quinta-feira, 19 de março de 2020

Gravidade

Repete-se: "A democracia não está em suspenso". Mas não se pode fazer greves, nem manifestações, enquanto o pessoal é despedido. Na verdade, suspenderam-se os artigos 37º, 45º e, ainda, o princípio constitucional da garantia do emprego. Rica democracia remanescente...

4 comentários:

  1. Percebo perfeitamente o que estás a sentir. Sinto o mesmo. Na verdade não estamos todos no mesmo barco. Há sempre os que estão mais próximos da borda. Mas temos que acreditar que o fundamental está nas nossas mãos. Porque está.

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  2. É verdade, embora acredite que seja necessário, era bom não se trivializar todo o tipo de alterações que o capital adora.

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  3. Só um alucinado poderia escrever tamanho "post" quando, segundo o DN, em Portugal, «Nas últimas 24 horas, foram notificados mais 143 casos de covid-19 no país»...
    «não se pode fazer greves, nem manifestações, enquanto o pessoal é despedido»... o que será que o seu autor espera? Que o «pessoal (que) é despedido» saia à rua para ser contaminado, por apenas uns 2 ou 3 que lá poderão estar? É ele apenas um idiota da habitual "intelectualóide" do agitprop do "partido" que, não consegue perceber o momento em que vivemos? Os que saírem agora à rua apenas estarão a entrar no jogo do capitalismo: quando eles forem apontados como irresponsáveis, por se terem tornado num aglomerado de pessoas irresponsáveis que quando tudo exigia que não se realizassem ajuntamentos, persistiram neles, o que o tagarela que postou este "post" irá dizer em sua defesa...
    Em 1976 encontrei um desses tagarelas em Luanda: dizia ele que a liberdade era supérflua! Uns meses depois, em Maio de 1977, ele conseguiu confirmar a sua teoria: é um daqueles tugas do PCP de que não se sabe o que lhe aconteceu...
    E até escuso de dizer ao autor deste pedaço de agitprop que, a apartir de hoje, qualquer foto dele em aglomerados públicos apenas servirão como provas de credibilidade da sua posição: apenas "posts" na NET. pelo contrário, sabemos o que significam...

    António Vaz

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  4. INDIGNAÇÃO
    Em nome da verdade, é preciso dizer que os grandes (i)responsáveis que assistiram impunemente ao avanço galopante do vírus, desprezaram a necessidade de uma atuação eficaz em tempo útil para combater essa peste à nascença,
    São esses mesmos que agora, montando a tragédia que patrocinaram, para além de uma arrogante postura de impunidade, ditam leis a cumprir pelos inocentes, dando-se mesmo ao luxo de ameaçar com pesadas punições justiceiras.
    Que um exemplar comportamento dos cidadãos inclua a exigência de levar a julgamento os maiores culpados da tragédia, não os deixando escapar às malhas da justiça, e que esta vença no conflito com leis de quem não tem. autoridade ética nem moral para as proclamar.
    Sim Sr. Presidente, Vossa Excelência em vez de comandar navega no triste papel de carpideira das desgraças.

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