Fonte: Dados trabalhados a partir da plataforma PPL, usada para captar o financiamento para a greve |
Não está em dúvida a luta. Os enfermeiros têm sido um grupo profissional flagelado desde 2009. As suas deficientes condições de trabalho explicam uma emigração histórica que se agravou com o governo PSD/CDS e que ainda não foi estancada. Em defesa das suas condições de trabalho e de retribuição, este grupo profissional tem vindo a lutar e está disposto a uma luta prolongada, que, aliás, é do interesse do Serviço Nacional de Saúde e do interesse nacional. E se essas lutas encontram formas de solidariedade que lhes permite intensificar a luta, pois melhor.
Mas convém criar mecanismos de transparência para evitar que lutas justas se transformem em lutas financiadas por intenções não declaradas.
É esse o caso da luta dos enfermeiros? Não se sabe, mas há sinais que convirá aclarar.
A greve em curso segue-se a outras em que havia uma unidade dos diversos sindicatos dos enfermeiros. Foi o caso da greve de dois dias em Setembro de 2018 e, face as insuficientes respostas do Governo, nos dias 10, 11, 16, 17 18 e 19 de Outubro. Na sequência dessa greve, dois sindicatos, entre os quais, o recém-criado Sindepor - Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (o sindicato nasceu em Julho de 2017, tem sede em Évora, está filiado na UGT, porque - dizem os seus dirigentes - é lá que está o sindicalismo moderno), convocou uma nova greve sem unidade sindical ("algumas alianças revelaram-se inconsequentes e pouco produtivas", afirmou o seu presidente).
A greve foi convocada de 22 de Novembro a 31 de Dezembro apenas às cirurgias e nos três principais hospitais públicos (centro hospitalar e universitário de S. João no Porto, de Coimbra e de Lisboa Norte). É feita por umas centenas de enfermeiros afectados aos blocos cirúrgicos, enquanto os restantes enfermeiros são chamados a apoiá-los nos dias em falta. Para cobrir esse custo, foi criada uma campanha de angariação para um fundo de greve, que - de 10/10 a 21/11/2018 - conseguiu dotar-se de 360 mil euros.
A campanha de angariação propunha-se conseguir 300 mil euros. Após 17 dias, a 27/10/2018, faltava ainda metade dessa quantia. Mas numa semana, conseguiu-se reunir a outra metade. E de 2/11 a 21/11, conseguiu-se mais 60 mil euros. Foi o facto de se ter excedido a verba prevista que levou os organizadores a alargar para cinco o número de hospitais afectados.
Esta capacidade de reunir 150 mil euros numa semana e mais 60 mil acima da meta suscitou, porém, estranheza sobre quem poderia ter apoiado a greve de forma tão rápida. E este facto importante nunca foi devidamente explicado. Foram os enfermeiros que se mobilizaram?
Num artigo bastante extenso e esclarecedor do Observador sobre a greve em curso e sobre a sua forma original, essa questão foi abordada pelos autores da ideia da Greve Cirúrgica e pelos dirigentes do Sindepor. Nele é negado que haja financiamentos estranhos à classe, muito menos do sector privado ou de outro tipo.
Os seus organizadores foram insistentemente convidados pela comunicação social a divulgar a lista dos doadores e quanto tinham transferido, o que inicialmente não o fizeram. Apenas recentemente começaram a divulgar parcialmente essa informação. Mas sem montantes.
Ora, a partir da plataforma da 1ª campanha através da qual se reuniu o fundo, é possível extrair mais elementos. De 10/10 a 27/10, quando se conseguiu reunir metade da verba proposta, cerca de 16% das entradas de fundos foram feitas anonimamente. Na semana em que se conseguiu mais 150 mil euros, o peso dos contributos anónimos subiu para 22%. E atingiu 27% quando se conseguiu mais 60 mil euros em cerca de duas semanas.
