sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Imigrantes em Portugal: Chega de desinformação


«O discurso anti-imigração do Chega de André Ventura, deliberadamente racista e xenófobo, constitui um dos seus principais instrumentos na mobilização eleitoral do descontentamento e do mal-estar, procurando propagar a ideia falsa segundo a qual os imigrantes que vivem e trabalham em Portugal constituem um fardo para os contribuintes e, em particular, para a Segurança Social.
(...) Sucede, porém, que os imigrantes são, desde há muito, contribuintes líquidos da Segurança Social. Isto é, as suas contribuições superam – cada vez mais, aliás – aquilo que recebem em apoios sociais. Segundo o mais recente relatório do Observatório das Migrações (OM), relativo a 2021, o saldo entre contribuições efetuadas e prestações sociais recebidas atingiu os 968 milhões de euros, o valor mais elevado de sempre.
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O resto da crónica pode ser lido no Setenta e Quatro

2 comentários:

  1. Os artigos catastrofistas na comunicação social convencional sucedem-se.

    “Apanhámos um susto com os dados dos censos. Sem imigração o país já não sobrevive”

    https://www.publico.pt/2022/12/31/sociedade/entrevista/pedro-gois-apanhamos-susto-dados-censos-imigracao-pais-ja-nao-sobrevive-2032557

    Não importa saber o porquê de Portugal ter chegado a este ponto?

    Não é conveniente admitir a sabotagem económica de Portugal que gerou/ gera empobrecimento, que dificulta a emancipação dos jovens não é verdade?
    O mais baixo investimento público, a falta de políticas públicas robustas, como na habitação, a precariedade, os baixos salários - e quem os promove - isto não interessa debater?
    A sabotagem de Portugal e dos interesses da população portuguesa têm responsáveis que podem ser identificados.

    A conversa de que precisamos de imigração só se devia colocar quando de uma vez por todas houver o reconhecimento da perversidade que andou/ anda a ser impingida à população portuguesa.
    É muito conveniente à classe dominante os fluxos de imigração barata para ser intensamente explorada mas para a maioria da população portuguesa não é de certeza.

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  2. Mas afinal o que faz um país?

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