quinta-feira, 5 de outubro de 2017
O congresso
«Está demonstrado que políticas de austeridade assentes na punição dos rendimentos do trabalho, no desmantelamento dos serviços públicos e na redução do investimento e do consumo não são uma solução, são antes um problema grave. Recessão profunda, falências de pequenas e médias empresas, desemprego massivo, incapacidade de superar o descontrolo das finanças públicas, aumento da precariedade laboral, desigualdades e injustiças sociais crescentes, economia sem procura, desmembramento da sociedade, emigração e falta de confiança no futuro — eis alguns dos resultados mais nocivos de uma governação que oprime. É hoje claro em que consiste a devastação de recursos, a desqualificação das pessoas e a falta de um compromisso que gere confiança. Portugal e os portugueses foram empobrecidos, estão desapossados do seu futuro, e o mais perturbador é haver quem ache que é esse o melhor destino a dar ao país. Por isso o querem impor como modelo.
Estas políticas têm uma matriz conhecida. Ela está no infeliz e humilhante Memorando de Entendimento assinado com a troika (Comissão Europeia [CE], Banco Central Europeu [BCE], Fundo Monetário Internacional [FMI]) e na sua aplicação submissa e excessiva por parte de um governo capturado ideologicamente e que, por isso, não revelou a menor intenção ou capacidade (porque não as tem) para construir um posição negocial vigorosa que impedisse o caos e ousasse seguir por outros caminhos, em nome do povo. Perante os resultados destruidores que levaram Portugal a uma situação dramática, perante a rude marca ideológica dos que governam, é preciso afirmar com clareza que há outras políticas, mais justas e mais criadoras. Há alternativas. Essas alternativas hão-de basear-se num compromisso comum das forças políticas e sociais que dão valor ao desenvolvimento e à inclusão social, afirmam a dignidade do trabalho, estimam o papel da esfera pública e defendem uma democracia robusta. Cabe às forças políticas e sociais que queiram reverter esta situação, sem futuro nem solução, dizer que não é por falta de alternativas que não se põe termo a esta situação iníqua e contraproducente.»
Para isso, a tarefa principal é estabelecer os denominadores comuns da ação coletiva necessária para aprofundar um combate frontal às políticas da troika e do governo e dizer quais são os outros caminhos. É essa a finalidade desta Declaração. O combate é necessário porque Portugal está numa situação em que se vê impedido de valorizar os seus recursos, a começar pelo trabalho, em que a sua dependência produtiva se aprofunda, em que as pessoas ficam desprotegidas pelo desmantelamento do Estado e em que a democracia regride. É contra isto que estamos. E sabemos também a favor do que nos pronunciamos.»
Há precisamente cinco anos, a 5 de Outubro de 2012, cerca de 1.700 pessoas reuniam na Aula Magna, em Lisboa, o Congresso Democrático das Alternativas. No final, seria aprovada a «Declaração do CDA - Resgatar Portugal para um futuro decente», que se inicia com os parágrafos acima transcritos e que vale a pena reler hoje na íntegra, não só para avivar a memória de tudo o que suscitou este notável sobressalto cívico, mas também a sua capacidade para pensar em políticas alternativas. No essencial, o tempo viria a dar razão ao movimento, sobretudo quanto à urgência de entendimentos e da convergência à esquerda e quanto à necessidade, imperiosa, de travar o desastre e construir outros caminhos.
Convido o Nuno Serra a explicar concretamente a alternativa que existia à austeridade em 2011 (repito 2011) - depois de termos ficado sem acesso aos mercados financeiros internacionais - dizendo nomeadamente onde iria buscar os euros (ou outras divisas) para pagar as importações (aprox. 60% do PIB), e para refinanciar a divida externa (publica e privada).
ResponderEliminar........
Será que o Nuno Serra pensa que se tivéssemos entrado em incumprimento em 2011 - não pagar a divida externa (publica e privada)- tal não iria implicar no Imediato uma colossal austeridade?
Ou, será que o Nuno Serra pensa que as importações podem ser pagas com novos Escudinhos imprimidos pelo Banco de Portugal?
Cansativo este unabomber que já foi várias vezes convidado a deixar-se de baboseiras sobre o seu TINA de trazer por casa.
ResponderEliminarA submissão manhosa tem destas coisas. Os "escudinhos" é apenas a palavrinha que atesta a profundidade ética deste tipo
O tempo dá sempre razão a quase tudo que imaginar se possa
ResponderEliminarFoi só esperar que o défice caísse de 12 para 3% em 2015.
Já notável foi a antecipação de que o DAESH nos ia despejar carradas de turístas e que a Europa nos ia arrastar no seu crescimento.
Mais notável ainda foi prever que nem precisávamos de investimento público para continuar a crescer.
A alavancagem da economia pelas broas (acima dos 600 euros) aos funcionários públicos e reformados e a contração das diferenças salariais subindo o salário mínimo, também não podem ignorar-se como contributos à retoma das férias nas Caraíbas e do crédito ao consumo e à habitação.
A dívida também cresceu em valor e percentagem - coisa sem grande interesse pois que fica para congressos futuros.
Os escudinhos e a profundidade ética... uma pérola de idiotia esquerdalha.
ResponderEliminarO convite foi endereçado ao Nuno Serra e não ao Troll Anónimo do costume.
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ResponderEliminarVamos ser claros, o FMI a Troika e o "ir para além da troika", foram a consequência do assalto ao poder por parte de uma direita assarapantada com o colapso do seu sistema financeiro privado -BPN,BPP etc.- Passos Coelho não tinha o mínimo de preparação para o lugar. Foi um joguete fácil nas mãos, de António Borges, do Catroga do Gaspar Etc.
Cansativo este Unabomber.
ResponderEliminarPorta-se como um Tina troll e depois diz que não quer mais
Vamos ser ainda mais claros. É absolutamente falso que as medidas tomadas pelo Governo de PPC a mando ou em parceria com a troika estivessem a servir para curar os males que se propunham. Se calhar já esquecemos os "erros de multiplicadores" ou os sucessivos "desvios colossais".
