sexta-feira, 16 de agosto de 2019
Tudo na economia política é público
Como se chegou a esta situação? O resumo é simples: privatizou-se uma empresa estratégica para o país, dando a uns poucos os lucros que deveriam ser de todos; externalizou-se parte da operação recorrendo-se ao outsourcing para as atividades que anteriormente eram desempenhadas pelos trabalhadores do quadro de pessoal, esperando que a selva do mercado trouxesse a desregulação laboral que ansiavam — o que aconteceu com os motoristas de matérias perigosas; os motoristas passaram de trabalhadores a empreendedores, incentivados a criarem a sua própria empresa — ou contratados por outros nessa situação — perdendo direitos pelo caminho. Ao longo deste processo os lucros aumentaram, a riqueza ficou ainda mais concentrada nos acionistas, e os salários caíram. É motivo para indignação? Claro que é. Esta introdução explica o contexto que nos trouxe às lutas de hoje. Para quem achava que esta história era apenas entre interesses privados, fica claro como o poder público está na sua origem e dela nunca esteve desligado.
Pedro Filipe Soares, A greve, Público, 16 de Agosto de 2019.
Comparem este artigo, denunciando também os enviesamentos anti-laborais do governo, com as sonsices mais ou menos liberais, com separação entre público e privado e tudo, de Rui Tavares na última página. No meio de um pensamento que universaliza o que julga ser a situação social e a atitude política de um leitor típico do Público, salva-se o alerta para o precedente grave aberto pela acção deste governo. No entanto, há ali demasiados estados de alma genéricos, esvaziados de economia política, projectados no passado e no futuro. É nisto que dá um certo tipo de idealismo.
Entretanto, acho justo que o Presidente do Grupo Parlamentar do BE escreva à sexta-feira neste jornal, sendo ainda assim menos que o fundador do Livre. Lembro-me que um dia este saltou para cima de um palanque e disse basicamente: eu sou um partido. Felizmente, não tem tido muitos seguidores. Acho é mesmo injusto, mas revelador, que os comunistas não tenham o mesmo espaço neste jornal. É princípio que vigora na comunicação social: comunista não entra.
Uma vez mais Joao Rodrigues , vende uma patranha. Pedro Tadeu DN, Honorio Novo Tv, Rita Rato Visão, João Ferreira, Bernardino Soares comentadores regulares na televisão, Tiago Mota Saraiva Jornal I, Rui Sá JN, etc etc etc ,
ResponderEliminarMais uma vez este anónimo salta o palanque e mente
EliminarMente e vende uma patranha
Os dados são como o algodão. Não mentem.
Vamos a eles?
Os PSDs e CDSs adoram Rui Tavares, é natural, Rui Tavares é um "cosmopolita" rendeu-se ao neoliberalismo (será que tem consciência disso?) e serve os propósitos dos Bancos/ multinacionais e do complexo industrial militar dos EUA.
ResponderEliminarOcasionalmente, os PSDs e CDSs chamam Rui Tavares de "extrema-esquerda" mas eles e elas sabem que Rui Tavares não é ameaça nenhuma.
É uma tragédia naquilo que alguma "esquerda" se tornou, uma quimera, desprezada à sua esquerda, odiada à direita pelos que votam em Trump e afins, usada pelo grande Capital e por aqueles que querem guerra pela "democracia"... verdadeiramente trágica esta "esquerda cosmopolita"...
Quanto ao anónimo das 14.04 podia lembrar que Rita Rato é mensal, que já não vejo João Ferreira nem Bernardino Soares nas TV, etc. etc. De qualquer modo, o João Rodrigues estava concretamente a falar do «Público». E aí, por períodos de um ano, em quase 30-anos-30 de existência do «Público» houve dois colunistas comunistas: o Luís Sá (despachado de uma forma insolente) e eu.
ResponderEliminarTudo na função pública é que traria o paraíso...mas nunca ambicionam mais que as estratégicas, isto é, as monopolistas, fora de mercado, com preços regulados.
ResponderEliminarE lamentam-se que a venda, para além do muito dinheiro que trouxe lhes tenha retirado os lucros quando os impostos contidos nos preços são a verdadeira golden share, a mina que alimenta a horda parasitária.
