Segundo notícia do Jornal de Negócios hoje divulgada, “[o] Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica espera que o produto interno bruto (PIB) nacional alcance um crescimento de 2,7% em 2017”, como “pode ler-se na sua mais recente folha trimestral de conjuntura”.
Parece, assim, que em 8 meses o país passou da "provável derrocada financeira" ao maior crescimento em 17 anos: um
milagre,
passe o oximoro, cientificamente confirmado.
De facto, quem sabe, sabe. Parece-me caso para sublinhar que a análise económica objetiva, expurgada de considerações políticas, mas
comprometida com a Democracia, recompensa os seus discípulos.
O que fica por explicar, contudo, é que o milagre tenha acontecido ainda que não tenha sido respeitada a primeira das condições (técnico-económicas, evidentemente) da sua materialização, ou seja, “calar as posições extremistas dos que apoiam o governo”.
Que diabo, terá sido, outra vez, mão do dito?
E a dívida?
ResponderEliminarE a mudança de rumo face aos anúncios e promessas?
Milagre nenhum: continuidade de turistas e exportações e bola baixa com a Europa.
A dívida?
ResponderEliminarMas estamos constantemente a falar dela. E a desmontar aquele palavreado da quadrilha neoliberal que encheu e enche a nossa comunicação social.
Paleio e propaganda troikista para os quais contribuiu o tal herr José. Com milhares de posts. Numa agitaçao grotesca, contínua e pesporrenta. Como o demonstra a memória escrita de tal labor.
Há até odes ao César das Beves.
E repare-se como foge ao desmascarar do seu ídolo. À desfilada, para a dívida e para a bola.
Uma verdadeira delícia
' dívida pública subiu, entre Março e Abril de 2017, 3,9 mil milhões de euros contra os 5,3 mil milhões em todo o ano 2015'
ResponderEliminarA alternativa de sucesso a bombar!
A bombar?
ResponderEliminarA bombar é o que vamos pagar pelo BES?
Pelos Swaps de miss Swaps?
Pelo dinheiro que foge para os offshores?
Pelos rombos privados nas finanças públicas?
Mas este tipo das 15 e 17 oscila (tal como o seu amigo César das Neves) entre a derrocada financeira e a continuação da gesta gloriosa de Passos pelo actual governos?
ResponderEliminarPara agora voltar ao bombar?
Este tipo é um aldrabão. E se se quiser que se evidencie, com as próprias palavras do dito, a dança do ventre de tal espécimen é só dizer
É só dizer ...sentadinha ao sol.
ResponderEliminarA alternativa de sucesso a bombar:
ResponderEliminar"EDP pagou 2,03 milhões em salários e prémios a António Mexia em 2016"
A alternativa para o Capital, pois claro
Estará de novo "inquieto" herr Jose?
ResponderEliminarPara voltar a fazer confusões de géneros? "Sentadinha ao Sol"?
Refere-se concretamente a quem? A si? A outro alguém? Ou foi simplesmente engano apressado e inútil? Ou apenas uma fuga igualmente apressada e da mesma forma inútil?
Mas independentemente do "sentadinha ao Sol" do jose era importante que ele esclarecesse as suas similitudes com o papa-hóstias e pregador de mercados, César das Neves.
De início era a derrocada e o inferno. Depois era apenas a continuação do rumo trilhado por esse expoente máximo do neoliberalismo, o Passos Coelho.
Para agora se voltar ao bombar?
Alguém aí para pedir ao herr jose que esclareça se isto é uma coincidência religiosa e beata ou se se trata apenas duma impotência argumentativa? Essa sim, "sentadinha ao Sol"?
Ignorar a mudança de política geringonçosa logo após pagar o foro que deu acesso ao poder, é o exercício mais comummente praticado para desacreditar o diabo que estava garantido se assim não fora.
ResponderEliminarA mentira repetida não deixa de o ser, mas há que contar com uma imprensa tosca e uma população lerda para que o mantra se justifique plenamente.
Insiste, insiste, flete, flete.
ResponderEliminarSentadinho ( ou sentadinha, sabe-se lá qual o género em uso) herr jose começa por tentar atirar a bola para canto. Para a divida e também para a bola. Esconde as odes ao César das Neves doutros tempos e doutras solidariedades.
Depois muda (aqui) de estratégia.
Em finais de julho de 2016 Passos Coelho avisava os deputados do PSD que «em Setembro vem aí o diabo». Jose repenica e replica o chefe. Um dirigente do PSD afirma alto e bom som que o discurso é para manter.O discurso de que vem aí «o diabo» é para continuar e deve fazer parte do que o líder vai dizer na rentrée da festa do Pontal.«Mas o diabo não são as sanções nem a crise política. O diabo é o que aí vem em termos de economia» E depois das reversões da austeridade de Costa só resta o descalabro.