ResponderEliminarNão me parece que Nuno Serra tenha de falar em o que fazer diferente, quando as coisas só começaram a não ficar progressivamente mais negras quando as medidas idealizadas deixaram de ser implementadas. Será quase que dizer que "deixar como estava" era um mal menor do que fazer o que se estava a fazer. Usando analogias médicas, muito em voga nestas coisas, para estancar uma hemorragia estava-se a querer amputar o membro que sangrava. Portanto a primeira resposta ao "o que faria de diferente" acaba por ser sempre "para começar, não amputo o membro".
"O tempo dá sempre razão a quase tudo que imaginar se possa"?
ResponderEliminarNão, o tempo não dá razão a tudo o que imaginar se possa. É uma frase mentirosa e manipuladora.É uma tentativa pateta e idiota de tentar relativizar os factos e apagar a memória. E Em que se mistura a cobardia e a má-fé.
O tempo não deu razão aqueles que diziam que o Sol girava à volta da Terra berrando pelo ensino do senso comum
O tempo não deu razão nem a salazar nem ao "para Angola e em força" que berrava com voz de falsete
Há dias herr jose bramia a idiotice das cativações e dos perdões fiscais como responsáveis a pela "não vinda do diabo".
ResponderEliminarActualizou-se herr jose neste período pos-eleitoral. Teve que dar o dito pelo não dito e passar para outro cântico
E ei-lo sem freio e temente a deus e ao diabo a invocar o DAESH e o investimento público mais a alavancagem das broas
Teve que se actualizar. O seu voto anunciado no Passos mostrou afinal duas coisas:
-Que os viúvos de Salazar e do colonialismo foram-se identificando cada vez mais com Passos.
-Que Passos cai com estrondo como só as coisas podres o fazem. E isto são apenas inquietações amigas do amigo daquela coisa desprezível de nome Passos
Não gostou herr jose nem dos escudinhos nem da profundidade ética... uma pérola de idiotia dos viúvos de Passos?
ResponderEliminarEscudinhos sabemos nós que já gostou e muito. Apreciava sobretudo os resultantes daqueles fundos sociais europeus utilizados pela canalha das confederações patronais e dos sindicatos aliados para as pulhices conhecidas.
Agora gosta mais de euros
Profundidade ética sabemos nós que também não gosta. Falta-lhe no presente a devida distanciação para compreender a ironia e o gozo da situação.
Está em processo de luto
O défice que aí em cima alguém fala num certo jeito de propaganda troikista
ResponderEliminarO défice principal continua a ser o da produção nacional, como toda a gente sabe. Cavaco como também toda gente sabe tentou e conseguiu arruinar as nossas pescas, agricultura e indústria pesada.
Passos apresentou a conta pelos credores e pelos bancos
"Tendo Passos ameaçado com o diabo e previsto as maiores catástrofes decorrentes das políticas deste governo, como pode agora vir dizer que com outras políticas também teria atingido a mesma meta? Se as políticas de Costa, para Passos, sendo más, horríveis e pronunciadoras do cataclismo, conseguiram um resultado que ele aplaudiu depois, como pode ele querer juntar-se ao sucesso alcançado, se passou meses a criticar o programa económico que permitiu lá chegar?
ResponderEliminarSó a falta de vergonha de Passos Coelho e de toda a direita, bem acolitada pelo coro dos seus comentadores de serviço leva a que digam que o governo anterior teve um grande papel neste conseguimento.
Eu não duvido que Passos, se não tivesse sido apeado da governação, também teria colocado o deficit abaixo dos 3%. O que tenho a certeza é que não o conseguiria subindo salários e pensões, e baixando impostos sobre os rendimentos do trabalho. Venderia mais umas coisas aos chineses, baixava os impostos sobre o capital, mandava os portugueses emagrecer mais uns furos, em suma, continuaria a política de devastação que prosseguiu nos seus quatro anos de mandato. E também tenho a certeza que não teríamos o crescimento económico que já hoje se verifica e as perspetivas de que ainda se vai acelerar no curto prazo.
É por isso que é de uma hipocrisia lamentável a direita, a Comissão Europeia, e todos os neoliberais de pacotilha que enxameiam no espaço público, congratularem-se com o evento e ao mesmo tempo virem chamar a atenção para a necessidade das reformas estruturais. Ora, as reformas estruturais são exatamente o oposto daquilo que este governo seguiu e que, como a realidade acabou por demonstrar, levou à redução do deficit. Ou seja, apesar dos resultados serem bons, o que se pretende é que se venham de novo a prejudicar os rendimentos do trabalho em detrimento dos rendimentos do capital, diminuindo em simultâneo o efeito redistributivo que decorre da existência de um Estado Social eficaz e actuante.
O que me leva a concluir que o deficit não passa de uma ficção que é usada como vaca sagrada para justificar as políticas da direita, de ataque aos salários e a quem trabalha. Porque agora, estando já o deficit nos eixos, continuam contudo a preconizar essas mesmas políticas e já inventaram outra fábula que é o deficit estrutural, uma nova montanha para trepar.
No fundo, o que está em causa, não é reduzir o deficit nem pagar a dívida. O que é mesmo importante é saber quem paga a fatura. O que dói a Passos e à direita é que, com este governo, os trabalhadores passaram a pagar um pouco menos. É triste, é muito triste que sintam tantas dores. Mas a avareza é a praia deles. E como dizem os Evangelhos, a avareza é um pecado muito, muito feio."
(Estátua de Sal)
Extraordinário.
ResponderEliminarO que era um mal maior que até fazia doutrina - Passismo - passa a joguete fácil.
A falta de ideias é ideia complexa...
Qual a dimensão do desvio colossal de 2016 - cativações e perdão fiscal?
ResponderEliminarAí uns 2.000 milhões?
Rectificou?
Não, não rectificou.
Então não aconteceu nada!
São políticas alternativas,,,
A falta de ideias é ideia complexa?
