sábado, 26 de novembro de 2022

Realmente, não se faz


Miopia ideológica e incompetência pura e dura, seguidismo e mediocridade: as elites do poder da UE, a começar na inefável von der Leyen, combinam isto e muito mais. Não há propaganda em jornais como o Público que apague este padrão. Mas atenção, eles têm um plano.

Agora, ou seja, tarde demais, um alto responsável na Comissão conclui o óbvio ululante, segundo o insuportavelmente europeísta politico.eu: “numa análise realista, os EUA são o país que mais lucra com a guerra, porque está a vender mais gás a preços mais elevados e porque estão a vender mais armas”. Os países da UE sangrarão indústria. Mas que surpresa. Continuemos pois a seguir alegre e acriticamente esta gente.

E, vejam lá, em Bruxelas descobriram que os EUA têm política industrial e usam o protecionismo de forma estratégica. Faz parte da sua história desde o início, ou seja, desde o justamente célebre relatório de Alexander Hamilton sobre a proteção das indústrias nascentes. Espantam-se por ainda existirem Estados que assim operam. Serão cada vez mais e cada vez mais intensamente. Realmente, não se faz.


2 comentários:

  1. Quem responsabiliza e como se responsabiliza essa gente? Por norma tendem a dizer que os seus erros foram o resultado da ignorância o que obviamente não é verdade, na crise da divida publica, que nunca foi crise da divida publica, puseram os pobres a pagar, na guerra da Ucrânia, que nunca foi uma guerra pela humanidade, mais uma vez puseram os pobres a pagar, as elites desta desunião europeia acreditam que se esmagarem os pobres vão conservar a sua condição de privilégio mas ainda não se aperceberam que ao fazê-lo estão a colocar-se numa posição cada vez mais frágil.

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  2. A guerra na Ucrânia não só nunca foi uma guerra pela humanidade, também nunca foi uma guerra pelos ucranianos, conforme nos tentam fazer crer.

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