sábado, 28 de abril de 2018

Logros

Vem esta citação do livro de Yanis Varoufakis Comportem-se como adultos, a propósito de tantos portugueses que contribuíram para o maior logro da História económica dos últimos tempos.

Entre eles, gostava de salientar três sociais-democratas - Cavaco Silva, Jorge Braga de Macedo e Vítor Gaspar - e dois socialistas cujos sorrisos nos deviam fazer pensar: de Vítor Constâncio, numa altura em que sai de cena do BCE, e de Mário Centeno, quando entra em cena no eurogrupo.

"A maioria dos europeus gosta de pensar que a falidocracia americana é pior do que a sua homóloga europeia, graças ao poder de Wall Street e à infame porta giratória entre os bancos dos Estados Unidos e o governo daqule país. Estão redondamente enganados. Os bancos da Europa foram geridos de forma tão atroz nos anos que antecederam 2008 que os bancos inanes de Wall Street quase ficam bem na fotografia em comparação. Quando a crise rebentou, os bancos de França, Alemanha, Holanda e Reino Unido tinham uma exposição de mais de 30 biliões de dólares, mais do dobro do produto nacional dos Estados Unidos, oito vezes o produto nacional da Alemanha e quase três vezes os produtos nacionais do Reino Unido, Alemanha, França e Holanda somados. Uma falência grega em 2010 teria exigido, de imediato, um resgate dos bancos pelos governos alemão, francês, holandês e britânico no valor aproximado de dez mil dólares por criança, mulher e homem que vivesse naqueles quatro países. Em comparação, um revés de mercado semelhante contra Wall Street teria exigido um resgate relativamente diminuto: não mais de 258 dólares por cidadão americano. Se Wall Street mereceu a ira do povo americano, os bancos da Europa mereciam 38,8 vezes essa ira."

"Mas não é tudo. Washington podia empurrar os activos tóxicos de Wall Street para os livros da Reserva Federal e deixá-los ali até recomeçarem a ter bom desempenho ou serem eventualmente esquecidos, para que os descobrissem os arqueólogos do futuro. De uma forma simples, os americanos não precisavam sequer de pagar os relativamente magros 258 dólares por cabeça com os seus impostos. Já na Europa, onde os países como a França e a Grécia abdicaram dos seus bancos centrais em 2000 e o BCE estava proibido de absorver dívidas más, o dinheiro necessário para resgatar bancos tinha de ser buscado aos cidadãos. Se alguma vez se interrogar porque é que o regime europeu se empenha mais na austeridade do que o americano ou o japonês, eis a razão. O BCE não tem autorização para enterrar os pecados dos bancos nos seus próprios livros, o que significa que os governos europeus não têm outra opção senão financiar resgates bancários através de cortes de benefícios e aumentos de impostos.
Por outras palavras: a austeridade é o mecanismo que a doutrina liberal e o edifício da moeda única europeia encontraram para poder evitar que os accionistas dos bancos paguem as suas dívidas ou simplesmente paguem pelos erros dos seus actos de gestão, transferindo-as para aqueles que eles tanto gostam de designar por consumidores e contribuintes, mas que são, na verdade, pessoas, com as suas vidas e as suas famílias. Tudo sob um lema tristemente ingénuo ou cúmplice que já ouvimos tanto entre nós: Devemos honrar as nossas dívidas.
"Quando os bancos franceses enfrentaram a morte certa, que escolha lhe restava" - a Christine Lagarde - "enquanto ministra das Finanças francesa, com os seus colegas europeus e do FMI, senão fazer o que fosse preciso para os salvar - mesmo que isso implicasse mentir a 19 parlamentos europeus ao mesmo tempo sobre o objectivo dos empréstimos gregos?
O nosso resgate - aquele que aumentou consideravelmente a nossa dívida pública, a ponto de Centeno ficar agora tão feliz por descer um pouco o montante de juros a pagar e de condicionar o investimento público a essa descida - foi verdadeiramente um resgate aos bancos europeus pagos pelos cidadãos mais pobres da Europa.

Dir-se-á: Mas não há altenativa agora e convém ser prudente. Talvez. E mesmo isso conviria ser melhor discutido. Mas havia uma coisa que era importante fazer: nunca estar sentado a presidir ao grupo de personalidades que são o guardião daquele histórico logro.

46 comentários:

  1. Muito impressionante.
    Mas o que é que isso tem a ver com a falência do Estado português?
    Nem me consta que o falido BES apresente papel subprime.

    ResponderEliminar
  2. Isto para um islandista empedrenido é musica. 😊

    ResponderEliminar
  3. Yanis Varoufakis foi deixado sozinho porque teve a coragem de defender os mais fracos, foi e é vilipendiado pelo que representa. São pessoas como esta que nos dão vontade de ser melhores, esta gente é a restia de decência deste mundo de mentira, são o que todos deveriam ser. O não reconhecimento é também um sinal da incapacidade de se pensar a realidade tal como ela se apresenta.