ResponderEliminarLá está este com as tretas do costume. Agora a tentar mercadejar ideias como se bijutarias se tratassem
Passos a fazer doutrina é um disparate, um contra-senso. Ele não fez qualquer doutrina. Ele apenas cumpriu os mandamentos troikistas. E quis ir mais além, num ajuste de contas com Abril e em solidariedade com a canalha. De antes de Abril e de depois de Abril. Em atitude de profunda caridade com os Donos de Portugal.
No fundo a tentativa de negar o "joguete fácil" é apenas a tentativa de dar a benção a um crapulazito cuja dimensão humana está por aí registada múltiplas vezes: Desde a tese dos coitadinhos,até ao convite para emigrar.Desde a fraude da Tecnoforma até à prece da enxada. Desde as mãos dadas ao Ventura até às mentiras quotidianamente vomitadas.
Já percebemos que ideias querem fazer passar por complexas. E por ideias
Alguém aí em cima faz um choradinho lastimando-se pela " contração das diferenças salariais".
ResponderEliminarJá percebemos do que a casa gasta, já que a seguir ao dito choradinho vem o pesar pela subida do "salário mínimo"
Não era a subida deste um dos argumentos para justificar a vinda do Diabo? Quer do Passos quer do seu amigo?
Voltámos ao faduncho dos neoliberais a respeito das "férias nas Caraíbas"
ResponderEliminarComo se sabe estas estavam reservadas apenas para uma pequeníssima minoria. O que não nos poupou ao vomitar constante por parte da clique troikista sobre as ditas férias e sobre o viver acima das possibilidades. Assim se tentavam justificar as políticas austeritárias e se ocultavam as patifarias dos offshores localizados em paraísos fiscais
Temos de novo o mesmo choradinho, a provar que esta gente não tem emenda.
Mas sobre as Caraíbas há dados mui interessantes
Por acaso em Agosto de 2011, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas,elegeu, segundo fonte próxima do Ministro, as Caraíbas como destino de eleição para recuperar as forças antes do início do novo ano político. Mas esse não contará no deve e haver dos troikistas aprumados
Também Miguel Pinto Luz, o presidente da Distrital de Lisboa do PSD, teve uma palavra a dizer sobre as Caraíbas, a mostrar que o disco não muda. Garantiu em tempos que Teresa Leal Coelho só faltou à maioria das reuniões do executivo camarário durante os quatro anos de mandato porque esteve sempre envolvida no seu trabalho como deputada da bancada social-democrata. "Não esteve de férias nas Caraíbas!" frisava o também vice-presidente da Câmara de Cascais.
Envolvida. Ela e Passos e quem sabe se os amigos de Passos
Entre o "não aconteceu nada" e o "diabo", oscila hesitante e sem fim à vista, o pobre Jose. Fará lembrar Passos. Ou vice-versa que os dois teimam em confundir-se
ResponderEliminarE assim vemos Jose a saltar de um pé para outro e do outro para o mesmo pé.
Há dias o mesmo tipo "bramia a idiotice das cativações e dos perdões fiscais como responsáveis a pela "não vinda do diabo".
Actualizou-se herr jose neste período pos-eleitoral. Teve que dar o dito pelo não dito e passar para outro cântico.
E ei-lo sem freio e temente a deus e ao diabo a invocar o DAESH e o investimento público mais a alavancagem das broas"
Volta agora às cativações e ao perdão fiscal. Rectificando com a palavra "rectificou"
"Não aconteceu nada" afirma teimoso sem reparar na figura que faz
Daqui a nada retomará o tema do Diabo.
Uma dança, ora num pé, ora noutro pé
"Já notável foi a antecipação de que o DAESH nos ia despejar carradas de turístas"
ResponderEliminarAh, essa memória selectiva. De como se esquece o papel peculiar dos States e dos estados aliados, como a Arábia Saudita e Israel, na criação do monstro.
Tão próximos tão próximos que se enroscam uns nos outros. E tão mal agradecido aos aliados do Daesh este pobre Jose
"que a Europa nos ia arrastar no seu crescimento"?
ResponderEliminarMais outro disparate made in escola de Passos Coelho
Não é que Portugal cresceu acima da zona euro já pelo terceiro trimestre consecutivo?
Ora num pé ora noutro. Do Diabo às cativações.Das cativações ao Diabo.
A Europa está cativada ou o Diabo passou para a Europa?
Não alinho no primarismo ideológico de esquerda/direita mas quem viu tudo isso q escreveu nesse texto da Aula Magna tb podia ver q o andar a viver à conta da dívida e portanto acima das posses, sim pq quem vive da dívida q não pode pagar vive acima das suas possibilidades, do sacar, do deixar andar, da balda, da irresponsabilidade, do aproveitar dos cargos públicos, etc, tb não é bom....Mas tal como governa agora a geringonça, se o Sócrates tivesse o BCE por trás a comprar dívida pública empurrando os juros p/baixo dos 3%, até ainda o Sócrates seria PM, não haveria troika e muito menos Passos Coelho...Visto que cada vez mais vivemos da dívida que é quase o dobro da q tinha o Sócrates, o n/futuro imediato depende muito mais do próximo governo alemão do q de qq governo mais à esq ou à direita q tivermos em Portugal!Ou o próximo gov alemão nos deixa continuar a viver c/a divida crescente ou diz basta acabando com a política do BCE de querer recuperar a banca e o sist finenceiro à custa do endividamento público ilimitado na UE!Aí sim, aí é q vai ser o Diabo!
ResponderEliminarLIÇÃO DE MACROECONOMIA: como reduzir o défice e a dívida com...DÍVIDA!
ResponderEliminarSegundo os economistas, Paes Mamedes e Cª, 1€ lançado no consumo faz subir o PIB em 1+x€ tendo em conta o efeito multiplicador do consumo no PIB.Então se formos buscar esse 1€ na dívida, por cada € de dívida lançado no consumo o PIB cresce em valor nominal mais do q a dívida e portanto a dívida diminui em % do PIB. E se em vez de 1€ forem milmilhóes ou 10milmilhões como aconteceu em 2016?Está de caras que com dívida lançada no consumo, a dívida em %PIB tende para zero, 0%PIB!Sobre o défice o efeito ainda é melhor!No mês seguinte ao consumo desses milmilhões de dívida o gov coleta IVA que,considerando uma tx média de 15% (fazendo a coisa por baixo...) vale 150milhões€ que entram diretamente para reduzir o défice nominal em igual montante!Perceberam todos como controlar e reduzir o défice e a dívida com...DÍVIDA?
