quinta-feira, 16 de maio de 2019

Lições de um truque

O truque politiqueiro de António Costa, que deleitou os tudólogos da política e os media, deixa-nos algumas lições sobre o que Costa e Centeno querem fazer connosco depois de outubro. 1. Voltar a domar a força de trabalho. Se inteiras classes profissionais e uma grande parte dos trabalhadores ganharam novas expectativas quando julgaram que, derrotando a direita, derrotavam a austeridade punitiva, é preciso não lhes conceder vitórias (...) Costa regressou à tradição histórica (Soares, 1976-77 e 1983-85, Sócrates, 2005-11) que do PS conhecíamos demasiadamente bem: se necessário, ofender os direitos e esmagar as expectativas dos grupos sociais que os levaram ao poder, punindo-os com a mesma política e a mesma explicação moral que a direita usa(ria), ao mesmo tempo que se lhes pede gratidão porque com a direita seria ainda pior... 2. Inscrever Centeno na História como outro mago das Finanças — antes, claro, de ele acabar em Bruxelas, ou num gabinete secundário do BCE, ou, pior um pouco, em alguma consultoria da Goldman Sachs, daquelas que o Norte entrega a um “bom aluno” do Sul para que o guie pelos Suis do mundo. Esta categoria ficcional dos magos das Finanças tem, como sabemos, grande sucesso em Portugal (...) O que Centeno pede a milhões de portugueses com salário e reformas mínimas é que não tentem perceber sequer a enormidade das injeções na banca, mas que se escandalizem com os “privilégios” dos professores, desrespeitadores do resto dos funcionários, dos alunos, dos pais, dirigidos por um “extremista” que é preciso parar definitivamente!

Manuel Loff, Lições aprendidas, Público de hoje.

13 comentários:

  1. Porque não punir o PS?

    Era isto que estava a acontecer ao PS antes do BE e PCP lhe terem estendido a mão...

    A ajuda do BE e PCP permitiu ao PS recuperar a imagem de "esquerda".

    Eu defendo que tem que acontecer ao PS português aquilo que aconteceu a outros PS de outras nacionalidades.

    O povo português não tem qualquer obrigação em ser trampolim carreirista para o Costa ou Centeno usarem para alcançarem um cargo qualquer na "Europa", Goldman Sachs ou outra congregação mafiosa qualquer...

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  2. O que eu espero é que, muito naturalmente Loff e todos que com ele concordam sejam absolutamente consequentes e digam, desde já, que querem que os Partidos que apoiam chumbem qualquer Governo do PS depois das eleições.

    E depois, bem, que levem com a Direita para ver se gostam (porque com ela será mesmo pior). É que assim, ao menos, ficamos conversados e pode bem ser que regresse essa coisa do voto útil, que os Partidos da Esquerda deram por enterrado. Um bocadinho de franqueza não fica mal a ninguém.

    Mas Loff está enganado. Felizmente, o PS não está dependente de grupos sociais que acham que os cofres do Estado são um manancial sem fundo. É que há muita gente que, a ver pelas sondagens, está farta de pagar impostos para cobrir as carreiras dos funcionários públicos quando as delas, essas nunca serão recuperadas.

    Ah, claro, já sei, se sairmos do Euro vai ser fartote. Só que ninguém explica de onde virá o dinheiro. Não será certamente da Rússia ou da China, Tsipras tentou e veio de lá de mãos a abanar...

    Tenha cuidado com o que deseja, João Rodrigues. Um dia destes os Portugueses chateiam-se, acordam virados para a Direita, e o que se seguirá fará 2011-2015 parecer um piquenique...

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    1. Olha! O Jaime não é de Direita, afinal. É do PS...

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  3. O que causa maior espanto é que não se tenha em conta os mecanismos psicológicos que actuam nos representantes tugas que servem nas entranhas imperiais de Bruxelas.

    Falta talvez de conhecimento de história como cardápio de artes e manhas políticas.

    Lembrem-se que Roma, quando dominava uma tribo nos confins do seu império, obrigava, como penhor de paz, os chefes a mandarem para Roma como reféns alguns dos seus filhos. Estes, já adultos, depois voltavam já romanizados, para assumir papéis de chefia.

    Durante algum tempo suspeitei que punham uma qualquer droga nos cafés ou nas águas que serviam no eurogrupo. Só assim podia explicar para mim mesmo a domesticação de Tsipras e na generalidade de quase todos os que participam nas instituições da EU.

    Mas depois de alguma reflexão percebi o fascínio que a pertença às engrenagens do poder do império exerce sobre quem não tenha uma estrutura mental e anímica muito forte.

