A Uber foi obrigada pelos tribunais britânicos a reconhecer a realidade da sociedade e começou agora a fazê-lo: quem ali trabalha é funcionário da empresa e tem direito a um mínimo de protecção. Vale a pena lutar pela redistribuição dos direitos e dos deveres, pelas liberdades de quem trabalha.
E lembrem-se deste precedente, desta inspiração, quando vos garantirem que os Estados nacionais são impotentes perante as empresas multinacionais e que, já agora, o Brexit, como momento soberanista, é o caminho para a redução dos direitos laborais.
Já que se fala tanto de bazuca, aqui está um bom exemplo da potência de certas armas: um tirinho em apenas dois parágrafos e nem queiram saber a quantidade de papagaios que eu ouvi a grasnar aos berros. Não há dúvida nenhuma de que, quando os tiros são certeiros, as armas pesadas têm mesmo efeitos devastadores.
ResponderEliminarUK tem os zero hour contracts...
ResponderEliminarE quanto aos termos desses direitos...
ResponderEliminarTrata-se de uma vitória em tribunais nacionais, não de um qualquer gesto legislativo do Parlamento Britânico. Johnson escolheu um acordo de saída da UE que reduz as garantias dos trabalhadores britânicos e esse é que é o ponto. Não reconhecer isso é misturar alhos com bugalhos.
ResponderEliminarConfirmando a tese inicial e feito o disparo certeiro, os papagaios em debandada lá vão passando por aqui. Mas, ao contrário de trazerem a prosápia das habituais penas coloridas, vinham agora desalinhados e grasnantes. Não é caso para menos, que o impacto foi muito violento.
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