Alguem não percebeu? Quem não percebeu?
Convido o Nuno Serra a explicar concretamente a alternativa que existia à austeridade em 2011 (repito 2011) - depois de termos ficado sem acesso aos mercados financeiros internacionais - dizendo nomeadamente onde iria buscar os euros (ou outras divisas) para pagar as importações (aprox. 60% do PIB), e para refinanciar a divida externa (publica e privada).
ResponderEliminar........
Será que o Nuno Serra pensa que se tivéssemos entrado em incumprimento em 2011 - não pagar a divida externa (publica e privada)- tal não iria implicar no Imediato uma colossal austeridade?
Ou, será que o Nuno Serra pensa que as importações podem ser pagas com novos Escudinhos imprimidos pelo Banco de Portugal?
Cansativo este unabomber que já foi várias vezes convidado a deixar-se de baboseiras sobre o seu TINA de trazer por casa.
ResponderEliminarE também já foi convidado em deixar-se dessas cenas tristes em que investe na repetição acéfala dos seus comentários.
Quem foi que disse que uma baboseira mil vezes repetida se faz passar por coisa séria?
Um anónimo diz que não acredita no primarismo ideológico.
ResponderEliminarMas opta decididamente pelo primarismo ideológico que reduz a dívida ao andar a viver à conta da dívida e portanto acima das posses , acima das suas possibilidades e sim porque sacar e a balda e outras cosias que não são boas.
Primarismo ideológico ou Tina um pouco envergonhado a repetir as sebentices usadas para forçar o processo austeritário?
O "endividamento público ilimitado" esconde o primarismo ideológico tal como a submissão ao governo alemão revela a necessidade de os mandar a todos à bardamerda.
A prova do primarismo ideológico escondido com o rabo de fora vem pelas 17 e 44.
ResponderEliminarAcompanhada de uma certa boçalidade
Percebeu? Quem não percebeu? E a idiotia vai de usar maiúsculas.
Os economistas neoliberais estão com alguma dificuldade em fazerem vender o seu TINA
O Troll anónimo do costume continua a monopolizar as caixas de comentários com o seu entulho.
ResponderEliminarEnqunto isso, continuo à espera de uma resposta directa e objectiva do Nuno Serra ao convite que lhe fiz no dia 05 às 10:38h :
"Convido o Nuno Serra a explicar concretamente a alternativa que existia à austeridade em 2011 (repito 2011) - depois de termos ficado sem acesso aos mercados financeiros internacionais - dizendo nomeadamente onde iria buscar os euros (ou outras divisas) para pagar as importações (aprox. 60% do PIB), e para refinanciar a divida externa (publica e privada).
........
Será que o Nuno Serra pensa que se tivéssemos entrado em incumprimento em 2011 - não pagar a divida externa (publica e privada)- tal não iria implicar no Imediato uma colossal austeridade?
Ou, será que o Nuno Serra pensa que as importações podem ser pagas com novos Escudinhos imprimidos pelo Banco de Portugal?"
Unabomber repete-se.
ResponderEliminarO coitado faz estas fitas por não lhe responderem aos seus convites?
Pobre Unabomber. Os convites do Unabomber são mesmo para responder.Ele quer que lhe respondam. Ele exige que lhe respondam. Senão Unamomber cumpre o seu destino.
Ou faz fita e repete-se. Ou faz fita e não vota.
O Troll anónimo do costume continua a monopolizar as caixas de comentários com o seu entulho.
ResponderEliminarEnqunto isso, continuo à espera de uma resposta directa e objectiva do Nuno Serra ao convite que lhe fiz no dia 05 às 10:38h :
"Convido o Nuno Serra a explicar concretamente a alternativa que existia à austeridade em 2011 (repito 2011) - depois de termos ficado sem acesso aos mercados financeiros internacionais - dizendo nomeadamente onde iria buscar os euros (ou outras divisas) para pagar as importações (aprox. 60% do PIB), e para refinanciar a divida externa (publica e privada).
........
Será que o Nuno Serra pensa que se tivéssemos entrado em incumprimento em 2011 - não pagar a divida externa (publica e privada)- tal não iria implicar no Imediato uma colossal austeridade?
Ou, será que o Nuno Serra pensa que as importações podem ser pagas com novos Escudinhos imprimidos pelo Banco de Portugal?"
Temei comentadores que buscais contraditório ou argumento claro.
ResponderEliminarO Cuco é incansável! O Cuco é presente! O Cuco...PUM!
O cuco pum?
ResponderEliminarO cuco e herr josé? E a mamâ que apreciava tanto os cucos?
Isto é a poeira de quem não tem nada para fazer senão estes choradinhos em torno dos cucos e do contraditório. Jose até já se lastima amargamante pelo que lhe sucede por aqui nos seus blogs de predilecção.
O que interessa é que o debate prossiga. Prossiga a várias vozes e a vários níveis,independentemente dos anseios de herr jose e das repetições um pouco ridículas de unabomber.
Custa ver assim um burguês de fino recorte e de tão boas famílias, portar-se assim desta forma tão acaciana.
Eça era mesmo um génio
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminaro CONVITE FOI FEITO AO NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO".
"Convido o Nuno Serra a explicar concretamente a alternativa que existia à austeridade em 2011 (repito 2011) - depois de termos ficado sem acesso aos mercados financeiros internacionais - dizendo nomeadamente onde iria buscar os euros (ou outras divisas) para pagar as importações (aprox. 60% do PIB), e para refinanciar a divida externa (publica e privada).
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Será que o Nuno Serra pensa que se tivéssemos entrado em incumprimento em 2011 - não pagar a divida externa (publica e privada)- tal não iria implicar no Imediato uma colossal austeridade?
