Em artigo no Público, Pedro Duarte do PSD confirma o que Ricardo Paes Mamede e Nuno Serra já aqui tinham defendido, ou seja, que uma certa direita já concluiu que o Rendimento Básico Incondicional tem utilidade ideológica:
“Por tudo isto devemos estar preparados para um debate sem dogmas. Um bom exemplo dessa reflexão é a proposta de um rendimento básico universal ou incondicional em que um montante regular é atribuído a cada cidadão, independentemente da sua condição (profissional, patrimonial ou etária). Reinventando o sistema fiscal e substituindo, em parte, o atual modelo de Estado-Providência.”
Quem diz substituir diz desmantelar, claro. É para a erosão ideológica do Estado-Providência que o tal debate, no fundo, serve. Trata-se de uma variante do programa de Passos com outra retórica ideológica, o tal neoliberalismo maquilhado, e com outros protagonistas, mas ainda em modo Estado-garantia, um conceito que já traduzimos: ir ao pote.
O RBI é coisa antiga e ja um socialista americano o defendia como quota-parte do PIB a ser carregada num cartão de crédito(1888).
ResponderEliminarMas a mama única é coisa sensaborona face à diversidade de mamas que podem ser criadas.
Mama e Jose.
ResponderEliminarUma irmandade inseparável. Se é única ou não é algo que fica inevitavelmente nos recônditos da sua vida privada.
Mas que ele depois não venha feito Passos lastimar-se pela coisa sensaborona.
"O RBI é coisa antiga" ... isso sabemos nós
ResponderEliminarEsta ideia de um rendimento básico incondicional (RBI) é mesmo antiga – foi introduzida no século XVI por Thomas More.
Ficamos assim sem saber muito bem o que é a alarvidade de convocar um socialista americano para a mama do Jose.
Tanto mais que sabemos que tal ideia foi desenvolvida por Milton Friedman no seu livro “Capitalism and Freedom”.
Claro que este agarrar-se ao tal socialista americano pode ficar a dever-se a um qualquer sindroma anti Thomas More em solidariedade cavaquista.
Desde que Cavaco confundiu Thomas More com Thomas Mann há viúvos que não lhe perdoam. Nem a More nem a Mann.
O que a iliteracia faz a algumas alminhas. Até nem lhes poupa as mamas
Eduard Bellamy (1850-1898) tinha lido o Marx, ficou entusiasmado com a mama universal e é a primeira referência conhecida a cartão de crédito.
ResponderEliminarA ignara criatura pode lê-lo numa tradução do Pinheiro Chagas.
A ignara criatura nas palavras de herr jose significa exactamente quem?
ResponderEliminarPassos Coelho? O próprio herr jose?
Mas deixemo-nos de tergiversares. O cartão de crédito aqui metido a toda a pressa por herr jose tem o seu contraponto alto no a toda a pressa metido escritor norte-americano Eduard Bellamy.
Continuamos assim sem saber muito bem o que é a alarvidade de convocar um sescritor utópico americano para a mama do Jose.
Tanto mais que sabemos que tal ideia foi desenvolvida por Milton Friedman no seu livro “Capitalism and Freedom”. Um ídolo para aquele génio de nome Passos Coelho.
Pelo que se continua sem perceber os caminhos de fuga de Jose , mais o escritor assim escolhido a toda a pressa ( com o cartão de crédito, benza-o Deus), olvidando tantos e tantos outros
O que a iliteracia e a fuga fazem a algumas alminhas. Até já pretendem que as suas mamas são universais
Quanto a Pinheiro Chagas, aqui partilhado com fervor entusiasta pelo Jose (não sei se pelas mamas deste ou dele) relembre-se um episódio que diz muito sobre o seu "entusiasmo" pelos cartões de crédito, perdão,pelo socialismo, tido por este como muito prejudicial e perigoso:
ResponderEliminar"Quando a Comuna de Paris foi formada em 1871, a imprensa portuguesa foi extremamente crítica. Entre os jornalistas mais contundentes estava Pinheiro Chagas, que escreveu um artigo de opinião, em que ironizava que se fosse em Portugal nem valia a pena julgarem a líder communard Louise Michel, pois que para pôr aquela mulher na ordem, bastava levantarem-lhe as saias e darem-lhe um bom par de açoites, numa apologia implícita do uso da violência doméstica contra os males da emancipação das mulheres.
