Mas há outra forma de olhar para a questão, garante Nuno Teles, professor na Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia. “Não faz sentido não aproveitar todos os recursos disponíveis ao Estado para fazer face à crise”, defende. O economista lembra que Portugal é dos países com os níveis de investimento público mais baixos da União Europeia e frisa que este financiamento chegaria a custo quase zero.
“Com taxas de juro perto de zero, é fácil que qualquer investimento público tenha um retorno superior a isso”, argumenta, admitindo estar “perplexo” com o anúncio do Governo português. Nuno Teles antecipa que com as condições previstas a taxa de juro real seja negativa, o que implica que o Estado só tem a ganhar em endividar-se agora. Além disso, soma, o principal argumento do Governo, o stock da dívida pública, tem pouco significado com a intervenção que o BCE tem feito nos mercados, comprando dívida pública e impedindo a subida excessiva dos spreads.
E mesmo admitindo que o Estado tem pouca capacidade para delinear planos e executá-los no curto período de tempo previsto, essa questão poderia resolver-se contratando recursos qualificados para a Administração Pública. Para Nuno Teles, esta é a oportunidade de maximizar projetos que já estão em cima da mesa mas que estão subfinanciados, como é o caso da construção de um parque habitacional público para disciplinar o mercado de arrendamento, ou o impulso à reconversão energética. O único argumento que, a seu ver, poderia ser ponderado na defesa da decisão do Governo é a questão da condicionalidade: “Ninguém sabe que condicionalidade será e o país pode preferir pagar um pouco mais e não se sujeitar a ela”.
Condicionalidades = Chantagem
ResponderEliminarComo é possível chegar ao sec. XXI e um país com 880 anos, ter-se VOLUNTARIAMENTE submetido a esta monumental fantochada?
Não há união europeia nenhuma.
Existe apenas uma mentira colossal, a semi-união-monetária-dos-agiotas-franceses-e-alemães e que se espera que rebente o mais rápido possível.
Pena que o BREXIT não esteja a ser seguido por outros, pois há quem diga que a Inglaterra está e vai passar muito bem com o hard-brexit.
"Von der Leyen avisa que dívida pública "terá de descer""
ResponderEliminarhttps://eco.sapo.pt/2020/09/30/von-der-leyen-avisa-que-divida-publica-tera-de-descer/
O "momento hamiltoniano" da Europa disseram e escreveram os "europeístas".
Estes "europeístas" - que abundam na Tv e jornais - para continuarem o seu Euro-fetiche destroem as populações europeias.
Depois escrevem artigos a queixarem-se que o Putin anda a manipular as eleições e a ajudar a extrema-direita.
Não há quem tenha ajudado a extrema-direita mais que os lunáticos "europeístas"...
"O único" problema de um programa que não foi aprovado, quanto mais financiado, é que se sabe bem as condicionantes. Afinal, Itália é aqui ao lado e já anunciou os cortes nas pensões.
ResponderEliminarPois não é que o regabofe aparece agora diminuído?
ResponderEliminarAgora que o Estado podia, depois de anos de demonstração em contrário, dar-se ares de investidor diligente e, sendo o custo quase zero, produtivo.
Provavelmente nem assim.
Servir o maná garantiria que assim não fosse.
Costa parece perceber, contrariamente aos Economistas de Esquerda, que existe uma condicionalidade tremenda que afeta Portugal, a saber, a condicionalidade dos eventos, 'the opposition of events'. Para um País com o nosso nível de dívida atual e sem possibilidade de a renegociar sem condicionalidades (leia-se muita austeridade) ainda maiores, a melhor política é mesmo muita prudência. Sócrates também gostava muito de investimento público, foi apanhado pela crise de 2007 e foi o que se viu.
ResponderEliminarNão, João Rodrigues, o futuro não é igual ao passado. Era suficientemente mau se fosse, mas para mal dos nossos pecados é provavelmente muito pior...
O futuro ê provavelmente muito pior?
ResponderEliminarEntão que se espera para correr com esta cambada chantagista e predadora?
Já não há pachorra para estes vendedores da cenoura e do chicote
«a cenoura e o chicote», simbolo que se deriva do tratamento de bestas e que, aplicando-se tão completamente a humanos (simbolicamente; quero insistir neste ponto para desencorajar as habituais explorações tremendistas) lhes garante a sua condição animal.
ResponderEliminarDa mais tenra idade até à cova está este processo activo; ao trabalho exprime-se em «o salário
e o valor acrescentado».
Jose levanta-se e solene proclama:
ResponderEliminar"Tratamento de bestas".
Uma questão simbólica, diz, já acobardado pelo facto de lhe desmontarem as manhas e a ideologia
Não há muito, em pleno consulado Passisto-cavaquista proclamava histérico:
"Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios" , referindo-se aos que não concordavam com o seu trajecto ideológico
Jose gosta do tema. Gosta mais do chicote do que da cenoura.
A 6/12/13 às 00:13, com as costas quentes do troikismo caceteiro, confirmava o seu amor pelo chicote e mais além:
"E sim, nada mais normal do que em Fátima se rezasse pela derrota dos incréus comunas! Levaram nos cornos, e isso foi uma boa coisa!
E os comunas de cá, em 1975, safaram-se por um pêlo!"
Mas este voltar de jose, assim desta forma pusilânime, a um tema que lhe é caro,(as bestas) deve-se a quê?
ResponderEliminarE qual o motivo porque do post nada diz e se refugia nas suas bestas e nos salários e no valor acrescentado?
Porque decididamente não gostou das palavras e ideias de Nuno Teles, aqui trazidas por João Rodrigues:
Desconfia-se que sobretudo estas:
“Não faz sentido não aproveitar todos os recursos disponíveis ao Estado para fazer face à crise”.
" mesmo admitindo que o Estado tem pouca capacidade para delinear planos e executá-los no curto período de tempo previsto, essa questão poderia resolver-se contratando recursos qualificados para a Administração Pública. Para Nuno Teles, esta é a oportunidade de maximizar projetos que já estão em cima da mesa mas que estão subfinanciados, como é o caso da construção de um parque habitacional público para disciplinar o mercado de arrendamento, ou o impulso à reconversão energética."
(Disciplinar o mercado? E então as rendas, dirá Jose,antes de evocar bestialmente as suas bestas)
Deixemos o rebolucionário geringonço com o seu fetiche afirmando agora que o euro é um fetiche. Os fetiches que estas coisas encontram
ResponderEliminarOu deixemo-lo entretido com Putin, mais a sua banha da cobra
Ou ao seu linguarejar fofinho em relação aos "europeístas". Afinal não passam de uns "lunáticos"
E deixemos as pieguices de jose, com o maná que perdeu nos idos de 74.
Reparemos apenas nos prognósticos sombrios de JS.Parece que "para mal dos nossos pecados", o futuro vai ser muito pior.
Apesar do " já ser suficientemente mau", ronda aqui uma desculpabilização dos tempos de chumbo de Passos?
Mas afirma JS sem rebuço o TINA e a chantagem
Entretanto há quem engorde.E para estes o futuro é ridente. Mas quanto a isto, JS não vê "condicionalidades"