«Se o trabalho é uma relação, então tem que incorporar a dimensão do cuidado. Porque nenhuma relação pode sobreviver sem cuidado. (...) E nesta dimensão do cuidado entram, em primeiro lugar, os trabalhadores. Há uma pergunta que devemos colocar, no quotidiano: como é que uma empresa cuida dos seus trabalhadores?
(...) Recordo aos empresários a sua verdadeira vocação: produzir riqueza ao serviço de todos. (...) Sempre a par do direito à propriedade privada está o princípio mais importante, que a precede: o princípio da subordinação de toda a propriedade privada ao destino universal de todos os bens da Terra. E portanto o direito de todos ao seu uso. Às vezes, quando falamos de propriedade privada, esquecemos que é um direito secundário, que depende deste direito primordial, que é o destino universal dos bens.»
Da intervenção do Papa Francisco na 109ª Conferência da OIT.
Brilhante.
ResponderEliminarNão percebi onde entra a luta de classes neste assunto!
ResponderEliminarÉ completamente óbvio que o José não ia perceber. Ele percebe pouco de tudo e isto ainda menos. Não está sozinho. Já pediram comentário ao Chicão? Aposto que ele também não vai perceber, mesmo que o esconda num discurso mais demagógico e sofisticado que o José
ResponderEliminarO José percebe pouco mas suspeito que seja percebido...
ResponderEliminarNão se zanguem! Claro que o Papa não deixa de ter razão, mas será que a maioria dos empresários (ou será patrões?) o vai não só perceber mas sobretudo obedecer? Logo, a luta de classes não vai passar de moda, pelo menos enquanto durar a sociedade capitalista em que vivemos.
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