O Revolução Social, um dos primeiros jornais portugueses ligados à Associação Internacional dos Trabalhadores, o primeiro movimento internacionalista que aliou comunistas, socialistas e anarquistas, publicou então uma resposta, da autoria do jornalista e professor primário Manuel Joaquim Pinto, em que criticava duramente a deficiência dos argumentos e a baixeza das razões de Pinheiro Chagas.
Manuel Joaquim Pinto dava aulas numa escola de ensino livre que funcionava em Alcântara, então um bairro operário de Lisboa. Era uma escola gratuita destinada sobretudo a proporcionar o acesso à educação aos filhos dos operários das fábricas que durante o século XIX se tinham fixado nas imediações daquele local.
O Pinheiro Chagas, ofendido pelo artigo, escreveu uma carta a Manuel Joaquim Pinto pedindo explicações. Quem não se ficou pelos ajustes foi o professor anarco-comunista, que se dirigiu ao parlamento e lá, encontrando Pinheiro Chagas, resolveu aplicar a sugestão feita a propósito de Louise Michel: deu umas valentes bengaladas no deputado, para grande escândalo da imprensa e das Cortes. Por esse atentado, Manuel Joaquim Pinto, foi julgado e condenado a dezoito meses de prisão e ao pagamento de uma multa."
Eça destacar-se-ia pelo desancar verbal e contundente a Pinheiro Chagas.
ResponderEliminar(Mais um motivo para a raiva a Eça por parte deste Jose?)
Recomendo-lhe que considere o epíteto neoliberal. É preciso desmistificar. Eu sou liberal-social, e por isso sei que Passos Coelho nao o é, nem muito menos os membros do PSD sao liberais. Eu acho que para haver educaçao gratuita e universal, como eu defendo, o estado nao precisa de escolas, precisa sim de pagar educaçao a toda a gente que queira ou precise. Na Holanda, metade das escolas da rede pública sao privadas. Na Holanda nao há SNS. Mas toda a gente tem acesso a educaçao e saúde, independentemente se pobre ou rico (paradoxalmente os muito ricos detestam o modelo holandes e vao à Alemanha ou Bélgica, porque o sistema nao preve luxos). Àquilo que se chama neoliberalismo na maior parte dos casos, mais nao sao medidas que visam conter a despesa pública.
ResponderEliminarRecomendo-lhe o seguinte texto. Digo-o porque a palavra neoliberal passou a ser como anarquista no século XIX, as pessoas já a usam mais para ofender os outros do que propriamente para categorizar um modelo politico-económico.
Ó Tiago Freitas deixe-se disso.
ResponderEliminarO que se faz para se conseguir mais uma visita num blog em que o Pimentel não é outro senão o Aonio e agora o Tiago.
Propaganda da treta. Propaganda neoliberal a fazer de conta que passa por social-liberal ou vice-versa.
E de neoliberalismo estamos nós fartos. E de neoliberais sem os ditos para assumirem o que são também
O Estado não precisa de escolas.
ResponderEliminarPrecisa sim é de transferir para a esfera privada a responsabilidade pela educação. Para que os privados façam negócio à custa da educação...e do estado
Onde já ouvimos esta treta?
Pimentel...estará metido no negócio dos colégios privados?
Na Holanda não há SNS
ResponderEliminarE os olhos saem das órbitas do Pimentel quando faz esta afirmação da treta.
A saúde a passar também para a esfera dos negócios privados...e agora é a transpiração que lhe sai pelos poros, pela avidez que lhe provoca a perspectiva das negociatas
a saúde é um negócio dirá a propósito um conhecido neoliberal, logo secundado pela capanga do BES na área da saúde.
