La monarquía es una institución anacrónica. Y si no es parte de la solución, es parte del problema. Los que queremos una solución responsable y negociada no estamos representados en las palabras y actitud del actual Jefe de Estado. Y hoy, con más argumentos que nunca, decimos: ¡Viva la República!
Alberto Garzón
O caso agora é com a monarquia?
ResponderEliminarE a solidariedade já não vem ao caso do egoísmo nacionalista?
Ou como a solidariedade só é exigida aos alemães.
Ora aqui temos que o Caballero Alberto Garzón acusa Rajoy e o seu PP de eminentíssimos corruptos (o que é verdade) e, por incrível que pareça e ao mesmo tempo, implicitamente branqueia o mais corrupto dos Governos Autonómicos de Espanha, que é, sem tirar nem pôr, o da sua adorada Catalunha (o que é de uma desonestidade intelectual verdadeiramente notável). E por que há de Rajoy ser visceralmente corrupto e hão de ser Jordi Pujol e as suas contas em Andorra mais o inefável Artur Mas subtilmente poupados ao dedo acusador? Será porque é o primeiro "espanhol", sendo os segundos os representantes dessa geneticamente muitíssimo honesta "raça catalã"? Mas onde é que eu já vi semelhante postura? Ah, já sei... Mas, pensando melhor, será de todo o bom senso higiénico não referir eu tal, ou tais, lugar ou lugares.
ResponderEliminarFala o referido articulista das pontes que Filipe VI não conseguiu construir no seu discurso. Pergunto eu: que pontes? Aquelas que os extraordinários independentistas catalães previa, consciente e calculadamente queimaram ao fazerem um referendo que é, pela Lei de Espanha e pela própria Lei da Autonomia Catalã, ilegal? Aquelas que eles queimaram ao provocar - no mais ortodoxo registo do magnificamente efetivo "regime change" - um bem estudado e desejado enfrentamento com as forças policiais nacionais? Ou aquelas pontes que, de há 20 anos para cá, têm vindo a ser sistemática e propositadamente queimadas pelo instituir do apartheid linguístico no sistema educativo catalão, forçando outras nacionalidades e os tão carinhosamente apelidados de "charnegos" a colarem-se, pela via linguística, ao rebanho fanaticamente independentista ou, como opção, a tornarem-se invisíveis?
Mas o pior do artigo do Excelentíssimo Senhor de que tratamos é mesmo a sua conveniente, manhosa e videirinha colagem ao sentimento maioritariamente republicano... espanhol. Se Filipe VI não diz o que agrada ao independentismo catalão, pois que viva a... República Espanhola. E se Filipe VI - por absurda hipótese - entoasse loas ao secessionismo catalão, que diria o Caballero Alberto Garzón? "Viva el Rey de España"? Ou "Viva o Reino Independente da Catalunha"?
Mas que grande e inacreditável palhaçada.
"Solidariedade republicana"? Chiça, com amigos solidários como Alberto Garzón para que precisa a Espanha de gente monárquica nada solidária...
ResponderEliminarSolidariedade exigida só aos alemães?
ResponderEliminarMas que disparate é este? Caridadezinha à moda de Jonet isso sim.
Adivinha-se a ramelazinha ao canto do olho quando Jose fala em monarquia.
ResponderEliminarCoisas que ficaram. Marcas decadentes dum marialvismo que se quer atávico.
Quantas vezes impotente
Uma coisa já foi conseguida com esta inteligente discussão toda ela moldada nas (e feita à medida das) sectárias visões do secessionismo catalão: dar munição a Herr José para que, uma vez sem exemplo que seja, ter uma pontinha de razão num seu reparo. É obra, convenhamos. E só mesmo o independentista circo catalão conseguiria - como conseguiu - efetuar tal milagre. Que o Altíssimo salve "nuestros hermanos"...
ResponderEliminarQuanto à monarquia admito sem reservas que, ter na mais alta magistratura quem saiba comer com garfo e faca e sem cotovelos, é uma mais-valia.
ResponderEliminarSaiba comer com garfo e sem cotovelos é uma mais valia.