    ResponderEliminar
  4. Falência do estado português?

    O colonial?

    O BES? Aquele que era dirigido por terratenentes banqueiros e a quem José defendia como prova da sua indisfarçavel fidelidade ao Grande Capital?

    Ah estás pequeninas manobras só para tapar o cheiro fétido da cloaca desse mesmo capital

    ResponderEliminar
  5. É bastante útil ler Varoufakis.

    Porque é uma testemunha dos meandros dos antros dos grandes interesses económicos. E é uma testemunha dos antros dos decisores políticos ao serviço desses mesmos interesses.

    E é uma testemunha privilegiada.

    Os seus escritos também mostram as suas limitações não só ideológicas como também de praxis. Mas denegar a importância destes testemunhos é ser conivente (como esse apressado e preocupado jose, que detesta que seja mais uma vez demonstrada a trampa associada aos seus ídolos), ser hipócrita, ser cúmplice, ou ter outros interesses mais inconfessáveis na mente.

    Estes são textos importantes. Alguém entrou na alcova do tigre.

    Entre um assaz aflautado "muito impressionante" e um indignado "tem que provar o que diz", vai a distância ténue e fina ( muito mais fina do que o ventre destes néscios e lustrosos banqueiros) entre a preocupação e o medo.




    ResponderEliminar
  6. Percebe-se uma coisa.

    Tais revelações põem com as calças na mão quem anda a buzinar há anos pelos méritos do euro e da moeda única. Torna mais patente que ou foram enganados ou queriam mesmo ser enganados.
    Ou apenas eram cúmplices e coniventes. Estes babavam-se pelo que pudessem lucrar com estes negócios sórdidos da fina flor do entulho aí em cima demonstrada. Respaldavam-lhes os seus desígnios ideológicos ao serviço da sua classe. Prosseguiam o rumo que faz ligar um patrão troglodita a cheirar mal dos tempos da revolução industrial a um financeiro troglodita a cheirar a água de rosas dos tempos actuais.

    Os gritinhos histéricos que acompanham estas revelações revelam mais do que o que esperavam


    ResponderEliminar
  7. E qual é a diferença entre ser subprime ou outra porcaria qualquer, Jose? Vale 0 e custa 0 ao banco central mudar uns bits e resolver o assunto (premiando os vencedores do casino, mas isso é outra história).
    O que Centeno, Scholz e restantes neoliberais têm feito diferente é alimentar a banca a dívida privada... ou seja, o mesmo que levou a 2 décadas de retrocesso. A próxima crise será em tudo idêntica e só quem não sabe matemática acha que pode ser diferente.
    A reforma da Eurolândia é já a seguir... só falta alguém querer.

    ResponderEliminar
  8. Caro José,
    Sobre a falência do Estado português falaremos noutros posts.

    E a propósito dela, da preocupação que as instituições da troica mostraram em que não falisse realmente. Pois, se isso acontecesse, alguém muito importante iria perder muito dinheiro. E, por isso, era bem melhor que o povo se culpabilizasse por algo que não fez - aceitando pagar a quem não podia perder dinheiro - do que esse alguém perder dinheiro. Tão simples.

    ResponderEliminar
  9. Esse “impressionante “aí de cima é um pouco suspeito
    A exposição pública das privadas virtudes dos comensais de pasto tem este milagre. Põe alguns muito agitados e com tiques suspeitos. A agitação é tal que até inventam falências tal qual aquele dos pintelhos.
    Muito impressionante indeed

    ResponderEliminar
  10. O Estado(s) foi capturado por interesses corruptos que nada querem saber da democracia, urge resgatar desses interesses corruptos aquilo que foi roubado à sociedade e punir os responsáveis pela conspiração, sejam eles banqueiros ou políticos. O regabofe tem que acabar!

    ResponderEliminar
  11. Aquando do quase colapso do Capitalismo em 2007 os políticos escolheram salvar o Goldman Sachs em vez da população... Isto tem que estar bem estabelecido nas cabeças de cada um de nós!
    Desde então tem sido um chorrilho de propaganda para nos fazer acreditar que recuperámos! É mentira que a maioria da população chegou a recuperar!
    O pântano neoliberal continua!

    ResponderEliminar
  12. Os anos e anos que a tralha neoliberal andou a falar no viver acima das nossas posses

    O que eles queriam dizer era que eles queriam continuar a viver bem acima da soma das posses de todos os outros.


    ResponderEliminar
  13. A não haver quem empreste nem quem tome de empréstimo não havia crises, é a mensagem dominante de quem sempre reclama o que só com dívida se pode obter.
    Haveria, supõe-se, uma qualquer magia que iria buscar dinheiro a quem não poupou para dar a quem não produziu.

    Mas nada como verter os ódios costumeiros e que assegura a aparente sanidade de quem não cuida de saber o que diz.