No primeiro gráfico, é possível ver que, na última fase de angariação, os contributos foram diminutos relativamente às duas primeiras fases. Foram 3% do total dos movimentos de entrada de fundos. E no entanto, angariou-se nessa terceira fase cerca de um sexto do montante total.
Os elementos da plataforma não permitem aferir qual o montante que cada uma dessas entradas anónimas representou no total do financiamento. Tão-pouco os elementos facultados para o artigo do Observador estabelecem essa ligação entre a identidade do contributo e o seu montante. São contributos genuínos de quem, por razões várias, não se quer expor?
Em segundo lugar, verificou-se que, ao longo desses 40 dias de angariação, muitos foram aqueles que fizeram mais do que um donativo - cerca de 5% do total dos 15 mil movimentos de entrada de fundos. Uma pessoa fez dez contributos. Duas pessoas fizeram nove contributos. Uma outra fez oito. Três pessoas fizeram sete contributos. Duas fizeram seis donativos. Dez fizeram cinco donativos. Uma vintena de pessoas fez três donativos. Todas essas pessoas estão identificadas, mas mais uma vez, não se sabe o que se passou com os anónimos. E mais uma vez não é possível associar esses donativos aos montantes entregues.
E a ausência desses elementos pode suscitar interrogações. Imagine-se que o sector privado decide apoiar a greve no sector público. Além da fragilização da imagem do sector público junto da população, uma paragem continuada do seu concorrente público trará a prazo muitos doentes para o sector privado. A própria ministra já afirmou na RTP que, como é já hábito, caso se ultrapasse o prazo aconselhável de espera por uma cirurgia, os pacientes recebem um vale para o poder usar no sector privado.
Como lembrou ontem no 360 da RTP3 o ex-deputado comunista Honório Novo, era como se a Sonae promovesse greves prolongadas no concorrentes Jerónimo Martins para transferir as vendas dos consumidores para a sua marca.
Ou mais prosaicamente, pode haver uma campanha político-partidária desenhada para ter impacto nas eleições europeias de Maio que, por sua vez, terão nas legislativas de Outubro. O Sindepor e a Ordem dos Enfermeiros têm já lançada uma segunda campanha de angariação de fundos para suportar uma greve, em Janeiro de 2019 e por 3 meses, dos enfermeiros afectados aos blocos operatórios dos principais hospitais públicos, para a qual se pede 400 mil euros. No último debate quinzenal, no Parlamento, foi nítida a colagem do CDS e PSD à greve, pressionando (mais o PSD, ver 25m17s) o Governo à negociação com os organizadores da greve, coisa que não se viu com a recente greve dos estivadores do Porto de Setúbal.
As dúvidas que se levantam podem ter explicações simples e claras. Os enfermeiros entregam-se a uma luta dura, mas os organizadores da Greve Cirúrgica terão de fazer mais para tornar transparente o que se está a passar. Sob pena de deitar tudo a perder.
A bastonária nan tem nada a ver com o crowdfunding...
ResponderEliminarA greve não tem qualquer financiamento privado, pelo menos que os enfermeiros saibam.
E é extremamente mau, estar a partidarizar uma greve, quando os enfermeiros estao na grande maioria a apoiar a greve. Será que somos todos PSD?
Sera que só alguns e que têm inteligência e os enfermeiros sas uma cambada de burros?
É muito burro junto não?
E e loglóg que os partidos querem deitar a nossa bastonária a baixo, pois apoia uma grande classe profissional.
Mas também estão a arranjar problemas com essa mesam classe profissional.
"Não está em dúvida a luta. Os enfermeiros têm sido um grupo profissional flagelado desde 2009. As suas deficientes condições de trabalho explicam uma emigração histórica que se agravou com o governo PSD/CDS e que ainda não foi estancada. Em defesa das suas condições de trabalho e de retribuição, este grupo profissional tem vindo a lutar e está disposto a uma luta prolongada, que, aliás, é do interesse do Serviço Nacional de Saúde e do interesse nacional. E se essas lutas encontram formas de solidariedade que lhes permite intensificar a luta, pois melhor."