ResponderEliminarÉ?
E depois arrotam feitos alarves e expressam a sua boçalidade à custa de "porque não te calas" com que intentam calar os plebeus?
Mas aqui expressa Jose a sua admiração pelos mais iguais do que os demais.
Um monárquico ressabiado, a querer uma montada, quem sabe se para a pilhagem cinegética com que estas coisas habitualmente procuram encontrar conforto. Conforto que os façam esquecer estas suas marcas decadentes dum marialvismo que se quer atávico e quantas vezes impotente
(Parece que entre os maiores criminosos do século passado também se prezava muito os cotovelos e o garfo e a faca.
ResponderEliminarUns verdadeiros senhores com lugar cativo nas Holas da época que Jose beberá agora sofregamente.
Depois iam vigiar a entrada dos judeus e comunistas nos vagões para Auschwitz.)
Ai, Cuco ainda vais trazer os nazis que estão de volta!!!
ResponderEliminarÉ claro que se não pode dar a Herr José um metro de corda que seja, sem que ele, invariável e imediatamente, com ela se enforque. Um génio, este Herr José...
ResponderEliminarPara mais, e para se aproximar à realeza bávara, já deve ter Herr José aprendido, esforçada e demoradamente, a comer com garfo e faca e sem cotovelos. Só lhe falta controlar aquele seu tique pós-prandial de bolsar flatulências superiores de fedorento odor falangista.
Vá lá, Herr José, só mais um esforço, pois somente lhe falta um bocadinho para aparecer nas páginas da "Hola" e ser incensado nesse rolo de papel higiénico que é o "ABC".
- Here we go again! Ou melhor dizendo em bom Português de Portugal - Mais uma volta mais uma viagem!
ResponderEliminarContudo, apraz-me registar que Nuet, após um bom banho de realidade e de ver Alberto Garzón sublinhar a posição das Izquierdas Unidas, se definiu de vez querendo fazer parte da História que se demonstra transversal no seu todo, não se perdendo em veleidades para com uma monarquia de revista cor de rosa mas de botas cardadas calçadas.
http://www.nuet.cat/
Muitos se agarram à Constituição e, embora este fosse sempre tido como um referendo não vinculativo (pesem os 78,5% do parlamento catalão a favor do referendo), bocejam sobre a "ilegalidade" de um direito que consta na própria aquando as acções do Estado fizeram lembrar o puro franquismo no modo repressivo ao controlar as massas e deter os instigadores, mas ... porque não falam eles da chantagem do sistema capitalista, esses que apelam à legalidade da Constituição, aquela que garante o direito à habitação, mas que despejou milhares de famílias, enquanto agachava a cabeça perante a banca, a mesma que agora anda numa azafama para mudar as suas sedes para fora da Catalunha? Nem uma palavra?
Alvitram do alto da sua decência higiénica pela sujidade que a presença de Mas, Pot e outros com afins propósitos dão aos genuínos intentos republicanos catalães e ou a algo mais rebuscado relembrando a obrigatoriedade do uso do catalão, não por sobrevivência de uma língua-pátria mas sim por um qualquer depurar de "raça pura", esquecendo por completo a surpreendente capacidade que o sentimento independentista teve ao se manter no tempo com uma mobilização de massas, adaptando-se e mantendo a iniciativa em situações deveras complexas indo sempre superando as suas contradições até aqui, chegados a Outubro?
Tal como afirma Nuet (mais vale tarde que nunca!) a emancipação nacional da Catalunha é indissociável da emancipação social da classe trabalhadora e das classes populares que compõem a maioria dos seus cidadãos e, assim sendo, aquele que em Portugal se enquadra nos anseios de uma politica de Esquerda patriótica só poderá estar solidário para com os anseios republicanos de um povo subjugado a uma monarquia que em plena crise socio-económica decide ir matar elefantes para África para se aliviar das aflições do seu povo suportada por um governo de direita popular revanchista que, desde 2014, procura uma "ponte" para a repressão colonialista em pról da unidade(?) nacional.
Felipe VI ... não tarda também ele virá para Cascais desempoeirar a casa que o pai por cá deixou.