    ResponderEliminar
  14. O seu espanto é incrível, João Ramos de Almeida. Lembro-me bem de por volta de 2013, quando saiu o livro de Mark Blyth, ele dizer o mesmo. A exposição dos bancos europeus, nomeadamente alemães, aos ativos tóxicos nos EUA e na Europa, era muito superior aos seus congéneres americanos. É bom que Varoufakis o relembre, mas não é propriamente uma novidade.

    A questão era o que a Grécia, ou Portugal, poderiam ter feito face ao juggernaut franco-alemão. E a resposta é bem simples. Uma saída, porventura desordenada, do Euro, que incluísse uma desvalorização da nova moeda e uma (consequente) reestruturação automática da dívida, seguida naturalmente da falência do sector bancário nacional e da sua necessidade de recapitalização pelo Estado.

    Só que, como ninguém até hoje apresentou uma análise detalhada dos riscos dessa situação (na Grécia em 2015 falava-se de um colapso do Estado que obrigaria ao pedido de ajuda humanitária), optou-se (Tsipras olhou para o abismo e não deu um passo em frente, enquanto o fala-barato Varoufakis continua a tentar justificar a sua elementar falta de prudência e fanfarronada nas negociações que tiveram então lugar) por manter o status quo.

    Se a Esquerda quer realmente prosseguir este rumo, de recuperação de soberania monetária, deve fazer uma coisa simples, esclarecer com detalhe como vai fazê-lo e dizer aos eleitores uma coisa ainda mais simples (que Varoufakis diz que disse então) que não pode prometer-lhes mais do que sangue, suor e lágrimas, porque vai cair-nos tudo em cima a seguir.

    É preciso perceber como vamos proteger a nova moeda de ataques especulativos, que espécie de controlo de capitais vai existir, onde é que vamos arranjar moeda forte para a compra de toda a espécie de bens de primeira necessidade e combustíveis (dado que é mais do que certo que a produção nacional seja afetada nos primeiros tempos e o País passe de uma situação de superavit para um forte défice comercial), como é que vamos litigar o mais que provável congelamento dos nossos bens que se encontram no estrangeiro, como as reservas de ouro ou petróleo, como é que vamos distribuir a nova moeda num País em que muitos pequenos negócios não dispõem de pagamento eletrónico, como é que vamos proteger as empresas que tiverem dívida emitida não sujeita à nossa legislação e por aí a fora.

    Estou à espera de uma resposta a estas questões desde 2011... Espero que a ela não seja que precisamos de nos tornar uma Venezuela sem o petróleo, onde, note-se, o Governo socialista bolivariano vendeu dívida pública ao desbarato aos especuladores internacionais... Para essa espécie de soberania, prefiro as grilhetas (bem mais suaves) de Bruxelas...

    Pode dar-se uma vida melhor aos Portugueses, como prometeu e cumpriu Centeno, mas só até ao ponto que a política europeia e os interesses dos estados mais poderosos permitirem. De notar ainda que, mau grado o que se pensa do processo, o presente Governo também se preocupou com o reforço do sistema bancário, em particular a recapitalização e manutenção da CGD nas mãos do Estado.

    Ou pode recuperar-se a soberania monetária e esperar por grandes sacrifícios.

    Mas, convém lembrar que mesmo que por absurdo, Portugal saísse do Euro e da UE, o equilíbrio de poderes internacional se manteria o mesmo. Nós estamos e permaneceremos do lado fraco da corda por muitos e bons anos. A conversa sobre Estados soberanos que colaboram entre si não passa, claro está, de conversa da treta... O único internacionalismo que realmente funciona é o capitalista...

    Há sempre alternativas, mas não há almoços grátis.

    Prosseguir ad eternum a argumentação moral sobre porque as coisas deveriam ser diferentes não nos leva a lado nenhum.

    Ou temos condições para ganhar a guerra, ou mais vale não a começar...

    ResponderEliminar
  15. Talvez seja bom recordar os "esquecidos" alguns factos.

    Por exemplo, que a "crise" foi e é um problema de dívida privada, e lembrar as descrições de traders novaiorquinos que recebiam antes da crise "estúpidos banqueiros alemães" a quem vendiam tudo o que era lixo tóxico financeiro.

    Há geniais descrições de tais "reuniões de negócios". Agora adidinhem a proveniência dessas somas colossais que os "estúpidos banqueiros alemães" se apressavam a investir em subprime junk bonds made in Wall Street?

    "
    During the boom years a wildly disproportionate number of those idiots were in Germany. As a reporter for Bloomberg News in Frankfurt, named Aaron Kirchfeld, put it to me,

    “You’d talk to a New York investment banker, and they’d say, ‘No one is going to buy this crap. Oh. Wait. The Landesbanks will!’”

