O contributo mais relevante da solução governativa em vigor desde 2015
para a credibilidade externa de Portugal foi a imagem de um país que
consegue ter estabilidade política, apesar de ter sido atingido por uma
crise gravíssima e de o partido no governo nāo ter maioria no
parlamento.
Seguramente que os custos para a credibilidade
externa do país que decorreriam da aprovação de uma lei que nāo tem
compromissos orçamentais especificos associados (concordemos ou nāo com
ela) seriam sempre muito menores do que os que decorrerão da
interrupção abrupta e conflituosa da legislatura.
Quem vier falar de credibilidade externa de Portugal neste contexto que pense duas vezes no que está a dizer.
Costa (Centeno e Cia), tal como Sócrates, é um puto mimado.
ResponderEliminarÉ absolutamente legitimo alguém não querer governar com a aprovação de leis ou medidas que não subscreve. Quero lembrar ao Ricardo Paes Mamede que ninguém se demitiu.
ResponderEliminarMais uma vez, de uma enorme clareza.
ResponderEliminarEm três parágrafos
Ao menos os professores tiveram oportunidade de ver confirmado aquilo que já sabem há muito tempo: com o PS é sempre a mesma merda.
ResponderEliminarEm geral concordo com o Ricardo Paes Mamede.
ResponderEliminarDesta vez creio que está a fugir à questão.
A "credibilidade externa de Portugal" tem resultado do cumprimento escrupuloso (ou até mais que escrupuloso) do "Pacto de Estabilidade e Crescimento". Os 800 milhões de que se fala não são nem muito nem pouco dinheiro. Simplesmente não se encaixam na trajetória definida para o deficit.
Ricardo Paes Mamede sabe que a acomodação, ou não, dos 800 milhões só depende das opções politicas e consequentes decisões financeiras e económicas.
Como sempre, para treteiros o que importa é parecer.
ResponderEliminarUm governo que só tem cortado no serviço público para remunerar e beneficiar a função pública, e que reduz o défice por impostos, vem agora dar-se ares de austeridade.
Como se não pagar os direitos que reconhece fosse novidade: que o digam fornecedores, transportadores,...
A credibilidade externa do País é consequência da acção do Governo.
ResponderEliminarA acção do Governo, para existir como tal, está dependente de um irrisório número de deputados na Assembleia da República.
Esse irrisório número de deputados foram os selecionado dentro de dois partidos que apenas representam, cada um, uns escaços 5% do eleitorado.
Os 3 partidos degladiaram-se à exaustão, entre si, em campanha eleitoral por terem, e têm, programas antagónicos.
A credibilidade interna, e externa, do País está dependente de um Governo que pode, constitucionalmente, governar e representar o País.
Este Governo, em número de votantes, representa o querer de 3 partidos. Representa apenas os interesses de 3 perdedores partidos.
Tudo muito constitucional, diga-se.
Desta vez não concordo com o Ricardo. Claro que há vários itens a contribuir para a credibilidade externa. Concorde-se ou não Centeno a presidir ao mesmo tempo ao Eurogrupo é de de certeza um dos mais valiosos. Já o partido do governo - como o Ricardo o define - completamente refém do parlamento não é de certeza um desses itens. Resumindo e concluindo, por mais keynesiano, depois há uma coisa que se chama realidade e nomeadamente a realidade internacional.
ResponderEliminar"Costa (Centeno e Cia), tal como Sócrates, é um puto mimado."
ResponderEliminarNão. Adjectivos desta ordem menorizam o debate e não vão ao fundo da substância.E denotam aquela preocupação, comum entre por exemplo os pafistas ressabiados, de colarem o nome de Sócrates a tudo o que mexe
E parecem esquecer as patifarias da trupe que nos governou.
É preciso não esquecer a responsabilidade do actual governo e é fundamental não branquear os crimes do governo de Passos e Portas
"É absolutamente legitimo alguém não querer governar com a aprovação de leis ou medidas que não subscreve."
ResponderEliminarSim? Mas esta lei não iria afectar em nada a governação do presente governo.
"Quero lembrar ao Ricardo Paes Mamede que ninguém se demitiu"
Não. Ameaçaram O que vimos foram episódios tristes e deploráveis da parte do PS, PSD e PP.
E quão miserável e ridícula a actuação de Rio e de Cristas.
São demasiado maus para serem verdade