Jose
ResponderEliminarEntão está explicada a causa do seu aparente estado de demencia ... pois é do conhecimento publico os problemas clínicos que a consanguinidade entre monarcas e nobreza afins acarretaram e acarretam, portanto, ao que tudo indica, sendo o Jose um produto de uma malformação genética tudo aquilo que partilhou do mais boçal ao caricato não é para ser tido em conta pois o Jose é um inimputável.
Está explicado.
Se a memória me não falha, creio que já em outro lugar, imbecilíssimo ARA, o mandei mais às suas ideias de merda... à merda, não foi? Vá andando, homem, vá andando... e desampare a loja.
ResponderEliminar« Reparem, senhores telespectadores, neste avantajado bovino de raça charolesa»
ResponderEliminarOra, parece que o Anónimo insiste em retomar a 2ª temporada depois do sucesso da 1ª e, assim sendo, após anteriormente encarnar (com bastante sucesso, diga-se) uma vaca chocalheira, decide o próprio abrir a nova temporada com o 1º "episódico" «imbecilissímo ARA» onde desta feita veste a pele de um avantajado bovino de raça charolesa.
Vamos então aguardar por novos desenvolvimentos desta nova série sabendo já de antemão que a «merda» continua em abundância pelos escritos do dito exemplar.
Chamarei a liça, mais adiante, o sr. David Attenborough, naturalista de renome mundial, para nos elucidar o porquê do charloês Anónimo fazer da merda o seu habitat natural e as incríveis utilidades que ele consegue fazer da mesma.
Fique atento.
A.R.A
E insiste, por sua vez, Vossa Excelência em trazer, nesse seu "avantajado bovino de raça charolesa", o seu suposto paizinho à conversa, não é, ó reles ARA?
ResponderEliminarContinue Vossa Senhoria, com mais ou menos bovinas metáforas que lhe farão lembrar saudosamente os hábitos e os odores lá de casa, nesse seu caminho de construção do "verdadeiro e mui marxista (Lol) intelectual orgânico", já que nele tem obtido um assinalável êxito (e digo "assinalável" e não "sólido", pois, refira-se em abono da malcheirosa verdade, esse êxito ora é sólido, ora é mais ou menos pastoso , ora se apresenta em estado líquido). Com efeito, nada há de mais
decadentemente "orgânico" do que o verdadeiro monte de bosta que Vossa Excelência é conjuntamente com as suas progressistas (Lol, Lol e Lol) ideias.
E o lugar da bosta é... Vossa Senhoria já sabe onde.
Por outro lado, vem à liça lembrar que as taras genéticas eram, em tempos que já lá vão, o quase singular e solidário elo que ligava as classes aristocráticas à mais chã plebe. Isso e a sífilis.
ResponderEliminarEstá assim explicada, dada a decadência das primeiras e a sustentada elevação da segunda, tão vasta munição de imbecis que ora, à direita e à "esquerda", nos inferniza os dias, nos desinquieta as noites e vai dar com a Europa em fanicos: foi uma questão de encontro reprodutivo a meio caminho entre o Inferno e o Céu.
Pronto, está bem!
ResponderEliminarVou deixar de judiar com o Anónimo pois já deu para perceber que o dito é fraco dos nervos e assim a continuar, a partir de agora, é tudo "down hill" , ou melhor ... a pique ribanceira abaixo, com forte possibilidade lhe dar uma qualquer travadinha.
O homem já perdeu o senso do ridículo e eu (embora ache piada, não vou mentir, a estas trocas de mimos) não venho aqui com esse propósito ao manter um debate picado quando o meu interlocutor perde a compostura.
O meu gosto pelo contraditório aceso, picado e a roçar o mundano deixa de ter piada quando a coisa descamba para a pura vulgaridade que também o sei ser mas ... é feio e acho que não há necessidade para com gente que não se conhece.
Assim sendo, pela parte que me toca, (claro está!) vou parar com as hostilidades para com o individuo em questão ... pelo menos neste post.
