quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Para lá da jardinagem
Chico Mendes, sindicalista-ambientalista brasileiro, assassinado em 1988, terá dito um dia que “ambientalismo sem luta de classes é jardinagem”.
Na acção de massas da passada sexta-feira, surgiu com força a ideia de que a luta ecológica tem de colocar a questão da superação do capitalismo, um sistema fossilizado. Como bem sublinhou Vítor Dias, o Público teve dificuldades ideológicas em lidar editorialmente com estes insolentes “aprendizes de Lenine”, para retomar a expressão do seu assustado director, substituindo o contestado capitalismo por um potencialmente anódino consumismo na sua primeira página (em contradicção com o título da notícia no sítio do jornal e, já agora, com o título da página interior do jornal em papel no sábado, onde a palavra maldita aparecia).
Realmente, precisamos de uma política ecológica anti-capitalista, centrada na classe trabalhadora e, pelo menos, em reformas radicais, em modo de um Green New Deal visto como parte de uma transição sistémica. Embora tenha por referência os EUA, Matt Huber dá-nos boas indicações gerais sobre os contornos de tal política de crítica e de proposta num artigo que merece ser traduzido.
Em primeiro lugar, esta abordagem enfatiza a “responsabilidade de classe pela crise ecológica”, dada a crucial lógica de controlo sobre o processo produtivo capitalista, por oposição a uma narrativa em que todos somos responsáveis enquanto meros consumidores mais ou menos nivelados, ofuscando as razões pelas quais poucos têm muito mais do que necessitam e muitos têm muito menos.
Abordar a questão pelo decrescimento genérico é um beco ideológico e político. O decrescimento está para as questões ambientais como o RBI está para as sociais. O que tem de ser deliberadamente expandido e o que tem de ser contraído em termos de sectores económicos, quem deve poder melhorar e quem tem de regredir materialmente?
Em segundo lugar, como sublinha, Huber, a abordagem que tem de ser favorecida centra-se nos sistemas de provisão vitais para vida de classes trabalhadoras – alimentação, habitação, energia, saúde ou transportes – defendendo a soberania alimentar, parte de desglobalização mais vasta dos circuitos económicos, ou a socialização dos sistemas de provisão cruciais. Sem segurança social, não há transição que nos valha.
No fundo, só com alterações profundas nas relações sociais de propriedade e nas formas de coordenação económica, é possível enfrentar a questão climática.Para já não falar da crucial questão da moeda que é crédito e do seu controlo e direcção.
Tudo isto exige uma mobilização social que não pode ser hegemonizada por sectores burgueses mais ou menos esclarecidos e bem-intencionados. Neste contexto, é bom saber que a nossa CGTP não anda a jardinar.
Obrigado pela partilha do doc da CGTP. Estive a ler com toda a atenção. A conclusão que retiro não é simpática: trata-se de um rosário de banalidades, um copy past de lugares comuns, ao nivel de ajudante de jardineiro.
ResponderEliminarFundamento.
"... faz falta uma análise mais profunda das consequências das alterações climáticas sobre os trabalhadores conforme o seu local de trabalho."
Exemplo: aos comandos de uma ceifeira debulhadora sem ar condicionado às três da tarde de um dia de agosto nas lavras de Ferreira do Alentejo ? Expliquem-me, caros sábios do clima: em que época climática é que esta actividade não foi uma tortura insuportável?! Talvez na idade do gelo, não ?
Sendo evidente que a referencia às "alterações climáticas" passou a fazer parte do cadápio do politicamente correcto em todas as àreas de actividade, ainda assim devia haver limites para o ridiculo. Os impactos ambientais dos sistemas de produção ( capitalistas ou socialistas, tanto faz ), estão identificados desde há décadas. No esgotamentos dos freáticos da capitalista Califórnia como no esgotamento do mar da Aral da socialista URSS. A intensificação dos sistemas de produção agricolas não foi um exlusivo do capitalismo. Vir agora acenar com a "mudança do clima" para justificar os seus impactos, é excelente estratégia de camuflagem da responsabilidade histórica de actores concretos. Mas não passa disso. E em lugar de ajudar à solução, passa a fazer parte do problema.Haja noção.
JRodrigues
O jridrigurs choraminga pelo conjunto de banalidades da CGTP
EliminarO tipo que foi apanhado a compartilhar IP com outro tipo com um outro nick será também um multinik em funções?
Agora temos as banalidades do multinik Rodrigues
EliminarEm termos de responsabilidade gástrica
Temos aqui mais uma vez a suspeita que estamos em presença de um aldrabão
socialização da energia que está nas mãos dos chineses? e eles deixam?
