A solução política encontrada em 2015 - com a celebração dos acordos entre o PS, BE, PCP e PEV - traduziu-se não só no fim da ideia do «arco de governação», associada à impossibilidade de uma «solução governativa suportada pelo conjunto da esquerda», mas também numa revalorização da instituição parlamentar e, nesse sentido, da própria democracia e do debate democrático.
No quadro europeu, e sobretudo nos países do sul (bastante mais afetados pela crise financeira e sujeitos, em grau diferenciado, a programas de austeridade), Portugal é o que melhor recupera a confiança no seu Parlamento. De facto, após uma quebra do peso relativo dos que afirmam confiar na instituição parlamentar (de 40% para 15%, entre finais de 2009 e meados de 2013), atingem-se a partir de 2016 (e sobretudo até 2018), valores de confiança a rondar os 38%. Ou seja, bem acima dos valores registados em Itália (20%), Espanha (17%) e Grécia (14%). Aliás, Portugal chega a superar, neste período, o valor médio registado à escala da UE, na ordem dos 35%. Isto é, a uma escala em que quase não são percetíveis os efeitos das políticas de austeridade na confiança dos cidadãos face à instituição parlamentar.
A solução política encontrada em 2015, de um governo do Partido Socialista com apoio parlamentar da maioria de esquerda formada pelo PS, BE, PCP e PEV, criou de facto as condições para uma partilha inédita da ação governativa, no âmbito da qual se intensificou e qualificou o debate político e a procura de consensos e convergências, no respeito pela identidade política de cada um. Ou seja, um processo que seguramente não é alheio à melhoria da imagem, e da confiança dos cidadãos, na Casa da Democracia.
Tudo certo. E como acabei de escrever no post do RPM também é o que explica que foi preciso morrer um dos pais da Democracia - como chamam agora a um dos afilhados do Caetano, parece que já estou a ver os dois a conspirar contra a ditadura - para voltar a ouvir a Catarina falar na reestruturação da dívida na campanha eleitoral? Ou por outras palavras, como é que é possível ninguém falar da Europa numa campanha que serve precisamente para definir o próximo Parlamento e por conseguinte a próxima linha de governação? Porque eles fazem a merda toda e ainda têm as agências de rating para outros pagarem a dívida. E nós por cá, vamos continuar a "crescer" como antigamente, sozinhos e endividados?
ResponderEliminarAhahah
ResponderEliminarNum dos posts do Ricardo Paes Mamede
Na sua pressa de manipular, o pobre Pimentel guerra multinick nem se apercebeu que o post é de Nuno Serra
Está documentado. Este tipo ê um trafulha. Ligado a um blog que está a ser investigado pela sua publicação de fake news
Não votando em Costa, mas bem à esquerda deste, importa denunciar o que se passou com o primeiro-ministro
ResponderEliminarTem a ver com fake news e com manobras da direita
"O candidato do PS foi interpelado na rua por um cidadão que o acusou de estar de férias durante os incêndios de 2017. A reacção foi dura. Mas é um facto que uma página, chamada PSD Europa, divulga essa fake news no Facebook.
E que há vários sites a difundi-la
A forma como António Costa reagiu hoje, sexta-feira, no último dia de campanha, a um cidadão que o acusou de estar de férias durante os trágicos acontecimentos de 2017, quando os incêndios provocaram mais de 60 vítimas mortais, é o assunto do dia. O primeiro-ministro retorquiu. Negou que estivesse de férias. Exaltou-se com a acusação. E, mais tarde, ao falar com os jornalistas, acusou "a direita" de usar o tema na campanha.
A acusação, falsa, que lhe foi feita está, de facto, publicada no Facebook desde quarta-feira, 2 de Outubro, numa página chamada PSD Europa.
A página que publica muitas fake news sobre o PS,o BE e o PC e divulga acções de campanha do PSD não é oficial. Mas há no entanto um número de telefone associado e surge identificada pelo facebook como pertencente a um partido político. Jorge Afonso é o seu autor identificado e é militante do PSD
Rui Rio também já usou este argumento falso.
O tema, apesar de facilmente contrariado por factos simples, é o centro de uma campanha organizada no Facebook. Numa das principais páginas de divulgação de mentiras com o objectivo de manipular a opinião pública, o grupo de apoio ao juíz Carlos Alexandre, todos os últimos textos publicados neste último dia de campanha eleitoral são sobre o mesmo.
A mesma fake news foi repetida três vezes num dos sites que, há um ano, o DN tem vindo a acompanhar, o Direita Política. A referida página continua a ser aceitável, pelos padrões de comunidade do Facebook, e a ser financiada pela publicidade do Google, mesmo que seja uma das principais fontes de desinformação em Portugal.
