Para lá das rematadas ilusões sobre a sua eventual reforma progressista, a UE emerge como a mais completa materialização do projecto neoliberal à escala de um continente: reduzir tanto quanto possível o impacto da democracia política na economia capitalista.
Excerto do meu artigo -
Celebrar a abdicação da democracia? -, publicado no sítio
AbrilAbril. Parte de um
dossiê sobre os 60 anos do Tratado de Roma, que conta também com a opinião de Carlos Carvalhas, João Ferreira do Amaral, José Goulão e Avelãs Nunes.
Tão simples como isto: o progressismo não aceita as restrições ao crédito por parte dos fiadores desse mesmo crédito.
ResponderEliminarSem dúvida um assinalável passo no progresso das relações fiduciárias!!!
ResponderEliminar“O máximo que a força democrática nacional consegue na presente correlação de forças é travar temporariamente esta trajectória. Alterá-la, exige desafiar e desmontar toda a estrutura de constrangimentos externos que foi deliberadamente criada com a cumplicidade das elites dominantes nacionais” E, digo eu que não sou gago, que essas mesmas forças democráticas nacionais se unam no essencial para que a Democracia passe a ser olhada por todos e não só por alguns. E´ que para isso «as Partes tem de se sujeitar ao Geral» o que raramente se vê…de Adelino Silva
A defesa de políticas que beneficiam a corrupta finança, sempre à custa daqueles que pouco ou nada podem fazer para se defender, como os “europeístas” fazem é a prova de como esses tais “europeístas” o querem é impor a ditadura a todo o continente europeu!
ResponderEliminarNós já passamos do tempo em que esta mentira “União Europeia” devia ser retificada...
Herr jose e a defesa perpétua dos credores e dos agiotas.
ResponderEliminarÉ o que lhe importa. Mais o "progressismo" que não se sabe bem o que é. Fará lembrar o"progressismo" repenicado pelo Passos quando estava no poder e acusava os demais de não se adaptarem aos novos tempos da sua Ordem?
Quanto às "relações fiduciárias" aí replicadas de forma tão piegas, hipócrita e um pouco histérica, será que se está a lamentar as relações estabelecidas entre os senhores do dinheiro e os offshores, conhecidos como bordéis tributários?
ResponderEliminarE as restantes fugas aos impostos por parte de Soares dos Santos and so on? Ou as relações de Maria Luís Albuquerque com Swaps? Ou as relações entre o governo e o banco do partido de Cavaco? Ou as relações do partido de Portas mais os submarinos? Tudo "relações fiduciárias" a cumprir os mandamentos de progressismo do Capital.
Li já três dos artigos citados - de João Rodrigues, Carlos Carvalhas e João Ferreira do Amaral. Falta-me o de José Goulão.
ResponderEliminarUma lufada de ar fresco que ainda torna mais deprimente a vulgata neoliberal das Teodora, dos Jose (Gomes Ferreira), dos Camilo Lourenço, de todos aqueles que nos servem a todo o instante nas televisões e nas radio
Caro João Rodrigues,
ResponderEliminarCaros comentadores:
Repito a informação que deixei nos posts abaixo do Paulo Coimbra e do João Ramos de Almeida, pois a partir de 2.ª feira irei entrar noutra fase de grande ocupação profissional e de deslocações demoradas ao estrangeiro, deixando de poder visitar o LdB.
Aqui fica.
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«De passagem fugaz pelo LdB, que frequentei há anos (a minha vida profissional tornou-se completamente incompatível com a visita regular aos blogues), verifico que ainda por aqui anda uma criatura de seu «nickname» José.
Sabem quem é este cromo?
Pois aqui vai.
É um avençado do Passos e da Direita neoliberal e trauliteira, destacado para controlar blogues de Esquerda (antigamente o extinto Arrastão, agora o Ladrões de Bicicletas).