ResponderEliminarO aonio pimentel Ferreira etc pergunta se os chineses deixam?
EliminarEsta tralha neoliberal é terrível. Tem cá uns complexos com a submissão ao dinheiro
E s Holanda deixa? E a Nadia deixa?
Este é o multinick a fazer pela vida.
EliminarAgora são os chineses, depois serão os soviéticos.
Aí que medo
Ele lá sabe porque prefere as políticas sociais de Hitler.
o capitalismo é tudo menos verde, mas a união soviética também nunca foi pró ambiente
ResponderEliminarClaro que não, claro que não
EliminarAgora ali para ao pé dos carros que não existem na Holanda.
Isso, isso. E fora do sítio não vale, porque senão as árvores ficam contaminadas
«O que tem de ser deliberadamente expandido e o que tem de ser contraído em termos de sectores económicos, quem deve poder melhorar e quem tem de regredir materialmente?»
ResponderEliminarAssunto inevitável e da maior importância, para a qual estou certo que os peritos em estatística que povoam o LdB não tardarão a dar-nos uma prespectiva científica, começando aqui pelo nossa população.
Dêem lá uma “ prespectiva “ ao pobre do jose que está assustado
EliminarParece que a Madame Cristas renegou o troikismo que ele tanto estima
Parece que essa de pedir contas aos porno/ricos ainda o assusta mais
Parece que essa de mudar de rumo para sair do fossilizado capitalismo ainda o transtorna mais
Por isso pede uma “ prespectiva” E científica À moda do trafulha do pimentel ferreira que agora está numa de fugir à pressa do tempo, qual multinick em desespero ocultista
Mais uma vez na mouche
ResponderEliminarA prova é ver a tralha neoliberal multinick e o Jose afadigados e semi histéricos em torno do post.
Veja-se para onde passa agora a fuga
Para as banalidades do multinik, para as responsabilidades históricas do multinick, para a China do multinick , para a URSS do multinick e para as idiotices do Jose
O desespero ê tanto para vermos estas cenas canalhas em filinha pirilau?
Na mouche mais uma vez
Há que dar os parabéns a João Rodrigues
“ambientalismo sem luta de classes é jardinagem”
ResponderEliminarExcelente constatação.
Está confirmado.
ResponderEliminarSó um aldrabão neoliberal sem ponta de verticalidade ia utilizar um argumento tão tosco como o do trabalhador rural às 15 horas no Alentejo
Estamos naquele patamar das asnices do aonio pimentel Ferreira (mais um ror de nicks) a escorregar feito idiota naquele parlapiê do treteiro
Neoliberal.
Dos 3 RRR do ambiente o mais importante é o primeiro: Reduzir.
ResponderEliminarE isso é impossível
1. No terceiro mundo, porque a fecundidade feminina é altíssima, e há cada vez mais bocas a comer e etc.
2. No primeiro mundo porque as pessoas ficam nervosas só de pensar que o próximo carro que comprarem não pode ter mais que 50 cv, e ainda por cima não vai ter ar condicionado...
3. O segundo mundo já não existe...
Desaparece jrodrigues. Por enquanto
EliminarSurge Manuel Galvão
O azar deles é que são uma e a mesma pessoa
Identificada e desmascarada. Aqui neste blog
Um post excelente que faz confluir inicialmente para ele toda uma tralha de "comentadores" rosnantes. Infelizmente duma forma peculiarmente desonesta, já que os três primeiros comentários pertencem à mesma "coisa".
ResponderEliminarO objectivo é claro. Desviar a atenção do assunto do post. A todo o custo. Sem olhar a meios.
Porque o que João Rodrigues denuncia é um autêntico pontapé não só nos processos ideológicos conduzidos pela tralha neoliberal, como também no discurso dominante sobre o tema
Mais uma vez infelizmente este é um processo que se repete desde longa data. Tem uma assinatura e tem um propósito
À medida que vão sendo denunciados os seus vários nicks, joão pimentel ferreira vai criando novos. Vai semeando mais nicks para prosseguir o seu sujo trabalho
ResponderEliminarVai construindo narrativas, vai criando um espaço. Necessita dele para se credibilizar. Porque depois partirá daí para um processo repelente de boicote ao que se debate e de provocação barata a quem não lhe segue o bafo
Ora do género das palhaçadas daquele idiota que fugiu à pressa( quantos debates torpedeados pelas pseudo-palhaçadas do pimentel ferreira nos seus nicks de 2010), ora (agora) do género de pseudo -intelectual impoluto e sério, como o deste jrodrigues
Béu, Béu,...
