Na sondagem de dezembro, a Aximage perguntou quem era mais merecedor de confiança para exercer o cargo de primeiro-ministro. Cerca de 46% dos inquiridos responderam António Costa e 21% Rui Rio. E pediu também a comparação nos seguintes parâmetros: «Competência» (Costa 56%, Rio 25%); «Solidário/próximo das pessoas» (Costa 44%, Rio 20%); «Influente» (Costa 69%, Rio 10%); «Honesto» (Costa 24%, Rio 25%). Numa referência a este inquérito, e apesar de Costa se destacar face a Rio em 5 dos 6 parâmetros, o Expresso optou pelo seguinte título:
Na sondagem de hoje, a Aximage repete o exercício. Quase sem alterações nos resultados, Costa volta a superar Rio. E desta vez em todos os parâmetros (incluindo, assim, a questão da «honestidade», que o Expresso decidiu destacar em dezembro, apesar de a diferença a favor de Rio ter sido de apenas 1%). Agora, 26% dos inquiridos reconhecem a Costa a qualidade de honesto, valor que desce para 24% no caso de Rio (a diferença de um ponto percentual em dezembro a favor de Rio transformou-se, portanto, numa diferença de dois pontos percentuais a favor de Costa em janeiro).
Não sabemos o que levou os inquiridos a mudar, ligeiramente, de opinião. Mas atendendo a que o trabalho de campo desta segunda sondagem decorreu entre 6 e 12 de janeiro, o «calote» que Rui Rio teria dado aos credores da TAP ainda não conta para este resultado. Quanto ao Expresso, se o objetivo da notícia de dezembro era favorecer Rio, destacando para título o único ponto em que este tinha vantagem face a Costa, hoje, com estes resultados, torna-se bastante mais difícil repetir o número.
Por essas e muitas outras é que deixei de ler o Expresso
ResponderEliminarA comunicação social não se cansa de empurrar Rui Rio. Quando assim é basta dizer: é o melhor porque sim.
ResponderEliminarTemos sempre que ler o que os adversários escrevem. Só assim podemos desmontar as suas ret
ResponderEliminaroricas, construindo outras que sustentem as nossas justas razões.
A comunicação social sempre preferiu o PSD. E, naturalmente, insiste em levar ao colo fascistas como André Ventura e o seu partido para poder apresentar o PSD (e até mesmo o CDS) como a direita "moderada" e "aceitável". É uma táctica muito usada na Europa e nos Estados Unidos, e Portugal não é excepção.
ResponderEliminarNa próxima, vão introduzir um novo critério:zombeteiro,superficial e folgazão,só para acentuar uma área em que o destaque de Rio é imbatível.
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