Ou, será que o Nuno Serra pensa que as importações podem ser pagas com novos Escudinhos imprimidos pelo Banco de Portugal?"
A partir do momento em que unabomber passou ao estado de namoro com herr jose foi despromovido. Não pelo estado de namoro, porque toda a gente tem esse direito. Mas por assumir outra coisa. Já lá vamos
ResponderEliminarPassa o unabomber a ser o unabombinhas para sublinhar duas coisas:
-que esta estória de nicknames tem mais do que se lhe diga. E perdeu-se o respeito a quem escolhe assim nomes de personagens quase que folclóricos como aquele velho bombista americano. Freud parece que tentou explicar isto. Quase nada contra o verdadeiro Unabomber, ele próprio um intelectual burguês, filho de excelentes famílias. Mas sem nada de acaciano personagem, diga-se em seu abono.
-que a história do Cuco tem algo a ver como outros amores de Herr Jose. E que, se se aponta ao jose os seus fantasmas peculiares, não se vê motivo para deixar de apontar os mesmos fantasmas ao unabombinhas. Este sim um gentil burguês de boas famílias a revelar-se um verdadeiro Conselheiro Acácio.
Proclama e reclama o nosso desvairado unabombinhas que o autor do post não lhe responde. E faz fita. E faz cenas. E repete o seu serôdio comentário.
Mais uma vez se repete. Ao que parece os convites do Unabomber são mesmo para responder.Ele quer que lhe respondam. Ele exige que lhe respondam. Senão Unamombinhas cumpre o seu destino.
Ou faz fita e repete-se. Ou faz fita e não vota.
O que o coitado não se apercebeu é que já muitas vezes esse seu jeito de apregoar o seu TINA teve resposta aqui no LdB.
O que o coitado não repara é que , quando de uma forma suspeita e pateta, reivindica que seja o próprio autor do post a responder ao seu convite, numa espécie de tête-à-tête original e exclusivo, ele é o primeiro a violar a lei pela qual ridiculamente se bate. E fá-lo porque só se repete desta forma idiota após qualquer comentário que aqui se escreva.
Algo a que Nuno Serra é perfeitamente alheio. Mas a que parece já não o ser quem assim opta por tal comportamento auto-macaqueante
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminaro CONVITE FOI FEITO AO NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO".
"Convido o Nuno Serra a explicar concretamente a alternativa que existia à austeridade em 2011 (repito 2011) - depois de termos ficado sem acesso aos mercados financeiros internacionais - dizendo nomeadamente onde iria buscar os euros (ou outras divisas) para pagar as importações (aprox. 60% do PIB), e para refinanciar a divida externa (publica e privada).
........
Será que o Nuno Serra pensa que se tivéssemos entrado em incumprimento em 2011 - não pagar a divida externa (publica e privada)- tal não iria implicar no Imediato uma colossal austeridade?
Ou, será que o Nuno Serra pensa que as importações podem ser pagas com novos Escudinhos imprimidos pelo Banco de Portugal?"
Caro Unabomber,
ResponderEliminarAs diferentes respostas às suas perguntas têm sido desenvolvidas neste blogue, refletindo de resto a pluralidade de pontos de vista existente. Uma coisa creio contudo ser certa: todos esses pontos de vista partilham traços comuns e, entre eles, destacaria dois ou três:
- A noção, desde logo, de que a «crise» não cai do céu, antes refletindo processos como o da opção pela financeirização das economias, em ampla medida patrocinada pelas instâncias europeias, ou as fragilidades da zona euro (veja se puder «A crise, a troika e as alternativas urgentes»);
- Em segundo lugar, o entendimento de que a «assistência financeira» não cai do céu, antes correspondendo a uma opção política resultante de pressões (veja se puder os «Jogos de Poder», de Paulo Pena, que retrata bem os tempos que antecederam o «pedido de resgate»);
- Em terceiro lugar, sabíamos já isso de antemão, e hoje sabemo-lo ainda melhor: o que esteve sempre verdadeiramente em causa com o «ajustamento» nunca foi a mera «consolidação orçamental», mas antes uma oportunidade de ouro para implementar a agenda ideológica do empobrecimento e da «economia-do-pingo-que-não-pinga»
Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados. E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»). Além de errada, foi contraproducente e deixou um lastro para o futuro (veja por exemplo a emigração), com que o país tem ainda hoje que lidar.
Uma resposta correcta de Nuno Serra que põe alguns pontos nos is naquela verborreia repetitiva de Una...
ResponderEliminarDe facto desde há longo tempo que o LdB se tornou uma voz alternativa ao TINA, ideologicamente motivado e criminosamente aparelhado
Agora vamos a alguns dados que não podem ser escamoteados
(Para enorme desgosto do sujeito que tomou a alcunha do bombista americano vamos debruçar-nos sobre o TINA do dito sujeito em relação ao caminho austeritário que reivindica, subscreve e tem como irremediável
Pode isso despertar outra atitude acaciana mas por aqui ainda não se limitaram os comentários apenas a dois intervenientes. O LdB é um espaço plural embora isso pode desatinar alguns.)
Em 24 de Fevereiro deste ano, repetindo um seu estribilho estafado , Una... dizia que "Portugal foi à falência em 2011"
ResponderEliminarDizia peremptório. com aquela peremptibilidade que usa agora sobre o "não acesso aos mercados financeiros internacionais".Escamoteava que os ditos mercados financeiros não eram mais do que a voz de uns tantos de lá em conluio aberto com os austeritários de cá. O servicinho (dito de outro modo, o arranjinho) servia para os dois lados.
Para justificar o descalabro o governo propalava que em 2011 não havia dinheiro para pagar salários e pensões. Em entrevista à Rádio Renascença o Prof Castro Caldas dirá de uma forma lapidar:
"O dinheiro que não havia era para amortização da dívida no imediato. O dinheiro da troika permitiu, a bancos europeus, libertarem-se dessa dívida. Foi resgatada a banca portuguesa, que tinha perdido o acesso aos mercados internacionais e tinha entrado numa situação de falta de liquidez. Quem não foi resgatado foi o conjunto dos cidadãos contribuintes portugueses e o conjunto de cidadãos contribuintes europeus."