E, de vez em quando, também aparece no Aventar, mas como esse blogue se define como não sendo nem de Direita nem de Esquerda, só vigia os posts de Esquerda.
No Arrastão usava 2 «nicknames»: era JgMenos e Tonibler.
No Ladrões de Bicicletas.é, simplesmente, José.
Mas não passa de um destrambelhado neoliberal direitista, de seu verdadeiro nome João Pires da Cruz, suposto Consultor Financeiro, doutorado em Física.
Um verdadeiro provocador.
No Arrastão, como JgMenos, dizia-se ex-emigrante e ex-operário em França, simpatizante da Front National.
Ficava-se pela provocação constante, mantendo alguma compostura formal, como foi o caso deste comentário que aqui deixou.
Mas quando se apresentava como Tonibler comportava-se como um verdadeiramente bronco, ofendendo todos (e as respectivas mães) com os palavrões mais escabrosos.
Actualmente, de vez em quando escreve no Observador e comenta no restrito grupo de cromos do PPD do blogue Quarta República.
Só de olhar para a cara da criatura, por exemplo, no Observador, ficamos com vontade de rir ou de fugir.
Mas é um provocador nato.
Não lhe dêem demasiada importância, senão acha-se, verdadeiramente, uma figura importante.
Eu, à medida que fui ligando as pontas e percebendo de quem se tratava, nunca dei corda ao troll.
Agora, que praticamente desapareci da blogosfera, tenho a tarefa muito facilitada.
Há cada figurão na nossa praça!»
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Portanto, não dêem demasiada importância ao troll José, provocador q. b. ao serviço dos da Caranguejola.
"Tão simples como..."
ResponderEliminarÉ a "isto" a que está reduzido um"comentário" sobre este excelente artigo de João Rodrigues?
A um slogan manhoso e decadente, a fazer lembrar os ensinamentos sobre propaganda do ministro alemão Goebbels?
Cada qual celebra aquilo com que se identifica, João Rodrigues. Mau grado os seus muitos defeitos, para mim a UE representa liberdade económica, pluralismo político e liberdade de movimentos. Em resumo, tudo coisas que faltavam no antigo Bloco de Leste. E descanse que quando chegarmos a Outubro e vier para aqui tecer loas à revolução cuja principal vantagem foi só pelos vistos manter o capitalismo sobre controlo e permitir a existência da Social-Democracia (apesar do mal que fizeram aos social-democratas, pelo que essa conversão tardia cheira a bafio), eu não me esquecerei de lhe lembrar o que ela acarretou. É que mal por mal, dessas coisas não pode acusar a UE... É francamente cansativo estar sempre a assistir ao arrancar de vestes pela parte de quem nem sequer foi capaz de tirar um mínimo de lições daquele que consideram ser o evento central da história do seu movimento político...
ResponderEliminarCaro João Rodrigues,
ResponderEliminarCaros comentadores:
Não repito o que já disse sobre o que o palhaço aí acima diz ser informçao.
Mais um controleiro ao serviço do esterco institucional.
Com toda a certeza herr jose.
ResponderEliminarTão simples como. Mais as relações fiduciárias.
É francamente cansativo estar sempre a assistir ao arrancar de vestes pela parte de Jaime Santos.
ResponderEliminarQue se encafua nos seus jogos de sombras. De forma surpreendentemente ignorante ( ou demasiado desonesta) etiqueta João Rodrigues num "movimento político" desta forma destrambelhada.
Está desatento JS ao que se escreve e como se escreve. E depois dá isto.
Mas JS arremete furioso contra a Revolução de Outubro. Furioso mas duma forma um pouco idiota, protelando a sua ira para o futuro e para confrontos futuros.
Alguma indigência presente?
Repare-se neste presente bem presente.
ResponderEliminarEm 10 linhas de texto, Jaime Santos dedica nove linhas aos seus fantasmas pessoais, entre as quais se encontra o próprio autor do texto.