    Imaginem o choque que era para miúdos que saíam de uma aldeia da Gália ou da Germânia e chegavam a Roma com toda a sua monumentalidade, os seus costumes civilizados, as suas comodidades urbanas (banhos, água canalizada, fontes), e o seu poderio.

    Raros seriam os que teriam resistência psicológica ou fibra anímica para manter fidelidade aos seus povos.

    Em todas as situações coloniais a independência apenas pôde ser recuperada contra as elites instaladas na administração imperial ou quando essas elites tenham, elas próprias, motivos de agravo contra a potencia colonizadora.

    "Roma não paga a traidores" só se aplica quando estes já cumpriram a sua função e deixaram de ser úteis. É cínicamente uma questão de utilidade futura.

    (Por isso é que temos aqui sempre o Sr. Jaime Santos a tentar fazer-se útil e a lembrar-nos quem são os seus donos.)

    S.T.

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  4. Não, Manuel Loff mais uma vez não está enganado. E os "jaimes santos" ainda não quiseram perceber que as sucessivas direcções do PS são de facto de direita em toda a sua dimensão estratégica. São-no desde o tempo em que se aliaram ao Spínola, aos Pides do ELP e do MDLP, contra o movimento popular que avançava nas conquistas sociais e que muitas ainda restam do tempo de Vasco Gonçalves - sim, desse mesmo e os muitos "jaimes santos" faziam bem em se lembrarem do célebre relatório da OCDE da autoria de três reputados economistas do MIT (Massachusetts Institute for Technology): Rudiger Dornbusch, Richard S. Eckhaus e Lance Taylor. Aliás, basta ler o programa do PS para as eleições de 2015, basta ler as entrevistas de Costa e de Centeno, onde é patente a sua visão neoliberal sobre a economia e sobre o Trabalho. Ou ler o discursos de Teixeira dos Santos, no tempo em que era ministro de Socrates, onde explana a visão "socialista" sobre os trabalhadores da Administração Pública e sobre os serviços públicos. A ÚNICA coisa que se alterou foi o PS ter perdido as eleições em 2015 e o PSD+CDS terem ficado em minoria. Nessa noite, António Costa só tinha duas saídas: ou "morria" politicamente nessa noite ou aceitava o repto lançado por Jerónimo de Sousa! Aceitou o repto e estamos onde estamos, num "tempo político" diverso do que teríamos se o PS tivesse ganho as eleições e igualmente diverso do que teríamos se o PSD+CDS tivessem tido a maioria ou o PS não tivesse aceite o referido repto. Mas, quanto a tudo o que é estratégico, as votações na AR tẽm sido sempre claras: PS+PSD+CDS a votarem de igual forma e em conjunto para impedirem que a esquerda consiga alterar o Código do Trabalho, impedir a contínua fuga de capitais públicos para a banca, de lucros para paraísos fiscais, sejam dentro da UE (legais, assim o dizem!) seja para as "lavandarias" existentes um pouco por todo o lado. Ou não é verdade o qu3e afirmo? Eu apoio a solução que ainda está em vigor APENAS porque a do PSD+CDS seria muitom pior. Mas, seria melhor a solução PS sozinho? Não, a história diz que não, infelizmente não!
    Quanto ao Povo acordar virado para a Direita, ninguém mais do que o Bloco Central tudo têm feito para que ela cresça. Até porque o Capital, que é quem manda nesse centrão, sabe que nada tem a temer da extrema direita, bem pelo contrário, com todo o cortejo de esmagamento de direitos sociais e de trabalho a recuarem para os tempos do "quase feudalismo" , concomitantemente com os lucros a aumentarem.
    Por último, quem é que sofreu cortes directos nos ordenados, subsídios, aumentos de horários de trabalho e demais medidas de "incentivos à salazarente pobreza" das troikas internas e externas? E por acaso, os funcionários do Estado não pagam impostos? E o dinheiro dos nossos impostos que vai para os bankters que actuaram (será que ainda nãoe actuam?) impunemente no nosso País, por acaso também não sai o trabalho dos trabalhadores do Estado? Estou farto e saturado da conversa fascista e salazarista de por trabalhadores do público contra o do privado, novos contra velhos, etc., etc. O que qualquer pessoa está e estará farta é de ver os seus impostos serem desbaratados em obras faraónicas como estádios às moscas, autoestradas ao lado umas das outras sem visão estratégica alguma que não a de alimentar o sector das grandes construtoras, dinheiro entregue a apaniguados banqueiros que tratam de encher a pança, rendas que asseguram bons prémios a ex ministros e comandita á frente de grupos económicos do regime(seja lá isso o que for)! Mas essa discussão, os muitos "jaimes santos" da nossa praça não a travam, infelizmente! Porque aí estariamos a contribuir para aumentar a capacidade crítica de quem lesse/ouvisse, a garantir o direito à autodeterminação pessoal contra a carneiríce das opiniões bem pagas aos comentadores do centrão que abundam pelos "media"!