ResponderEliminarO cão-de-porta está atento a tudo que passa!
Cão de porta?
EliminarJose ?
Ão Ão?
Está agastado Jose. Não lhe deixam nem reescrever a história,nem apagar- lhe o passado político- ideológico.
E agora denunciam a sua tralha neoliberal
Jrodrigues desapareceu momentaneamente.
ResponderEliminarJrodrigues já fora inequivocamente identificado com um outro nick, um tal de Manuel Rocha aqui
https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2019/09/um-discurso-para-historia.html
O coitado enganara-se.
A coisa foi de tal monta que Lowlander escrevera sem deixar margem para quaisquer dúvidas:
"Manuel Rocha e JRodrigues são um e único comentador. Fica anotado para memoria futura".
A como respondeu a isto o tal jrodrigues?
"V é brilhante, pá! Portanto a hipótese de haver dois ( ou mais ) gajos que usem o mesmo IP e, eventualmente, o mesmo equipamento, é uma cena que não lhe faz sentido, certo ?"
A como respondeu a isto o tal manuel rocha com centenas de comentários anteriores em múltiplos locais?
Pura e simplesmente removendo o comentário que o incriminava como jrodrigues
Temos então que um tal jrodrigues, agora armado em consciência moral do blog (e outras idiotices adjacentes) não é mais do que um tal manuel rocha, personagem também já muito batido na coisa
ResponderEliminarEstranho.
O que se passa para este bambolear de nicks dentro do mesmo post?
Onde já vimos isto?
Naquele personagem multinick, um tal de joão pimentel ferreira
Ainda mais estranhas coisas se vão passando com jrodrigues
Por exemplo aqui ele é "apanhado" como um portador da mais pura iliteracia numérica elementar
https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2019/09/a-amazonia-continua-arder.html
Onde já vimos um tipo armado em sabichão matemático afinal não passar de um aldrabão ignorante?
Isso mesmo,um tal de mister multinick,joão pimentel ferreira
A como responde jrodrigues quando é apanhado como cábula da instrução primária?
ResponderEliminarDesta forma assaz modesta e humilde. Citando-o ipsis verbis:
"Está coberto de razão e fez bem em corrigir-me. Obrigado. Eu tinha obrigação de ter feito bem as contas quando comentei. Contudo, falha o alvo na critica que me dirige. Não passo de um reformado com o antigo 5º ano dos liceus. Não sou cientista, nem professor, nem bloguer. De acordo ?"
De acordo?
Ora vejamos o palavreado do mesmo jrodrigues quando é apanhado como sendo manuel rocha?
Mais uma vez ipsis verbis:
"V é brilhante, pá! Portanto a hipótese de haver dois ( ou mais ) gajos que usem o mesmo IP e, eventualmente, o mesmo equipamento, é uma cena que não lhe faz sentido, certo ?"
E ainda:
"Sorry, baby !"
O austero, humilde, modesto, reformado, com o antigo 5º ano do liceu, converte-se por magia num desenvolto e hodierno utilizador dum linguarejar pontuado por "pá", "gajos", "baby"
Não joga a bota com a perdigota.
A menos que este tipo seja um aldrabão.
E em cima da mesa está de novo o mister multinick, um tal de joão pimentel ferreira, aonio etcetcetc
E voltamos ao post brilhante de João Rodrigues
ResponderEliminar( a propósito, não é por nada que esse tal jrodrigues escolhe este nick. Ajuda à confusão. Ele sabe-o)
Voltemos então ao comentário do autor do post
O seu texto deve ter irritado particularmente a tralha neoliberal para, de uma assentada, o mesmo sujeito,joão pimentel ferreira, mister multinick, publicar de rajada três "comentários:11 e 25; 11 e 26 ; 11 e 28
Cotejemos então os dois textos, o de João Rodrigues e o do mister multinick
ResponderEliminarDirá este último:
"Obrigado pela partilha do doc da CGTP. Estive a ler com toda a atenção. A conclusão que retiro não é simpática: trata-se de um rosário de banalidades, um copy past de lugares comuns, ao nivel de ajudante de jardineiro"
Não se lhe reconhece o estilo de pedante pretensioso? Daqueles idiotas (é o termo) auto-suficientes,a falar em "rosário de lugares-comuns" e nível de ajudante de jardineiro" com a sobranceria própria de energúmenos sem decência?
