domingo, 29 de setembro de 2019
Mais avisos e alternativas
Continuam a avolumar-se os receios sobre a próxima crise financeira: desta vez, é o relatório "Trade and Development 2019", publicado pela UNCTAD nesta semana, a dar conta dos riscos causados pela crescente tensão comercial entre potências ou pela possibilidade de um Brexit sem acordo num período em que o endividamento privado e público assume proporções preocupantes.
Reconhecendo as previsões negativas sobre o crescimento económico mundial, o relatório das Nações Unidas argumenta que "o desaceleramento registado em todas as grandes economias desenvolvidas, incluindo os EUA, confirma que confiar apenas em políticas monetárias de estímulo e no aumento dos preços dos ativos produz, na melhor das hipóteses, crescimento efémero, ao passo que os cortes de impostos para as empresas e para os indivíduos mais ricos falham no objetivo de promover o investimento produtivo."
Por oposição ao recurso exclusivo à política monetária expansionista aliada à liberalização comercial - "as políticas de eleição" para a ortodoxia - a UNCTAD defende que o caminho passa pelo reforço do emprego, dos salários e do investimento público no combate às alterações climáticas para contrariar as tendências recessivas e corresponder aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas. Entre as instituições convencionais, começa a ganhar força a ideia de que travar o caminho para o abismo implica enfrentar a hegemonia neoliberal das últimas décadas. Resta saber se será suficiente para mudar de rumo.
Falhando as políticas tradicionais de promoção do investimento (cortes de impostos para as empresas e para os indivíduos mais ricos) e renunciando a políticas geradoras de crescimento efémero ( políticas monetárias de estímulo e no aumento dos preços dos ativos) o caminho passa pelo reforço do emprego, dos salários e do investimento público no combate às alterações climáticas, por oposição ao recurso exclusivo à política monetária expansionista aliada à liberalização comercial.
ResponderEliminarreforço do emprego, dos salários e do investimento público
Reforço do emprego = menor flexibilidade e menos lucro
Reforço dos salários = inflação ou menos lucro
Investimento público = crescimento, mais impostos ou menos despesa pública
O pacote: rendimento/ consumo/ crescimento (mais receita pública= mais investimento ecológico para compensar (o contributo marciano?) aumento do consumo)
Espero ter percebido bem.
Não será necessário inventar alguma coisa que não associe bem-estar a consumo sem que uma ditadura socialista seja o caminho?
Se não há, comecem por o dizer claramente.
O fundamento do socialismo é ecologicamente interpretado assim: se não houver quem consuma mais que outros, todos se conformam em consumir menos.;
ResponderEliminarA experiência do socialismo é: como a igualdade é uma falácia, só a ditadura garante que a privação sem esperança conviva com a desigualdade.
Não haverá como encontrar outro caminho?
Jose bem se esforça para tentar apagar a mediocridade espelhada por aqui há basto tempo.
ResponderEliminarMas infelizmente o resultado é esse:
Diz jose:
“Falhando as políticas “ tradicionais” de promoção do crescimento “
As “tradicionais”está a mais. O fazer passar como tradicional algo que se avolumou com a toma de assalto pela tralha neoliberal é tradicionalmente uma forma de tentar vender gato às refeições por gato servido
eternamente às refeições
A bandalheira não é eterna.
A festa continua, a mostrar que essa história do “compreender bem” vai de par com a ideologia
ResponderEliminarOu será outra coisa ?
“Reforço do emprego ê igual a menos flexibilidade e menos lucro.”
Sem o querer jose admite logo que essa história da flexibilidade ê uma história patronal, tomada nas mãos pela tralha neoliberal, com o intuito de aumentar os lucros
E aumentar para quem?
Para os tais que se amesendam à mesa com os lucros. Os tais 1% que estão a cada dia que passa mais ricos
E em que o corte nos impostos tornou ainda mais ricos.
Lembram-se de jose a berrar pelo “ lucros uberalles”?
Parece que há que acabar com esta ditadura que promove o desemprego para que um punhado de gente fique ainda mais rica. Encarar de frente e de caras este neoliberalismo predador e criminoso
Se jose tivesse prestado atenção aos bons conselhos e não teimasse na apologia agonienta e agoirenta do neoliberalismo criminoso, poupava-se a estas figurinhas de estilo feitas de silogismos com a qualidade habitual da sua classe empresarial
ResponderEliminarO sujeito há dias defendia que essa história do consumo era só para os porno-ricos. As massas ao consumirem é que davam cabo de tudo
Até chegou a negar o ecocídio dos ditos porno-ricos.
A febre assaltava-o pela certa.
Há quem tenha por hábito defender a concentração da riqueza.
