Curiosamente - e ao contrário do que se poderia supor à partida - existe uma correlação entre estes resultados e a percentagem de residentes estrangeiros em cada país. Ou seja, os Estados-membros menos favoráveis a políticas de apoio a refugiados são também, em regra, os que têm menos residentes estrangeiros, em termos relativos (como mostra o gráfico aqui em cima). É o que sucede, por exemplo, com a Bulgária, a Eslováquia ou a Hungria (com percentagens de residentes estrangeiros inferiores a 2%) ou, no extremo oposto, em países como a Alemanha, o Chipre e a Irlanda, com níveis de simpatia por políticas de apoio aos refugiados superiores a 80%, a par das elevadas taxas de população residente estrangeira (superiores a 10%).
Um segundo inquérito, também do Eurobarómetro e igualmente recente, confirma estas tendências. Questionados sobre como encaram a possibilidade de ter refugiados como amigos, a média de resultados dos Estados-membros situa-se em 46%, um valor bastante inferior aos 67% registados no estudo anterior. Contudo, os padrões regionais, à escala da UE, são praticamente os mesmos: é nos países com um maior peso relativo de residentes estrangeiros que se encara também com total naturalidade a ideia de ter refugiados como amigos (norte e centro da Europa e parte do sul), voltando os países do leste europeu, com menor proporção de estrangeiros residentes, a diferenciar-se pela escassa adesão a essa ideia (menos de 30%, com a Bulgária e a Hungria a atingir valores inferiores a 15%).
Estes dados transmitem uma noção bastante clara: quanto menos um país se relaciona, dentro das suas fronteiras, com os que provém de outras paragens, maior a propensão para deixar instalar o medo do desconhecido. Uma sociedade que acolhe o «outro» e incorpora a diferença protege-se melhor do efeito dos discursos xenófobos e dos simplismos que associam - sem fundamento - a imigração ao desemprego ou a chegada de refugiados à insegurança. É deste medo, tantas vezes incutido e reforçado por uma comunicação social ávida de notícias alarmistas (ou que adere intencionalmente a campanhas de ódio), que se alimentam, sobrevivem e reforçam o seu poder, figuras sinistras e perigosas como Victor Orbán, na Hungria.
Possivelmente a causalidade entre as variáveis é inversa, ou seja, é a pré disposição a aceitar refugiados que se traduz num maior acolhimento dos mesmos...
ResponderEliminarNota-se que anos de convivência com os valores do socialismo, o verdadeiro, contribuíram para um elevado sentimento de solidariedade.
ResponderEliminarUm bom estudo que vem comprovar indirectamente uma coisa que a genética vem demonstrando há muito.
ResponderEliminarSão as sociedades mais miscigenadas que estão mais aptas a sobreviver, mercê de padrões adaptativos mais elevados.
As sociedades mais fechadas, em que era comum casamentos consanguíneos sobretudo nas classes superiores, como forma de manter uma aristocracia fechada e de casta, deram origem a um rol de idiotas e de débeis mentais, com as excepções óbvias.
__A xenofobia entre os povos de Leste para mim não é novidade.
ResponderEliminarTrabalhei, convivi e ajudei desinteressadamente vários imigrantes de países de Leste.
Um dos traços culturais mais marcantes é o Machismo e o Complexo de Superioridade.
Alguns, mesmo tratando-se de uma minoria (um pouco gorda) quando conseguiam um contrato de trabalho assumiam traços comportamentais característicos de "colonos brancos para com os indígenas" mesmo em relação a quem os tivesse ajudado!
__Como imigrante tenho convivido com pessoas de diferentes origens e culturas distintas e com as quais é mais fácil e agradável o convívio.
__Acho que o estudo foi bem realizado, ele reflecte diferenças culturais bastante distintas entre os diferentes Povos Europeus!
__Felizmente, os Povos de Espanha e de França, países que me acolheram como Imigrante, têem, como este estudo o demonstra, uma cultura bem mais acolhedora!
Imigrante 2013
#LulaLivrePatrimonioDoPovo
#EleiçõeséoTribunalqueJulgaLULAeoJUIZéoPOVO
#MoroCandidatoaAssassino
Estas idiotices de herr jose têm a geometria variável da sua actividade. Da sua actividade, neste caso, de publicista ao serviço dos seus superiores interesses. De classe obviamente ou seja do que lhe pode trazer mais "rendimento"
ResponderEliminarAlguns comentários de "jose" ao serviço dum racismo larvar e abjecto, postados em alguns dos blogs mais canalhas do país:
"É verdade que os hábitos deles ainda nos são muito estranhos, porventura se-lo-ão sempre. Mas os nossos também lhes são."
Eis uma boa razão para o comércio internacional - com cada um na sua terra!"