Compare-se quando jrodrigues assumia o papel de modesto reformado, apenas com o 5º ano. A diferença é abissal.
E mete nojo
Para a tralha neoliberal atacar assim um texto da CGTP é porque ficou incomodada com ele.
ResponderEliminarOu seja, é porque o texto da CGTP lhe acertou no sítio certo.
Vale mesmo a pena ler o texto da CGTP para averiguar o que deixou perturbada tal tralha
Tema: os impactos das alterações climáticas nas regiões e sectores e os seus efeitos no emprego e nos trabalhadores.
Intervenientes: sindicalistas, cientistas entre outros, de oito países, que partilharam os seus conhecimentos e preocupações a partir dos dados científicos recentemente apresentados pelos mais variados painéis internacionais por ocasião da Cimeira da ONU, sobre o mesmo tema.
Conclusões:
Dados que reforçam a urgência de actuar mais rapidamente para reduzir a emissão de gases CO2 sob pena de chegar a uma « situação de não retorno » em termo de catástrofes.
O sistema económico capitalista actual provocou esta situação com a exploração dos recursos naturais sem sustentabilidade, dando prioridade ao lucro. Os recursos fosseis, a agricultura e a produção intensiva, alimentado pelo modo de vida consumista contribuem fortemente para esta situação.
As alterações climáticas atingem de forma inequívoca todos os países europeus mas com intensidade diferente e com efeitos diferentes consoante situações distintas mas transversais para alguns países
Foram analisados os impactos destas alterações climáticas nalguns sectores como a agricultura, o turismo, a indústria e os serviços (água, emergência, bombeiros, saúde...)
Estes planos e estratégias nacionais são pouco conhecidos e os cidadãos e os trabalhadores em particular não foram adequadamente informados, nem tidos em conta na elaboração das mesmas, mesmo sendo os primeiros visados por elas.
Face a estas situações, os sectores presentes defenderam diversas propostas de medidas e de políticas adequadas conforme a sua situação sectorial em particular. O elemento comum a todos os participantes deste Workshop europeu foi que não podemos dissociar os aspectos sociais e laborais da luta para enfrentar os desafios ambientais e a economia de baixo carbono e devemos defender um outro modelo económico que não seja predador para ambiente e os recursos naturais e que respeita a natureza e o ser humano. Os sindicatos têm aqui um papel importante através da luta sindical, da negociação colectiva e da sua intervenção nos seus âmbitos de influência, puxando estes assuntos para o debate e apontar soluções.
Departamento para o Desenvolvimento Sustentável da CGTP-IN, 27 set. 2019
Ora bem.
Percebe-se que este texto não seja simpático para mister multinick. Afinal os sindicatos preocupam-se com um desenvolvimento sustentável e defendem um outro modelo económico.
E demonstram que a CGTP não anda a jardinar
Depois temos o trivial em aonio eliphis pimentel ferreira etc.
ResponderEliminarO habitual patinar redondo duma espécie de argumentário de indigente intelectual
Dirá o tipo:
"Exemplo: aos comandos de uma ceifeira debulhadora sem ar condicionado às três da tarde de um dia de agosto nas lavras de Ferreira do Alentejo ? Expliquem-me, caros sábios do clima: em que época climática é que esta actividade não foi uma tortura insuportável?! Talvez na idade do gelo, não ?"
O texto da CGTP por antecipação já lhe dera a resposta,porque já sabe o que retardados mentais gastam:
"faz falta uma análise mais profunda das consequências das alterações climáticas sobre os trabalhadores conforme o seu local de trabalho. Foram reportados pelos sindicalistas presentes os efeitos sobre as condições de trabalho e na saúde dos trabalhadores. O trabalho com temperaturas mais altas ou mais baixas sem equipamento de protecção ou de mitigação adequados, quer seja no campo ou nas fábricas ou dentro dos veículos de trabalho; horários de trabalho inapropriados e a carga horária excessiva; os efeitos na saúde (sistema digestivo, saúde mental, alergias, doenças infecciosas,...), as doenças profissionais a aumentar, ..."
Pois é, a "tortura insuportável" é para alguma tralha o destino irrevogável dos trabalhadores
Querem-nos convencer disso.A tralha neoliberal em processo demencial
Diz multinick pimentel :
ResponderEliminar"Sendo evidente que a referencia às "alterações climáticas" passou a fazer parte do cadápio (sic) do politicamente correcto em todas as àreas de actividade, ainda assim devia haver limites para o ridiculo."
Ridículo? Qual ridículo?