    When Morgan Stanley designed extremely complicated credit-default swaps all but certain to fail so that their own proprietary traders could bet against them, the main buyers were German.
    "
    In

    http://econintersect.com/b2evolution/blog2.php/2013/07/10/stupid-germans-in-duesseldorf-fact-or-myth

    Seria ridículamente grotesco não fora a tragédia de sermos nós não só os espoliados pelo mercantilismo alemão como ainda termos de pagar pelos erros dos "estúpidos banqueiros alemães"
    S.T.

    ResponderEliminar
  16. O regabofe continua

    Bendita a Banca Privada !

    De acordo com os dados divulgados no início de Abril pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), 4.597 banqueiros embolsaram mais de um milhão de euros em 2016
    A banca de investimento é responsável por mais de metade destes milionários.

    Londres concentra mais de 75% do total de banqueiros milionários, uma vez que a capital britânica é, por larga margem, o maior centro financeiro do Velho Continente.

    A EBA revela que a maioria dos banqueiros milionários arrecadou entre um e dois milhões de euros, mais de 500 ganharam mais de dois milhões e cerca de uma dúzia recebeu pelo menos 13 milhões de euros.

    Um executivo na área de gestão de activos liderou a tabela, embolsando um total de mais de 33 milhões de euros, incluindo um bónus de 30 milhões.

    Em Portugal, segundo a EBA, foram oito os banqueiros a ganharem acima de um milhão de euros em 2016 .
    E são estes que dizem que o salário mínimo em Portugal é excessivo !

    (Pena Preta)

    ResponderEliminar
  17. Excelente posta, como sempre. Todavia deixo as perguntas:

    - Se o BCE pudesse enterrar as dívidas dos bancos centrais de cada estado-membro, ou das políticas orçamentais discricionárias de cada estado-membro, quem controlaria os perdulários? Quem asseguraria que o estado A não se endividava, enquanto o B mantinha a dívida controlada?

    - É verdade que a falência dos bancos foi o maior crime financeiro de que há memória na história das nações, mas em qualquer caso, fica sempre a pergunta: quem resgataria as poupanças de milhões de cidadãos europeus? Aceitar-se-ia que os aforradores, a grande maioria da classe média, poderiam perder todo o dinheiro, mesmo os que têm pouco, considerando que os que têm pouco pagam muito menos impostos, impostos esses que foram usados para resgatar bancos?

    - O povo grego, na sua esmagadora maioria (75%), mesmo durante o pico da crise, não quis sair do Euro, mesmo que Schäuble o tivesse repetidamente sugerido.
    "Although the austerity measures imposed by the bailout are unpopular, opinion polls continue to show that about three out of four Greeks want to remain in the euro" in: https://www.ft.com/content/4e93e4f4-9f5d-11e1-a455-00144feabdc0
    Logo, não vejo que medida democrática poderia Varoufakis sugerir para o seu povo!

    ResponderEliminar
  18. "O governo PS tem procurado fazer passar a ideia de que a redução da divida pública é uma tarefa fácil e que, em poucos anos, vai conseguir o “milagre” de a diminuir significativamente. Mas só entre 2007 e 2015, os apoios do Estado à banca agravaram a divida pública em 20,6 mil milhões €, e após aquele ano esses apoios não terminaram. No Orçamento de Estado para 2018 estão previstos mais 792 milhões € para o Fundo de Resolução, dos quais 450 milhões € para o Novo Banco que continua a acumular prejuízos enormes. Tudo isto é pago pelos contribuintes. Não há dinheiro para a educação e para o Serviço Nacional de Saúde, para o investimento público e para pagar pensões dignas. Não há dinheiro para eliminar o factor de sustentabilidade e para actualizar os salários dos trabalhadores da Função Pública congelados desde 2009. Mas há sempre dinheiro fácil para a banca para “tapar” actos de má gestão de que não se pedem responsabilidades".

    (Eugénio Rosa)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo inteiramente. Mas precisamos de ser intelectualmente honestos. Não resgatar bancos significaria a perda de milhões de euros em poupanças. E podemos apercebermo-nos do que tal seria politicamente, com o caso, muito particular, dos denominados lesados de BES.

      Eliminar
    2. Este começa sempre com um “ concordo, concordo”

      Para depois explanar as tretas da tralha neoliberal. Fede e cheira mal.

      Porque não se admite esse “ temos que ser intelectualmente honestos” dum tipo que o não é

      Eliminar
  19. Você disse "moral hasard"?

    Há algo de extremamente putrefacto na atitude moralista do governo alemão por exemplo ao pretender punir os "perdulários" dos estados sulistas impedindo-os de capitalizar os seus bancos depois de ter socorrido os seus próprios bancos atolados em subprime.