A.R.A
É isso mesmo, polidíssimo ARA, basta compulsar os seus anteriores escritos (as suas elevadíssimas metáforas tauromáquicas são um "must" de urbanidade e de etiqueta de fazer roer-se de inveja todo e qualquer Lord inglês) para confirmar os seus protestos de ser pessoa de refinadíssima educação, talvez ser até um singular representante dessa espécie rara que é a aristocracia verdadeiramente de esquerda. Vossa Excelência não se enxerga, pois não? É uma pergunta retórica, como não poderia deixar de ser.
ResponderEliminarPS- Uma última perguntinha retórica: se perdi eu ultimamente o senso do ridículo, que perdeu inicialmente o senhor ao acanalhadamente comparar a Catalunha com a... Palestina?
E olhe, caríssimo ARA, o bom senso que agora demonstrou nesse seu último comentário, melhor fora tê-lo demonstrado há uns valentes comentários atrás: ter-se-ia poupado a ouvir coisas que eu, escusado será dizê-lo, não gosto de dizer a quem quer que seja.
ResponderEliminarE fiquemos por aqui.
Anónimo
ResponderEliminarNão me faça voltar atrás com a palavra! Ter-me-ia poupado a ouvir coisas que, escusado será dizê-lo, não gosta de dizer a quem quer que seja? Mau ... mas estou a falar com um homem ou com um catraio sonso que entre LOL's e outras criancices lá vai mandando o outro para qualquer sitio desrespeitando os pais, conjugues, filhos e tudo o que lhe ache sagrado ao seu interlocutor, que no final, depois de tanto achincalhar, se precisa de justificar perante o vasto auditório ... que nos lê?
Seja um homemzinho resolvido e assuma as sua acções, pá!
Voçê é malcriado (ou, melhor, foi assim criado) e, quando a coisa se propicia para tal, têm gosto em sê-lo e não há mal nenhum nisso. A isso chama-se catarse, meu caro. Agora vir com sonsices do género «escusado será dizê-lo, não gosto de dizer a quem quer que seja.» é o real motivo pelo qual tanto judiei consigo.
Olhe, já lhe disse mais do que uma vez; você até me parece ser alguém bastante bem informado e com uma base ideológica semelhante mas o mau uso que faz de toda essa informação que teima em partilhar de enxurrada tornando-a por vezes desconexa e difusa misturada com um irritante complexo de "educador das massas" tornam-o ridículo e o descredibilizam (pronto, lá vamos nós outra vez, o meu pai é o quê, desta vez, Anónimo?), assim sendo dou-lhe um conselho (ainda maior que o de Odemira) quando debater, pelo menos comigo, seja você próprio e se tiver que insultar que o faça a mim e deixe os meus em paz, não que me faça qualquer tipo de mossa mas chamar as nossas famílias à liça que nada têm com as nossa desavenças é demasiado brejeiro e pequenino ... deixe-se de merdas e faça o seu melhor ... comportando-se o melhor e no modo mais civilizado que conseguir, que tentarei fazer o mesmo.
ps 1- Palestina+Catalhunha= Colonialismo
ps 2- Trabalha do Caixa Bank?
Ó meu caríssimo ARA, pensa o senhor que estar a falar grosso e a puxar as orelhas a quem? Aos seus filhinhos? Ou pensa Vossa Excelência estar a dar uma de herói para impressionar, em plena Festa do Avante e entre porros e cervejolas, uma camaradinha da ERC? Ó homem, vá-se catar!
ResponderEliminarOfender tudo o que é sagrado para si?!!! Pois lembre-se, para a próxima, de previamente não sacar da sacola das suas dormentes imbecilidades as coxas metáforas tauromáquicas, certo?
Que vá o senhor dar conselhos a quem lhos pedir e fazer reparos ao pensamento e aos escritos de quem lhe der confiança para isso. E que se convença de uma coisa: a minha educação é diretamente proporcional à dos meus interlocutores, pelo que, consigo, ela andará sempre em valores negativos.
E mais uma vez lhe digo que o senhor não é nada nem ninguém para que eu me importe com o que possa achar ou deixar de achar acerca de mim e do que escrevo.