Mas...mas ...mas não foi isso que tentaram fazer o Passos Coelho ( aquele que afinal não é liberal-social?) e a sua trupe, a começar por Paulo Macedo, apostado em dar cabo do SNS? E veja-se como conseguiram me parte tal objectivo, com as consequências que todos conhecemos
E agora aparece aqui mais um neoliberal a vender o mesmo produto?
Mais uma vez estamos perante processos invíos e desonestos.
ResponderEliminarTiago Freitas ou João Pimentel Ferreira ou Aonio Eliphis já tentou vender o mesmo "produto". Apresentado segundo um nick ou outro ou outro.
Em todos os casos tal deu origem a troca de comentários e acesa discussão.
Tentar "recuperar" discussões passadas,agora usando um outro nick é manifestamente degradante. Para quem o faz. Tal define um carácter e uma atitude. Essa coisa de liberal-social deve ser um sítio muito mal frequentado
As provas estão aqui:
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/10/o-fim-dos-trabalhadores.html?m=1
https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/12/tiveram-e-tem-razao.html
https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/12/ciao-renzi.html
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/06/ate-logo.html
"Eu sou liberal-social, e por isso sei que Passos Coelho nao o é, nem muito menos os membros do PSD sao liberais"
ResponderEliminarHá 10 dias este mesmo tipo defendia assim, com unhas e dentes, a governança do PSD
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/09/e-pur-si-muove-o-mercado-de-trabalho-e.html
Um verdadeiro Artista com tiques de testemunha de Jeová
O sistema de saúde holandês na óptica do utilizador:~
ResponderEliminarseguro de saúde obrigatório.
qualquer coisa que tenhas (sem ser emergências ou acidentes, isto é, se não for preciso chamar uma ambulância) deves dirigr-te ao teu medico de família.
tu é que escolhes o médico de família - há listas, tem de ser obrigatoriamente no teu bairro.
é o médico de família que decide se precisas de um especialista ou não. não podes ir a um especialista sem que seja o médico de família a enviar-te... tipo tens de pedir por favor, muitas vezes, para que te enviem ao especialista.
quando vais ao médico de família, quase sempre te manda para casa descansar uma semana e tomar paracetamol (isto é mesmo verdade). se a coisa piora então voltas e logo se vê. entretanto reza para que te mandem fazer uns examezinhos.
o sistema é bom porque toda a gente tem acesso a cuidados. os hospitais tem belíssimas condições e tratam-te bem. há mentalidade de contenção absoluta de custos (holandeses são forretas) e portanto só mandam fazer exames auxiliares de diagnóstico se a coisa está mesmo preta. já ouvi contar tantas histórias de maus diagnósticos.....
aliás comigo, andei um ano a tomar paracetamol para as dores nas costas, a minha médica de família dizia que eu tinha um lumbago, eu dizia que conhecia a dor e que devia ser outra hérnia, ela que não... enfim. acabei noutra operação pois quando cheguei a portugal fui direitinha ao meu operador.
conclusão, este sistema é uma merda. é caro - pago 108,00 por mês, e os primeiros 250.00 que gastas pagas tu na mesma. portanto só a partir de 250,00 em despesas é que não pagas nada (excluindo a mensalidade) não sei se me faço entender. há muitos erros nos diagnósticos porque eles não gastam dinheiro nenhum em exames (nem as pessoas querem, pois até 250.00 temos de pagar nós).
fiquei surpreendida com a falta de qualidade dos médicos. impressionante. nós em portugal temos péssimas condições e óptimos médicos. devíamos melhorar o nosso sistema mas mantê-lo fora das garras das seguradoras.
«... blog em que o Pimentel não é outro senão o Aonio e agora o Tiago.»
ResponderEliminarEstamos perante 'inside info' ou 'Delirium cucensis'?
Estamos perante o que herr jose quiser.
ResponderEliminarMas tenha alguma compostura herr jose. Por favor. Passos Coelho não gosta desses choradinhos. Pelo menos não gostava.
Já que agora vamos ver aonde ele vai usar a enxada que queria oferecer aos demais. E se não começa feito jose nas lamentações da ordem.
(nova?)
(e então o cartão de crédito, as mamas e o Friedman? Desapareceram na tradução?)
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