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  5. Claro mesmo é que isto não vai lá com estas meias-f*.
    O charneira anda para a frente e para trás, ora são altas expectativas de 'pão pr'a ursos' ora 'alto e pára o baile' que não há dinheiro.

    Pelo menos a direita sempre vai dizendo que 'não há atalho sem trabalho' o que é uma mais estável expectativa.

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  6. Há uma perspectiva na análise do Jaime Santos, que merece, julgo, alguma atenção, na medida em que reflecte uma narrativa sub-liminar que atravessa também o espaço da produção político-ideológica, de modo mais ou menos recorrente.
    Tem vindo a ser cada vez mais comum, que aquilo que alguns vêm lucidamente designando como o "extremo centro" (e que em Portugal também ficou conhecido como a trilogia de partidos do arco da governação), sustente as suas opções políticas, por um lado na perpetuação mais ou menos intacta (a cosmética pode sempre ter lugar, evidentemente) das estruturas de poder que são ditadas pelo poder económico e financeiro, que capturou há muito o Estado capitalista e, por outro lado e na medida em que isso importa à obtenção de apoios e votos nos plebiscitos que ciclicamente têm lugar e que não dispensam ainda a participação dos cidadãos (note-se, que matérias há e são muitas, em que os mecanismos de integração europeia e sobretudo o processo de tomada de decisão, tendem a tornar irrelevante o voto dos eleitores), afirmando a inevitabilidade como determinante da acção política, dispensando-se assim outras nuances argumentativas e sobretudo a promoção do debate quanto às várias opções possíveis em face dos problemas concretos existentes. É também aqui que surge um dos aspectos críticos em torno do qual se agitam as bandeiras da alternância (outro elemento crucial para a manutenção do extremo centro) surgindo então cambiantes na narrativa política através das quais e mantendo sempre o essencial das orientações de fundo (precisamente aquelas que o Manuel Loff bem identifica no seu artigo) se gera precisamente uma aparência de diferenças substanciais. No caso do Partido Socialista, esgotado que está (embora para Augusto Santos Silva ou Francisco Assis, esse seja ainda um elemento-charneira do respectivo pensamento) o fantasma de Leste e quando a cada dia que passa as contradições do sistema capistalista emergem de forma mais vigorosa à superfície, elevando o clamor dos protesto e das reivindicações dos muitos (cada vez mais) excluídos) surge agora um novo espantalho: ou nós ou a extrema-direita. Sem que, por um só momento, se alvitre sequer a possibilidade de uma viragem que conduza as orientações políticas do partido para um caminho alternativo que não de mera alternância e que teria que se situar, inevitavelmente e mesmo para um partido tão tíbio como o PS, do seu lado esquerdo. O modo como este pensamento maniqueísta tem feito o seu caminho, colonizando tantos sujeitos (o Jaime Santos não estará sozinho, com toda a certeza), é que é de facto um interessantíssimo caso de estudo.

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  7. Eu peço imensa desculpa em discordar da visão patente no texto, que considero simplista.
    Compreendo e simpatizo com quem acha que centeno não passa de mais um émulo de salazar.
    No entanto, estamo-nos a esquecer de muita coisa, a começar pela dívida colossal que Portugal carrega e que nos desvia todos os recursos para pagar juros.
    O mito de que a austeridade desapareceu (e, portanto, devolvamos tudo o que foi retirado aos professores e enfermeiros...) é falso.
    A austeridade nem desapareceu nem se prevê que venha a desaparecer tão cedo (não se pode dizer se alguma vez vai desaparecer, porque ninguém conhece o futuro...).
    Concordando ou não com a integração de Portugal na UE e no euro(e eu não concordo), o certo é que estamos atados de pés e mãos às regras absurdas daquilo, que pretende transformar a europa numa grande germânia e assim conseguir equiparar-se ao grande "urso" Russo.
    E quanto à questão do funcionário públicos em geral, registo mais uma vez o incómodo e a vergonha que a esquerda sente em defender os direitos dos trabalhadores do estado, com exceção daqueles que possuem força mediática, como professores, enfermeiros, médicos, juízes, polícias, estivadores ou motoristas de camiões cisternas.

