Atente-se nos números mais recentes de uma das engenharias financeiras criadas para transferir rendas e controlo para o grande capital e riscos para um Estado despojado de instrumentos decentes de política económica.
As parcerias público-privadas foram popularizadas no início dos anos noventa pelo governo conservador britânico e rapidamente adoptadas em Portugal por PSD e PS, parte de uma neoliberalização do Estado que já tem mais de três décadas. Passos Coelho apodou de Estado-garantia esta forma de Estado totalmente ao serviço da custosa entrada do capital em aéreas tradicionalmente de interesse e controlo públicos. Todo um programa.
Claro que os neoliberais, sempre utópicos nas intenções e distópicos nas consequências, garantem-nos que tal neoliberalização nunca existiu e isto num dos países da UE que, por exemplo, mais privatizou. Sim, não é um slogan.
Estas Parcerias Público Privadas são um autêntico roubo, temos de fazer um lista de todos os que contribuíram para elas.
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