Porque a austeridade é imprescindível
("É evidente que a austeridade é para continuar"
Jose, 20 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 15:10
Dirá naquele tom inflexível de sinaleiro de via de sentido único e com o tom ameaçador da ordem das Ordens Novas
Exactamente. Porque a austeridade uberalles. E ainda havia que sacar mais 600 milhões da segurança social que não se concretizaram.
Quem não se lembra das manifestações de direita que houve quando o PàF perdeu, com bandeiras portuguesas e cachecóis da selecção e uma ou outra bandeira monárquica a exigir a Cavaco um governo de gestão? E do anti-esquerdismo primário evidente nas entrevistas aos seus organizadores? E do movimento amarelo dos colégios privados e dos slogans e imagens a ele associado?
ResponderEliminarE do racismo abjecto expresso contra Costa? E do rancor à solução encontrada?
Também nessa altura Jose repenica e replica.Desde comentários xenófobos contra Costa até ao ódio cristalino contra a dita geringonça. Até vai ao ponto de fazer exigências a Cavaco:
"O que lhe compete é indigitar como 1º quem lhe apresente um governo viável.
Se ninguém lhe trouxer esse governo viável (e decente em propósitos) fica quieto ou arma bronca.
Palhaçada patidocrática já houve a bastante!"
( "decente em propósitos"...um verdadeiro mimo. Tal como o veemente carácter anti-democrático tão cristalinamente expresso)
Em Novembro de 2016, João César das Neves dá uma prédica sobre o"colapso financeiro de Portugal". Aqui referida nesta posta de Paulo Coimbra
ResponderEliminarJose continua a repenicar e replicar
Acontece que os factos começam perigosamente a cobrir de ridículo as hostes pafistas.
É dada a contra-ordem.
A nova ordem expressa num novo formulário que tenta atribuir a Coelho os méritos alcançados torna-se em novo alvo de ironia e gozo.
Percebe-se que "a continuação da gesta gloriosa de Passos pelo actual governo" é um penoso exercício confabulatório. A "continuação do rumo trilhado por esse expoente máximo do neoliberalismo, o Passos Coelho" é uma treta de todo o tamanho.
A afirmação que a " mudança de política geringonçosa logo após pagar o foro que deu acesso ao poder, é o exercício mais comummente praticado para desacreditar o diabo que estava garantido se assim não fora" uma ruminação quase onanística para apagar o dito e o não dito. Uma espécie de estado de negação absurdo para cobrir as bacoradas de Coelho
Mas como acontece sempre nestas hostes há sempre os mais prestos e prontos, os mais obedientes e cegos, os mais lerdos e teimosos, os mais submissos e renitentes...
ResponderEliminarE a orquestra começa a desafinar. Ainda mais.
E o tempo em que vão intervindo os diferentes protagonistas da austeridade uberalles vai-se arrastando no tempo. E não de um modo uniforme.
O núcleo de César das Neves acordou agora
"Em 8 meses o país passou da "provável derrocada financeira" ao maior crescimento em 17 anos: um milagre, passe o oximoro, cientificamente confirmado"
Mas há recaídas nítidas, mostrando assim que a nova formulação de propaganda entre a direita e a extrema-direita é apenas epidémica, para eleitor desatento. E para comunicação social atenta e venerada
"dívida pública subiu...A alternativa de sucesso a bombar!" dirá aqui de novo herr Jose
A alternativa que já não era porque tinha deixado de o ser?
Entre os salmos místicos e de mercado de César das Neves e a defesa que um homem de negócio deve aproveitar as oportunidades e não ser honesto ao ponto de não ignorar a desonestidade alheia de herr jose não há escolha possível.
Vêem ambos do fundo,bem do fundo duma ideologia bem sinistra
Enquanto os credores acreditarem que lhes vão pagar, toca a bombar...quando acabar, toca a gritar. CRETINOS!
ResponderEliminarNão, não colhe. Pobre este Jose que assim mete os pés pelas mãos e foge. Mais uma vez.
ResponderEliminarAgora desta forma em que de certa forma aflora um gritinho ridículo semi-hisrerico : "Cretinos"
Cretinos?
Não , ainda não chegámos a este patamar de insultos grotescos. Se este sujeito quiser ir por aí que vá.
Mas mostra às escancaras a impotência e a pesporrÊncia. Dele e da tal ideologia sinistra
Há aqui algo que escapa.
ResponderEliminarEntão o "ignorar a mudança de política geringonçosa (que) é o exercício mais comummente praticado para desacreditar o diabo que estava garantido se assim não fora" agora já não o é?
E voltámos ao" bombar e aos cretinos" ?
Houve afinal a mudança que justifica a bonança ou afinal não houve a mudança e eis o descalabro?
Mas não temos direito a um mínimo de coerência deste fulano, ao menos dentro do mesmo post?
Este tipo é também uma fraude.Que miséria. O que a obrigação de propagandista dos mercados faz a um tipo