os nacionalismos de esquerda são a aposta justa e eficaz, da Galiza à Irlanda, do Brasil à África do Sul.
A aposta na autodeterminação dos povos, na soberania democrática, no controlo nacional dos recursos estratégicos (nacionalização, afinal de contas...) faz todo o sentido ético-político, sendo passível de reconhecimento recíproco, de universalização e de dar origem às melhores formas de cooperação internacional.
De resto, tem a palavra a eurodeputada galega Ana Miranda; não traduzo, como mandam as regras do blogue, porque é a língua irmã, do país irmão que está a norte: “Ana Pontón e o BNG devolvemos a ilusión a moita xente. Como di Lula, o poder non se gaña nin a primeira nin a segunda nin á terceira cando a estructura é ferrea. Mais o ferro fúndese con traballo e perseverancia.”
O que não impediu o PP de ter a maioria absoluta.
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