Desampare, de uma vez por todas, a loja, pois muito receio que aos circunstantes, e muito mais do que a mim, vá faltando a paciência para lhe aturar o histérico panfletarismo pseudorrevolucionário.
PS1- Da reiterada estupidez do seu primeiro "post scriptum", um sintomático voltar à merda de quem aos outros pede que se "deixem de merdas", já eu lhe disse várias vezes o que penso, pelo que não vou repetir-me; quanto à questão por si posta no segundo, onde trabalho ou deixo de trabalhar não é da sua conta. Trabalha, o senhor, mantendo a sua impoluta cerviz verdadeiramente marxista orgulhosamente a prumo, em alguma sobrevivente UCP? Só pode...
E olhe, só aqui para nós, que ninguém nos ouve, depois deste seu último e lamentável comentário, só posso confirmar aquilo que já estava inclinado a reavaliar: o senhor é mesmo reles, não é?
PS2- O seu pai é, desta vez, o nada que sempre foi para mim alguém (respeitabilíssimo, certamente) que nem sequer conheço, visto que Vossa Excelência teve a decência de deixar de lado as suas elevadíssimas metáforas tauromáquicas.
Eheheheh !!! Não consegue pois não? Pronto, está bem, está tudo explicado quando afirma tomar a postura dos seus interlocutores e, como nunca lhe "baptizei" a sua família, confirma-se no modo como foi criado.
ResponderEliminarJolas e porros? É que só pode estar (ou tem estado) sob a influencia qualquer de uma ou ambas para descaradamente escrever «Que vá o senhor dar conselhos a quem lhos pedir e fazer reparos ao pensamento e aos escritos de quem lhe der confiança para isso» ... isto é o quê? Um faz o que eu digo e não faças o que eu faço muito mal amanhado, só pode!
Mas a cereja no topo do bolo foi esta "pérola" ao estilo que é melhor dar corda aos sapatos que senão vou chamar os meus amigos ... eheheheh, um cromo como há muito não via:
«Desampare, de uma vez por todas, a loja, pois muito receio que aos circunstantes, e muito mais do que a mim, vá faltando a paciência para lhe aturar o histérico panfletarismo pseudorrevolucionário.»
Alguém que me mostre a porta da "loja", pelo braço, porque senão o Anónimo faz ... qualquer coisa que ainda não lhe ocorreu mas sobre a qual não responderá por si - O homem está de cabeça perdida ... - Oh! Nóooonimo tem calma contigo! Não desgraces a vida, Nónimo!
(este personagem por si só encaixava, na perfeição, num qualquer filme de Fellini como alguém visceral, intempestivo e bruto que nem uma porta, só que representado por um anão) ehehehehehehehehe!!!!!!!!
Eh pá! Por obséquio, não me dirija mais a palavra e nem tente responder a esta coisa que agora escrevi porque tenho os putos a dormir e não paro de dar gargalhadas.
Ui, estou cheio de medo de Vossa Excelência, como não podia deixar de ser... E, como igualmente não poderia deixar de ser, vou às avessas seguir (heterodoxias minhas, o quê que se há de fazer?) as sábias diretivas do Grande Timoneiro que é o clarividente ARA.
ResponderEliminarAqui vai, ó Querido Líder e Farol Absoluto da Portuguesa e Mui Veramente Marxista Afición ao Independentismo Catalão...
Olhe, segui hoje com atenção a transmissão direta do seu querido "Procés" e, realmente, há coisas que, em pouquíssimas palavras, explicam muita coisa.
Ver e ouvir a porta-voz parlamentar do "Ciudadanos" ler um excertozinho de um vómito redatorial desse grande vulto independentista que é o número dois do Governo Autonómico Catalão, o Sr. Junquera, em que ele afirmava estarem os Catalães muito próximos geneticamente de Franceses, de Italianos e de... Suíços (raças superiores, claramente), enquanto dizia serem os Espanhóis muito mais próximos dos Portugueses (duas raças decadentes, certamente), disse-me muito acerca de que espécie de gente falamos nós quando falamos de gente que, como Vossa Excelência, ama, de alma e coração (mas, pelos vistos, com nenhuma cabeça) o supremacista, xenófobo e irredutivelmente provinciano independentismo catalão.
