sexta-feira, 27 de março de 2020

Duas visões

A chantagem da CIP:
"As empresas não querem ter de recorrer ao desemprego. Mas o Governo tem de tomar consciência de que a melhor forma de evitar uma subida em flecha do desemprego é salvar as empresas neste período, mais ou menos longo, mas previsivelmente limitado" (Artigo de opinião de António Saraiva, presidente da CIP, Público, 27/3/2020).

No terreno:
"São já às dezenas e chegam de todo o país, da indústria à restauração, dos transportes ao sector social, passando pelas lojas e hotelaria. Mostram como as leis laborais estão a ser violadas todos os dias e vão antecipando a imagem de um mercado de trabalho debilitado por uma crise que não tem ainda fim à vista. À caixa de correio que o PCP criou na passada semana para receber denúncias de atentados a direitos dos trabalhadores (denuncia@pcp.pt) têm chegado dezenas de casos diariamente, alguns sobre centenas de trabalhadores da mesma empresa. “No essencial, 90% são questões laborais, seja despedimentos, não renovação de contratos, férias força- das, layoff com perda de rendimentos, mudança de local de trabalho”, descreve ao PÚBLICO João Frazão, da comissão política do comité central do PCP. A outra fatia corresponde a denúncias de especulação de preços ou sobre insuficiências nos serviços públicos como centros de saúde fechados, acrescenta." (Público, 27/3/2020)

1 comentário:

  1. Empresa que não reaja à quebra de actividade ou ao seu encerramento, ou é suicifa ou está à espera que o Estado pague a crise - tão simples quanto isso.

    O não gozo de férias neste período por parte do trabalho, não tem equivalente do que quer que seja feito do lado da empresas!

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