«Depois das crianças ao pequeno-almoço, chegou a altura de denunciar que os comunistas passaram a um estádio superior de luta: comem velhinhos ao almoço. Pelo menos é o que parece do consenso nacional — a atentar no que se vai ouvindo nas televisões — que aproveitou a realização da Festa do Avante! para exorcizar uma espécie de “culpa nacional” pela propagação do vírus.Percebe-se que o pavor que tomou conta da população portuguesa possa ter contribuído para uma parte do desejo de varrer o Avante! do mapa político nacional. Mas vejamos: esse pavor (que existe) não foi visto quando “milhares” de peregrinos (é a informação oficial) acorreram no dia 13 de Agosto ao Santuário de Fátima. Esse pavor também não tem sido visto nas praias. Ninguém dá pelo pavor nas feiras do Livro de Lisboa e Porto. Não é encontrado nos transportes públicos. É preciso conhecer a Quinta da Atalaia para perceber a imensidão da propriedade onde o PCP organiza a sua festa — estamos a falar de 300 mil metros quadrados. É evidente que qualquer sítio pode ser transmissor do vírus, mas isso é válido para todo o lado, rigorosamente, a partir do momento em que um cidadão põe o pé fora de casa, se a sua casa não estiver também infectada.
A verdade é que não vemos os críticos da Festa do Avante! a defender que se fechem as praias, se acabe com os espectáculos, os mercados, e muito provavelmente até acham bem (felizmente) que as escolas reabram em Setembro. Portanto, uma parte desta irritação com o Avante! só pode explicar-se com uma irritação — inconsciente ou consciente — com o PCP, que de certeza come velhinhos ao almoço enquanto bebe umas cervejolas e ataca umas bifanas nas barracas da festa.
Felizmente foi possível retomar as celebrações religiosas de Fátima. Felizmente está a ser possível retomar alguma vida normal, não descurando os cuidados a que a grande maioria das pessoas se habituou. Os portugueses têm demonstrado uma enorme capacidade de contenção e de respeito pelas regras para tentar travar o vírus. Os militantes do Partido Comunista são dos mais “disciplinados” dos portugueses. Fazer da realização da Festa do Avante! um drama nacional é desproporcionado e, vá lá, um bocadinho ridículo».
Ana Sá Lopes, O PCP come velhinhos ao almoço
Por que é que eu tenho a sensação que o Nuno nunca foi á festa do Avante?
ResponderEliminarOs Drama Queen que se horrorizam com o evento recreativo organizado pelo PCP são os mesmos que querem abrir a economia custe o que custar, são os mesmos que não podiam estar mais a marimbar para a saúde e segurança do trabalhador que enche os transportes públicos para os ir servir.
ResponderEliminarOs outros festivais de verão estão proibidos. Onde está o princípio constitucional da igualdade?
ResponderEliminarNão não estão. Têm exactamente as mesmas obrigações e decidiram que é economicamente inviável. É por escolha do operador.
EliminarSó em Lisboa, nos últimos três meses a PSP teve que intervir para dispersar 613 festas, eventos e concentrações organizadas de pessoas, segundo dados oficiais do Comando Metropolitano (Cometlis) da PSP de Lisboa. Mais, desde junho foram detidas 112 pessoas por desobediência ao cumprimento das regras sanitárias da Direção-Geral da Saúde (DGS), que proíbem ajuntamentos com mais de 20 pessoas.
ResponderEliminarOs dados do Cometlis estão citados na edição desta terça-feira do Diário de Notícias que acrescenta ainda que no mesmo período foram “abordadas cerca de 78 mil pessoas”.
Amadores, esqueceram-se das rubras bandeiras com a foice e o martelo.
O ridículo nunca teve tanto espaço noticioso.
ResponderEliminarÀ insignificância da feira dos comunas juntam toda a imbecilidade de um Estado que sempre encontra meios de se afirmar como indigente.
Nenhum GNR foi chamado para acabar com a festa de chega, no clube de luxo no Algarve.
