Assunção Cristas, no debate eleitoral de ontem com Catarina Martins (17m), negou ser verdade que o secretário dos Assuntos Fiscais do Governo PSD/CDS ao tempo da troica, o dirigente do CDS Paulo Núncio, tivesse concedido uma amnistia a quem tinha feito sair capitais fraudulentamente do país.
Mas por incrível que possa parecer, acabou por ser desmentida pelo próprio Núncio que, por sua vez, já tinha sido desmentido por si próprio. Ler aqui.
Aquando da aprovação dessa amnistia em 2012, Paulo Núncio desmultiplicou-se em telefonemas para as redacções dos meios de comunicação social a desmentir que se tratasse de uma amnistia. Mas esquecera-se que, ele próprio, já assim a classificara numa newsletter do seu escritório de advogados - um dos mais conceituados do país - dirigida aos seus clientes e potenciais clientes.
Ele há coisas que são realmente difíceis de aceitar. Às vezes, mesmo pelos próprios.
Nesse ponto do debate, tão grave como a desobrigação de Nuncio, foi a entrada a dois pés da Catarina, quando meteu Sócrates como um dos beneficiários directos dessa medida, sabendo que essa alegação é negada pelo próprio e não foi provada em tribunal. Portanto, tão mal esteve uma como a outra, no que à seriedade respeita.
ResponderEliminarMRocha
Esse Paulo Núncio foi o tipo escolhido por Portas e Passos para “ ajudar” a saída de capitais avultados de forma discreta para os off-shores, enquanto punha o garrote fiscal sobre os demais e sobre o trabalho
ResponderEliminarUm dos ídolos da direita trauliteira. Os insultos proferidos em sua defesa, achincalhando e insultando outros, fez parte da história baixa dessa mesma direita e do curriculum dos anos de chumbo passista/ troikista
Paulo Núncio mais um dos defensores da causa pública...
ResponderEliminarDa causa pública ao serviço da causa privada...
EliminarComo é característico do género.
A tralha neoliberal governa-se bem
Falar de Paulo Nuncio e de causa pública só como ironia suprema ou anedota
EliminarÉ o mesmo que falar em Passos Coelho e combate ao desemprego. Ou que em Portas e integridade. Ou que independência nacional e troika. Ou que Neoliberalismo e integridade
A modos que falar de esgoto e de ar puro
Quando as coisas mudarem vai ser muito interessante ver o que inúmeros políticos e respectivos nomeados andaram a fazer nestes últimos 40 anos.
ResponderEliminarO bloco central a governar, umas vezes com, outras vezes sem o PP/CDS é o que dá. Com esse cúmulo de perversidade que constituiu o governo de Passos e Portas, a mando e para além da troika
EliminarO poder económico esse foi servido e serviu o poder político. Recuperou presto e instalou-se como era costume. Como dono do País
Não foi por nada que joão Ramos de Almeida foi saneado do Publico
ResponderEliminarEntão artigos como este aí em cima fazem-se? Desancando firmas de advogados, desmascarando a tralha neoliberal e pondo em evidência os manás oferecidos ao grande poder económico?
Neste caso sob a batuta da missa auseritária e do apertar o cinto de forma férrea para os trabalhadores e reformados
É bom lembrar!