    Recordemos um outro artigo, este da Vanity Fair:

    https://www.vanityfair.com/news/2011/09/europe-201109

    Recordemos a "moralidade" da estúpida finança alemã nos anos que precederam a crise neste primoroso excerto:

    "
    This preternatural love of rules, almost for their own sake, punctuates German finance as it does German life. As it happens, a story had just broken that a division of a German insurance company called Munich Re, back in June 2007, or just before the crash, had sponsored a party for its best producers that offered not just chicken dinners and nearest-to-the-pin golf competitions but a blowout with prostitutes in a public bath. In finance, high or low, this sort of thing is of course not unusual. What was striking was how organized the German event was. The company tied white and yellow and red armbands to the prostitutes to indicate which ones were available to which men. After each sexual encounter the prostitute received a stamp on her arm, to indicate how often she had been used. The Germans didn’t want just hookers: they wanted hookers with rules."

    Não é genial? Quando até as prostitutas são ordoliberalmente organizadas...
    "moral hasard"?
    Controlo da dívida?
    Só podem estar cá a gozar com o preto!

    ResponderEliminar
  20. E mais uma vez a simples exposição dos factos deixa em polvorosa alguns.
    Têm que fazer pela vida

    Registem-se as tremuras de voz como solícitos vêm apoiar os seus banqueiros Um mimo

    ResponderEliminar
  21. Olha o pimentel ferreira com as suas várias farsas, perdão, faces,uma em máscara, outra ainda antes que a idade e o peso tomassem conta dele.

    Os bancos demasiado grandes para falir.

    Quem foi o ... que terá dito inicialmente isso?

    ResponderEliminar
  22. Repare-se como a corda sensível de jose reage quando se colocam em cheque os seus queridos banqueiros.

    Uma pieguice notável

    Falará até em "ódios costumeiros".

    Ódios? Ódios eram estes assim manifestados por jose em plenos anos de chumbo da governança criminosa:

    "Não são lunáticos!
    São fdp encartados em tonalidade de rosado a vermelho"

    Há bastante mais

    ResponderEliminar
  23. O artigo da Vanity Fair acima mostra bem o forróbódó em que andaram os "virtuosos" homens da finança alemães.


    "
    One of Hitler’s favorite words was Scheisskerl (“shithead”): he apparently used it to describe not only other people but himself as well. After the war, Hitler’s doctors told U.S. intelligence officers that their patient had devoted surprising energy to examining his own feces, and there was pretty strong evidence that one of his favorite things to do with women was to have them poop on him. Perhaps Hitler was so persuasive to Germans, Dundes suggested, because he shared their quintessential trait, a public abhorrence of filth that masked a private obsession. “The combination of clean and dirty: clean exterior-dirty interior, or clean form and dirty content—is very much a part of the German national character,”
    "
    ...
    "
    This is what makes the German case so peculiar. If they had been merely the only big, developed nation with decent financial morals, they would present one sort of picture, of simple rectitude. But they had done something far more peculiar: during the boom German bankers had gone out of their way to get dirty.
    They lent money to American subprime borrowers, to Irish real-estate barons, to Icelandic banking tycoons to do things that no German would ever do. The German losses are still being toted up, but at last count they stand at $21 billion in the Icelandic banks, $100 billion in Irish banks, $60 billion in various U.S. subprime-backed bonds, and some yet-to-be-determined amount in Greek bonds.
    The only financial disaster in the last decade German bankers appear to have missed was investing with Bernie Madoff. (Perhaps the only advantage to the German financial system of having no Jews.)"
    "
    Muito instrutivo!
    S.T.

    ResponderEliminar
  24. Todo o PALHAÇO que nos bancos só vê banqueiros e nunca depositantes e financiamento de particulares, empresas e Estado, é DESONESTO.

    ResponderEliminar
  25. Palhaço?

    Ah,esta irritação tão prenhe nestes tempos em que se comemora o 25 e o Primeiro de Maio

    Estalado o verniz de quem se lastimava pelo ódio e mais a versalhada pungente associada

    Sai o animal da selva, perdão, da reunião do Conselho de Administração

    ResponderEliminar
  26. Podem-se colocar aqui algumas cenas pungentes em prol do lucro uberalles dos banqueiros e afins?

    Para ver até que ponto chegam as palhaçadas de Jose?

    ResponderEliminar
  27. Na minha modesta opinião quem vê os Cavacos Silva, não vê os que utilizam os serviços dos economistas ou os discentes de aulas de professores universitários

    Vê o que é Cavaco Silva e não aponta para os outros como álibi ou como desculpa para a desonestidade deste

    Como, com as devidas distâncias, acontece com o caso de Mengels. Não há quase ninguém que o defenda, com base nos pobres dos doentes e na coitada da saúde pública

    ResponderEliminar
  28. Para que o meu ponto de vista fique claro, como liberal que sou, sou totalmente contra o resgate público de bancos privados. Os contribuintes não têm que resgatar negócios privados, criminosamente geridos. Utilizo o advérbio criminosamente de forma literal. Mas, ao contrário dos demais, não enveredo por demagogias. As pessoas iam ficar sem as suas poupanças e isso é preciso que fique claro. O governo da Islândia não resgatou os bancos privados, e bem no meu entender, mas milhões desapareceram de poupanças. Como refere o comentador José, não há apenas banqueiros no negócio da banca. Mas no meu entender são as consequências naturais da falência de qualquer negócio. Quando um negócio vai à falência, dá o calote a uma série de credores. A banca não tem que ser diferente.