ResponderEliminarA chave para compreender o post está aqui. Parece que os enfermeiros têm carradas de razão, podem fazer greve, só que nunca é oportuno. Ou porque se prejudicam os doentes, ou porque se prejudica o SNS, ou porque não é convocada pelos sindicatos certos ou porque é mal financiada. Parece que a única altura certa é "das seis e meia às sete, em frente ao cassetete".
A esquerda que está muito incomodada com esta greve nunca se pareceu importar quando há greves marcadas em momentos e com objetivos claramente políticos. Custa perder um monopólio quase absoluto. O que está a incomodar muita gente é o aparecimento de sindicatos não alinhados que não estão muito interessados nas negociações paralelas às negociações laborais. É sintomático que nesta greve, como na dos professores em Julho passado, os sindicatos que convocam a greve não são chamados a negociar, continuando as negociações somente com quem cumpre, suspendendo as greves quando elas ameaçam tornar-se eficazes.
Diz que pode haver interesses por detrás do financiamento à greve. Vou-lhe dizer um segredo de polichinelo: em Portugal há quase sempre interesses não laborais nas greves.
Só parece não ter descoberto que alternativas restam aos enfermeiros. Ficam como estão e declaram derrota após meses de luta? Fazem as greves que a CGTP lhes manda fazer, ou seja, greves de poucos dias na altura das eleições e ficam na mesma porque ninguém lhes liga?
Talvez não fosse má ideia repensar o movimento sindical em Portugal, porque chegou a um ponto tal que vai colapsar.
Veja lá no calendário em que dia recebem os enfermeiros para ver se essa questão fica esclarecida!
ResponderEliminarSe tenho dinheiro na carteira posso contribuir... é simples! Não queiram fazer disto algo que não é!
Os enfermeiros entregam-se a uma luta dura. Dura!!!
ResponderEliminarO salário está assegurado através de um fundo (com contributos de origem mal-esclarecida). Não estando em exclusividade no SNS (regime de trabalho não previsto), nada os impede de trabalhar ainda com mais afinco no privado, muitos serão beneficiários da ADSE não precisando pois do SNS para nada.
Já agora, tendo as doações superado as expectativas, o que levou estes dois sindicatos a escolher Setúbal (mais um hospital com gestão pública) e não uma PPP (Braga, por exemplo)?
Quando o lobo veste pele de cordeiro não deixa de ser um lobo.
Muito interessante o estudo sobre as novas realidades no mundo laboral. Ressalta a afirmação da Ministra, com a frase que ajuda a compreender muitas das dúvidas existentes:"no caso das operações excederem o razoável,os utentes recebem um vale para o sector privado... "
ResponderEliminarA recente entrevista da Sra. Ministra ,sobre a questão da saúde, não é uma solução para o SNS, mas, de certa forma, deixa o sector privado entusiasmado com o futuro.
Dizer, como diz o anónimo das 12.17 que « Fazem as greves que a CGTP lhes manda fazer, ou seja, greves de poucos dias na altura das eleições e ficam na mesma porque ninguém lhes liga?» é desconhecer maldosamente a verdadeira cronologia das greves em Portugal nos últimos 10 anos !!!
ResponderEliminarO SINDEPOR e a OE não têm nada a ver com a recolha de fundos É favor corrigir a informação pois esse é um erro grave.
ResponderEliminarAinda bem que os enfermeiros só têm queixas no SNS. Nomeadamente nas cirurgias. Valha-nos que no privado está tudo bem.
ResponderEliminarUm artigo que me despertou a minha maior atenção, e quando se fala de um partido que se diz defender dos operários e trabalhadores em geral. Junto o texto mais abaixo. Espero que seja dado a conhecer a todos vós, se não por qualquer razão não for publicado,paciência como alguém diz "a Luta é dura e prolongada"...
ResponderEliminar(…)
"Jerónimo de Sousa denunciado por Lenine quanto aos fundos de greve!