PS1- Esfrie a cabeça, estimadíssimo ARA, que o duche frio do 155 do Governo Espanhol (com o apoio desse grande partido "espanholista de raíz falangista" que é o PSOE) está quase a sair.
Poderá, depois, solidariamente levar aos Pujol, Mas, Puigdemont, Junquera e Rufián do seu coração umas hortaliças "orgânicas" cultivadas com desvelo por alguns seus camaradas do PUC (os que não estiverem dentro, claro). À casa do sol aos quadradinhos, como não poderia deixar de ser.
PS2- E não se baixe mais, caríssimo ARA, pois a si e ao seu querido independentismo catalão, de tanto se prostrarem, já nada lhes sobra daquele sítio onde começa o oco onde o sol não brilha para pôr ao léu.
PS3- "Fellini"?!!! "Anãozinho"?!!! Esse seu filme, cinéfilo ARA, faz-me temer que o caríssimo ande a desleixar-se com a medicação.
PS4- Podemos com isto continuar, prolixo ARA, pelo tempo que Vossa Excelência bem desejar. Mas de uma coisa tenho eu a certeza: se uma única frase tivesse redigido eu e uma única por si tivesse sido escrita, já nisso teríamos passado mais tempo do que aquele que durou..."a Independência Catalã".
Um "Procés" cheio de coisas boas para si e para os seus queridos "indepes", meu caríssimo ARA, e ria-se muito, seja frente ao espelho ou não, pois eu também tenho rido até às lágrimas com as peripécias autodestrutivas da sua trupe independentista.
Caro Anónimo
ResponderEliminarFolgo (já fazia algum tempo) em lê-lo utilizando sarcasmo e ironia deixando de lado a vulgaridade e epítetos afins para dizer o que pensa e ao que vêm.
Dito isto (pois ainda não sei se quer mesmo debater com "alguma" seriedade) escusa de virar o bico ao prego pois não é nem nunca foi minha intenção de lhe usurpar o auto-denominado oficio de "Grande Educador". Longe de mim, um pobre info-excluido de parcos recursos intelectuais (como tão bem tem vindo a mencionar com veemência).
Agora penso e opino como o próprio e, se me dá licença, gostava de partilhar o seguinte:
- Do ponto de vista republicano esta é uma das muitas situações que a Europa nos apresenta actualmente em que nos devemos saber situar e, por muito que alguns não façam caso, a falência das monarquias "resistentes" é sempre um motivo de regozijo, pelo menos nos que acreditam nos valores republicanos.
- Do ponto de vista ideológico de Esquerda, Catalunha, País Basco, Flandres e Escócia, por bem ou por mal, são os reflexos do processo, vá lá, para ser simpático, integracionista europeu (já que o termo colonialista deixa muitos "insuspeitos" de cabelos em pé).
Se a “Europa das Regiões” fortalecerá ou enfraquecerá o bloco da UE, ninguém sabe ao certo, nem os algozes do cooperativismo neoliberal europeu nem tão pouco os euro-cépticos e muito menos os indepentistas e ou a grande maioria moderada. Contudo, mesmo considerada por muitos como uma utopia, ela é um importante passo para os contornos de descentralização política europeia. Vários Estados mantêm as suas centralidades e são vitais para contornar a crise financeira intra-bloco, mas não podemos negar o forte impacto que estes actuais actores subnacionais terão, senão no presente, num futuro bem próximo no qual território e soberania enquadram-se como concepções distintas (SASSEN, 2004/ sim, eu sei, Anónimo, mas é a filha ok?) e a pluralidade de actores constrói uma ordem internacional com múltiplas visões, formas de se resolver litígios e possibilidades de fomentar a cooperação que se distinguem do carácter unitário estatal.
- Do ponto de vista Histórico, bom, já sabemos que não liga muito a isso, não é?
Assim, com estes 3 pontos acima descritos fazem-me olhar para a Catalunha para algo que a supera caso as negociações de Madrid apontem para o sentido federalista "Quebecois" da Esquerdas Catalãs.
