terça-feira, 25 de julho de 2017
Negócios predadores
A Altice está a acabar com os símbolos da inovação da PT, como o Sapo, a fazer fuga de capital para pagar a dívida da casa-mãe, através de esquemas como o inacreditável caso da taxa de 50 a 70 milhões de euros que a PT terá de pagar à casa-mãe para usar o nome Altice. O que está em marcha é um cenário de pesadelo não só para os trabalhadores da PT, mas para o país. O poder político tem o dever de chamar a atenção para o que se está aqui a passar e deve intervir. Tem ainda de assumir que não basta ter parado as privatizações; é preciso um olhar atento e crítico às práticas de empresas com posições semelhantes na economia nacional.
Excerto da oportuna crónica de Manuel Carvalho da Silva no JN. Por falar em olhar crítico, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, veio em surpreendente apoio aos trabalhadores em greve, declarando que, se tivesse na sua posição, também a faria. Mas o governo não está nessa posição. Está, isso sim, em posição para mobilizar os instrumentos de política para acabar com este pesadelo. A simpatia é só o início da política.
Esta dos 50 a 70 milhões pagos à Atice significa o quê?
ResponderEliminar- uma taxa de ?% sobre o dinheiro investido; um retorno sobre o investimento sem passar pela tributação sobre lucros.
Mas o efeito é o mesmo de quando se fala dos lucros da EDP: sempre ignorar que há capital a remunerar e encher a boca com milhões.
A técnica base da esquerdalhada.
"Capital a remunerar", é esse o eufemismo que usa para designar os preguiçosos que não querem trabalhar (ou são demasiado incompetentes para o fazer)?
ResponderEliminarOs 50-70 milhões são tidos como custo para a PT. Ou seja, não são contabilizados como dividendos pagos ao accionista, logo não pagam IRC.
ResponderEliminarAqui está mais um exemplo do neoliberalismo praticado por PSD-PS-CDS durante décadas!
ResponderEliminarPortugal condenado ao retrocesso e a não se desenvolver, condenado a pagar rendas às oligarquias internacionais, uma população condenada a uma posição servil e empobrecida...
E reparem como estão bem na vida aqueles que andaram a desmantelar a economia produtiva deste país!
ResponderEliminarReparem no Cavado, na família do Cavaco e nos amigos do Cavaco!
Reparem no Dias Loureiro!
Reparem no Paulo Portas!
Reparem no Catroga Pentelhos!
E depois os anónimos que sustentam a banca falida, seja nacional como internacional, é que são os piegas...
Devem ter sido os ciganos que destruíram a economia portuguesa, foram os ciganos que mandaram centenas de milhar sair da zona de conforto e emigrarem...
O Governo, em qualquer Estado de Direito, está limitado na sua ação pela Lei, como todos os outros intervenientes neste processo. A não ser que aquilo que se queira aqui dizer é que é preciso renacionalizar a PT, em cujo caso é preciso explicar de onde vêm os recursos para tal. Cabe lembrar que a CRP proíbe a expropriação sem haver lugar ao pagamento de indemnizações, não estamos propriamente em 1975...
ResponderEliminarPredadores.
ResponderEliminarUma palavra excelente para o denunciado
Entretanto veja-se a solidariedade entre patrões pelo saque de 50 a 70 milhões. A gula desbragada só tem paralelo com a desfaçatez com que se arrogam ao direito de pilhagem.
Parecem vampiros. São vampiros. Estão do outro lado da barricada desta luta de classes
Esperneiem quanto vos aprouver, que o exercício só traz benefícios.
ResponderEliminarQuem investe capital quer um retorno e por muito ruído que haja assim continuará a ser.
Desde que inventaram que as reformas são pagas por quem está no activo, independentemente da capitalização dos descontos dos reformados, que a bandalheira de querer almoços grátis adquiriu estatuto de direito ideologicamente validade.
~m
Mamões!
Esperneiem?
ResponderEliminarO exercício só traz benefícios?
Este tipo está desvairado. Mas que vocabulário é este?
A marca indelével da sordidez de quem não tem quaisquer complexos em explorar os demais.
Parece que os esclavagistas de antanho também diziam algo parecido.
"Trabalhem que o exercício faz-lhes bem..."
Enquanto faziam estalar o chicote, arrotavam a peça de caça mamada antes e coçavsm alarvemente o ventre de batráquio proeminente.
As perguntas que irremediavelmente têm que começar a ser colocadas são algumas que se enumeram:
ResponderEliminar- Nós queremos uma sociedade em que os mercados é que mandem e disponham?
- Queremos uma sociedade em que o " Capital a remunerar" seja a factura apresentada pelos mafiosos a que obrigatoriamente tenhamos de pagar porque são estas as regras que os mesmos mafiosos nos impõem?
- Queremos uma sociedade em que criaturas suspeitas gozem connosco e nos interpelem ao som dum " esperneiem" inqualificável?
- Queremos uma sociedade dominada por capitalistas sem escrúpulos com tiques de senhores feudais ou mesmo esclavagistas?
- Queremos uma sociedade em que apenas as privatizações semi-fraudulentas sejam permitidas e que as nacionalizações feitas para o bem comum sejam esconjuradas como se o único caminho a trilhar fosse o governo dos grandes interesses económicos?
- Queremos uma sociedade em que apenas os prejuízos da banca, dos banqueiros e afins sejam socializados?
A lei limita a acção e a acção inibe-se na sua limitação pela lei que é limitadora e a inacção no limite é limitada pela lei.
ResponderEliminarApre! O pseudónimo do Francisco Assis, sempre de machado na mão, não perde um momento para limitar o pensamento e tentar cortá-lo pela raiz. Lê-lo num pensamento crítico àquilo que a direita fez e o PS continuou e ambos afundaram é que já é pedir muito.
Por falar em técnica base e em EDP e em capital a remunerar e no encher a boca com milhões
ResponderEliminarEm 2 de Novembro de 2013 , num artigo de Ivo Rafael Silva, expunham-se os lucros impressionantes da EDP e os "vencimentos pornográficos" dum gestor privado, o Mexia.
Hoje sabemos que a História fede.
Curiosamente quem agora fala em encher a boca com milhões e no capital a remunerar defendia os milhões do Mexia deste jeito:
"Quem lida com mil de milhões vai ganhar 1 milhão?"
Era (é) tudo uma questão de ver para onde vai o dinheiro. O capital a remunerar tem a geometria variável dos milhões sacados. Mas vai invariavelmente para os mesmos bolsos
Não há problema porque não são as empresas que criam emprego. Senão criam também não destroem.
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