Jerónimo de Sousa, em mais uma das suas manifestações do mais puro reaccionarismo e oportunismo, próprias de quem há muito abandonou e desprezou os princípios marxistas,criticou, num evento promovido pelo PCP em Almada, os trabalhadores e sindicatos que recolhem fundos – foi mencionado o exemplo dos enfermeiros que estão neste momento em greve cirúrgica, cujo sindicato conseguiu uma recolha de 400 mil euros – para subvencionarem os seus filiados durante o período de paralisação.
Só ficará surpreendido com esta atitude quem não esteja atento à práxis de décadas do partido revisionista de Barreirinhas Cunhal, agora chefiado pelo bronco Jerónimo de Sousa. Este comportamento deriva do facto de terem abandonado a prática marxista e o princípio da solidariedade operária e comunista.
Quando os operários e trabalhadores começaram a perceber que a greve é um instrumento importante na luta contra o capital que o explora, imediatamente surgiram organizações – sindicais e de outra natureza – a recolher fundos para suprir as necessidades dos grevistas. Mas, o objectivo não era só esse. Era, por um lado, impedir que a luta travada por operários e trabalhadores fosse derrotada por motivos financeiros e, por outro, criar mais um factor de unidade entre todos os trabalhadores e operários – quer os directamente envolvidos na greve, quer os outros
O bronco, para justificar o seu ponto de vista reaccionário lá vai dizendo que até lhe teria dado jeito terem sido pagos os dias em que, quando era metalúrgico, esteve em greve, mas que foi preferível que isso não tivesse acontecido, pois o sacrifício financeiro a que esteve sujeito ter-lhe-á despertado a consciência!!!
A consciência, para Jerónimo, como para qualquer revisionista, social-fascista, é pois uma conquista individual que não tem de derivar de um processo colectivo. A solidariedade operária e dos trabalhadores é potencialmente geradora dessa unidade e, sobretudo, da organização férrea necessária a levar a bom porto as lutas que se travam.
Continuação:
texto de Luis Júdice
Continuação:
ResponderEliminar"A citação que abaixo se reproduz do livro escrito por Lenine em 1899 – Sobre as Greves – é bem reveladora da importância que ele dava às caixas e aos fundos para apoio aos grevistas, ao mesmo tempo que demonstra a miserável traição de Jerónimo de Sousa e do seu partido revisionista e social-fascista, bem como da central sindical que dirige e influencia, a CGTP, ao movimento sindical operário e trabalhador, e a um dos seus instrumentos de luta que é a greve:
“As greves são um dos meios de luta da classe operária pela sua emancipação, mas não o único. E, se os operários não prestam atenção a outros meios de luta, atrasam o desenvolvimento e os êxitos da classe operária.
Com efeito, para que as greves tenham êxito são necessárias as caixas de resistência, a fim de manter os operários enquanto dure o conflito. Os operários (comummente os de cada indústria, cada ofício ou cada oficina) organizam essas caixas em todos os países, mas na Rússia isso é extremamente difícil, porque a polícia as persegue, apodera-se do dinheiro e prende os operários.”
E é precisamente pelo facto de em Portugal – ainda – não ser perseguida pela polícia a acção de recolha de fundos e a apropriação dos mesmos, quer por parte do patronato, quer por parte das forças de repressão, que parece indignar Jerónimo.
Jerónimo e o PCP revisionista e social-fascista, para além de escamotear que os sindicatos e a Central Sindical que dirigem têm sido factores de divisão entre operários e trabalhadores, e determinantes para a desmobilização das lutas ao propor becos sem saída, pretende desvalorizar um aspecto singular das primeiras lutas operárias que era o da solidariedade consubstanciada nos Comités criados para a recolha de fundos para os grevistas – as Caixas.
Mas, as críticas de Jerónimo têm outro alcance. Que é o de tentar desarticular lutas e direcções sindicais que não tenham o selo de aprovação da CGTP e do PCP. Bem que podem vir afirmar a sua solidariedade para com os estivadores organizados em torno do seu sindicato nacional – o SEAL -, que não lhes valerá de nada.
