A Galp registou um aumento de 153% nos seus lucros no primeiro semestre. O seu CEO, imitando a iniciativa liberal, veio tentar desviar as atenções para os impostos, mas como Vicente Ferreira já aqui indicou, as margens contam “e não é muito e não é pouco, bastante”, na famosa formulação.
Da França à Alemanha, os governos estão a intervir nas principais empresas energéticas. Por cá, o Governo nem uma taxa sobre estes lucros extraordinários se atreve a criar, quanto mais reverter uma privatização nociva para o país.
Quando o feminismo neoliberal se cruza com o capitalismo fóssil e de herdeiras na transição energética, o resultado é Paula Amorim e os seus privilégios. Aposto que é para incentivar a indústria do luxo, a que também se dedica nos tempos livres. Todo um sistema sustentável.
Sem fixação de preços ou de margens os combustíveis vão continuar a afundar o país e sim tem de haver uma boa explicação para os impostos indiretos que são cobrados e as implicações destes.
ResponderEliminarIsto sim é uma gestão à seria, os grandes gestores em Portugal estão ao nível do melhor que se faz lá fora, estamos todos de parabéns por mais esta conquista.
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