Ps- Hoje não há postscriptum ... até ver!!
Sim, meu caro ARA, mas vamos ao que o senhor habilmente contornou: que reflexão lhe merecem as eugénicas cogitações do Sr. Junquera (ou será JunqueraSS?)? É que elas, longe de serem algo marginal no independentismo catalão, estão bem no núcleo do serôdio, xenófobo, supremacista e exclusivista nacionalismo catalão secessionista.
ResponderEliminarE ainda bem que fala do Québec. Dê-se o senhor ao trabalho de trocar umas impressões com um qualquer português ou portuguesa que aí tenha vivido e surpreender-se-á com o relato de viva voz do quanto lá são amados os estrangeiros. Todos os estrangeiros.
Não ligo ao ponto de vista histórico? Olhe, caríssimo ARA, é por eu tanto ligar à História que constato com apreensão o ver gente de esquerda a emparceirar com uma aventura desgraçada como é a do Sr. Carles Puigdemont e a sua inenarrável trupe pirotécnica de tristes palhaços. É esse emparceirar que é o mais alto sinal da confusão ideológica que nos há de levar, nesta Europa, à desgraça.
Aqueles que defendem uma benévola legalidade, são, não raras vezes, consumidos na metafórica fogueira do nacionalismo antes de serem literalmente transformados, eles e esse nacionalismo, em cinza pelo fascismo que de atalaia está. Concretizemos.
Em 1934, Lluís Companys, numa traição à República Espanhola, declarou, ilegalmente, a independência da Catalunha. Poucas horas depois, ele e todo o seu Executivo estavam atrás das grades. Quem os deteve e desmantelou o seu golpe foi o General Batet, um indefetível da legalidade republicana e espanhola.
Na altura, não terão faltado inflamados independentistas a chamar a Batet "fascista". Nos alvores do golpe de estado de 18 de Julho de 1936, Batet, coerentemente fiel à legalidade republicana, foi fuzilado por Franco. Escusado será dizer o que aconteceu, em 1940, a Lluís Companys.
A pergunta é está: quem defendeu mais coerente e lucidamente a Autonomia Catalã e a democrática República Espanhola? O Batet de uma só e direita cerviz legitimista ou o Companys das constantes nacionalistas punhaladas (antes e durante a Guerra Civil, é só compulsar as Memórias de Azaña) a uma e a outra?
Esqueço eu a História, prezado ARA? Olhe que não, olhe que não...
E, aqui chegados os independentistas catalães, que conseguiram eles mais o seu "Procés" altamente progressista? Pois conseguiram um milagre... em casa alheia : Mariano Rajoy elevado a estadista de mão cheia; o PSOE jovial e alacremente saído da sua comatosa longa crise de identidade; o Ciudadanos transformado no terceiro pilar do legalismo constitucional espanhol; o inenarrável Pablo Iglesias e o seu Podemos suicidados em direto com joviais e sucessivas rajadas de espingarda de assalto nas próprias cabeças; a sociedade catalã não independentista perdeu o medo e veio para a rua reclamar o direito de expressar as suas ideias na língua que muito bem entenda ter por sua, mandando o Sr. Puigdemont pentear... capachinhos. Genial.
ResponderEliminarComo genial foi, não contentes com provocarem a união daqueles que pretendiam fraturar, terem os senhores Puigdemont e Junqueras (perdão pelas minhas anteriores gralhas na grafia do apelido desse insigne representante da Herrenvolk catalã) afundado económica e socialmente afundado a sua tão querida Catalunha e fraturado a sua mafiosa e contranatura aliança com a CUP.
Chamem-me pessimista, mas estou em crer que se aproxima um dos últimos atos do "Procés": uma "Noite das facas longas" do secessionismo catalão... Quem será o seu (metafórico, esperemos) Ernst Röhm de turno?