E dedica 1 (uma) linha a defender a UE nesta tirada solitária: "para mim a UE representa liberdade económica, pluralismo político e liberdade de movimentos".
Repare-se. Nem uma palavra sobre o denunciado no artigo de João Rodrigues. Como por exemplo isto:
"A UE emerge como a mais completa materialização do projecto neoliberal à escala de um continente: reduzir tanto quanto possível o impacto da democracia política na economia capitalista"
Nem uma palavra sobre a transcrição de Pierre Mendès France. Ou sobre a posição de Medeiros Ferreira, esse perigoso Outubrista.
Nem uma palavra sobre a tremenda factura que Portugal pagou.
"pagou um preço elevado por esta integração, pela obsessão com o pelotão da frente: o euro, expressão máxima de regras desadequadas à nossa estrutura socioeconómica, está associado a quase duas décadas de estagnação, a taxas de desemprego que chegaram ao dobro do máximo histórico anterior, ao colapso do investimento, ao mesmo tempo que a dependência crescente do país se manifestou numa dívida externa, pública e privada, recorde, uma combinação sem precedentes históricos. De forma associada, um número crescente de sectores económicos estratégicos acabou nas mãos do capital estrangeiro".
Perante "isto" a que se remete JS?
Não contradiz nada. Não contra-argumenta com nada. Os factos são demasiado pesados para. Apenas nove linhas a fazer queixa do mensageiro e daquilo que JS pensa que ele pensa.E uma linha de hossanas a esta UE. Que se resumem a uns tristonhos "liberdade económica, pluralismo político e liberdade de movimentos"
Como se sabe a liberdade económica" é o direito do mais forte à sua liberdade económica.
O pluralismo político é uma farsa quando se repara que quem manda é o directório europeu e que a chantagem é a forma desse mesmo directório lidar com esse malfadado pluralismo, transmutado em "populismo" quando as coisas se tornam por demais maçadoras.
E a liberdade de movimentos é aquela traduzida nas negociações entre esta Europa e esta Turquia e que remetem para o obsceno qualquer fadinho em torno de tal "liberdade"
Caro João Rodrigues,
ResponderEliminarCaros comentadores:
Leram o que eu disse sobre a forma «respeitosa» como este cromo de «nickname» José se dirige às outras pessoas?
Como foi desmascarado, está a aproximar-se da sua faceta como Tonibler: insulta.
E alguém se lembra de ele, em tempos já recuados do LdB, quando eu aqui vinha com regularidade (mas com algum trabalho é possível aceder ao seu comentário), se ter aqui rebelado contra quem lhe disse que era JgMenos: afirmando a 7 pés que não era?
O troll desmentiu naquela altura para vir agora confirmar, como fez no post abaixo: «A simplicidade militante».
Perceberam agora definitivamente de quem se trata?
Um sem vergonha, avençado do Passos e C.ª, provocador, mentiroso, um desclassificado.
Espero que tenham percebido.
Jaime Santos: "para mim a UE representa liberdade económica, pluralismo político e liberdade de movimentos."
ResponderEliminarErrado Jaime Santos, a UE representa (especialmente depois da introdução do Euro) menos liberdade económica, menos pluralismo político e também a liberdade de movimento fica afetada pois está relacionada à capacidade económica das pessoas.
O Jaime Santos é tal e qual Francisco Assis, fala de uma realidade que não se coaduna com a realidade observável.
Comecemos pela liberdade económica, como é que há mais liberdade económica se a UE está a impor o declínio dos rendimentos a quem vive do seu trabalho, a não ser que o Jaime Santos esteja a falar da meia dúzia que transfere milhões e biliões para os offshore, se sim, essa meia dúzia de indivíduos é mais livre já os outros não.
Ter a liberdade de fazer algo não é a mesma coisa que ter a capacidade para exercer essa liberdade para fazer algo, e a esmagadora maioria da população não tem capacidade para transferir capital para os offshore porque não tem capital para isso...