    ResponderEliminar
  29. https://eco.pt/2018/04/29/suica-quer-ser-a-capital-mundial-das-moedas-virtuais/

    E porque não fazermos concorrência à Suíça? Porque não tornar Portugal no melhor país dentro da zona euro para se investir e montar empresas em criptomoedas?
    Não temos muito a perder pois duvido que atualmente exista algum receita fiscal das criptomoedas e se fossemos ágeis na criação de legislação atrativa acredito que poderiamos beneficiar bastante.

    Eventualmente até poderia ser uma forma suave de deixarmos de estar tão restritos pelo euro e pelas suas regras poder escolher entre várias moedas. Acredito que se Portugal fizesse um esforço por estar no pelotão da frente desta nova modalidade financeira poderia aumentar a sua receita fiscal e atrair emprego qualificado. Agora teríamos era de ter líderes que fossem capazes de se entender neste campo. A meu ver até seria um ponto interessante para se fazer um acordo de "regime", preferencialmente até que envolvesse mais partidos do que apenas o PS e o PSD, seria bom ter BE,PCP e CDS também incluídos e penso que não seria impossível caso houvesse vontade política. Atualmente a receita é zero portanto definir um imposto de por exemplo 1% para receitas em criptomoedas caso a empresa cá estivesse sediada e tivesse mais de 10 postos de trabalho qualificado poderia ser algo benéfico para todos.


    ResponderEliminar
  30. Para que o ponto de vista de vitor pimentel ferreira fique claro é só ver como um neoliberal da treta age

    Assim aqui
    https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2018/04/por-quem-o-sininho-dobra-no-eurogrupo.html

    A 17 DE ABRIL DE 2018 ÀS 19:01

    Depois fugiu, como costuma fazer sempre.

    Re-reaparece agora pela mão do jose.

    Está certo

    ResponderEliminar
  31. O pelotão da frente e Cavaco.
    Perdão,e passos Coelho.
    Perdão e outro qualquer a vender a treta do pelotão da frente

    Já cansa esta treta do pelotão da frente da tralha neoliberal

    ResponderEliminar
  32. A banca não é um "negócio como outro qualquer".

    Em sociedades capitalistas como aquela em que vivemos onde todas as relações estão monetarizadas, os serviços bancários são centrais a todo o funcionamento da economia. Não são só as poupanças, são os pagamentos, os financiamentos, os cartões, os fundos de maneio das empresas e organismos do estado, etc., etc..

    Daí que se fale em riscos sistémicos.

    E daí também a necessidade de regulação e supervisão. Estrita!

    Note-se como a banca americana foi bastante estável desde a Grande Depressão até ao desmantelamento da sua regulação sob a administração Clinton.

    Haa, e a maior fatia das "poupanças" que se volatilizaram na Islândia não era de clientes islandeses. Eram principalmente capitais ingleses, irlandeses, holandeses e alemães. E sobre isso veja-se o meu comentário acima sobre os "estúpidos banqueiros alemães". Ou o artigo da Vanity Fair: https://www.vanityfair.com/news/2011/09/europe-201109

    Para se ter uma ordem de grandeza, os valores geridos pelos três maiores bancos islandeses em 2008 eram equivalentes a 11 vezes o PIB anual da Islândia.

    E os depositantes islandeses receberam os montantes devidos das garantias de depósito.
    Ainda há portanto gente que tem a cabeça no lugar e que a usa para pensar soluções.
    S.T.

    ResponderEliminar
  33. ST

    1) E que legitimidade tem um banco para resgatar apenas os depósitos nacionais? Compreendo a discriminação por montante, não compreendo a discriminação por nacionalidade do depositante. Tanto é que foi o governo holandês a resgatar esses depósitos de nacionais holandeses, nos bancos islandeses. É o governo holandês já apresentou a conta ao governo da Islândia, sendo que o caso segue nos tribunais.

    2) E uma padaria, não é um negócio importante, porque nos fornece pão? Essa visão catastrofista de que deixaria de haver crédito ou economia se os bancos mal geridos falassem, é completamente irrealista. Apenas garantia que as pessoas pensariam duas vezes antes de colocar o dinheiro em qualquer banco, e que os banqueiros pensariam duas vezes antes de emprestar.

    3) Considerando que se convencionou - mal - que o estado resgata bancos, pois bem, quem paga ordena, claro que nesse caso deve haver regulação estrita.

