António Rios Amorim no debate organizado pela Lusa/COTEC Portugal, em Lisboa, dedicado ao tema atrair e reter melhores talentos:
«Queremos é que o talento criado e desenvolvido em Portugal fique em Portugal e que realmente consiga criar valor para a economia portuguesa» [Queremos todos]. Há um «conjunto muito grande de jovens licenciados a sair de Portugal para ter uma experiência profissional». «Poucos regressam, 61% daqueles que emigram não regressam». O país, as empresas portuguesas, têm de fazer mais para que este talento «que tanto custou a formar» fique em Portugal [Muito bem!] As empresas «têm por elas próprias de criar mecanismos de atracção e de retenção destas pessoas tão talentosas que temos [Parece bem!], e o Estado tem de dar um contributo absolutamente determinante [Absolutamente determinante?!] por uma política fiscal competitiva [Então não são as empresas que devem competir entre si? E o Estado não deve regular apenas o mercado?], que permita que estas pessoas, quando se compara a remuneração líquida que ficam a auferir em Portugal com aquela que vão auferir noutros países, prefiram ficar em Portugal» [Se o salário bruto aumentar, a remuneração líquida sobe também...]. «Isso faz-se uma parte pelos salários fixos [ora aí está!], mas no nosso ponto de vista, faz-se também muito pelas contribuições que se pagam naquilo que são as remunerações variáveis [Porque não apenas nos salários fixos?...], muitas vezes ligadas à própria meritocracia e ao valor que estas pessoas acrescentam às empresas para as quais trabalham». O OE para 2024 «tem de encarar já ["Já"?! Isso parece muito PREC...] medidas claras de suporte fiscal à retenção de talento em Portugal», em sede de IRS. Para que «Portugal consiga competir com outros países que olham para o nosso talento de forma ávida (...) temos de fazer mais rapidamente». Se os salários «são tão importantes nesta decisão» dos jovens de emigrar, é preciso «ir directamente à raiz do problema» [Sim, aumentando os salários fixos...]. «Vamos ter dificuldade muitas vezes em fazer isto nos salários fixos [Mas porquê? A Corticeira não teve lucros de 98 milhões de euros em 2022 (Mais 32% do que em 2021, correspondente a 70% do que pagaram nesse ano em salários!), e que até já subiram 18% no 1º trimestre de 2023...? Ver aqui]. Nos salários dos jovens que entram nas empresas poderíamos fazer alguma coisa [Alguma coisa?!], mas sobretudo na parte incremental da remuneração variável, ligada a objectivos ou partilha de resultados das empresas», ou na parte das stock options nas startups ou nos unicórnios [Porquê sobretudo na parte variável? Para que a empresa a possa retirar rapidamente, fazendo com que os trabalhadores sintam vontade de fugir outra vez?]
Anexos
Sou engenheiro. Quando saí de Portugal há 12 anos ganhava 1000 eur limpos em Portugal e vim para a Alemanha de então ganhar 2800 eur limpos. Não há fiscalidade que lute contra estas diferenças. Depois ainda há outras coisas.. 35 horas semanais e 30 dias úteis de férias anuais.
ResponderEliminarÉ precisamente essa a minha opinião há muito tempo. Os países do Norte da Europa pagam tanto ou mais de impostos que nós, a diferença está no valor sobre que incidem, mas infelizmente não interessa colocar a questão nestes termos.
ResponderEliminarSou trabalhador da corticeira Amorim há vinte anos e não tenho futuro nenhum não passo da cepa torta eu e muitos colegas são vinte anos de nada mas nem todos estão mal há lá quem esteja bem
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