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  8. Sr. José Peixoto e Sr. Manuel Loff, parabéns.
    Não são precisas muitas palavras (desde que as que se utilizem expressem ideias claras) para centrar a discussão naquilo que verdadeiramente interessa. Concordo com o que ambos escreveram, é o que também penso, situação que dá um certo conforto por perceber que não se está sozinho. Infelizmente, esta sensação não chega para resolver o dilema em que nos encontramos: apoiar o governo de António Costa, para correr com a direita "pafista" mas manter a direita PS, mitigando, mesmo assim, os estragos na vida da maioria dos portugueses; ou deixar cair o governo, atirando com o PS, ainda com mais força, para os braços da direita, acelerando o retrocesso social. Enquanto não se encontrar uma verdadeira plataforma de esquerda, com um programa estratégico de longo prazo e com força para influenciar de forma determinante a governação, é preciso ir gerindo este dilema com cabeça fria.
    Por agora, não vejo outra solução, mas acredito que é possível construí-la, quer a nível nacional, quer europeu.

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  9. O nível de dependência de Portugal é tão grande que o descaramento dos países hegemónicos, vulgo, Alemanha, é cada vez maior e a margem de manobra cada vez mais estreita.

    Não é fácil prever como irá evoluir a situação porque o número de variáveis políticas em jogo é descomunal, mas não é difícil prever que mais tarde ou mais cedo a opinião pública alemã será confrontada com as patifarias que os seus governos engendraram contra os países do Sul, sobretudo a Grécia, e sentirão a vergonha e o horror que hoje sentimos com a "nossa" colonização africana.
    Provávelmente tal acontecerá quando já não haja reparação possível dos estragos económicos e humanos causados.

    Nestas circunstâncias, resta-nos ir observando calmamente o desenrolar das diversas crises que se desenvolvem paralelamente e que podem representar hipóteses de libertação da asfixia da EU.

    Dessas crises eu salientaria:

    A situação italiana:

    https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2019-05-17/italy-is-the-canary-in-europe-s-coalmine

    Os apelos repetidos a uma mudança drástica da política económica alemã, que todos sabem ser insustentável e danosa de todos os outros países membros da EU:

    https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-05-17/imf-says-germany-should-rebalance-economy-for-the-benefit-of-all

    (Isto embora a perspectiva do IMF/FMI não seja isenta de criticas)

    O resultado final do Brexit.

    O resultado da guerra comercial China-USA, que tem "protegido" a Europa da agressividade comercial de Trump que hesita em abrir uma segunda frente de guerra comercial antes de ter resolvido a primeira.

    A sucessão de Draghi, prevista para o próximo outono e que ditará a orientação futura do BCE, crucial para o evoluir da situação e que condicionará a actuação de actores importantes como o governo italiano.

    https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-05-17/keep-an-eye-on-germans-in-ecb-succession-race-jefferies-says?srnd=premium-europe

    (Para já Weidemann parece fora dos favoritos, embora alguns italianos favorecessem a sua candidatura numa perspectiva de "quanto pior, mais rápido será o estoiro, logo melhor")

    Sem dúvida esqueço alguma coisa, mas a próxima paragem vão ser as europeias, salvo cisne negro, cinzento, às riscas ou às bolinhas...

    S.T.

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  10. Gostaria apenas de reforçar uma ideia ou duas.

    A inegável vantagem da "geringonça" é ganhar tempo até que as contradições e a insustentabilidade do sistema euro forcem seja a sua dissolução, seja a sua reforma.

    No entanto, o alinhamento de Centeno com reformas que enredem ainda mais o país em condicionalismos contrários aos interesses nacionais futuros nega a anterior vantagem.

    O periclitante equilíbrio presente é curta vantagem, face a restrições e condicionamentos que a Alemanha, ciente da instabilidade e insustentabilidade da situação se apressa a impôr para assegurar vantagens futuras.

    A tarefa de governantes que se prezassem seria precisamente adiar o mais possível compromissos que condicionem o futuro.

    Como diria um certo economista libanês, "Kapish?"

    S.T.

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  11. Entre o "ST" e o Centeno a ministro das finanças, eu não tenho qualquer duvida. Viva Centeno

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  12. Passos Coelho pode ter cometido alguns erros, essencialmente em prejuízo próprio sim, enquanto Costa personifica o erro e a fraude sem limites, sempre fixado no próprio cadáver político de que andamos a fazer prova de gostar.
    Quando é concedida a Costa generalizada e beata aceitação por puros basbaques, Costa acaba por ter motivos e razão ao ser um acabado aldrabão.

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