Isto é irrefutável. Os tais mercados financeiros internacionais sabiam o que faziam. Os que de cá os serviam faziam-no não só para ganhar algum, como para também para ajustar contas com o mundo do trabalho. E com Abril de 74-
As inevitabilidades tipo TINA confundem-se infelizmente com a mais reles cobardia e servidão. Fados antigos das nossas ditas "elites" nacionais
Por várias vezes tivemos a direita, os austeritários, os TINA, a apregoarem a "bancarrota nacional
ResponderEliminar"Basta recordar que o mesmo país que estava a semanas da bancarrota ( o alarido que os crápulas fizeram com esta ameaça) foi capaz de esperar meses pela primeira transferência vinda da “troika” internacional, e que sobreviveu sem ruptura das contas públicas, pagando não apenas salários e pensões como as rendas pornográficas das PPP ou os juros agiotas a que já se encontrava submetido. A esfarrapada desculpa da bancarrota é uma mentira tão mentirosa como a promessa de Passos Coelho de não mexer nos subsídios.”
A questão da submissão abjecta e sem escrúpulos aos ditos mercados financeiros vive paredes meias com outra questão mais funda e fundamental: a das classes sociais intervenientes.
ResponderEliminarÉ natural que na crise de 1383-1385 a nobreza,com medo de perder os seus privilégios também só visse um TINA para a sua perpetuação. Foi a arraia-miúda que fez frente aos "mercados financeiros" da época. Com os resultados que todos conhecemos. E ainda bem
Mas esta aceitação passiva e cobarde dos ditames dos "mercados financeiros" esconde por sua vez "os interesses" dos vários intervenientes. Esconde a cumplicidade com esta Europa e este Euro, tão arreigadaamente amado por alguns vendilhões da Pátria. Porque se a crise financeira não foi provocada pelo euro, nem atingiu em exclusivo os países da zona euro o que é certo é que o euro contribuiu decisivamente para o agudizar da crise, para o pântano em que nos encontrámos e para o bloqueio em que o país se encontrou ( e encontra) ninguém dúvida.
"No mesmo passo iludia-se o papel da economia politica, confundia-se micro e macroeconomia, omitia-se a capacidade de planeamento do Estado que o neoliberalismo alienou para a finança e os monopólios, transmutados em "os mercados".. A partir daqui a direita entrava no discurso feito de banalidades, tão simples e evidentes como…o Sol mover-se à volta da Terra.
ResponderEliminarAfirmava-se que "viver em democracia implicava pagar as dívidas e não viver acima das suas possibilidades". A austeridade era então a forma de se "viver de acordo com as nossas possibilidades" ou que "só podemos ter os serviços sociais que os nossos impostos podiam pagar". Omitia-se a questão de quem paga e de quem foge aos impostos, da livre transferência de rendimentos para paraísos fiscais, no essencial sem pagar impostos, e que estes vão prioritariamente compensar má gestão, fraudes bancárias, contratos leoninos das PPP ou dos SWAP e o escândalo dos juros usurários promovido pelo BCE".
A diferença para o argumento estafado da tal "boa dona de casa" é que o Estado pode determinar como a riqueza é criada, tributada e distribuída. O Estado decide quem paga E fê-lo, simplesmente, não a favor do povo, mas da oligarquia
ResponderEliminarE aqui está outra grande questão , também escamoteada pelos que falam na "austeridade imprescindível e inevitável"
É que tal austeridade tida como irremediável também é uma questão de classe social
Não vale a pena falar agora das várias propostas alternativas apresentadas na altura por diversas esquerdas,por diversas personalidades, por diversos movimentos. Também aqui no LdB.
Basta sair da zona de conforto e procurar com um mínimo de honestidade, não replicando a canalhice maior das vozes que andaram para aí a dizer que "todos estávamos de acordo com a adesão ao Euro" ou que as alternativas não tinham saída
Muitas propostas havia que fariam mudar o rumo da governação. Da dita futura austeridade. Do processo austeritário tido como irrevogável e imprescindível.
Mas as várias propostas alternativas poderiam implicar "austeridade"?
ResponderEliminarMas claro que sim. Poderia não ser é para os mesmos de sempre.
Quando se abordam políticas a implementar ou já implementadas não se pode considerar que os seus alvos sejam iguais e/ou equidestantes. Aquelas têm alvos a atingir, classes sociais a proteger ou a atacar.É ao Estado que cabe a decisão sobre quem deve ser responsabilizado e a quem deve cair o peso da austeridade.
Se aos que trabalham e vivem do produto do seu trabalho, se aos que de facto foram beneficiados com todos os casos de corrupção e de agiotagem, afinal os que se venderam e venderam o país.
Curiosamente os propagandistas do TINA nunca abordam que mesmo na dita austeridade, os destinatários não têm necessariamente que ser os mesmos
É que também aqui também se manifesta de forma clara essa coisa estranha para alguns que se chama Luta de Classes
Caro Nuno Serra:
ResponderEliminarDisse o Nuno Serra:
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
....
- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
O Una... continua a fazer perguntas metódicas.
ResponderEliminarO que só lhe fica bem porque abandonou o papaguear metódico. Aleluia.
Eça deveria ter sido mais eficaz no desmontar dos seus processos acacianos, mas suspeito que foi Nuno Serra que conseguiu desatar o nó de tão retratado personagem
Pese a sentida pena de Una...de não ficar limitado a um diálogo, mais uma vez se sublinha o silêncio de Una...sobre várias coisas. A começar pelas suas tretas do "Portugal foi à falência". O silêncio é neste caso um silêncio comprometido mas igualmente acobardado. O que só confirma algumas das coisas em discussão.
Mas o silêncio de Una... tem outros alvos. Por exemplo o seu escamotear do facto que tudo isto foi alvo de discussões várias,múltiplas, plurais aqui no LdB.
