Die beste Werbung für den Brexit. Isto pode traduzir-se: a melhor propaganda a favor do Brexit. Nas circunstâncias que eram as suas, a classe trabalhadora inglesa não se enganou de facto, como argumentei há uns anos no Negócios, até quando segmentos importantes rejeitaram outra vez nas urnas a ideia do segundo referendo, desgraçadamente proposto pelo partido trabalhista. O europeísmo mata a esquerda social-democrata de tantas formas diferentes, do norte ao sul da Europa.
O Reino Unido vacinou cerca de 600 000 cidadãos só no sábado passado. Entretanto, a imprensa portuguesa começa a dar conta do desastre comparativo, ainda que com algum atraso. O Negócios parece destacar-se da miséria editorial abaixo assinalada:
“No importante tópico das vacinas, tem merecido mais atenção em Portugal as falhas nos protocolos de prioridade das vacinas do que o problema da falta de vacinas. Mas lá fora, a imprensa internacional não tem poupado a Comissão Europeia e a sua presidente pela forma como geriu este processo. A UE comprou tarde e pelo menor preço e agora está a colher o que semeou: o Reino Unido já vacinou 12% da população e a UE apenas 2%.”
O europeismo mata a esquerda social-democrata
ResponderEliminarNa mouche
O abandono das classes populares no Reino Unido provocou o sim ao brexit.
ResponderEliminarOs tories aproveitaram a miséria que eles (e os trabalhistas da terceira via) criaram - aliás, como é norma (e que está a ser testado também por cá).
O aborto de bruxelas percebeu o que aconteceu e criou o programa GENERATION NEXT.
A mensagem é simples: a geração atual é para esquecer; a UE promete que os amanhãs que cantam vão chegar para a geração seguinte.
Acredite na promessa quem quiser, mas a reciclagem do refrão de uma canção das Spice Girls (Move Over) não é o melhor augúrio.
É que as Spice Girls representam precisamente a cultura Posh (que até era o nome artístico de uma delas) das classes que foram esquecidas pela UE no Reino Unido.
O "europeísmo" mata... literalmente!
ResponderEliminarAliás, já andava a matar muito antes do Covid...
E mais uma vez constata-se que Neoliberalismo é um culto da morte.
O jornal da tarde da sic abriu hoje com a notícia de que o administrador do hospital de Famalicão teria-se feito vacinar contra o covid-19, a ele a vários elementos da família.
ResponderEliminarAcontece que a notícia é uma fraude, já que o que aconteceu não foi em Famalicão, mas sim em Riba d'Ave que, por acaso, pertence a Guimarães e aconteceu numa clínica da Santa Casa da Misericórdia local- ou seja, PRIVADO.
Alguém devia revogar a licença destes órgãos de notícias falsas.
Caro João Rodrigues,
ResponderEliminarDeixo alguns números para reflexão apesar de concordar com o que escreveu.
População EU - 498 M - 2% vacinados - 9,96 M
População GB - 68 M - 12% vacinados - 8 M
Não obstante os seus comentários acertados, parece que a EU já vacinou mais população em termos absolutos.
Partindo do velho aforismo de que dois fulanos comeram uma galinha mas um deles até passou muita fominha ... e a ser verdade os tais 2% na UE, quem é engordou à custa do pessoal cá do bairro?. Adivinhem.
ResponderEliminar"a EU já vacinou mais população em termos absolutos"
ResponderEliminarJorge Vieira dixit
1 - Isto e relevante saber por causa de... errrrr....?
1.1 - Quer mais dados (ir)relevantes? Experimente estes:
"A EU ja vacinou mais populacao em termos absolutos que Israel";
"A EU ja vacinou mais populacao em termos absolutos que na Estacao Espacial Internacional"; "A EU ja vacinou mais populacao em termos absolutos que a republica do Kiribati"
2 - Isto sera sequer verdade? E que a matematica esta um bocado a dar para o martelado...
Deixo-lhe algumas pistas para estudar:
2.1 - A populacao da EU, de acordo com a propria Comichao Europeia sao 447.7 milhoes
Um "desvio" de 10.1% em relacao aos seus numeros que se reflecte na sua estimativa de doses administradas na EU...
2.2 - A BBC reportava ontem que o Reino Unido tinha vacinado ate 31-01-2021 cerca de 9 milhoes de pessoas.
Um desvio de 11.1% em relacao aos seus numeros.
PS Reino Unido (RU/UK) e Gra-Bretanha (GB) sao duas coisas bem distintas
De resto, caro Joao Rodrigues,
ResponderEliminarMiserabilismo editorial e, de facto, a terminologia a usar em Portugal.
Num "fim-de-semana quente" apos a argolada monumental que a Comichao Europeia cometeu com o seu embargo para totos em que chegou a rasgar os acordos entre Irlanda e Irlanda do Norte pondo em causa nao so o acordo do Brexit (com a tinta ainda a secar no papel), os acordos da sexta-feira santa que pacificaram e pacificam por enquanto a Irlanda dividida, para alem de se tomar a decisao sem consulta do Estado Membro Irlanda... enfim, perco o folego com a magnitude da estupidez e incompetencia reveladas pela Comichao Europeia sexta feira passada com o seu embargozito...