Desta vez, o objectivo parece óbvio: utilizar o último dia de campanha eleitoral para lançar uma suspeita sobre um dos candidatos. Rute Martins é um dos perfis que espalha a notícia em todos os grupos deste tipo no Facebook. Citando o Direita Política, quase sempre.
Rute Martins esteve sempre activa durante a campanha eleitoral, estando presente no ranking, elaborado pelo MediaLab do ISCTE como uma das 20 mais preponderantes em duas semanas de análise. Dezenas de outros perfis estão, neste momento, a divulgar a mesma mentira"
Entretanto parece que já foi identificado o tipo que insultou Costa. Chama-se Joaquim Elias e foi autarca eleito pelo CDS-PP em Lisboa na antiga freguesia de S. José
Importa investigar até ao fim.
Desapareceram o jrodrigues, aqueles nicks idiotas todos, o manuel galvão, o manuel rocha,o aonio eliphis...
ResponderEliminarpara agora aparecer de novo, tentando dar a aparência de fresquinho da silva, o "paulo guerra". Logo iniciando a sua tentativa de comentário com um "tudo certo", como que a tentar meter-se coloquialmente na conversa de gente crescida
E ainda por cima com as vacuidades penosas habituais, com que procura fazer-se passar por alguém que definitivamente não é. O que chega a despertar uma boa gargalhada
Vejamos: Com caetano, saia um afilhado do dito, mais a dita dura, mais a europa a definir o parlamento, mais a merda dele, mais as agências de rating, mais o antigamente
Lol. Este mister multinick pensa que somos todos parvos?
(Já investigaram as relações entre ele e a "direita política" ? Ou com o jorge afonso? Ou com a rute martins?)
Grande parte do povo também confiava no Salazar. Haja crescimento económico e devolução de rendimentos e o povo confia em qualquer regente pantomineiro. Consta que Cómodo, considerado por muitos historiadores o pior imperador de Roma, enquanto dispandia o tesouro público a distribuí-lo pela plebe, também era adorado e nutria "a confiança" do povo. Até que o tesouro imperial faliu e Cómodo viu-se obrigado a fazer render os ativos: converteu o Palácio imperial num Bordel e a sua irmã e aias em meretrizes. Fica a proposta para o hemiciclo luso aquando da próxima bancarrota.
ResponderEliminarAlguém que diz que muitos historiadores consideram alguém como “o pior imperador de Roma” é alguém que não sabe o que diz. Pior. Ê alguém que tenta vender tretas históricas a granel, escondendo-se atrás dum “ muitos historiadores” elucidativo
ResponderEliminarA História não regista estas votações néscias, típicas duma tralha neoliberal a mercadejar contos de polichinelo
Depois vemos que quem profere estas atoardas ê um tal joão pimentel Ferreira, portador de tantos nicks como o número de proxenetas na corte neoliberal. O que como se sabe são em número quase infinito
A prova da enorme desonestidade intelectual dum sujeito com nicknames elásticos o suficiente para lá caber tudo, também passa por este comentário do dito
ResponderEliminarEis o caso de joão ferreira pimentel.
Deixemos para lá o facto de ele, como joão pimentel ferreira, ter já dito e redito que abandonava definitivamente o blog,entre uma série de impropérios aos seus autores e entre uma série de ameaças patentes e ocultas.
Voltou sempre. Nunca aliás o abandonou. O uso e abuso de nicks como merectrizes em bordeís romanos sempre o cativou.
Mas agora dar por esquecidas as suas juras e rejuras com o seu próprio nome é sinal de uma grande falta de memória ou uma grande falta de palavra. Parece que é algo habitual nessa gente
Mas porque se acusa de desonestidade o sujeito?
Vejamos
Dirá pimentel guerra:
"Grande parte do povo também confiava no Salazar"
As perguntas surgem céleres.
Confiava? Em que alturas? No fascismo enquanto fenómeno de massas? Durante todo o seu consulado?
Mas o que se passou com Humberto Delgado? E porque motivo as eleições foram sistematicamente fraudulentas? Porque acabou a eleição directa para PR? Se grande parte do povo confiava em salazar porque motivo este tinha tanto medo delas?
O tentar reduzir a História a frases idiotas como esta, salazar e povo, confirma que estamos no terreno pantanoso de lugares-comuns saídos sabe-se lá de onde.
Diz pimentel guerra:
ResponderEliminar"Grande parte do povo também confiava no Salazar. Haja crescimento económico e devolução de rendimentos e o povo confia em qualquer regente pantomineiro"
Volta a ser deveras elucidativo
A seguir à confiança em Salazar vem um " Haja crescimento económico e devolução de rendimentos"
Este tipo deve estar a brincar.