Anónimo
ResponderEliminarA sua leitura dos acontecimentos até pode ser a mais assertiva mas, para mim, não é sem dúvida a mais correcta, contudo, caro Anónimo, embora lhe agradeça tal veleidade, não me faça mais do que realmente sou pois não tenho habilidade alguma em contornar o que quer que seja ( confesso que fiz várias buscas e não consegui comprovar a veracidade dos tais fleumáticos ditames do sr. Junquera, se pudesse partilhar agradecia) mas para o caso também pouco importa o acessório perante um plano maior, uma Iberia com 2 estados republicanos.
É certo que não posso deixar de me indignar perante o que se viu no dia nacional de Espanha pois acredito que fica para a memória colectiva uns a sofrer a repressão policial por querem expressar livremente a sua intenção de voto "simbólico" em total liberdade de expressão e de associação e outros a "expressarem-se livremente" à base do punho para à viva força relembrarem os demais que o franquismo não precisa de ser partido pois a sua existência está bem viva e enraizada numa sociedade espanhola que insiste em perpetuar uma união podre sob a égide de uma coroa meramente decorativa de métodos fascistas que muito agradam aos unionistas "democráticos" que, publicamente, " Noblesse oblige", sentem repulsa dos fascistas mas que, em privado acreditam que os meios justificam os fins de lhes conferirem confiança quando o caso é de manter uma Espanha unida ... a bem ou a mal.
Assim creio que as suas mui concretas comparações teriam melhor aplicação de estilo noutros actores que não os acima supramencionados (se bem que a natureza do escorpião há-de sempre se sobrepor às suas boas intenções).
A implantação de uma Republica nunca foi pacifica tal como numa revolução todos procuram o mesmo objectivo mas com "agendas pessoais" diversas. Assim foi com a revolução dos cravos e assim "seria" com a possível republica federal catalã e sublinho o "seria" pois ao contrario do que aconteceu em Abril de 74 a fuga de capitais e a sangria do tecido económico foi estancada a tempo muito por culpa do factor surpresa e repentista do clamor revolucionário o que não se pode afirmar o mesmo com as anunciadas intenções do governo catalão que, fazendo jus a vontade do parlamento autonomo, se viram condicionados e manietados de forma bem explicita pelo sistema capitalista catalão que demonstrou que a vontade politica, mais do que a uma coroa, deve obediência incontestada ao coorperativismo financeiro e assim, a sua interpretação dos factos (embora nunca mencionando o factor central do falhanço dos intentos independentistas) é sem duvida a mais assertiva e a minha (para mim, a correcta) se perca num fugral romantismo serôdio de boas intenções republicanas com uma boa dose de "voluntarismo" idealista do qual também se fazem ... revoluções.
Em estilo de conclusão (pois este post está a ficar "desactualizado" pela realidade) Espanha, para mim, nunca passou nem nunca passará de uma jarra partida pelos vários "sub-estados"que apenas se encontra colada por uma monarquia constitucional demasiado exposta a erosão déspota estilizada pelo "porque no te callas" dos membros da casa real em contraponto a uma ditadura brutal e sanguinária que fez de Espanha o estado republicano de duração mais curta da europa.
ps- Atenção que este (esperado) volte face abriu uma caixa de Pandora que já no passado foi aberta com nefastos resultados para a sociedade espanhola. Espero, sinceramente, que o que resta do bom senso democrático espanhol não deixe que se volte a cair no mesmo erro.
Pois, caro ARA, concordemos, assim sendo, em discordar.
ResponderEliminarA triste procissão ainda vai no adro. Há que esperar e ver qual das múltiplas e prognósticas leituras da situação se revelará a mais aproximada da futura realidade. Mas uma coisa me parece, desde já, de todo sensata: não convém, para que se tenha uma vista mais despejada da árvore de nossa predileção, deitar fogo à floresta inteira. Depois de tudo reduzido a cinzas, não haverá nem floresta nem árvore para admirar.
PS- As palavras do Sr. Junqueras foram citadas pela líder parlamentar do "Ciudadanos" catalão naquela assembleia magna em que foi declarada (ou será que não foi?) e logo arquivada (ou será que não?) a "República Catalã Independente". Vi e ouvi, em direto, pela RTVE 24. Deve existir gravação facilmente acessível.