ResponderEliminarA sua entrada, não a matar, mas género cassete repetida, tem e deve ser enquadrada noutros objectivos mais esconsos.
Mas adiante, porque importa sublinhar outro enorme silêncio do Una...
É sobre as medidas ditas austeritárias. Austeridade é uma palavra com uma determinada conotação. Tal é de tal forma que alguns a associam imediatamente a um processo de transferência da riqueza de baixo para cima. E estão na generalidade certos.
Mas o que é certo é que as saídas para as ditas crises( provocadas já vimos por quem) são variadas. E pode-se fazer austeridade de molde a atingir os responsáveis pela situação.E a fazer a transferência de cima para baixo
E neste caso os sujeitos austeritários calam-se e bracejam para o lado.
Caro Nuno Serra:
ResponderEliminarDisse o Nuno Serra:
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Ahahah
ResponderEliminarUna... volta ao espectáculo privado.
Adivinha-se agora alguma crispação pelo facto da sua austeridade lhe ter sido devolvida da forma aí em cima demonstrada?
Adivinha-se também a sua frustração pela citação das suas tiradas pernósticas e definitivas serem desmentidas pela realidade?
Retoma assim o espectáculo circense?
Ah, Eça era de facto magnífico.
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
......
Disse o NUNO SERRA:
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Por favor caríssimo Conselheiro Acácio, perdão caríssimo Una...
ResponderEliminarNão se irrite. Não se amofine. Não berre dessa forma tão destrambelhada que lhe estraga a pose e a saliva
Está agora mais calmo?
Sim? Podemos continuar?
Lembra-se quando em 24 de Fevereiro deste ano, repetindo um seu estribilho estafado dizia que "Portugal foi à falência em 2011"?
A mesma ideia era repetida por todos os da caserna.
O pior é que era treta. Coisas
Tal como a austeridade tem destas outras coisas. Quando aplicada sobre as classes possidentes já não o é.
É apenas esta conversa de incontinente um pouco ressabiado. Certo Una...?
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
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Disse o NUNO SERRA:
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
"A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO""
e desta forma o pobre do Una... mostra que esta é a única linguagem que entende. Já tem antecedentes. Encontrámos uma vez em que chegou até às 106. Outra em que abandonou depois de ter sido apanhado numa aldrabice pateta.
Não vale a pena fazer suposições sobre o que está por detrás de tal comportamento, se é a patologia que irrompe, se é a cognição que retrocede. Porque juízos de valor deste tipo são injustos e pouco éticos.
Vale a pena continuar a sublinhar o que de fundamental tem esta clownesca repetição de Una...
Poder-se-ia sair da situação em 2011 fazendo desviar o alvo da austeridade. Nunca subscrevendo aqueles PECs de má memória, apoiados pro toda a direita até ao quarto PEC. E retomando o controlo da nossa economia sem a deixar nas mãos do directório europeu.
Há mais. Fica para a nova repetição destrambelhada do pobre do Una...
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
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Disse o NUNO SERRA:
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Aproveitando a perturbação do caríssimo Una...avancemos um pouco mais na desmontagem do fado austeritário.
ResponderEliminarRepare-se de como a vulgata muda de acordo com as circunstâncias.
A austeridade apresentada como medida salvadora da Pátria e dos portugueses, único caminho para a redenção de quem andou a gastar demais, única saída para Portugal que foi à "falência em 2011", no dizer bastante suspeito dos TINA da época, está agora convertida numa pindérica e quase implorativa frase:
"... haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? "
Da salvação da Pátria para "ao menos uma, pelo menos uma medidazinha de austeridade".
Mais uma vez a lembrança de Eça.
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
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Disse o NUNO SERRA:
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Vimos que o TINA tem uns braços longos. Quando um é posto em causa, pela realidade e pela vida, surge logo outro a tentar tomar-lhe o lugar.
ResponderEliminarUna...apenas tenta mostrar prova de vida. Dele. Da austeridade tenta justificá-la. Está no seu direito embora a gargalhada surja com a forma verdadeiramente acaciana com que se exprime
Aproveitemos a intranquilidade para escalpelizar o que é isto da asuteridade. E como os salvadores da Pátria o foram para a Pátria...do Capital
"Em 2013, o produto encontrava-se ao nível do ano 2000, culminado uma recessão
continuada de 3 anos. Desde 2011, o produto teve uma contracção de 7,7 mil milhões de
euros, o que implicou uma redução anual de quase 564 euros no produto por habitante. Em
paridades de poder de compra, isto implicou um recuo de 16 anos na nossa convergência
real com a União Europeia.
As taxas de crescimento do produto têm vindo a desacelerar de década para década, acentuando-se no pós-euro (2001-2010) em que estagnaram, não chegando,
em termos médios anuais, a 0,7%, para contraírem 1,4% após 2011 (2011-2014)
Isto significou, que o ritmo da convergência de Portugal com os países que compunham a
União Europeia a quando da nossa adesão, também tem vindo a desacelerar, entrando-se
num processo de divergência económica no pós-euro".
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
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Disse o NUNO SERRA:
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Isso mesmo, isso, caríssimo Una...Agora se não se importa e
ResponderEliminarcontinuando a conversa dos adultos:
"Por outro lado, a evolução do Rendimento Nacional acompanhou as mesmas tendências do
produto, de forma ainda mais acentuada desde os anos 90 do século passado, ou seja, no
pós-Maastricht e com o processo de consolidação do mercado interno europeu. Este facto é
por si também demonstrativo do agravamento da nossa dependência externa.
A evolução do produto fica marcada com a forte contracção do investimento, cujos valores em 2013 se encontravam ao nível de 1987, um recuo de 26 anos. Desde o Euro, o investimento privado teve uma redução de 17,4 mil milhões de euros. Em 2013, o investimento representava em valores absolutos quase metade daquele que se realizou em 2001.
Em paralelo, o volume de emprego em 2013 também estava ao nível de 1987, num contexto em que as taxas de crescimento do emprego, em termos médios anuais, na década de 70 até à de 90 do século passado foram sempre inferiores a 1% e, desde o Euro, se temverificado uma destruição progressiva de postos de trabalho
Desde o Euro, destruíram-se quase 680 mil postos de trabalho. Desde 2011, destruíram-se
quase 390 mil postos de trabalho.
