Reconhecemos na rede de distribuição uma estrutura essencial para a democratização do sector energético e para a soberania energética. O seu pleno exercício pressupõe a existência de uma potência instalada de energias renováveis que assegure o abastecimento do sistema eléctrico nacional, bem como a incorporação, no domínio público, dos grandes centros electroprodutores e das redes de transporte e distribuição de energia. Entendemos que só uma gestão pública do sistema elétrico nacional, salvaguardando a articulação entre municípios e Estado central, permitirá lançar as bases para uma transição energética justa, encetando a luta por um direito universal à energia.
Excerto final do artigo Distribuição de energia eléctrica em Portugal: que papel para os municípios?, escrito em coautoria com Carla Prino. O resto pode ser lido no Le Monde diplomatique - edição portuguesa em papel ou no sítio do jornal, se forem assinantes. Sejam assinantes.
Não há nada que seja democrático se não aumentar os quadros da função pública!!!
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