Há aqui qualquer coisa que não funciona
EliminarRefiro-me a quem escreve as tretas assinadas por um tal josé
Uma verdadeira golden-share da asnice
O Sr Vitor Dias, tenta rebater as minhas afirmações , mas resvala na realidade, dou-lhe mais um nome Joao Oliveira, comentador regular nas TV. Aliás são vários os MILITANTES do PCP que escrevem e comentam nos jornais nas rádios e nas televisões, talvez não tantos como o PCP desejaria, mas a ideia que o PCP , ou os seus militantes não têm acesso aos órgãos de comunicação social é falsa.
ResponderEliminarMais uma vez mente e aldraba o sujeito das 11 e 23.
ResponderEliminarPercebe-se a raiva incontida de quem acha por bem a representação mediática que pulula nos nossos meios de comunicação social
Mas o pedro aonio eliphis jcat pimentel ferreira sabe o que faz.
Um acanalhado neoliberal
"A ideia que os seus militantes não têm acesso aos meios de comunicação social é falsa"
ResponderEliminarA realidade é tramada. Este sujeito, o tal aonio pedro jcat pimentel ferreira mostrou a sua estupefacção quando iniciou o seu métier por aqui.
Admirava-se ele, com a boca no credo, a incredulidade na alma e a mão na bíblia, como era possível que ainda por aqui existissem "marxistas"
Agora continua na senda da aldrabice e da mentira. Os números podem-lhe ser atirados à sua face. E já lá iremos
Mas importa sublinhar desde já o processo como esta tralha neoliberal manipula
Dirá João Rodrigues:
"Acho é mesmo injusto, mas revelador, que os comunistas não tenham o mesmo espaço neste jornal.) ( "Público")
Dirá Vitor Dias, com a autoridade do saber das coisas:
"De qualquer modo, o João Rodrigues estava concretamente a falar do «Público». E aí, por períodos de um ano, em quase 30-anos-30 de existência do «Público» houve dois colunistas comunistas: o Luís Sá (despachado de uma forma insolente) e eu."
Dirá o anónimo pedro aonio eliphis pimentel ferreira:
Não dirá nada, porque sobre este escândalo concreto que ocorre no publico, não pode dizer mesmo nada
Um tipo rasca?
"Um recente estudo do MediaLAB (ISCTE), publicado no European Journalism Observatory, dá conta do enviesamento do comentário político face ao espectro partidário português. Tomando como referência os espaços televisivos de diferentes estações, constata-se a prevalência de comentadores de direita, filiados ou não em partidos. De facto, a direita assegura em média cerca de 60% dos intervenientes em programas de comentário e debate político nos principais canais (generalistas ou de informação), somando os intervenientes à esquerda apenas cerca de 30% e os comentadores não alinhados 11%. Como referem os autores do estudo, que analisa 53 espaços semanais fixos de opinião, a maior presença da direita nas televisões portuguesas contrasta tanto «com a composição partidária da Assembleia da República» como com a «delegação portuguesa recém-eleita para o Parlamento Europeu»."
ResponderEliminar(Nuno Serra)
https://1.bp.blogspot.com/-3heQQSccYO0/XROsJDRfYNI/AAAAAAAANX8/iezpxDrCL2UIuegJCbO5-F9OjPOUJQ9IwCLcBGAs/s1600/pluralismo%2Bno%2Bdebate.jpg
Citando de cor:
ResponderEliminarPacheco Pereira, Ferreira Leite, Capucho, Sarmento, Marcelo, Mendes, Marques Lopes, Constança, Baldaia, Ferreira Fernandes, Teresa de Sousa, Nicolau Santos, Fernanda Câncio, Daniel Oliveira, Clara Ferreira Alves, Sérgio Figueiredo, António José Teixeira, Portas...
Tudo PCs ferrenhos
Há tipos que está-lhes na massa do sangue a aldrabice e a má fé.
Mais um debate enviesado, uns escrevem alhos , outros respondem com bugalhos.
ResponderEliminarQue a direita domina largamente o comentário político na comunicação social é uma realidade.
Que o PCP não tem comentadores na comunicação social , como afirma o João Rodrigues, penso que é óbvio , que isso também não corresponde á realidade.
O Augusto pensa que não ê óbvio
ResponderEliminarE gosta mais de alhos do que de bugalhos
Mais outro a tentar negar a realidade. A direita maioritariamente nos meios de comunicação social. Largamente. O BE a ser levado ao colo mediaticamente. E este a fintar para o lado a dizer que o PC não tem comentadores na mesma CS. Terá lido o escrito?
A idade não lhe permitirá ver o que está escrito no post ou é mesmo algo mais grave?