Dirá o tipo: "Os impactos ambientais dos sistemas de produção ( capitalistas ou socialistas, tanto faz ), estão identificados desde há décadas"
Ridícula é esta manobra de dançarina de dança do ventre. Nem os impactos ambientais estão identificados há décadas.Nem se trata só de identificar os impactos ambientais.
Trata-se de colocar a questão da superação do capitalismo, um sistema fossilizado.E trata-se de defender uma política ecológica anti-capitalista
Eis um dos fulcros do perfeito descontrolo emocional e climático do tipo
"Chico Mendes, sindicalista-ambientalista brasileiro, assassinado em 1988, terá dito um dia que “ambientalismo sem luta de classes é jardinagem”.
ResponderEliminar"a luta ecológica tem de colocar a questão da superação do capitalismo, um sistema fossilizado".
"o Público teve dificuldades ideológicas em lidar editorialmente com estes insolentes “aprendizes de Lenine”
"precisamos de uma política ecológica anti-capitalista, centrada na classe trabalhadora e, pelo menos, em reformas radicais, em modo de um Green New Deal visto como parte de uma transição sistémica."
"esta abordagem enfatiza a “responsabilidade de classe pela crise ecológica”, dada a crucial lógica de controlo sobre o processo produtivo capitalista, por oposição a uma narrativa em que todos somos responsáveis enquanto meros consumidores mais ou menos nivelados, ofuscando as razões pelas quais poucos têm muito mais do que necessitam e muitos têm muito menos"
"só com alterações profundas nas relações sociais de propriedade e nas formas de coordenação económica, é possível enfrentar a questão climática.Para já não falar da crucial questão da moeda que é crédito e do seu controlo e direcção."
"é bom saber que a nossa CGTP não anda a jardinar".
Eis algumas das linhas de força que João Rodrigues traz à praça pública.
Como resposta temos a tralha neoliberal a debitar sobre "ajudantes de jardineiro", tentar negar as mudanças climáticas, esconder-se atrás da estratégia de camuflagem e atirar a bola para canto ou seja para a responsabilidade histórica
Ah "e em lugar de ajudar à solução, passa a fazer parte do problema.Haja noção"
Estamos ou não em presença de um aldrabão da feira neoliberal?
Manuel galvao faz um comentário no mínimo tolinho
ResponderEliminarQuando se refere ao terceiro mundo e à fecundidade feminina fá-lo com algumas semelhanças com os boçais quando se referem a esse mesmo mundo, ou seja com a sobranceria própria de quem se julga superior.
Quando se refere ao primeiro mundo fá-lo com aquele nervosismo de quem quer que carros com 50 cv e sem ar condicionado sejam exclusiva propriedade do terceiro mundo
Quando se refere ao segundo mundo fá-lo com a pedantice própria de quem é ignorante. Não só porque classicamente a China faria parte deste segundo mundo, como, se optarmos por conceitos mais modernos, há uma nova definição para "Segundo Mundo", que seria composto pelos países de economia emergente, tais como do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), Argentina e México.
Curioso como este "manuel galvão" está a seguir um blog que não existe.
ResponderEliminarE tem uma foto tirada de um sítio publicitário de férias. Acentuando aquele ar mafioso de quem não quer ser reconhecido
Depois de ler tudo, percebe-se o latido de jose
ResponderEliminarE o enterro de mais uns nicks
JE, criatura:
ResponderEliminarEmocionou-me deveras a atenção que v dedica à identidade deste modestissimo comentador . Lamento não retribuir na mesma moeda a curiosidade sobre o seu anonimato. Na realidade tanto me faz que v seja um reformado de quarta linha da STASI como um pobre coitado com obvios problemas psiquicos que não tem mais nada que fazer na vida para além de ver um inimigos de classe em cada aerogerador com que se cruza. Lamento pela sua saude, desejo-lhe boas melhoras, e ficamos assim.
Grave sim é a atitude da administração do blogue. Se têm a moderação de comentários activada, como é que justificam a promoção da acrimónia gratuita que nada acrescenta ao debate dos temas que dão à estampa?! Critério vosso, obviamente. Porém, lamentável.
JRodrigues
Interessa mencionar que, no meu entender, o problema não reside no capitalismo per se mas no consumismo e na predação de recursos naturais.
ResponderEliminarConsidermos que um Tesla é muito mais oneroso, e por isso exige muito mais capital, de que um Fiat velho a gasóleo, e todavia polui muito menos que este e consome muito menos recursos.