ResponderEliminarsão uns bons hectares de terreno e passa menos gente do que na feira do livro e as taxas sobre os gigantes digitais já aí estão
ResponderEliminarA Festa do Avante poderia ter-se realizado nos moldes da do L'Humanité em França. Como está, com espectáculos de música e culturais representa um risco que praias ou as feiras do livro claramente não representam. Os restantes Partidos, incluindo o BE, consideraram, e bem, prudente não realizar as suas reentrés da maneira habitual.
ResponderEliminarResta o PCP. Acham ridículo que se considere a realização da Festa, num contexto de pandemia, uma imprudência? Preparem-se para a 'shitstorm' mediática e vinda dos lados da Direita se houver algum surto localizada na Quinta da Atalaia. Depois queixem-se...
Um excelente ( e humorado ) texto de Ana Sá Lopes traz ao palco os artistas do costume. Com sotaque salazarento/neerlandês
ResponderEliminarUm j(pimentel)ferreira, com a pressa de pontificar, nem sequer repara que o texto não é de Nuno Serra. O ferreira é todo ele uma "sensação"
O drama queen de geringonço repete o que é próprio do geringonço holandês. Parlapié para o bilhete de rebolucionário, enquanto fala no "evento recreativo". Caiu-lhe o evento recreativo lá na sociedade recreativa.
A ana maria é uma outra encarnação do holandês travestido.De tanto se assumir como travesti, JPF resolve assumir-se na sua plenitude.Também no ´Público" comenta agora com o sugestivo nick de "Amélia, obrigada". Mas não se percebe bem aquela contabilidade de quem andou a transgredir as normas da DGS. É voltar a ler o texto de Ana Sá Lopes e aparar melhor o buço da próxima vez
Houve alguma festa do coiso no algarve?
A insignificância do comentário do jose desta vez não merece nenhum comentário. O homenzinho tem tanto medo do ridículo que não se apercebe da sua figura ridícula, ao juntar ao ridículo, a insignificância,a imbecilidade e a indigência, tudo no mesmo molho. Talvez esteja aí o seu receio de ser ridículo. Tem medo que tudo isto tombe em cima dele
O PC tem azar. Se ele segue um qualquer partido do género é seguidista.
ResponderEliminarSe ele não segue é "um propagador de epidemia" na linguagem codificada de JS. Na mais sofisticada e certeira de Ana Sá Lopes, o que eles querem é comer velhinhos
Porque é que não somos todos como JS?
Ou como nos lares onde não há mortandade embora estejam presentes festas, desbundas, quiçá orgias. Ou como nas taxas dos digitais para a posteridade, que o outro teima em arrendar nos terrenos que cobiça? Ou não fosse simbiótico de holandês
"Jerónimo e os seus amigos insistem em conduzir o seu decréptico autocarro a olhar pelo retrovizor. Se ali atráz a festa resultou muito bem, porque será que não vai resultar, outra vez, muito bem ou ainda melhor?.
ResponderEliminarEntretanto muitos militantes de base inventam escusas e rezam para que a titubiante DGS os proteja. É que a faixa etária do comité central insiste em manter uma, a sua, visão do "futuro"(!?). "
Parece que isto ê um comentário
EliminarPorque também isto não ê um partido São apenas os amigos do Jerónimo. Tal como conduzem pelo retrovidor (não deviam?) e rezam pelo comité central e pela imbecilidade do presente.
Isto é daquele ressabiado só pode.
Até lhe sai o gorgulho pela boca
A Oligarquia que controla a alta-finança e as economias mundiais come o povo a toda a hora :-)
ResponderEliminarA quinta da atalaia dava para construir um belo de um campo de golfe!
ResponderEliminarJá cheira tão mal o acosso de toda esta gente, que tenho a impressão que ultrapassaram o ponto da credibilidade
ResponderEliminarJoão pimentel ferreira repete comentários. Agora reza por militantes de base, enquanto vai distribuindo panfletos
Para este já demos.
Entretantanto já foram vendidos 28 mil bilhetes para a Formula 1 em Portugal......
ResponderEliminarPerfeitamente Edumigmar. Nem um pio a esse respeito.
ResponderEliminarEntre o ódio e o disparate das oligarquias a comer campos de golfe, vemos como trabalham estas coisas.
O tal ministro holandês já publicou uma nota a pedido desta coisa?