terça-feira, 26 de janeiro de 2021
Onde cresce a extrema-direita? Algumas pistas
A sondagem da Aximage que compara o voto nas presidenciais vs. legislativas deve ser encarada com prudência. Amostras pequenas nem sempre dão resultados fidedignos, sobretudo quanto menor a expressão eleitoral dos partidos. Além disso, a transferência de votos é um fenómeno de determinação difícil e complexa. Mas a sondagem pode dar algumas pistas: os números apontam para que, embora a extrema-direita cresça devido ao descontentamento, boa parte da votação é de eleitorado de direita (mesmo que o CDS não apareça no gráfico). Não deixa de ser curioso que a comunicação social, na maioria das análises sobre o crescimento de AV, dê pouco destaque aos 33% de eleitores seus que dizem votar no PSD nas eleições legislativas.
Como explica então o resultado expressivo que AV tem no Alentejo, tendo mesmo ganhado a MRS em algumas freguesias como São Vicente e Ventosa no concelho de Elvas? Como explica que AV tenha tido 20% no distrito de Portalegre
ResponderEliminarAo Ana Maria não se tem que explicar nada
EliminarOs militantes do Ventura disfarçados não merecem resposta. Ainda para mais sendo aldrabões
Duas conclusões retiradas do trabalho da Aximage:
ResponderEliminar1) Com excepção de alguns concelhos em Setúbal e Alentejo, não há transferência directa de voto de votantes da CDU para o Chega, ao contrário do que quase todos os comentadores disseram na TV.
2) Dos mais de 500 mil votantes do Bloco de Esquerda, há quinze meses atrás, só cerca de 130 mil votaram na Marisa Matias.
A segunda conclusão suscita uma pergunta óbvia para a direcçao do Bloco de Esquerda responder: porque só um terço dos eleitores do BE se mobilizaram para votar na Marisa?
Falo por mim, que sou militante e que não votei na Marisa Matias. Porque a única pessoa que podia tirar o segundo lugar a Ventura era a Ana Gomes. É isso pareceu-me importante. Conheço outras pessoas que fizeram o mesmo.
EliminarA ligeireza dos comentadores da TV e dos jornais é directamente proporcional â sua desonestidade
EliminarPara reflectir e a vários níveis o que diz o José Neves
Os fascistas não acabaram com o 25 de Abril, albergaram-se no CDS e no PPD e esperaram até haver condições até que elas surgiram agora com o Trump, só que os tempos são outros e a extrema direita não tem força nem dinheiro. O dinheiro que recebem do QAnon mal dá para pagar os cartazes.JC
ResponderEliminarO PSD a normalizar o Chega
ResponderEliminarA SOS Racismo acusou esta quarta-feira a Câmara de Castro Verde de tomar "uma medida de segregação étnica, inédita no país", contra a comunidade de etnia cigana local
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é a primeira vez que, perante um grupo de pessoas infetadas, uma câmara municipal decide avançar com um plano de confinamento étnico", numa "medida de segregação étnica, inédita no país"
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A SOS Racismo exige, pois, "que a Câmara Municipal de Castro Verde, dirigida pelo Partido Socialista, revogue de imediato esta decisão".
https://expresso.pt/coronavirus/2021-01-27-Covid-19.-SOS-Racismo-critica-segregacao-etnica-em-Castro-Verde.-Camara-nega
Parece que estes são tempos em que se ensaiam velhas tácticas desinformativas com o mesmo despudor de sempre.
ResponderEliminarExemplos disso têm sido patentes ao longo dos últimos dias. Nem vale a pena falar sobre o "comentário" do tal "ana maria", porque para este travesti de holandês já demos o suficiente
Mas repare-se na afirmação espantosa de "jc":
"só que os tempos são outros e a extrema direita não tem força nem dinheiro. O dinheiro que recebem do QAnon mal dá para pagar os cartazes."
Essa estória da ausência de proventos do chega é mesmo uma muito mal contada.
A referência ao QAnon ( que já não é nova por aqui) será apenas a tentativa de transferir essa idiotice bárbara dos EUA para aqui?
(Essas entradas de rebolucionário sobre onde se esconderam os "fascistas" traz geralmente água no bico)