Produzir electricidade através de energias renováveis é mais oneroso, logo faz aumentar o PIB, do que fazê-lo com carvão, e todavia a primeira é ambientalmente mais sustentável que a segunda.
É perfeitamente possível numa economia de mercado livre respeitar as regras ambientais, haja vontade política para taxar as externalidades negativas de foro ambiental.
Aqui na capitalista e economicamente liberal Holanda há muita gente a usar a bicicleta, não porque sejam cidadãos ambientalmente conscienciosos, mas porque é muito caro ter e usar carro particular.
Ademais, a manifestação ideologicamente marcada e vincada entre ambientalismo e socialismo, como sabemos, não é nova, e está bem plasmada em partidos como o PEV ou, por exemplo aqui na Holanda, o Groenlinks ("esquerda verde"). No meu entender, esta mescla ideológica denominada de ecossocialismo, fez mais mal do que bem à causa estritamente ambiental, pois criou numa grande fatia da opinião pública enormes anti-corpos contra o ambiente.
ResponderEliminarTêm aqui um excelente texto que explica como se podem aplicar verdadeiros impostos verdes, numa economia de mercado. Recomendo vivamente a leitura:
https://www.veraveritas.eu/2018/12/os-putativos-impostos-verdes.html
É sempre patético e confrangedor observar a fuga de alguém que é assim confrontado de forma directa e sem tibiezas
ResponderEliminarPode-se invocar a impotência argumentativa. Mas é muito mau, péssimo mesmo, essa incapacidade de se assumir o que se disse e como se disse
Tal como é abjecta a tentativa de vitimização que o multinick jrodrigues ensaia
Mais pregos para o caixão do retrato do multinick jrodrigues
Nem vale a pena agora responder ao pobre do joão pimentel ferreira, aquele coitado que oscila entre um jovem de 18 anos e um reformado do 5ºano
ResponderEliminarVale a pena alertar todavia que o blog para que nos convida está armadilhado. Já há queixas acerca de tal
Tal como vale a pena chamar a atenção que o "considermos" do pobre mister multinick, sobre o tesla e o fiat, já foi aqui trazido à baila e alguém já demoliu o pseudo-argumento
Aqui
https://www.blogger.com/comment.g?blogID=4018985866499281301&postID=7275901217893599651
Só que nessa altura quem assinava o "considermos" era um outro nick do serôdio multinick...
Um tal aonio eliphis, lololol
Voltemos à pusilanimidade demonstrada pelo multinick jrodrigues
ResponderEliminarNo meio da sua incapacidade para assumir qualquer verticalidade intelectual ou dignidade, jrodrigues tenta fugir para a stagi e para um "reformado da quarta linha"
Mais uma vez o coitado não sabe o que diz. Quem se assumiu como reformado foi o próprio jrodrigues. Daquela forma tão modesta e humilde a ver se não lhe chamavam mais uma vez um cabotino primário
Os factos são uma coisa tramada para a tralha neoliberal
O "ficamos assim" do mister multinick é apesar de tudo uma surpresa
ResponderEliminarEle quer que deixemos de o desmascarar, mais à sua actividade desonesta e de aldrabão de feira?
Pode tirar o cavalinho da chuva. É uma questão de higiene democrática
Uma ultima nota ( por enquanto)
É de sujeito sem princípios nem ... tentar atirar culpas para o administração deste blog.
Logo ele, que se fartou de insultar os seus autores, que andou por aqui a aldrabar, a torpedear, a manipular, a mentir
Lembram-se do caporegime, um dos nicks de mister multinick?
E agora vem assim insultar a nossa inteligência? Desta forma de carpideira hipócrita, a fazer-se passar por vítima?
Mas até onde vai a degradação de?
É perfeitamente possível o pimentel Ferreira continuar a dizer asneiras sobre o perfeitamente possível capitalismo blablabla
ResponderEliminarLixado.
O carácter predador do Capital é de tal forma inquestionável, que só mesmo tipos com a “ honestidade “ e a “ verticalidade” de um mister multinick o tenta contestar
Obviamente não há nem haverá ecologia enquanto um numero muito restrito de pessoas controlar a oferta e a procura dos bens e serviços essenciais à vida em sociedade.
ResponderEliminarO seu comentário demonstra que não sabe o que é a elasticidade preço da procura.
EliminarNão?
EliminarA elasticidade de um aldrabão que prolifera de nicks o que será?
Uma substância pegajosa ?
Isto de elasticidade quem a sabe toda é o mister multinick joão pimentel ferreira aonio guerra jrod etc etc etc
ResponderEliminarO seu nível de elasticidade compreende outros níveis. É como o seu conhecimento que vai do ocultismo ao ...ocultismo.