"Tolerância zero à treta de uma ‘bondade’ que sempre é caminho de domínio e de condicionamento a uma doutrina feita de mantras construídos a olhar para os umbigos, de propaganda a uma falsa superioridade moral, fundada no princípio de que se todos fossemos funcionários públicos todos seriamos felizes e Alá estaria conosco.(sic)" ( a propósito de imigrantes e em que lhe sobra a baba habitual contra os FP)
"Os idiotas não só acrescem ao risco de interagir com os proto-vitimados (dar-lhes emprego, por ex.) como impõem essa idiota presunção esquerdalha de que estamos aqui para cumprir todas as suas crenças de esquerdalhos de merda!
Será xenofobia chamar-lhes esquerdalhos de merda? Lá chegaremos se não corrermos com essa cambada."
( proto-vitimados: os que se dizem vítimas de actos racistas...)
Há mais.
Ó Cuco, que como biógrafo tem a mais miserável das reputações, haveria sempre de referir as fontes, doutro modo sabe-se lá o que aí vai de acrescentos e omissões.
ResponderEliminarMas se bem me lembro, o caso seria explicar como os povos tão longamente experimentados nas delícias socialistas, tão solidárias que são, o são tão pouco.
19 de Abril de 2018 às 22 e 17:
ResponderEliminarDe novo o imigrante emigrante joão pimentel ferreira.
O machismo agradável denunciou-o. E mais outras coisinhas lolol
Mais uma vez o cuco e jose
ResponderEliminarE mais uma vez perturbado este pobre josé
Aprecie-se aquela piegas expressão “miserável das reputações “
Admire-se a sua figura ( de parvo?) por não reconhecer-se como a sua própria fonte
Espante-se pelo próprio josé não ter reconhecido a delicia da situação. Aquele seu racismo abjecto teve como causa a sua longa convivência com os valores do socialismo, o verdadeiro
Ahahah
( mas será possível ter que se lhe explicar tudi?)
Quanto aos deliciosos nacos de prosa oferecidos dos discursos claros e lúcidos de josé
ResponderEliminarConfirma-se aqui alguma deterioração cognitiva do próprio, aliás já adivinhada?
Ou tudo isto é a proverbial manha ideológica da sua tribo, para tentar fugir entre os pingos da chuva?
Se pedir com jeitinho será ofertado todo o pacote
Parece que há mais.
Parte do pacote já foi recusado pela edição.
ResponderEliminarFique tão só a notícia que nunca foi insulto, mas qualificação, que se manteria assim fossem confirmadas as condicionantes então referidas.
E quanto a este 'pingo':Mas se bem me lembro, o caso seria explicar como os povos tão longamente experimentados nas delícias socialistas, tão solidárias que são, o são tão pouco.?
Continuamos à espera que josé peça com jeitinho a clarificação do que andou a dizer.
ResponderEliminarAlgum receio... a miséria reputacional?
Ê natural . A qualificação (?) condicionada pelas condicionantes é apenas a marca do trajecto de fuga
(Sinto algum incómodo por dar gozo ver esta trapalhada toda.)
Entretanto que josé leia o que disse ontem, todo piegas, o que disse anteriormente, todo violentamente xenófobo e a grande conclusão a que foge como o diabo da Cruz
Aquele seu perfil primário de racista convicto teve origem na sua longa permanência em países ditos socialistas?
Quererá tradução do caricato da situação?
Ahahah
Irremediável treteiro.
ResponderEliminarO medo é um paraíso distante. Por isso jose oculta as razões da sua xenofobia?
ResponderEliminarEmbora as coisas sejam mais fundas e assumam esconjuros desta ordem:
"Para além dos muçulmanos e as suas crenças e práticas idiotas, o perigo maior para a Europa é a religião esquerdalha, essa cambada de crentes que conspiram para uma Europa dos coitadinhos pastoreada por essa cambada".
Jose 08/08/2017 âs 15:43
Irremediável treteiro. É mesmo isso. Mas é mais do que isso
(aonde terá nascido este seu perfil primário de xenófobo convicto?)
Xenofobia - «O termo é de origem grega e se forma a partir das palavras “xénos” (estrangeiro) e “phóbos” (medo)»; «aversão aos estrangeiros, ao que vêm do estrangeiro ou ao que é estranho ou menos comum».
ResponderEliminar«O medo é um paraíso distante.» - diz o Cuco; presume-se que por súbita inspiração romântica.
Ora a religião esquerdalha está de há muito 'naturalizada' e há uma seita local com um código litúrgico próprio e suficientemente vocal e propagandística para que os seus mantras já não causem estranheza. Quase todos esses mantras apontam para uma comovente protecção aos 'coitadinhos'.