Enfim, repito-me com um "fim-de-semana quente" como este, em que se chegou a sussurrar em cantos obscuros e nao tao obscuros assim que se calhar a presidente da Comichao (alguem sabe o nome dela por falar nisso?) deveria de pedir demissao...
Em Portugal os merdia dissecam ao pormenor se... errrr.... O Rui Rio vai ou nao ser vacinado? Se tipo do INEM vacinou o gajo que lhe serve a BICA (perdao, simbalinho...) ou o jabroni la do restaurante que serve um bife da casa que e um regalo...?
PS Ursa(la)
Dados do trabalho de campo realizado pela Ipsos sobre os resultados do referendo que votou a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit):
ResponderEliminarWork Status: (Remain/Leave)
Full-time: 53% - 47%
Part-time: 53% - 47%
Unemployed: 40% - 60%
Dados do emprego no UK (2016)
Employment (2016): 32,3 Milhões
Unemployment (2016): 0,9 Milhões
General Elections Vote (2015): Labour 64% Remain vs 36% Leave
Com base nestes dados (há mais estudos que confirmam este) não consigo perceber onde o João Rodrigues sustenta a afirmação que a classe trabalhadora do Reino Unido votou pelo Brexit.
Fonte: https://www.ipsos.com/ipsos-mori/en-uk/how-britain-voted-2016-eu-referendum
É um pouco estranho tudo isto
ResponderEliminarFala-se que o europeísmo mata a social-democracia. Fala-se na incompetência duma UE, que depois de ter forçado soluções a favor da privatização dos serviços de saúde, se atola na porcaria em que ela própria se enredou. A sua "gestão da coisa" foi daquelas "gestões por objectivos", típicas da "comissão europeia". Só que estes não coincidem com os interesses dos povos, resvalam para a incompetência pura e dura, arrastam consigo os países. E estamos onde estamos
Perante isto, com que nos deparamos?
Alguém socorre-se das spice girls. O dar música sempre foi um meio para mudar o rumo à conversa. A forma de impingir o TINA assume diversas máscaras mas há umas mais folclóricas do que outras. Atiram-se palavras ocas com o mesmo à vontade com que os propagandistas gritam slogans, para ver se conseguem impingir o seu produto.
Outro fala em Riba de Ave e sobre a tormentosa questão da sua localização, mostrando não só ignorância, como confirmando aquilo que por aí já se dissera. As notícias afastam-se do que é central e afunilam no supérfluo. Assim se protege a comissão europeia e os seus bons rapazes.
Outro , um tal jorge vieira, espalha-se ao comprido. Tanto que nem merece nem mais uma palavra (ou galinha) do que aquelas que Lowlander já utilizou.
ResponderEliminarOutro ainda, estranhamente de resto, tenta o mesmo método "numérico", arrastando o tema para outro tema
E como é de seu timbre apresenta números como se de mágica se tratasse.
Não consegue " perceber onde o João Rodrigues sustenta a afirmação que a classe trabalhadora do Reino Unido votou pelo Brexit".
E depois apresenta números.
Ora bem. Para estas manobras acrobáticas com vista a se reiniciar uma outra discussão que escamoteie a porcaria de trabalho da comissão europeia, já demos
O que se passa é que os mais ricos votaram no remain. As classes mais pobres no Brexit. As classes trabalhadoras deram o voto para a saída do RU. E foi ver toda a direita e toda a extrema-direita nacional a pedir um novo referendo
Mas tudo isto cheira a requentado. Os nossos euroínómanos estão limitados a estes deja vu. Tal como aquele outro ministro holandês, já tantas vezes aqui citado
Sempre me impressiona ver gente a avaliar as políticas segundo os graus de aproximação ou afastamento a preconceitos ideológicos.
ResponderEliminarA secundarização dos resultados das políticas está por tal fora institucionalizada que nenhum efectivo controlo está implementado, e duvida-se que seja justificável por algumas boas razões:
- quem as define está sempre na disponibilidade de dar um sinal contrário se
conveniente apaziguar os crentes de outra ordem de ideias;
- por tal dispensam-se de as definir clara e completamente,
- e daí a comodidade de não se poderem aferir resultados, viabilizando a plena integração das políticas neste estéril e criminoso jogo de sinalética que é jogado dia-a-dia e abriga todas as irresponsabilidades.
E todo esse universo de lerdos, chicos-espertos e teóricos de indefinidas ideologias lhe chama 'jogo democrático' e, para cúmulo, queixam-se de só terem tartufos a liderá-lo.
A manipulação dos números em exercício pelos aldrabões dá nisto
ResponderEliminarDas conclusões do mesmo estudo do Ipsos:
"Younger, more middle class, more educated and BME voters chose to remain; older, working class, less educated and white voters opted to leave"
"But within each age group the middle-classes were more likely to vote to remain, and the working classes more likely to vote to leave"
" The crossover point was among the middle-aged: middle-class 35-54 year olds voted to stay, working class 35-54 year olds voted to leave."
Só conheço um tipo que diz estas aldrabices com esta acertividade imbecil. Sim, esse mesmo que todos estamos a pensar.
Será JE capaz de transmitir o ambiente de estado policial que se vive no Reino Unido?
ResponderEliminarTudo aquilo que é capaz de fazer, é criticar os outros e suspeitar com acusações falsas.