«A provisão de bem-estar, através do acesso a cuidados de saúde, a uma educação de qualidade e a medidas de proteção social e de combate à pobreza e à exclusão, continua a ser uma questão central no atual debate político. Se é consensual a ideia de que todos os cidadãos devem poder aceder a estes bens e serviços, numa lógica de direitos que torna irrelevantes as diferenças de estatuto económico e social, já é menos pacífica a questão dos mecanismos institucionais para garantir essa provisão, universal e gratuita. Neste âmbito, são diversos os modelos propostos, que oscilam entre a provisão pública direta de serviços de educação, saúde e proteção social e a defesa da privatização e da concorrência, passando pelas propostas de financiamento estatal da oferta privada, no pressuposto da existência de sistemas únicos de bem-estar social. Questões que convidam à reflexão sobre a natureza, os objetivos e a especificidade da provisão pública e da oferta privada, não descurando neste âmbito o papel das organizações privadas não lucrativas, que constituem o recentemente reconhecido Terceiro Setor».
Integrada no ciclo Horizontes do Futuro, promovido pelo município de Loulé, a conferência realiza-se na próxima quinta-feira, 15 de fevereiro, a partir das 21h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal, tendo como mote de conversa o «Estado Social e a desmercadorização do bem-estar». Estão todos convidados, apareçam.
« questão dos mecanismos institucionais para garantir essa provisão, universal e gratuita»
ResponderEliminarQual a dúvida quanto aos mecanismos?
São impostos, licenças, coimas e similares.
A única dúvida é saber quem e como se vai produzir a riqueza bastante para aplicar os mecanismos.
A forma despudorada como este provocador, que se identifica como José, faz marcação cerrada a tudo o que aqui se diz, levou-me a atribuir-lhe um determinado epíteto num comentário noutro post, por acaso também do Nuno Serra.
ResponderEliminarInfelizmente, o Nuno não publicou o meu comentário: achou que era demasiado forte a minha adjectivação da cavalga..., perdão, da criatura.
Mas vejo que eu tinha razão: o estupor é aquilo mesmo que eu lhe chamei.
Só me intriga quem pagará a este estafermo para estar aqui plantado, dia e noite, a provocar, contrariar, desdizer, ofender. Sem discutir, contrapor, discordar, mas com o mínimo de seriedade intelectual.
Quem produz é quem trabalha.
ResponderEliminarOs que enriquecem são os que se apropriam do trabalho alheio. São os tais que concentram a riqueza nas suas mãos. São os tais que estão a cada dia que passa mais ricos
"As políticas de globalização neoliberal são políticas ao serviço do objectivo do grande capital financeiro de dominar o mundo, políticas inspiradas nos princípios da contra-revolução monetarista (Hayek, Milton Friedman...) e nos dogmas da ideologia neoliberal, políticas impostas pelo grande capital financeiro, que vêm condenando povos inteiros ao empobrecimento acelerado, cortando os direitos e os rendimentos dos trabalhadores, condenando ao desemprego e à precariedade quase metade dos jovens, aumentando o número dos pobres que trabalham, agravando a exclusão social, traduzindo-se numa autêntica guerra civil (uma guerra de classes à escala mundial) que, neste mundo antropofágico, produz todos os anos (num tempo em que os ganhos da produtividade permitem a criação de riqueza a níveis até há pouco insuspeitados) tantas vítimas da fome ou de doenças causadas pela fome quantos os mortos da 2ª Guerra Mundial".
ResponderEliminarNós sabemos para onde vai a riqueza produzida. Também sabemos que eles querem mais, sempre mais, ainda mais.
A um nível baixinho, muito baixinho, basta escutar o que este comentador de nickname jose diz, com as suas dúvidas angustiadas pela ameaça de limitação do saque
Se preparares alguma intervenção, disponibiliza-a em link ou adapta-a a post. Os leitores agradecem. Que seja frutífera a discussão.
ResponderEliminarCompletamente de acordo com o comentário das 2 e 12
ResponderEliminar«eles querem mais, sempre mais, ainda mais.» enfim, após as azias do Manelzinho Grunho, um incontestável argumento, interclassista e universal.
ResponderEliminarJá saber-se que a riqueza em algum momento passa pelo trabalho, sendo uma evidência, tem nestas partes o enviesamento de que os ricos e os patrões não trabalham, o que não é grave pois o mesmo se passa com jovens pré-reformados, desempregados, assistidos e mamões, e até os ladrões se dão ao trabalho de furtar ou mais perigosamente de roubar, ou mais intelecto-artisticamente vigarizar.
O que todos evitam sempre falar e o Manelzinho fica aziado, é que a riqueza tem que acumular-se nas mãos de alguém e que esse alguém tem que querer e saber investir para que a riqueza possa manter-se e crescer.
Desde o morgadio, ao capitalismo (de privados ou de Estado) sempre isso foi evidente.
Agora vem a moda esquerdalha do 'assim ganho, assim distribuído' e todos berram com a boca ajeitada para a mama.
