segunda-feira, 7 de outubro de 2019
Portugal já não é excepção
Portugal já não é excepção. A extrema-direita populista (Chega, IL) entrou na Assembleia da República.
Com a legitimidade política adquirida, a extrema-direita alcança uma acrescida visibilidade que lhe permitirá crescer mais. A TVI e a TVCorreio da Manhã vão certamente promovê-la e, para não perderem audiência, o resto das TVs irá atrás. Afinal, a comunicação social é hoje um negócio e a RTP também não anda longe desta lógica mercantil.
A extrema-direita continuará a crescer se não a atacarmos na raiz, secando o húmus que a alimenta, e isso faz-se eliminando as causas do mal-estar que lhe dá votos.
Para mim, era evidente que isto ia acontecer porque o governo da 'geringonça' foi apenas um paliativo para uma degradação sócio-económica e moral que, vinda lá de trás, foi dramaticamente aprofundada com a troika.
Na comemoração dos 45 anos do 25 de Abril, fiz um discurso que identifica as causas desta crise da democracia. Leiam o texto todo (aqui).
o Pcp perde 100 mil votantes e o Livre ganha um lugar são também consequência das eleições 4 lugares para os verdes ou similares que o pcp não conseguiu captar
ResponderEliminarOs verdes ou o que passa por isso têm um grupo parlamentar com 4 lugares.
ResponderEliminarO PCP perde votantes em todos os distritos.
ResponderEliminarÉ só um lugarzinho
ResponderEliminarOs sexagenários estão com medo de sombras ocas.
ResponderEliminarPode ser que o Vieira estale os dedos entretanto.
ResponderEliminarSeis comentários, nicks diferentes, todos do mesmo sujeito
ResponderEliminarTambém por aqui passa o avanço da extrema-direita
Mas adivinha-se que o Pimentel guerra Ferreira aonio esteja demasiado frustrado para dizer duas para a caixa.
Eu sei que lhe custa ter sido desmascarado mas, por favor, Sr. Anónimo multi-nick Pimentel, não faça do Ladrões de Bicicletas a sua latrina privada!
ResponderEliminarCaro Jorge Bateira,
ResponderEliminarAcabo de ler o texto e plenamente de acordo sobre o adubo da ideologia em questão. Aliás, a própria história já se encarregou de o provar. A pergunta que faço é se a solução passa obrigatoriamente pela saída da UE e do euro? Quando essa saída per si até pode ser encarada como um tique nacionalista como qualquer outro. Claro que a solução passa por melhores condições de vida para todos. E será isso mais fácil fora da UE? E se sim, porque é que tal não foi abordado por nenhuma força política progressiva com assento parlamentar na última campanha eleitoral?
Um excelente e muito lúcido texto de Jorge Bateira
ResponderEliminarJá agora a chamada de atenção para esta entrevista de Manuel Loff, "O fascismo não morreu"
ResponderEliminarhttps://www.odiario.info/manuel-loff-o-fascismo-nao-morreu/
Boa pergunta Paulo Guerra.
ResponderEliminarUma última nota para sublinhar mais uma vez o papel dum tipo como joão pimentel ferreira que assume vergonhosamente uma multiplicidade de nicks.
ResponderEliminarNão vale a pena agora determo-nos sobre quais os motivos para. Nem o que isto significa como retrato de uma coisa que assim age e da ideologia falhada e fanada que serve. As coisas estão de facto todas ligadas entre si. O lixo gosta do lixo
Vale sim a pena destacar o porfiado esforço do mesmo fulano que em vésperas de eleições tentou colar vergonhosamente Ricardo Paes Mamede à direita.Ou que tentou aldrabar sobre a reestruturação da dívida.
Apanhado a mentir agora resolve postar por uma outra via.