Pelos vistos desde que haja crescimento económico e devolução de rendimentos o povo confia?
Tal como "confiava em salazar"?
O crescimento económico salazarista que levou à miséria e ao afundar de Portugal em quase todos os índices? O crescimento militar que atolou Portugal numa guerra onde se morreu e matou para assegurar o tal desenvolvimento económico de colonialistas?
E a devolução de rendimentos ocorreu mais precisamente quando? Quando salazar fazia chás de caridade para reunir fundos para as tropas franquistas e falangistas, assim devolvendo os rendimentos aos fascistas que admirava e apoiava?
Este pimentel multinick é um salazarista envergonhado.
Mas sem o querer este mister multinick revela o programa de toda a tralha passista-troikista-neoliberal caceteira
ResponderEliminarDiz pimentel etc:
"Haja crescimento económico e devolução de rendimentos e o povo confia em qualquer regente pantomineiro"
O tipo, os tipos salazarento-passistas-troikistas-neoliberais-caceteiros não gostam de crescimento económico.
Passos de resto andou a apregoar alto e bom som da necessidade de empobrecer o país. Ele entretanto era apanhado com a mão na massa nos descontos para a segurança social e numa empresa que ficou célebre, uma tal de tecnoforma
(Entretanto a Comissão Europeia e Ministério Público chegaram a conclusões opostas no caso Tecnoforma
Os investigadores de Bruxelas entendem que houve fraude e que a Tecnoforma deve devolver mais de seis milhões de euros. O Ministério Público concluiu que não há motivo para acusar seja quem for e arquivou o processo. São 6,7 milhões de euros que Bruxelas entende que têm de ser devolvidos.)
Mas para além do tipo e dos tipos não gostarem de crescimento económico ( isso de crescimento é só para o grande Capital) também não gostam que haja reposição de rendimentos
Preto no branco a confirmação que o tipo e os tipos se perfilam numa outra vertente.
Perante o roubo de ordenados, de pensões, de feriados, de dias de descanso e de lazer. o tipo e os tipos vão pela manutenção do saque. Essa de devolver uma parte do que foi roubado causa-lhes calafrios e colocam-nos a debitar as idiotices mencionadas.
Devolver rendimentos? E então e os bancos? E então os 600 milhões de euros que a canalha passista-troikista tencionava sacar aos portugueses com a historieta da segurança social? Aquela mesmo que passos se esqueceu de pagar?
A conclusão é inevitável: vejam o que nos espera se a corja tomar de novo o poder
Depois vem a história da vinda do diabo contada num registo de historiador de opereta. Concluída por uma tirada à Ventura da extrema-direita
ResponderEliminarDirá o multinick:
"Consta que Cómodo, considerado por muitos historiadores o pior imperador de Roma, enquanto dispandia o tesouro público a distribuí-lo pela plebe, também era adorado e nutria "a confiança" do povo."
Bom, por onde começar neste chorrilho de asneiras?
Considerar um campeão de maus imperadores só mesmo da cabeça de um "letrado" na matéria dos gambuzinos
Mas a questão não se fica por aqui.Vai mais longe e é mais sinistra.
Imperadores romanos "maus" houve-os em abundância , embora agora não possamos desenvolver o que se pode entender como "maus"
"A renúncia de Cómodo a conquistas de territórios, muito embora levasse em conta o facto de os recursos económicos romanos, desde a época de Trajano, serem insuficientes para manter um número crescente de tropas permanentes sem uma grande expansão da base tributária existente, era algo que, desde a renúncia às inseguras conquistas asiáticas de Trajano por Adriano, tendia a desagradar à elite governante romana, que via com isso suas oportunidades de ocupar cargos públicos reduzidas. A renúncia a uma política ofensiva de Cómodo deveria, de saída, aliená-lo, como Adriano, dos grupos tradicionalistas muito poderosos no senado , com o qual começou desde cedo a entrar em atrito. A tradição de Cómodo como "mau" imperador (com as usuais acusações de depravações sexuais e extravagâncias, preservadas na sua biografia romanceada na História Augusta) vem, muito provavelmente, daí"
"Grande parte do povo também confiava no Salazar." Contaste-os nas eleições?
ResponderEliminar"Fica a proposta para o hemiciclo luso aquando da próxima bancarrota." Qual bancarrota? A da mão invisível na América? Ou a de acudir aos bancos em Portugal? Ou talvez ainda tentar a leitura de algumas das muitas intervenções de um dos ladrões - Ricardo Paes Mamede - no espaço público. Sem sombra de dúvidas, uma das vozes que melhor tratou o tema à época em Portugal.
Chega a ser risível estas tretas de ver um tipo dialogar consigo próprio, usando nicks diferentes.