Tal limitação não teria grande mal se não procurasse provar que por aí passava o conhecimento científico. Enganou-se e foi ter à poesia erótica tipo páginas de anúncios do correio da manhã.
Agora anda numa luta titânica a tentar provar que o capitalismo dá cabo da terra mas é por culpa dos anticorpos que o ecosocialismo provoca
Mais comentários para quê?
Não era o céptico e pessimista Voltaire que dizia que cabia a cada um de nós tratar do seu jardim, João Rodrigues?
ResponderEliminarEnquanto o seu exemplo continuar a ser o criador de um sistema social destrutivo como Ulyanov, incluindo muito em particular na vertente ambiental, as suas preocupações ambientais soam àquilo que são, querer meter a foice em ceara alheia, à procura dos votos que fogem aos movimentos de Esquerda que não ganharam nada com a decadência da Social-Democracia, porque querem resolver os problemas do presente com soluções que remontam à década de 50 do século passado e que falharam redondamente nos anos 70.
O Socialismo Real foi um puro desastre ambiental (entre outros) e o mito do crescimento sustentável é uma treta. Vamos ter todos, a começar naturalmente pelos ricos, que aprender a viver com menos. A frugalidade não representa mal nenhum, o ascetismo era afinal preconizado pelos revolucionários comunistas, e não é preciso sequer ir tão longe...
Nunca me passaria pela cabeça criticar, por exemplo, o 'libertarianismo moral' dos outros, ou lá o que é...
Jaime Santos continua na senda da aldrabice
ResponderEliminarAgora o sistema social destrutivo inclui muito em particular a vertente ambiental?
Este tipo ê um aldrabão e pensa que ainda estamos em campanha eleitoral?
Caro Jaime Santos,
ResponderEliminarO ascetismo e a frugalidade não fazem parte do léxico da esquerda lusa, para quem a palavra austeridade é sinónima de neoliberalismo maléfico. De facto, o melhor amigo do ambiente em Portugal foi Pedro Passos Coelho com as suas políticas de austeridade, basta analisar o consumo de combustível ou a venda de carros novos.
Deixemos para lá as idiotices sobre o "melhor amigo do ambiente" mais os elogios às politicas austeritárias que conduziram ao resultado que nos conduziram. Tanto mais que a desqualificação da idoneidade do mensageiro torna logo de per si a mensagem suspeita de grande aldrabice
ResponderEliminarComo é o caso
Estamos de facto perante um especialista em ascetismo, frugalidade e ocultismo.
Interessa mais debruçar-mo-nos sobre a interpretação prosaica da frase de Voltaire, na sua conhecida obra "Cândido"
ResponderEliminarAo contrário da insinuação de Jaime Santos a frase não traduz um entendimento de "não meter a foice em seara alheia". Esta tese terá nascido de alguma leitura nalgum blog manhoso de negócios? Assim tão mesquinha e solitária?
"A frase acima encerra a obra Cândido ou o otimismo, publicada em 1.759 pelo filósofo iluminista francês Voltaire (1694-1778). Dez anos antes, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo iluminista suíço, publicava aos 37 anos de idade o seu Discurso sobre as ciências e as artes. Contemporâneos a um fenómeno de deslumbramento social pelo progresso destas áreas do saber, que hoje fazem paralelo com a tecnologia, ambos registaram publicamente há dois séculos e meio, por meio de ironias literárias, a sua preocupação com os desdobramentos da crise do modo de produção feudal, a inevitável transição para o capitalismo e suas consequências para a humanidade.
É possível reler Voltaire à luz do pensamento de Rousseau, e a análise do uso da palavra devemos revela que tais pensadores assumem-se como “abre olhos sociais” e estimulam a humanidade a perceber que a maneira como se recorre a conteúdos subjectivos privados é decisiva para guiar acções diante de situações nunca antes vividas, de modo a manter coerência às verdades profundas.
A expressão nosso jardim ganha sentidos como a nossa verdade, ou a nossa alma, a nossa essência mais profunda, única, indivisível, inconfundível e não está à venda. Não está (ou não deveria estar) à mercê de modismos ou rebuscamentos, fantasias ou devaneios, "coroas de flores", nas palavras de Rousseau, que não contribuam para o REAL bem-estar humano. O que é essencial não confunde-se, não mimetiza padrões locais ou rende-se a modos de ser e de produzir externos a si, só porque em determinados momentos lhes pareçam mais convenientes.