ResponderEliminarHá quem tenha por hábito negar a pegada ecológica dos porno-ricos.
As missas em torno da desigualdade humana como justificação para e extraordinária desigualdade social é um tema caro ao neoliberalismo. Os papa-missas em torno das organizações Mises são especialistas no assunto. Repetem a missa que lhes dá muito jeito, tal como há séculos a canalha repetia a mesma missa em relação aos escravos: havia escravos e a sua existência estaria assegurada por acto divino até ao final dos séculos.
Quando no meio de uma discursata se tenta passar uma falácia suspeitamos que estamos na presença de um "artista", a tentar fazer um exercício de publicitário pouco honesto . A coisa fica mais feia quando se verifica que as aldrabices se encavalitam umas nas outras para ver se pela acumulação se deixa passar a asneira.
" a igualdade é uma falácia"
Eis o leit motiv do tema que apaixona a tralha neoliberal. Porque motivo lutar por uma sociedade mais igual, se somos todos desiguais?
Daqui por lado temos a tentativa de justificar o status quo societário. Uns cada vez mais ricos, outros, uma imensa maioria cada vez mais pobre. São os que estão no lugar das classes possidentes os primeiros a tentar manter esta trampa.Os motivos são óbvios
Por outro temos as bases para uma doutrina abjecta, que bebe nas águas do eugenismo e que desagua no porto do darwinismo social.Uns mais fortes que outros, uns mais iguais do que. Antes, o rei por vontade divina. A cabeça de alguns coroados foi separada da coroa e embora o exercício tenha começado por ser uma manifestação de lutas intestinas entre os eleitos logo aqui se começou a suspeitar que tudo não passava de uma farsa. Com a nobreza o processo seguiu em paralelo. A força das armas permitiu manterem-se no poder até que a história deitou para o lixo esta cambada. Com a ajuda inestimável dos descamisados
A desigualdade social é um fenómeno também causado pela divisão de classes. As classes dominantes utilizam a miséria gerada pela desigualdade social como instrumento para manter o domínio estabelecido sobre as classes dominadas.
O fundamentalismo é tal entre a tralha neoliberal que tudo o que possa levar a atenuar a desigualdade social é combatido por esta, com garras e dentes de vampiro. Daí o seu ódio ao estado social, às politicas públicas, ao favorecimento de uma melhor empregabilidade, a políticas de inclusão social, à educação, à cultura, ao lazer,ao acesso à saúde a condições de habitação dignas.
Há mais
e a china vai nisso?
ResponderEliminarDirá jose:
ResponderEliminar"O fundamento do socialismo é ecologicamente interpretado assim: se não houver quem consuma mais que outros, todos se conformam em consumir menos"
Ler por vezes as asneiras de jose faz-me lembrar uma frase de Noam Chomsky:
"A estupidez apresenta-se de diversas formas, em particular a que me parece mais problemática de todas poderia chamar-se a estupidez institucional. É uma espécie de estupidez que permanece completamente racional se se considera no quadro em que opera, porém é o próprio quadro que evolui entre o grotesco e uma virtual loucura"
A racionalidade intrínseca de jose é esta: varia no quadro em que opera , desde o funcionamento do socialismo (agora interpretado ecologicamente por jose),às balls de Salazar, já interpretadas também sob o ponto de vista ecológico por jose.
Ou vice-versa
O Cuco versão II, lá vai buscando uns apoios aqui e acolá, mas as balls do Salazar é que não lhe saem da boca.
ResponderEliminarÉ o pouco que tem de autêntico em criatividade.
Hum
ResponderEliminarJose está mais uma vez perturbado.
Apanhado em contrapé, volta-se de novo para as balls de salazar.
(Deixemos para lá a sua perturbada e cómica obsessão pelo cuco materno)
Pobre jose. Quem andou com elas na boca ( esta linguagem é um pouco sórdida, mas parece que é ao gosto de jose) por tudo o que era sítio foi jose.
Foi ele que as foi buscar e assim orgulhoso as mostrou como legitimamente suas
Desta forma tão prazerosa. Em registo ipsis verbis:
"Passados anos Salazar mandou pagar o que tinha recebido ( do plano Marshall) o que causou problemas sérios à administração americana que não tinha sequer cobertura legislativa para uma receita de devolução do que nunca esperaram receber.
Insistiu soberanamente e o congresso autorizou a receita.
Soberania exige balls e carácter!"
Aqui:
https://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2018/02/paralelismos-noutra-dimensao.html
E agora jose quer assobiar para o lado e tirar as balls do sítio donde as reclamou?
E quer apagar este momento histórico, alvo de tanta galhofa e de tanta boa disposição dos anais do LdB?
Será por isso que ele quer também apagar o passado? O seu passado?