Já se encontra disponível, nas livrarias e quiosques, o terceiro número (IIª série) da Revista Manifesto. Chamando a título de capa uma célebre frase do Manifesto do Partido Comunista, que alude ao poder de extensão das lógicas do capitalismo a todas as esferas da vida e à sua capacidade para reconfigurar as mais diversas formas de organização económica e social, o dossier desta edição dedica-se à análise, em diferentes planos, da atual crise das estruturas e formas de mediação.
Para além da entrevista a Wolfgang Streeck, incluída no dossier, destaque para o ensaio de Daniel Oliveira sobre o Brexit e, na secção de atualidade, para três reflexões sobre a Europa (Francisco Louçã, Ricard Bellera e Viriato Soromenho Marques), e o texto de Lúcia Gomes, que analisa a violência policial em bairros sociais. Ainda sobre a Europa, a republicação de um texto de Miguel Portas de 2005, na secção Memória e, nas secções Estórias e Portfólio, destaque para dois textos sobre César Manrique, no centenário do seu nascimento (Pilar del Rio e Fernando Aguilera) e para os trabalhos de João Almeida (fotografia) e Pedro Sequeira e Francisco Dias (desenho). No Contraditório discute-se, neste número, o uso terapêutico e recreativo da canábis (com contributos de Manuela Silva e Lucas Manarte, Aranda da Silva e Moisés Ferreira). As ilustrações de Manuel San Payo acompanham os textos deste volume.
A revista será apresentada na Feira do livro de Lisboa, no próximo dia 1 de junho, contando com a presença de Ana Drago, Pilar del Rio e Frederico Pinheiro.
(Para além das livrarias e quiosques, a revista pode igualmente ser adquirida na página da Fórum Manifesto).
Lista de Artigos:
ALEXANDRE ABREU, Democracia e capitalismo na era da financeirização...■…ALFREDO SOARES-FERREIRA, Contribuição para a definição de novos paradigmas de desenvolvimento...■...ALICE BRITO, A palavra é sagrada?...■...ANA MARGARIDA ESTEVES, A abordagem sistémica da transformação social: desafios para a esquerda...■...ANTÓNIO BRANDÃO MONIZ, O trabalho e a automatização: desafios de hoje...■...CELSO CRUZEIRO, Coimbra 1969 – O legado da luta...■...CRISTIANO GIANOLLA e GIOVANNI ALLEGRETTI, A Itália política em constante transição...■...DANIEL OLIVEIRA, No Brexit, sinto-me Corbyn...■...FERNANDO GÓMEZ AGUILERA, César Manrique: a escrita militante de um artista...■...FRANCISCO LOUÇÃ, A crise da política é um biombo de sala...■...HENRIQUE DE SOUSA, O sindicalismo e os atuais conflitos laborais: contos velhos, rumos novos?...■...ISABEL DO CARMO, Há algo de novo no movimento dos Gilets jaunes?...■...JOÃO AFONSO, Manuel Graça Dias – O arquiteto do país que ainda não ousámos ser...■...JOÃO M. ALMEIDA, Lentidão...■...JOSÉ ARANDA DA SILVA, Utilização da canábis e seus componentes para fins terapêuticos – Vantagens e riscos...■...LÚCIA GOMES, Ninguém corre! Ninguém corre!...■...MANUELA SILVA e LUCAS MANARTE, Canábis: mitos e realidades...■...MIGUEL PORTAS, Vinte anos depois...■...MOISÉS FERREIRA, Legalização é a melhor solução...■...PEDRO ADÃO E SILVA e FILIPE NUNES, Crise da social-democracia e novos movimentos políticos: é Portugal uma exceção?...■...PEDRO SEQUEIRA e FRANCISCO DIAS, Laboratório de Comunidades...■...PILAR DEL RIO, O artista que salvou Lanzarote faz 100 anos...■...RICARD BELLERA, Por um regresso da Europa à democracia, à segurança e ao trabalho...■...RUI GRAÇA FEIJÓ, Uma rosa dos ventos – Reflexão sobre o objectivo estratégico e opções tácticas da esquerda contemporânea...■...SANDRA MONTEIRO, A crise dos media e o espaço democrático da informação...■...VIRIATO SOROMENHO MARQUES, Depois da queda – Responder à pergunta de Hamlet...■...WOLFGANG STREECK (entrevista, por Hugo Mendes), Forças de mercado ingovernáveis são incompatíveis com a democracia.
Sem comentários:
Enviar um comentário