Visto o momento em que a obra foi escrita, a ideia de cultivar indica a acção de, por meio do auto-cuidado, manter-se dono das próprias condições de trabalho e sobrevivência, ou seja, de não se deixar subjugar e não permitir que senhor algum se torne dono daquela força vital, daquela mente, daquela alma. Supostamente seria esta uma condição para a vida digna. A metáfora diz respeito à atenção constante, ao exercício das virtudes, ao auto-estudo, ao cultivo do que se tem de mais precioso: a base, a fonte de nutrição e sustentação, a subjectividade privada, a sanidade física e mental individual. Há que mantê-la viva, independente das condições de temperatura e pressão ambientais, da situação do governo, dos modos de produção intelectual vigentes, da mídia e de quaisquer forças opressoras. Quem tem seu jardim interno bem cultivado tem (quase?) tudo."
É assim aflitivo ver Jaime Santos brandir uma frase tão conhecida (e tão enigmática) desta forma prosaica como um "querer meter a foice em seara alheia"
ResponderEliminarÉ pena. Mas há muito suspeitávamos que as flores literárias trazidas por JS são apenas ramos murchos e ressequidos, para compor um ramalhete seco e desprovido de qualquer dimensão humana
Posto isto...
E por muito que desagrade a JS ( e deixando para lá a idiotice dum "criador de um sistema social destrutivo como Ulyanov, incluindo muito em particular na vertente ambiental"), temos que dizer que João Rodrigues tem mesmo a liberdade de falar nas suas preocupações
Também ambientais
É de mau tom este perpétuo tique censório de JS.
É de mau tom esta repetição quase que reflexa em torno das suas tretas "ambientalistas", das suas soluções dos anos 50, mais o falhanço dos anos 70. Para acabar num Voltaire travestido em defensor de privados umbigos e particulares jardins, num defensor dum "não te metas, porque isto não te diz respeito"
No fundo , no fundo Jaime Santos não sai disto.
A mediocridade dos defensores do TINA confirmam que há mesmo alternativas
Jardim? No livro que eu li (Cândido de Voltaire) fazia-se referência a quintal, mas pode ser uma tradução menos fidedigna.
ResponderEliminar"Cândido ou o Optimismo não é uma crítica ao optimismo, mas uma crítica ao optimismo da nobreza. No seu lugar instaura o optimismo das luzes. O objectivo de Voltaire é contrapor o século das luzes à idade das trevas e demonstrar a superioridade do primeiro".
ResponderEliminarFoi apresentado como traduzido do alemão a partir dum tal doutor Ralph que, na realidade não era senão um pseudónimo utilizado por Voltaire
« Et Pangloss disait quelquefois à Candide : Tous les événements sont enchaînés dans le meilleur des mondes possibles ; car enfin si vous n’aviez pas été chassé d’un beau château à grands coups de pied dans le derrière pour l’amour de mademoiselle Cunégonde, si vous n’aviez pas été mis à l’Inquisition, si vous n’aviez pas couru l’Amérique à pied, si vous n’aviez pas donné un bon coup d’épée au baron, si vous n’aviez pas perdu tous vos moutons du bon pays d’Eldorado, vous ne mangeriez pas ici des cédrats confits et des pistaches.
– Cela est bien dit, répondit Candide, mais il faut cultiver notre jardin. »
Traduzir jardin, no original, por quintal é algo muito difícil de "compreender"
(Tal como muitas outras coisas de quem deixou de ter qualquer idoneidade)
O dicionário da Porto Editora Francês-Português por acaso admite a tradução quintal/horta para "jardin". Ademais cultivar o quintal é mais adequada que cultivar o jardim. Em qualquer caso a responsabilidade não é minha, é do tradutor.
ResponderEliminarUm dicionário francês-português admite a tradução quintal/horta para jardin ????
ResponderEliminarSério?
Este tipo ê um aldrabão patético
Mas para além da aldrabice, registe-se mais uma vez a ignorância
ResponderEliminarAqui não se trata do “ cultivo” tradicional. Da horta e do quintal
Confirma-se que a ignorância campeia entre esta cambada
O retrato exemplar de alguém que é isto
ResponderEliminarTudo o que já se disse. E agora também um charlatão que aldraba ao ponto de fingir ter lido um livro que nunca leu.
Tudo o que já se disse e agora mais isto. A vergonha de ser alguém que aldraba a este ponto. Para tentar apresentar-se como "qualquer coisa", que lhe permita mostrar que não é aquilo que é
Deste modo tão insuportavelmente pedante quão idiota