Não sei porque se preocupam tanto com o José.
ResponderEliminarAs provocações do José são tão grosseiras e os seus argumentos retorcidos tão transparentes que não há qualquer perigo de ele influenciar quem quer que seja.
Dá um certo colorido ao blog e temos que ser justos: Onde é que nos dias que correm se iria encontrar um troll assim salazarista, anti-democrático e obscurantista para fazer um tal papel de urso?
Sejamos francos, se ele não existisse os administradores do blog tinham que pagar a alguém para fazer um papel semelhante. Portanto agradeçam a quem quer seja que lhe pague.
Faz-me lembrar Cerberus, o guardião do Inferno grego que impedia as almas de abandonarem o reino de Hades...
S.T.
Eles de facto querem mais, querem sempre mais.
ResponderEliminarA prova surgiu primeiro nas dúvidas angustiadas do sujeito de nickname jose pela ameaça de limitação do saque
Mas temos uma segunda confirmação,na tentativa ( um pouco canhestra e repetitiva, convenhamos) para arranjar um qualquer argumentário que lhe sustente a sua existência para lá da publicidade e da propaganda.
"Já saber-se que a riqueza em algum momento passa pelo trabalho". Começa bem o "argumento". O trabalho surge logo acantonado para a área de reserva ecológica que esta coisa de quem enriquece sem trabalhar dedica ao mundo dos trabalhadores.
Mas o colorido continua ( gosto desta expressão, caro S.T.).
ResponderEliminarParece que "não é grave". E depois vai jose de ajuntar os "ricos e os patrões não trabalham,os jovens pré-reformados (????), desempregados, assistidos e mamões, e até os ladrões se dão ao trabalho de furtar ou mais perigosamente de roubar, ou mais intelecto-artisticamente vigarizar."
Uma mistela primorosa. Com um enorme óbice: os desempregados estão nestas condições muitas vezes de forma involuntária e quanto de sofrimento humano se esconde atrás de tal situação. Tal é todavia indiferente a quem os junta na mesma categoria que a restante canalha, incluindo-se como é obvio , os grandes "mamões" como os banqueiros e grandes potentados económicos
Mas francamente, é patético o que vem depois:
ResponderEliminar"a riqueza tem que acumular-se nas mãos de alguém e ... esse alguém tem que querer e saber investir para que a riqueza possa manter-se e crescer."
Este "tem que acumular-se nas mãos de alguém" parece ser o décimo primeiro mandamento ou a primeira Fátua do líder do Estado Islâmico ou a décima terceira reflexão do Friedman. (Quiçá mesmo uma máxima copiada nalgum dos discursos "claros e lúcidos" de salazar?)
Esta lógica determinista, vulgo mantra neoliberal, vulgo treta invocativa de jose, tem o lugar que lhe cabe no anedotário das preces
Tal lógica determinista que nos querem impor, como inevitável, sem alternativa possível, é uma das marcas desta civilização-fim-da-história tão aqui representada pelo dito. Infelizmente para ele, este espaço é um lugar sério e tais tretas não passam por aqui impunes
O meu pai trabalhou desde os 14 anos e morreu aos 59.
ResponderEliminarSustentou a família descendente e em boa medida a ascendente.
Herdei alguns bens do que poupou, havia de tos dar, mamão?
"para que a riqueza possa manter-se e crescer."
ResponderEliminarContra factos não há argumentos
A riqueza tem crescido. Tem-se acumulado é na mão de uns tantos.Cada vez mais. Tanto que as desigualdades sociais têm-se incrementado.
Esta ode medíocre à concentração da riqueza para que esta possa crescer, esbarra sem apelo nem agravo na crua realidade:
"(um) mundo antropofágico, (que) produz todos os anos (num tempo em que os ganhos da produtividade permitem a criação de riqueza a níveis até há pouco insuspeitados) tantas vítimas da fome ou de doenças causadas pela fome quantos os mortos da 2ª Guerra Mundial".
Enquanto uns tantos engordam luzidia e javardamente
Duas notas quase finais:
ResponderEliminar-O argumentário de quem vem dizer pérolas sobre modas, do género:'assim ganho, assim distribuído', mistura-se com os Rankings da humanidade sonhados pelos darwinistas sociais
-"os mamões" e "a boca ajeitada para a mama" são apenas os toques de classe (da sua) que jose imprime aos seus discursos
Olha aqui a riqueza a desviar-se do trabalho e a acumular-se nas mãos de alguém :
ResponderEliminar"Fundo de Resolução dá como perdidos os €4,9 mil milhões injectados no Novo Banco em 2014"
Na falta de argumentos, sempre são entoados os hinos aos coitadinhos do mundo.
ResponderEliminarSabem estes treteiros - anti-o-que-quer-que-seja reconhecer a realidade - que o que os move são as diferenças entre o que têm e o que para si ambicionam, e nunca a que existe entre o que têm e que a outros falta.