Esta evolução do emprego traduziu-se num crescimento da taxa de desemprego, que
atingiu em 2013 o seu nível mais elevado de sempre (17,4%). O número de desempregados
quase quadruplicou desde o Euro"
"Valeu a pena a Austeridade?"
ResponderEliminarhttp://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/10/o-grande-golpe-politico-ideologico-da.html
Eis aqui um excelente video em que se desmontam as tretas da austeridade.
(Mesmo que sejam as tretas de "ao menos só um bocadinho de austeridade")
Ou de como os economistas zombie andam a vender uma fraude. E depois fazem estas fitas de trolls em circuito fechado
Vale a pena ver.
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
......
Disse o NUNO SERRA em 13 de outubro de 2017 às 18:18
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
....
- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Ahahah
ResponderEliminarUna...foi a correr ver o que Bateira tinha a dizer dos economistas zombie e a fraude da austeridade que andam a vender.
No alvo a posta de Jorge Bateira, alguém que costuma dar lições interessantes a Una...
A resposta de Una...confirma uma grande inquietação da sua parte...
Mas continuemos com o que interessa:
"Havendo somente dados referentes a 2012, a produção industrial encontrava-se ao nível de1989, um recuo de 23 anos, com as taxas de crescimento, em termos médios anuais, a desacelerarem desde a década de 70 do século passado, passando a um decrescimento progressivo desde o Euro. Desde então a produção industrial teve uma redução cumulativa de mais de 21%. Mais de 7% desde 2011.
Isto quer dizer que o processo de desindustrialização do país tem vindo a agravar-se,tornando evidentes as consequências do perfil de especialização do nosso modelo
produtivo, assente em sectores de baixo valor acrescentado e, consequentemente, de
baixos salários. Um modelo assente na reexportação, inserido nas cadeias de subcontratação das grandes empresas multinacionais que operam no mercado interno
europeu."
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
......
Disse o NUNO SERRA em 13 de outubro de 2017 às 18:18
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
....
- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Lastima-se o pobre do Una...pelo facto de não lhe darem a importância conferida a alguém que é um assumido TINA? Tina austeritário? Tina da repetição?
ResponderEliminarPaciência. Podemos prosseguir com assuntos mais sérios.
Reflexo da quebra de produção industrial, foi a evolução simétrica do crescimento do défice da balança de bens, o que contribuiu de forma determinante para o agravamento do défice da balança corrente e, subsequentemente, para o crescimento do nosso endividamento externo e para a venda de activos nacionais, culminando com cada vez maiores transferências de parcelas do nosso rendimento nacional para o estrangeiro.
Face ao pico de 2008, o défice da balança de bens era 12 vezes superior ao existente no momento da adesão e, em 2013, ainda era 2 vezes superior. A melhoria do saldo da balança de bens e da balança corrente verificado sobretudo desde 2011, não resulta de um aumento da produção nacional, nomeadamente da produção industrial. Resulta, sim, de uma política de empobrecimento forçado da grande a maioria dos portugueses.
Política traduzida numa redução acentuada do rendimento disponível, por via não só do aumento brutal da carga fiscal, como por cortes directos nos salários, pensões, reformas e outras prestações sociais.
A título de exemplo, o volume da compensação salarial ao nível nacional, encontrava-se em 2013 ao nível de 2005 e, no caso dos trabalhadores da função pública, ao nível de 2000.
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
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Disse o NUNO SERRA em 13 de outubro de 2017 às 18:18
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Isso, isso, caro Una...
ResponderEliminarMas continuando.
Este empobrecimento é visível em 2013 na contração do consumo privado, de 8 mil milhões face a 2011. Em valores absolutos, o consumo privado em 2013 estava ao nível do ano 2000 e as taxas de crescimento vieram a desacelerar de década para década, com um
forte abrandamento na era pós-Euro,culminado na governação de Passos
E quanto aos tão proclamados objectivos de consolidação orçamental, de redução do défice
e da dívida pública?
Os resultados são de todos conhecidos.
Há mais. Agora uma pausa para o entretenimento da ordem e já voltamos
A repetição é a unica linguagem adequada aos Trolls:
ResponderEliminarA CONVERSA É COM O NUNO SERRA - é assim tão dificil perceber Troll "CUCO"
......
Disse o NUNO SERRA em 13 de outubro de 2017 às 18:18
"Dirá o Unabomber: isso é tudo muito bonito, mas eu estou a perguntar o que poderia fazer o país naquele momento exato, naquelas circunstâncias concretas de 2011, em que estava iminente a perda de acesso aos mercados.
E a resposta parece-me tudo menos linear: há muitas formas de consolidar as contas públicas e a que foi adotada não funcionou nem era sustentável (justamente por não se tratar de um mero exercício de «ajustamento orçamental»)."
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- Estou de acordo consigo (Nuno Serra) "há muitas formas de consolidar as contas publicas", algumas das quais possivelmente melhores que a que foi adotada.
Mas, caro Nuno Serra, será que das formas existentes para consolidar as contas, haverá alguma que permitisse sair das circunstâncias concretas de 2011 sem aplicar nenhuma medida de austeridade ??? - e sem recessão ??
Após a pausa ( isso Una, lindo menino) continuemos.
ResponderEliminarO processo de consolidação orçamental não pode ser sustentável se não existir criação da riqueza e sua justa repartição. A austeridade será sempre acompanhada de estagnação e recessão económica, com consequências endémicas no crescimento continuado do desemprego estrutural, alimentando os défices público e externo.
O que significa que sem alterar o perfil do modelo produtivo nacional, não se poderá por termo ao ciclo vicioso de dependência em Portugal se encontra. Sendo certo também, que sem recuperar elementos essenciais de soberania económica, nomeadamente ao nível da moeda, este modelo continuará a ser imposto via Bruxelas, ao serviço do grande capital multinacional que opera no mercado interno europeu.