Pluralismo político, o Jaime Santos está a falar da mesma UE que impôs tratados ao ponto de obrigar a Irlanda a fazer um novo referendo logo a seguir ao anterior, depois de um chorrilho de ameaças, para aprovar o tratado de Lisboa.
É isto que o Jaime Santos chama de pluralismo?
E se os exemplos anti-democráticos e anti-pluralistas se ficassem por aqui, mas eles têm vindo a avolumar-se, o Jaime Santos é que finge não os ver tal como Francisco Assis não vê nada de errado com a UE...
Liberdade de movimentos, é muito fácil abrir as fronteiras, fazer discursos sobre como agora somos livres para ir aos países de uns e de outros, eu próprio já fiz isso, agora, quando não se tem a capacidade económica para tal esta liberdade pouco interessa, e é esta a realidade de cada vez mais pessoas, não só em Portugal como um pouco por todo o lado nesta decadente Europa.
Já a União Soviética, isso sim, era um super-estado em que dava prazer ser habitante e fazer parte! Onde estava o Artigo 50 do Pacto de Varsóvia?
ResponderEliminarÉ irónico ver os euro apologistas criticarem a União Soviética quando a sua amada União Europeia cada vez mais se parece com o colapsado regime...
ResponderEliminarPois Sr Pinentel Ferreira
ResponderEliminarIndependentemente da análise do que foi a URSS...e esta tem que ser feita e não de forma primária como alardeia, dá gozo ver essa impotência argumentativa. Ir buscar ao baú da história algo assim tão longínquo é sinal de desconforto, receio e patetice. Já não vão lá pelos seus méritos?
Tal como alguns desqualificados quando tentavam reduzir a economia política ao excel ou a continhas de trazer por casa
Sobre a "liberdade de movimentos"
ResponderEliminarUm simbolo dum naufrágio
Na celebração com pompa e circunstância do Tratado de Roma .
"On ne pourrait trouver meilleur symbole d’un naufrage, le 60ème anniversaire du Traité de Rome va être célébré en grande pompe tandis que des réfugiés encore par centaines viennent de mourir cette semaine noyés pour avoir tenté de se réfugier en Europe. L’un d’entre eux sera-t-il nommé citoyen d’honneur à titre posthume ?"... F. L
(Postado por Pena Preta no Foicebook)
Não há muitas análises a serem feitas entre a URSS e a UE, principalmente quando a questão é a Democracia. Achei apenas interessante ler uma crítica à Democracia da UE, por parte de um partidário do comunismo/socialismo.
ResponderEliminarO protectorado:
ResponderEliminar"Bruxelas faz lista negra das reformas da troika revertidas pelo governo
No relatório da quinta avaliação, publicada sem aviso nesta segunda-feira, a equipa da Comissão “toma nota das alterações às medidas do programa” e faz uma lista do que foi suspenso ou onde houve mesmo retrocessos. Recorde-se que na semana passado, o Banco Central Europeu (BCE) também criticou duramente o país por ter relaxado nas reformas estruturais, dando o equivalente a uma nota de 35% no teste das reformas macro e defendendo inclusive a aplicação de multas contra Portugal por este motivo.
Se houver desvios, Europa pode exigir medidas novas
Fim da descida do IRC e alívio no IRS: medidas sempre mal vistas. Para começar, a missão recorda que o novo governo “parou” a descida do IRC “adotada durante o programa (janeiro de 2014), diz que “alguns incentivos orçamentais pró-investimento foram modificados, como o requisito mínimo de 5% de participação numa empresa para beneficiar de isenção. Esse mínimo para efeitos de benefício fiscal subiu para 10%, excluindo portanto mais sócios ou acionistas empresariais.
Mas para os "não sócios empresariais":
A reversão gradual da sobretaxa de IRS também é, claro, mencionada, custando 0,1% do PIB ao orçamento deste ano. O alívio do IVA da restauração, “com um impacto orçamental estimado em 0,1% do PIB em 2016 e outros 0,1% em 2017”, também foi “revertido” com custos para o erário público.
