Na Holanda, propôs-se recentemente a criação de uma taxa sobre empresas que decidam mudar-se para regimes fiscais mais favoráveis para travar a "corrida para o fundo na tributação empresarial". A ideia é acertada, mas não deixa de ser curioso que venha de um dos principais promotores desta tendência.
Um estudo do FMI e da Universidade de Copenhaga estimou que a Holanda e o Luxemburgo são os principais recetores de "investimento fantasma", captando quase metade do total de fluxos movidos por engenharia financeira das empresas. Os investigadores concluíram que, ao todo, mais de 1/3 dos fluxos de Investimento Direto Estrangeiro a nível global (cerca de 15 biliões de dólares) “passam por empresas fantasma vazias” sem “atividade empresarial real”.
Excelente post
ResponderEliminar'garantir que as empresas pagam impostos onde exercem atividade'
ResponderEliminarAinda não vi definida a 'medida de actividade exercida'.
Aqui fica um comunicado recente da OCDE sobre a estratégia para tributar as multinacionais nos locais em que exercem atividade, baseado no plano de ação BEPS 2.0 (Base Erosion and Profit Shifting): https://www.oecd.org/tax/beps/statement-by-the-oecd-g20-inclusive-framework-on-beps-january-2020.pdf
ResponderEliminarAs abetardas fofinhas da UE andam há 20 anos a pensar em tributar as multinacionais da mega-evasão fiscal.
ResponderEliminarNunca passou das intenções e continua a não passar das intenções.
Agora, supostamente temos todos um dilema: ou aceitamos o extremismo do centro, ou então temos os venturas deste mundo à "perna".
Um pouco como o dilema que se coloca aos americanos: ou aceitam tudo o que o par neoliberal biden/harris têm para lhes "oferecer" ou então ficam com a "coisa".
Esta coisa do “extremismo do centro” é um rematado disparate
EliminarNão há qualquer extremismo do centro. É neoliberalismo puro e duro, apresentado assim desta forma como um TINA mal disfarçado
O resto é conversa da treta para ver se assim passa
Interessante artigo apesar da redundância.
ResponderEliminarNão percebo como se pode dar crédito a estes senhores holandeses que no passado sempre viveram da guerra de corso (pirataria), sobre os países do sul, especialmente Portugal e Espanha? Enquanto a cobiça o negocio e a fé, levaram os portugueses e espanhóis mar adentro, perdendo-se nas tragédias marítimas, estes "corsários" do norte limitavam-se a esperar pelas presas nas enseadas para fazer o massacre e saque respectivos, sem custos maiores. Actualmente este "hábil" povo parece fazer mais do mesmo, mas claro está, com as ferramentas actuais. Paladinos da poupança e austeridade desde que não toquem nos seus umbigos. Europa coesa? Com gente desta? Convêm apagar a historia, pois assim os mais novos não vos levam a sério!... Apregoar a água e beber o vinho, nunca convenceu ninguém, quem não vos conhece que vos compre.
Há também um evidente esforço de • gancia” apresentar a “ coisa” segundo as leituras históricas de um “ Rui Ramos” Estão lá algumas das cenas operáticas dos piratas ao jeito das estórias do citado. Chega a ser ridículo a tentativa de branquear os actos de pirataria de “nuestros hermanos” para ver se o pastiche em torno dos holandeses passa
EliminarA histórias dos “ paladinos da poupança e da austeridade” ê de facto o mito que se que fazer passar. O que está em causa são outras coisas , aqui denunciadas no post
Pelo que o vinho apresentado como se fosse água não passa. É apenas uma mistela fraudulenta
difícil de realizar para as multinacionais onde o facebook exerce actividade mesmo
ResponderEliminarTemos assim que para o “ Gancia” este artigo ê “ interessante”
ResponderEliminarApesar da redundância
E sendo redundante, é interessante
Donde, para o Gancia, o interessante ê redundante.
Só pode mesmo ser do outro que nos impinge o in vino veritas como se fosse água. Afinal não passa de líquido putrefacto
Isto que eles fazem é pirataria.
ResponderEliminarDesde finais do século XV que são uns piratas.
Tal como na Bíblia e nos demais maniqueísmos humanos, só há paraísos porque há infernos. Vivemos num inferno fiscal, e quem pode, paga por um paraíso.
ResponderEliminarPara a posteridade confirma-se que joão pimentel ferreira está em roda livre
ResponderEliminarUm "anónimo" repete as tretas de Gancia. Pensa que acertou no rumo da fraude a passar pelos filmes correspondentes
A questão não são os piratas. A questão é mesmo a sordidez duma sociedade neoliberal. Assim a modos da defendida por João pimentel ferreira
Que volta,citando a Bíblia de forma tão maniqueísta que até dói
Inferno fiscal? A treta repetida pelos trumps dos vários sítios. Para que este esbulho enorme denunciado no post possa passar despercebido e esta cambada possa continuar no paraíso