Este evento está rodeado de coincidências e pormenores já abordado pelo jornalista José Goulão. Para lançar o tema, os organizadores fizeram um filme. É estranho vê-lo porque se assemelha muito ao que aconteceu (ver o primeiro video).
Foi tão real que, mal se deu a eclosão da pandemia com o Covid19, muitas perguntas foram feitas e os organizadores tiveram de responder, afastando qualquer suspeita de previsão. Afinal, tinham sido previstos... 65 milhões de mortos em todo o mundo.
Em 2019, do exercício saiu um conjunto de recomendações que deixam antever aquela que - por necessidade de salvar o mundo - poderia ser uma gigante parceria entre os Estados e o sector privado. Todo o programa configura-se, não como um fortalecimento de sectores públicos na Saúde ou de uma preparação em larga escala do que poderia ser formas inovadoras de financiamento das sociedades e das economias em perda, mas de um vasto programa de Parceria Público-Privado:
"A próxima pandemia severa, não apenas causará grandes doenças e perda de vidas, mas também poderá ter, em cascata, importantes efeitos consequências económicas e sociais que podem contribuir muito para o impacto e o sofrimento globais. Esforços para evitar tais conseqüências ou responder a elas à medida que se desenrolem, exigirá níveis sem precedentes de colaboração entre governos, organizações internacionais e o setor privado. Houve esforços importantes para envolver o setor privado na preparação de epidemias e surtos em nível nacional ou regional. No entanto, existem grandes vulnerabilidades globais não atendidas e desafios do sistema internacional colocados pelas pandemias que exigirão novas formas robustas de uma cooperação público-privado para resolver."De igual forma, é muito interessante ouvir os intervenientes sobre como financiar tanto o combate à pandemia como os efeitos económicos da pandemia (ver video Segment 3). Apesar de ter representantes de diversos países, de bancos, seguradoras, Nações Unidas, etc., a abordagem é muito virada para as empresas. Quem podem ser os investidores, quais as empresas dispostas a financiar? Isso porque tanto o FMI como o Banco Mundial não teriam recursos suficientes. Até é citado o programa de ajustamento da Grécia, Irlanda e Portugal, para mostrar a dimensão da soma de dinheiro. Tudo porque é dado que os governos estão incapacitados de se financiar.
O ambiente de workshop, num confortável hotel de Nova Iorque, parece permitir todo o tipo de intervenções. Mas ao que me pareceu, nunca foi colocada a eventualidade de todo o esforço ser centrado nas instituições públicas e num financiamento por emissão monetária. Essa possibilidade estava longe, como parecia estar a pandemia. O objectivo era outro.
«financiamento por emissão monetária* - o el dourado dos políticos imprevidentes!
ResponderEliminarNem é preciso aumentar impostos, basta quebrar a moeda, que fiduciária passa a armadilhada.
A burguesia morre de medo da inflação, que lhes come as poupanças.
EliminarMas a hiper-inflação é capaz de ser o resultado de ignorar a realidade e depois será "E TUDO O VENTO LEVOU".
O objectivo é outro e é sempre o mesmo, a mentira com contornos de verdade.
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