    ResponderEliminar
  34. Comentário na mouche de S.T. às 11:18
    Efetivamente a desregulamentação e a autoregulação da atividade financeira contribuiram significativamente para os riscos sistemicos atuais.
    Salvo erro o sistema de supervisão mais estrito da atividade bancária efetuado pelo Banco de Portugal foi desmantelado por via das "normas europeias" e de se seguir o "exemplo europeu" por volta do final dos anos 80 inicio dos 90.
    Atualmente para se implementar uma supervisão estrita do sistema financeiro a nível nacional teria de ser por via da criação de uma nova direção geral no ministério das finanças pois o Banco de POrtugal é na realidade uma delegação do BCE em Portugal pelo que seria muito difícil impor-lhe a tarefa de efetuar essa supervisão.

    A meu ver existiria outra forma de evitar o risco sistémico que seria a limitação severa da dimensão das instituições bancárias. Caso não fosse permitido por via da autoridade da Concorrência qe nenhum banco tivesso por exemplo mais de 5% ou até uma percentagem menor da atividade bancária em Portugal o risco sistémico seria muito diminuído e poderia existir a verdadeira concorrência saudável de um mercado privado. Contudo isto esbarra na política centralizadora que tem sido seguida, penso que um pouco por imposição europeia e um pouco por falt ade liderança política nacional, em que praticamente toda a atividade bancária privada em POrtugal se está a concentrar no grupo Santander. POrtugal está a ficar extremamanete exposto ao risco sistemico do Santander que nem sequer é um grupo nacional e ninguém fala disso. Nem o Banco de POrtugal nem a Autoridade da Concorrência analisam cada nova aquisição do Santander.

    ResponderEliminar
  35. Sobre as cryptomoedas continuo a ter muitas dúvidas e poucas certezas, sobretudo na sua vertente política/económica/social.

    Para início de conversa, recomendo a leitura de uma autora que nunca desaponta que é a senhora Frances Coppola (excepto em relação ao Brexit! :).

    O seu blog é aqui: http://www.coppolacomment.com/

    E vejo agora que tem posts novos sobre cryptomoedas que ainda não li, o que também vou fazer já de seguida.

    Os posts que eu já conhecia, são estes:

    http://www.coppolacomment.com/2017/07/crypto-tulips.html

    e

    http://www.coppolacomment.com/2017/07/bitcoin-and-bimetallism.html

    Boa leitura!
    S.T.

    ResponderEliminar
  36. O JPF anda atrasado. O caso Icesave recebeu sentença favorável (à Islândia) do tribunal EFTA em 2013:

    http://www.cadtm.org/EFTA-court-dismisses-Icesave

    E mais uma vez revela ignorância ao comparar bancos com padarias. Pão, até eu faço em casa se fôr preciso. Fazer transferências para pagar salários e fornecedores de uma média empresa é já um bocadinho mais difícil sem os serviços de um banco. Sem falar em descontar cheques e guardar cash em segurança (não dá jeito andar sempre a mexer na lata velha na barraca da lenha) :).

    Se o estado inspecciona as tascas para verificar que cumprem as normas sanitárias, porque não há-de o mesmo estado garantir que um banco com porta aberta é idóneo e seguro?

    Não cabe ao pequeno aforrador andar a espiolhar os balanços dos bancos para ver qual é o mais seguro.

    Além disso o JPF já deveria saber que o dinheiro que os bancos emprestam não vem dos depósitos.
    S.T.

    ResponderEliminar
  37. @Vítor

    As autoridades da EU têm insistentemente pressionado o governo italiano para que force a fusão ou aquisição de bancos italianos que são vistos como "demasiado fragmentados" e "de pequena dimensão".
    Parece que à EU não assusta o "too big to fail". São uns valentões! ...com o dinheiro dos outros!
    Parece que preferem monstros como o DB, cuja carteira de "derivatives" era há alguns anos 64 vezes o PIB anual alemão.(Agora o DB já encolheu, mas continua a não dar lucros).
    S.T.

    ResponderEliminar
  38. Que miséria miserável

    Mas o JFP não aprende mesmo nada?

    ResponderEliminar
  39. João PImentel Ferreira2 de maio de 2018 às 10:39

    É tão comovedor ver o ST a defender a importância do negócio da banca para a economia. Quem diria? Supreende-me todos os dias! Aviso à navegação e ao Cuco em particular, o seu semi-deus neomarxista que dá pelo acrónimo de ST, defende que o estado deve resgatar bancos. E percebe-se porquê: ele consegue fazer pão em casa, mas não tem capacidade para fazer transferências de salários. Ou seja, o estado deve resgatar negócios privados mal geridos em função da sua complexidade. Quer isto dizer que o estado também deve resgatar empresas de software mal-geridas? Presumo que V. Exa. não saiba programar em Javascript, tão bem quanto faz pão.

