quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Denunciar mitos ruinosos


Na edição de Dezembro propomos uma análise crítica, feita por Ana Alves da Silva e Jean-Philippe Martin, do ruinoso mito das virtudes do empreendedorismo. Propagado em Portugal como em França e noutras paragens, ele esconde processos de desregulamentação do trabalho, de empobrecimento e de integração na crescente financeirização das economias. Reflectimos também sobre as políticas portuguesas de cooperação para o desenvolvimento (Ana Filipa Oliveira) e revisitamos os 25 anos do Teatro Meridional (César Madureira e Carla Baptista). No internacional, destaque para a terrível guerra no Iémen, olhando para os papeis dos actores regionais, e para o crescimento das direitas no Brasil. As escolhas de política do Estado chinês para explorar a sua inserção na globalização e o que se sabe afinal do «Russiagate», entre obsessões e paranóias de ingerências russas nos Estados Unidos e no mundo, são algumas das propostas que destacamos.

No sítio do jornal é possível ler os editoriais deste mês de Serge Halimi sobre as guerras religião e de Sandra Monteiro sobre o orçamento, o presente e o futuro. Não percam.

4 comentários:

  1. Presumo que o mito ruinoso será o tal «empreendedorismo virtuoso».
    Presumo ainda que as «» delimitam o mito para o excomungar da convivência dos inteligentes deste mundo.
    Presumo ainda que haverá então outros meios de promover o progresso.

    Adivinho que leitores atentos me darão notícia de tais meios.

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  2. Presume o sujeito aí pelas 2 e 34.

    E presume mal. A pseudo-erudição tem destas coisas

    Nem respeita os conceitos. E aldraba nas aspas

    Ninguém falou em "empreendedorismo virtuoso". Esta mania de ler no texto o que não está lá escrito é verdadeira pecha de. Depois lastimar-se-á pelas aspas que o não serão?

    E há de facto uma diferença entre "empreendedorismo virtuoso" e o que está escrito neste post em que se denuncia o "ruinoso mito das virtudes do empreendedorismo".

    Não perceber a diferença cabe naquela zona de "erudição" que os treteiros reivindicam.

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  3. É que a partir de tal manifestação da sua erudição o sujeito das 2 e 34 parte para aquilo que francamente é uma idiotice:

    "delimitam o mito para o excomungar da convivência dos inteligentes deste mundo".

    Isto é o quê? Sim, sabemos que é treta mas podia assumir alguns laivos de coisa inteligivel.

    Se juntarmos a isto, "os outros meios de promover o progresso" vemos que parece que estamos a ler o relatório de um qualquer "consultor financeiro" a vender a sua banha-da-cobra.
    E ainda para mais demasiado preguiçoso para ler o Le Monde Diplomatique.

    Precisará de tradutor e de uma caixa de Rennies?

    Sem o querer este sujeito das 2 e 34 também concita a seu modo à leitura do MD. Se fica neste estado só com este excerto é porque vale a pena lê-lo também por esse registo

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  4. «Ninguém falou em "empreendedorismo virtuoso"!
    Calma! Ler devagarinho!

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