O Fiscal Monitor
publicado hoje pelo FMI destaca o efeito multiplicador do investimento público, sobretudo no contexto atual. Os autores estimam que aumentar em 1% do PIB o investimento público pode levar a um aumento de 2,7% do PIB em dois anos. Ou seja, o estímulo à economia é eficaz se não for rapidamente interrompido para regressar ao cumprimento das regras europeias. Face à enorme incerteza sobre o futuro e ao recuo do consumo e do investimento privado, o papel do Estado é incontornável.
Além disso, os autores do Departamento de Assuntos Orçamentais do FMI recomendam maior progressividade fiscal de forma a garantir que os rendimentos mais elevados e as grandes empresas têm uma contribuição mais justa para a recuperação económica. A ter em conta na discussão do OE 2021.
uma coisa é investimento público à custa de emissão de moeda (impossível em Portugal), outra coisa é investimento público à custa de emissão de dívida.
ResponderEliminarSócrates, volta! estás perdoado...
Devíamos ter dado ouvidos à Natália Correia.
ResponderEliminarEla dizia que a união europeia não é mais que aquilo que a europa sempre foi: um conjunto de AGIOTAS!
Uma Europa que gira em torno do banco de compensações internacionais (o BIS), "propriedade" da família rotchild...
A questão não é a relevância do investimento público, que é óbvia, é fazê-lo (naturalmente à custa da emissão de dívida pública) num contexto de sobre-endividamento, em que qualquer mudança súbita da situação económica mundial, que não controlámos, pode levar a que os juros disparem e à insolvência do Estado...
ResponderEliminarQuanto à emissão de moeda, bom, ela tende a gerar inflação e os custos dessa inflação são pagos por todos... Julgo que a maioria das pessoas já não se lembra (ou ainda não era nascida) de como era Portugal na primeira metade dos anos 80...
O mesmo FMI que quer obrigar 80% dos países a empobrecerem para terem "ajuda" (https://oxfamapps.org/media/press_release/over-80-per-cent-of-imf-covid-19-loans-will-push-austerity-on-poor-countries/), tal como o braço não armado do império impingiu cortes na saúde que os deixaram como estão.
ResponderEliminarO que vale é que é gente série que basea os achismos em dados empíricos, imaginem se fosse de propósito.
Qual investimento público?
ResponderEliminarDesde aquele que faz crescer outras economias até à participação em aumentos de capital de empresas em dificuldades, o que deve ser feito?
Como é possível que todos ainda acreditem nestas estórias muito piores que as da carochinha? Repentinamente apagámos a historia, não houveram guerras mundiais... Esta gente de cartilha, ainda não percebeu na armadilha que caíram, o domínio dos poderosos em prol essencialmente dos seus interesses e nada mais. A Alemanha perdedora das guerras, vem agora oferecer-se como o maior contribuinte para manter esta UE? Vão contar esta historia aos que se esqueceram de estudar e ou ainda aos incautos que nasceram sem guerras aparentes e que pensam que há almoços grátis. Entretanto, vamos nos deliciando com este nível de vida enganador, enquanto os que nos hão de submeter se vão perfilando aguerridos, esfomeados, comendo um dia destes toda a obesidade ocidental. Lamentável muito lamentável... Nossos avós, vão dando umas voltas na tumba, enquanto seus netos e bisnetos caminham para o precipio, criado à volta de um modelo económico predatório, sustentado pela gula criminosa da finança global que a todos devora e uma imoralidade e corrupção generalizada a nível dos políticos Tenham vergonha senhores lideres, escondam-se enquanto têm tempo.
ResponderEliminarJose,
ResponderEliminarpagar rendas altas a empresas privatizadas pelo estado chinês, claro!