Melhor seria, antes de os acusar naturalmente de hipocrisia ou de incoerência, no mínimo, lembrar-se de uma coisa, Paulo Coimbra. Conraria, ou Bessa ou outros defendem medidas excepcionais em situações excepcionais. Não defendem que essas medidas se devam tornar moeda corrente, que é o que os pós-keynesianos defendem, se bem consigo perceber.
Ou seja, se quiser, eles defendem uma economia de guerra quando há uma guerra, como no caso presente. Não defendem uma economia de guerra permanente.
Infelizmente, há quem não tenha ainda percebido que isso de crescimento verde é uma contradição nos termos e que se calhar um bocadinho de prudência orçamental é capaz de não ser má ideia. E depois, o problema dos défices permanentes é que em tempos de crise quem dá crédito é capaz de fechar a torneira... Já sei que preconizam que o dinheiro pode ser directamente criado pelo Banco Central para depois ser injectado directamente na Economia.
Só que os peritos, veja Bofinger, por exemplo, argumentam que isso a resultar, resulta em Economias com dimensão suficiente. A nossa não está certamente nessa categoria...
Melhor seria, antes de os acusar naturalmente de hipocrisia ou de incoerência, no mínimo, lembrar-se de uma coisa, Paulo Coimbra. Conraria, ou Bessa ou outros defendem medidas excepcionais em situações excepcionais. Não defendem que essas medidas se devam tornar moeda corrente, que é o que os pós-keynesianos defendem, se bem consigo perceber.
ResponderEliminarOu seja, se quiser, eles defendem uma economia de guerra quando há uma guerra, como no caso presente. Não defendem uma economia de guerra permanente.
Infelizmente, há quem não tenha ainda percebido que isso de crescimento verde é uma contradição nos termos e que se calhar um bocadinho de prudência orçamental é capaz de não ser má ideia. E depois, o problema dos défices permanentes é que em tempos de crise quem dá crédito é capaz de fechar a torneira... Já sei que preconizam que o dinheiro pode ser directamente criado pelo Banco Central para depois ser injectado directamente na Economia.
Só que os peritos, veja Bofinger, por exemplo, argumentam que isso a resultar, resulta em Economias com dimensão suficiente. A nossa não está certamente nessa categoria...
O Jaime Santos está quase a merecer uma resposta. Mais umas leituras que não se fiquem pelos sublinhados e chegamos lá.
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