Que agitação a deste Jose.
ResponderEliminarDe como um simples post de Nuno Serra anunciando uma conferência pode desencadear tanto alvoroço tremente e temente, tanto voltear e rodopiar, tanto voltar atrás e papaguear
Começa por exprimir as suas dúvidas angustiadas pela ameaça da limitação do saque.
Tenta depois convencer-nos que a riqueza passa em "algum momento" pelo trabalho, secundarizando este, como é próprio de quem tenta justificar a riqueza gerada pelo saque . Depois junta, num colorido molhe, ricos e patrões que não trabalham, jovens pré-reformados (????), assistidos e mamões, e até os ladrões. Por engano junta-lhes pavlovianamente os desempregados. Depois invoca um mandamento ou uma fatua, um discurso do salazar ou um dogma religioso de Friedman, segundo a qual "a riqueza tem que acumular-se nas mãos de alguém"
Quando lhe contestam a idiotice desta lógica determinista, imposta como verdade religiosa, apriorística e treteita, papagueada como um mantra anedótico para consumo de papalvos, jose derrapa e desatina.
ResponderEliminarE infelizmente dá lugar a um momento triste. Desaustinado, invoca o pai ( até vende o pai para consumo ideológico?) , saca do seu exemplo como exemplo (mas o que temos nós com este mercadejar paterno?), faz uma história da carochinha com o despudor de quem tenta impingir a história familiar como conto salvífico e inquestionável e desliza na maionese com um tratamento coloquial tão idiota como pesporrento.
Ficamos perplexos sem perceber se a sua educação também resultou dalgum bem herdado, ou se resultou dalgum "mamão", que interferiu no seu processo educativo
E depois mais uma volta no carrocel, mais um agitar da dança do ventre.
ResponderEliminarVolta atrás. Mas com a impotência construída pelo vazio argumentativo e com a lata de propagandista emérito
Invoca feito cego, surdo e mudo a falta de argumentos quando estes lhe entram pelos olhos dentro e lhe escavacam os mantras religiosos e os slogans papagueados:
"Os que enriquecem são os que se apropriam do trabalho alheio. São os tais que concentram a riqueza nas suas mãos. São os tais que estão a cada dia que passa mais ricos"
"este mundo antropofágico produz todos os anos (num tempo em que os ganhos da produtividade permitem a criação de riqueza a níveis até há pouco insuspeitados) tantas vítimas da fome ou de doenças causadas pela fome quantos os mortos da 2ª Guerra Mundial".
(" Onde é que nos dias que correm se iria encontrar um troll assim salazarista, anti-democrático e obscurantista para fazer um tal papel de urso?")
"A riqueza tem crescido. Tem-se acumulado é na mão de uns tantos.Cada vez mais. Tanto que as desigualdades sociais têm-se incrementado."
"As políticas de globalização neoliberal são políticas ao serviço do objectivo do grande capital financeiro de dominar o mundo, políticas inspiradas nos princípios da contra-revolução monetarista (Hayek, Milton Friedman...) e nos dogmas da ideologia neoliberal, políticas impostas pelo grande capital financeiro, que vêm condenando povos inteiros ao empobrecimento acelerado, cortando os direitos e os rendimentos dos trabalhadores, condenando ao desemprego e à precariedade quase metade dos jovens, aumentando o número dos pobres que trabalham, agravando a exclusão social, traduzindo-se numa autêntica guerra civil (uma guerra de classes à escala mundial)"
"Fundo de Resolução dá como perdidos os €4,9 mil milhões injectados no Novo Banco em 2014"
É perante este pano de fundo dum mundo escavacado pelo neoliberalismo predador, que vemos,não sem repugnância, o velho estribilho contra os "coitadinhos do mundo", retomando a tentativa eugénica de responsabilização das vítimas, tão comum noutros tempos bem sinistros.
ResponderEliminarÉ perante estas realidades, duras como punhos que vemos, não sem um esgar de fastio, o repetido estribilho de palavras como "treteiros", retomando a pose de doutrinador messiânico, que se arroga ao julgamento dos demais, mercê de palavrões ocos e idiotas.
É perante esta dança sem vergonha que assistimos, não sem um sorriso de comiseração, ao carcomido voltar atrás e invocar "o que a outros faz falta",quando antes tinha, naquele jeito típico e caceteiro, desprezado os "coitadinhos do mundo" e os milhões de vítimas duma sociedade que vê crescer a riqueza, mas em que esta mesma riqueza é desviada apenas para uns tantos.
Inquieto e rodopiante de facto. Mas, ao contrário de Sammy, sabemos perfeitamente o que faz correr jose
Jose, larga o vinho.
ResponderEliminarIncomodados?
ResponderEliminarA bem de bestuntos monocórdicos.
Tem graça.
ResponderEliminarIncomodado jose posta uma posta sem usar o seu "mamão " da ordem...Foge para o seu bestunto monocórdico
Quem sabe se outra herançazinha a reivindicar?