Dirá multinick "p.guerra"
"Porque é que nenhuma força política...blablabla... mais fácil fora da UE..." blablabla
Isto depois dum inenarrável choradinho sobre a permanência na UE ( mas suas exactas palavras a "saída" per si até pode ser encarada como um tique nacionalista como outro qualquer")
Ou seja ,depois de colocar os ovos de pata-choca com um argumentário pré-histórico aqui tantas vezes já abordado, a tralha euroinómana tenta depois fazer o papel de alcoviteira ao bom estilo do CM aqui denunciado
O que o trama, a mister multinick etc etc, é que passou o dia a postar em tudo o que era sítio
ResponderEliminarA tentar aguentar o choque que os viúvos passisto-troikistas tiveram. A tentar insultar tudo o que seja esquerda. Dirá "nunca nos preocupámos com a extrema-esquerda no parlamento. Porquê? Com aqueles cuja ideologia matriz assenta na ditadura do proletariado, ou mesmo o BE, um coio de ex-trotskistas e ex-maoisitas com muito pouco espírito democrático". Tentará justificar as posições racistas da extrema-direita.Tentará proteger os fundilhos do Ventura.
E mesmo neste texto de J.Bateira. De início coloca seis "comentários" de rajada,um deles até com o seu próprio nome.
Mas distraiu-se. Com o nick de "guerra" dirá que "Pode ser que o Vieira estale os dedos entretanto.".
Quem será Vieira?
"p.guerra" multinick" esqueceu-se quem assinava e veio aqui demonstrar a estratégia da tralha no "açambarcamento do horário nobre pelo futebol, a gritante escassez de serviço público e a massificação de uma cultura que ofende a dignidade humana e até dá palco a gente da extrema-direita"?
Cinco horas depois virá compungido, dizer que "acaba de ler o texto". O texto que antes comentara, montado naquele argumentário idiota que é apanágio desta tralha neoliberal
( Já agora:
ResponderEliminarO "Boa pergunta Paulo Guerra" não é outro senão o próprio paulo guerra multinick etc. Mais uma vez a bater as palmas a si próprio. Nunca lhe puseram um espelho à sua frente? Não tem amigos para lhe chamarem a atenção para as figurinhas que faz?
O desconchavo mental. E a demonstração que isto apesar de tudo não correu de feição à tralha neoliberal caceteira )
Paulo Guerra:
ResponderEliminar«porque é que tal não foi abordado por nenhuma força política progressiva com assento parlamentar na última campanha eleitoral?»
Porque acham todos que o dinheiro cresce nos ricos e que há que lhes fazer as vontadinhas todas, que eles qualquer dia voltam a investir qualquer coisinha... ao mesmo tempo que estes dizem que não têm onde investir e que os fundos de pensões e semelhantes estão a ficar descapitalizados.
Tentar lançar-lhe o opróbrio é dar-lhe importância e dar-lhe importância é dar-lhes força.´
ResponderEliminarFoi isso que aconteceu nos EUA.
Foi isso que aconteceu no Brasil.
Isto não é mais que uma enésima versão do Joker.
Vão ver o filme, que terá mais utilidade que ficarmos sentados a um canto, cheios de medo.
Temos tendência a colocar estes fenómenos popularuchos ao nível do fascismo ou nazismo, mas o nazismo foi a reação à revolução russa e teve a colaboração ativa de muitos países dito civilizados, que no final ficaram na fotografia como vítimas.
A começar nos EUA, que só resolveram intervir, quando perceberam que os Russos iam derrotar os nazis e tomar conta da europa.
Devo lembrar que, após a derrota na I guerra mundial, a Alemanha esteve na iminência de implantar um estado socialista (a famosa república de weimar), liderado por um judeu alemão e que os industriais e demais agiotas europeus reagiram, tentando destruir as sementes do comunismo, alimentando o regime nazi.
O ventura não é equiparável.
É mais perigosa a il do que o chega.
Mas afinal o que significa "isso faz-se eliminando as causas do mal-estar que lhe dá votos"?
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