EliminarVelhos hábitos estes que demonstram como esta tralha neoliberal é
O que é isso de Históra Augusta
ResponderEliminarHistória Augusta (em latim: Historiae Augustae) é uma colecção de biografias de imperadores romanos, escrita, provavelmente, no final do século IV. O nome pelo qual a obra é conhecida foi dado pelo erudito francês Isaac Casaubon em 1603. Seus autores, cujos nomes são desconhecidos, são chamados genericamente de Scriptores Historiae Augustae na literatura académica.
Porém, já em 1889 foi sugerido pelo estudioso alemão Hermana Dessua que estes autores são fictícios, e que a obra foi escrita em realidade por um único autor anónimo. Análises linguísticas realizadas posteriormente confirmaram essa hipótese, e actualmente a data de composição mais provável para a obra situa-se entre a segunda metade do século IV e o começo do século V.
Além dos nomes dos autores, a Historia contém inúmeras falsificações, com augúrios e eventos completamente inventados, assim como datas impossíveis, especialmente na segunda parte da obra.
Estamos no domínio da História de que joão pimentel ferreira gosta : a do ocultismo, augúrios, falsificações e eventos completamente inventados
O que é isso de Históra Augusta
ResponderEliminarHistória Augusta (em latim: Historiae Augustae) é uma colecção de biografias de imperadores romanos, escrita, provavelmente, no final do século IV. O nome pelo qual a obra é conhecida foi dado pelo erudito francês Isaac Casaubon em 1603. Seus autores, cujos nomes são desconhecidos, são chamados genericamente de Scriptores Historiae Augustae na literatura académica.
Porém, já em 1889 foi sugerido pelo estudioso alemão Hermana Dessua que estes autores são fictícios, e que a obra foi escrita em realidade por um único autor anónimo. Análises linguísticas realizadas posteriormente confirmaram essa hipótese, e actualmente a data de composição mais provável para a obra situa-se entre a segunda metade do século IV e o começo do século V.
Além dos nomes dos autores, a Historia contém inúmeras falsificações, com augúrios e eventos completamente inventados, assim como datas impossíveis, especialmente na segunda parte da obra.
Estamos no domínio da História de que joão pimentel ferreira gosta : a do ocultismo, augúrios, falsificações e eventos completamente inventados
A manipulação da História é um acontecimento trivial entre estas coisas
ResponderEliminarNem Cómodo era adorado pelo povo nem nutria a sua confiança. Nem "dispandia" o tesouro público pela plebe.
(Até onde vão os disparates só para justificar uma atoarda final?)
Confundir a actividade libertina de um imperador ( como de tantos) com a transformação do palácio imperial num bordel por necessidades económicas (?) só mesmo saído de, perdoe-se a expressão , aldrabão da treta. Dos paupérrimos, porque o disparate ultrapassa qualquer viabilidade cognitiva
Mas compreende-se que assim a pintura de multinick fique mais apetecível. O tema já se viu que é do agrado do poeta menor de poesia pseudo-erótica joão pimentel ferreira
O aparte final de mister multinick parece ser saído, já o foi dito, da pena de Ventura.
ResponderEliminarCom aquelas poses de instigador do diabo, frustrado pelo facto do diabo ainda não ter vindo.
Sabe-se que quando o diabo vier é montado na trampa para onde esta sociedade nos arrasta. Com o apoio duma união europeia pos-democrata e com a cupidez própria da tralha neoliberal
Isto se não fizermos nada para deter este Capitalismo predador
Pelo que o convite às merectrizes lusas para cobrirem os rombos provocados pelo Capital tem muito de néscio. Não imaginamos que esteja a chamar tal aos trabalhadores que foram massacrados pelos anos de chumbo da quadrilha troikistopassista?
Ou estará a convocar os porno-ricos para estas funções?
De qualquer das formas é abjecto. Nem mesmo saído dos seus versinhos "eróticos" do género debitado pelo próprio
Para acabar é bom lembrar outra pulhice da tralha troikisto-passista. E com a assinatura de Cavaco
ResponderEliminarEm 2012, o governo de coligação de Pedro Passos Coelho eliminou 4 feriados, sendo eles 2 feriados religiosos — Corpo de Deus (móvel) e de Todos os Santos (1 de Novembro) — e 2 feriados civis — Implantação da República (5 de Outubro) e Restauração da Independência (1 de Dezembro). A medida entrou em vigor em 2013 e foi apresentada no contexto da resgate da Troika de 2011–2014 (apesar de tal medida nunca ter sido exigida pelo Memorando de Entendimento)
Foi só com a derrota da tralha passisto-neoliberal que foram recuperadas tais datas como feriados nacionais
Hoje é 5 de Outubro.
Também isto estes sacanas sem lei quiseram roubar