    A sua posição em relação às criptomoedas é enternecedora. Não quer o Euro pois impõe um cambio fixo dentro do espaço económico europeu, pois é preciso oferecer liberdade cambial dentro da Europa para promover o crescimento através do empobrecimento externo, mas ai nosso senhor que as criptomoedas fogem do controlo dos bancos centrais, essas sapiências que são deuses a nível nacional, mas demónios a nível europeu. Um verdadeiro comunista pois então: "medidas de esquerda sobernaistas". Como quem diz, estatistas e com os ditadores da casa.

    Em relação ao caso islandês, obrigado pelo esclarecimento (ao contrário de V. Exa., eu não quero ter razão, eu quero saber a verdade)

    ResponderEliminar
  40. João PImentel Ferreira2 de maio de 2018 às 10:44

    "Se o estado inspecciona as tascas para verificar que cumprem as normas sanitárias, porque não há-de o mesmo estado garantir que um banco com porta aberta é idóneo e seguro?"

    O estado inspeciona as tascas para que as pessoas não tenham intoxicações alimentares; mas se as tascas falirem e derem os calote a uma série de credores, o estado não compensa, com o dinheiro dos contribuintes, os credores pelas referidas perdas financeiras.

    Seja intelectualmente honesto e não coloque tudo no mesmo saco! Uma coisa é a saúde alimentar, outra coisa são perdas financeiras. Uma coisa "é a vida das pessoas", outra é o património financeiro. É paradoxal ter de ser eu a explicar estas diferenças básicas a uma pessoa de esquerda (que se presume humanista)!

    ResponderEliminar
  41. Claro que defendo a importância da banca na economia!

    Os termos em que essa mesma banca funciona é que precisam ser regulados.

    Quantos bancos faliram em Portugal desde 1974 até ao advento do euro?
    Quantos "corralitos" houve em Portugal nesse mesmo período?
    Não significará isso que a regulação bancária era eficaz? E que com o Euro deixou de o ser?

    E o critério fundamental a seguir nessa regulação é o interesse público.

    Se o interesse público é melhor defendido pela falência como na Islândia, faça-se como na Islândia.

    Se o interesse público é melhor defendido pela nacionalização ou pela intervenção, nacionalize-se ou intervenha-se!

    As regras europeias de resolução bancária não correspondem ao interesse público como se verifica pelas limitações impostas à recapitalização da Caixa, pela maneira como forçaram a venda ao desbarato do BES e pelos entraves colocados à recapitalização dos bancos italianos.

    Já agora, os credores das tascas não são clientes, são fornecedores que concederam crédito.

    Os depositantes dos bancos são clientes de uma actividade fiduciária, que é um bocadinho diferente da venda de croquetes e de maior importância para a economia do país que os ditos croquetes, que aliás podem ser substituídos por rissóis.

    Para o bom funcionamento da economia os bancos não podem funcionar como a Dona Branca. Daí as garantias de depósito que o estado dá em contrapartida da regulação e inspecção que faz das actividades bancárias.

    E já que vem a talhe de foice deixe-me dizer-lhe que o dinheiro não é dos contribuintes! O dinheiro é do estado, isto é de todos nós cidadãos independentemente do valor das nossas contribuições, para ser empregue como melhor sirva os interesses do bem comum nacional.

    Pode parecer um preciosismo, esta diferença entre contribuinte e cidadão, mas não devemos ceder na linguagem que o neoliberalismo nos pretende impôr.
    S.T.

    ResponderEliminar
  42. Sinceramente mas este pimentel vitor aonio ferreira não tem qualquer ideia do que é a decência ou a integridade intelectual?

    Agora vem fazer queixinhas e fazer "avisos à navegação" sobre outros comentadores?

    Deixe-se disso.Aqui ainda se pensa pela própria cabeça. Não estamos nem no TINA neoliberal, nem nas aulas do Myses ou de outro figurão semelhante

    Mas aproveite para ir aprendendo com ST. Tem uma dupla vantagem. Deixa de fazer figuras tristes e as lições duma enorme clareza são gratuitas.

    ResponderEliminar
  43. ROTFL

    "semi-deus neomarxista"

    O culto da personalidade não faz mesmo nada o meu género.
    E felizmente muitos outros há empenhados em derrotar a tirania. Uns que sabem o seu papel e outros que apenas o vislumbram. Uns mais para a direita outros mais para a esquerda. Mas distinguem-se pelo pensamento claro e pela palavra acutilante. Os rótulos são irrelevantes mas cada um sabe o que tem a fazer.
    Posso com segurança dizer que há poderes supra-humanos que me mandataram para atazanar os vendedores de banha-da-cobra europeístas porque isto é tudo malta materialista que não acredita nessas coisas.
    S.T.

    ResponderEliminar
  44. @Vítor

    Voltando ao tema das cryptomoedas, encontrei este artigo sobre uma experiência interessante em Barcelona.

    Deixa-me com curiosidade para o seguimento desta experiência. Quem sabe?

    https://sputniknews.com/business/201805031064118281-barcelona-new-currency/
    S.T.

    ResponderEliminar