Um amplo espectro de situações atribui, a quem nelas se encontra, esse estatuto entre todos o que mais exacerba uma larga panóplia de direitos com suas garantias.
Uma dessas situações criadoras de coitadinhos é 'ser vítima de xenofobia'.
Não precisa de ser estrangeiro nem fazer coisas estranhas; praticamente basta que não seja amado, que não lhe aturem as crenças ou simplesmente o ignorem.
E assim, a crença esquerdalha, que faz da igualdade a base conceptual para xenofobicamente odiar e querer exterminar os burgueses, admite a desigualdade, concede até que a lei se lhes não aplique, que tenham estatutos próprio, não de indígenas naturalmente, mas de não indígenas.
Está atrapalhado o pobre jose.
ResponderEliminar"O medo é um paraíso distante.» - diz o Cuco; presume-se que por súbita inspiração romântica"
Continua com o cuco atravessado, lol.
E nem repara qual o título desta serena posta de Nuno Serra.
(Romântica? Como romântica era a canalha que cantava os viva la muerte, de acordo com o conceito de romantismo do pobre jose xenofobo?)
Depois de ter sido apanhado com a boca na botija em alguns dos antros xenófobos, em tempos e em locais em que pode dar uma melhor expressão ao seu verdadeiro eu, jose resolve discorrer ao lado.
ResponderEliminarEis este seu pequeno dístico aí em cima a tentar justificar uma das porcarias que disse.
Coitado do jose.
"religião esquerdalha 'naturalizada' seita local código litúrgico próprio suficientemente vocal e propagandística para mantras quase todos esses mantras comovente protecção aos 'coitadinhos' amplo espectro de situações atribui, esse estatuto exacerba uma larga panóplia de direitos com suas garantias criadoras de coitadinhos é vítima de xenofobia',ser estrangeiro nem fazer coisas estranhas; não seja amado, aturem as crenças ignorem a crença esquerdalha, base conceptual para xenofobicamente odiar e querer exterminar burgueses, admite a desigualdade que a lei se lhes não aplique, que tenham estatutos próprio, não de indígenas, mas de não indígenas".
Sinceramente. Isto é um choradinho idiota auto-justificativo para quê?
Para esconder a sua figura ( de parvo?) por não se reconhecer como a sua própria fonte ?
Uma declaração em jeito de proclamação para tentar limpar e defender a porcaria debitada?
Uma proclamação para esconder a verdadeira aberração que constitui ser um racista assim tão primário?
Uma tentativa tonta para não responder à pergunta se este seu perfil teve origem na sua longa permanência em países ditos socialistas" ?
Mas é uma delícia de facto.
ResponderEliminarAbane-se um pouco o jose. Logo desaparece a sua figura hipócrita de sotaina a pregar a solidariedade e surge o Torquemada Nihil obstat a mostrar o seu vero amor aos xenófobos e o seu ódio às tais "vitimas da xenofobia" como as tenta descrever.
(Nada de estranho. Apenas uma cópia mal parida de alguns discursos claros e lúcidos que lhe adornam as paredes do quarto)
Parece que os nazis também usaram e abusaram da responsabilização das vítimas e da consequente culpabilização das mesmas, procurando ilibar-se como agressores racistas que de facto foram
Tenho sempre sérias dúvidas sobre a validade científica de estudos baseados em inquéritos, sondagens, estudos de opinião etc. (basta ver por exemplo as sondagens das ultimas eleiçoes do EUA ou mesmo do Brexit e confrontar com os resultados finais),
ResponderEliminarAcho curioso neste estudo que o Reino Unido apareça com uma percentagem elevada quando se aponta os níveis de imigração como uma das principais para a vitória do Brexit.
A meu ver que algumas razões que podem facilitar ou dificultar a integração do imigrantes são:
- disponibilidade e acesso ao trabalho, especialmente aos indivíduos com menores qualificações
- níveis de criminalidade (especialmente pequena criminalidade).
Países que tenham niveis elevados no primeiro parâmetro e baixos no segundo terão mais facilidade em aceitar imigrantes.
https://blasfemias.net/2017/02/21/totalitarismo/#
ResponderEliminarHá quem tenha dúvidas ( legítimas) sobre estudos baseados em inquéritos etc e que prefira o seu modo de ver, encavalitado sabe-se lá em que dados objectivos.
ResponderEliminarÉ como as causas para o Brexit, aqui isolada uma, mas que como se sabe parece resultante de múltiplas variáveis. Isto baseado em inquéritos, sondagens, estudos de opinião etc.
Tem graça, uma das causas para o Brexit não passa pela pequena criminalidade, mas sim pela grande criminalidade, onde os britânicos são especialistas, como o mostra May, o bombardeamento da Síria, etc etc. May que como se sabe era adepta do Remain.