A esmagadora maioria dos estivadores portugueses já concluiu que da CGTP e do PCP, palavras leva-as o vento e que, o que poderiam esperar dos sindicatos amarelos, revisionistas, é aquilo que eles sempre lhes ofereceram: desmobilização, traição, fazer o jogo do patronato, enfim, vender os estivadores, à jorna, às grandes multinacionais da operação portuária, perpetuando a precariedade.
O mesmo quanto aos enfermeiros. A resistência em apoiar a greve cirúrgica em curso, deve-se ao facto de que, quer a Ordem dos Enfermeiros, quer as estruturas sindicais que organizam e dirigem a greve, terem ousado sacudir a direcçáo conciliadora, hesitante e errática do sindicato de enfermeiros afecto à CGTP que fez abortar toda e qualquer luta por uma carreia digna, assente numa justa progressão, uma classe que tem levantado a sua voz em defesa do Serviço Nacional de Saúde.
Texto de Luis Júdice
Os enfermeiros grevistas (Que são uma minoria), por "ex:no Algarve não há um único em greve" que ponham a mão na consciência, e que pensem bem que interesses estão a defender...
ResponderEliminarOs mais pobres e desprotegidos não serão concerteza.
Alguém da classe, que venha a público justificar qual a razão porque ganhando no público muito mais que no privado, é no SNS que abandonaram os doentes à sua sorte.
Porque razão não fazem greve no privado quando ganham menos e trabalham 40 horas semabais contra as 35 no SNS.
MAIS UMA VEZ, GANHEM VERGONHA E PONHAM A MÃO NA CONSCIÊNCIA
Os enfermeiros recebem a partir de 20 ... ainda há dúvidas, há mentes mesmo sujas....
ResponderEliminarMt simples, eu fui uma das anonimas, não sabia que os donativos iam ser escrutinados como se fossemos uns criminosos, se soubesse não tinha dito que preferia de forma anonima. Mas posso enviar o comprovativo se quiserem...da da primeira greve cirurgica e da segunda...
ResponderEliminarTenham vergonha na cara e vão mas é descobrir de onde vem o dinheiro do financiamento dos partidos!
ResponderEliminarEntre a greve e a chantagem esbatem-se os contornos...
ResponderEliminarO dia de São Receber tem muita informação influência nesses dados 😉
ResponderEliminarEu contribuí mas sinceramente não me lembro se apareço como anónima ou identificada. Sei lá. Algum dia achei que isso interessasse para alguma coisa? Se calhar muitos tal como eu assim o fizeram. Uma pessoa decide contribuir e não tem que se identificar.
ResponderEliminarAs greves às postas são o caminho de tornar a função pública insuportável.
ResponderEliminarA diferença entre isso e as greves de zelo, para efeitos práticos, reduz-se a serem menos teatrais.
Caros, foi assim que na GB mudaram a lei da Greve, e com o apoio do povo... Com mais umas greves deste tipo , a lei da Greve muda e para pior e depois não há greve alguma...
ResponderEliminarOs enfermeiros Têm razão. o problema é que ter reazão e a maioria contra não vaio dar grande resultado. Em jabeneiro mais 40 dias de greve. Força , quando destruirem tido, podem parar!
Os apoios são só anónimos para o público em geral e para os organizadores da campanha, não para a plataforma.
ResponderEliminarAtt. a equipa da PPL
"E a ausência desses elementos pode suscitar interrogações. Imagine-se que o sector privado decide apoiar a greve no sector público"
ResponderEliminarHá aqui alguma acusação concreta, ou está a atira o barro à parede?!
Não é curial que já se assuma que há financiadores com interesses obscuros por na retaguarda da greve dos enfermeiros. Começa a parecer-me que o ´Há lodo no cais' vai ser transmitido uma dúzia de vezes nos canais abertos em 2019...
ResponderEliminarQuanto custou fazer este artigo?
ResponderEliminarNo mínimo estranho
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