E Bruxelas também não esquece a “decisão do Tribunal Constitucional” que permite que o governo esteja a “reverter até 2018 os cortes salariais público temporários implementados durante o programa”
Nem o “cancelamento” da concessão dos transportes urbanos de Lisboa e Porto a privados
Nem a reactivação da contratação colectiva considerada como negativa.
Acabaram com as 40 horas e o esquema de requalificação de funcionários já não permite cortes salariais e despedimentos, lamenta a missão europeia da troika.
E a missão europeia constata, com pesar, “outras reversões em áreas como educação, justiça e habitação” e não esquece de mencionar que “o governo também decidiu reintroduzir os 4 feriados que tinham sido eliminados em 2011”
Heil, comissão europeia
Achou interessante?
ResponderEliminarEste espírito de censor escondido atrás do interessado que desconhece as análises sobre a URSS e a UE.
Porque motivo há-de estar cerceada a crítica a quem que que seja?
O sr João P.F. exige não o cartão de cidadão, mas o perfil ideológico de utilizador?
E acha que isso de ser partidário de comunismo / socialismo é um anátema que impede a plena cidadania? E já pensou em perguntar se alguma vez se teve tais ideias?
E se o Sr JPF fosse para o diabo que o carregue mais esta prosápia toda, a fazer lembrar os velhos censores de todos os matizes?
Aqui ao último comentador, cito o vernáculo brasileiro: "calma rapaz"!
ResponderEliminarSou fervoroso defensor da liberdade de expressão e do pleno exercício dos direitos de cidadania por parte de todos os cidadãos. Se até os ex-PIDEs têm direito a pensão de reforma e a votar.
Fervoroso defensor do que quer que seja? Mais o pedido de identificação do cartão ideológico.
ResponderEliminarOs adeptos fervorosos dão nisto. E geralmente o "isto" é esta tristeza.
Sorry mas não passa. As críticas à UE ainda são livres e não se toleram tentativas de condicionar o debate desta forma canhestra. Que obrigam depois a patéticos "vernáculos"
Mas eu impedi-lhe de criticar a UE? E o fervor que defendo é na liberdade que o caro deve ter para criticar quem quiser. A liberdade opinativa inexistente na URSS.
ResponderEliminarÓ caro. Veja lá se percebe de uma vez por todas. O que se está a discutir desde o início é que o caro nso pode mesmo impedir as criticas aquele directorio pos- femocratico da UE. Vindas de onde vierem. Será que entendeu? Ou precisa de um explicador se nao for desta?
ResponderEliminarA virtude da democracia, o que um comunista jamais compreenderá, é que tolera a opinião dos anti-democráticos. Sempre existiram anti-europeístas, e sempre existirão. Mas a UE e a Democracia estão para durar pelo menos um Milénio.
ResponderEliminarLol.
ResponderEliminarParece que é mesmo preciso um explicador.
Deixemos a patetice do "milénio" a lembrar os mil anos do terceiro Reich reivindicados pelos nazis ( espanta sempre tanta ignorância).
Mas registe-se o incómodo do pobre Pimentel perante o que se debate. Não tolera, não suporta e faz birra por ousarem criticar a sua amada UE e a "democracia" made in UE.
-Falemos da URSS, dirá, já com a aba do gibão a esvoaçar no seu registo de fuga.
-"Achei apenas interessante ler uma crítica à Democracia da UE, por parte de um partidário do comunismo/socialismo", continuará já num outro registo, o de censor.
-De forma definitiva, concluirá em forma de crisma irrevogável: "um comunista jamais compreenderá".
E estamos conversados. Continua a pedir o cartão ideológico como "argumento" para retirar legitimidade a quem ousa desmentir o milénio de prosperidade da trampa em que estamos atolados. Embora agora ensaie uma táctica nova. Ele próprio, qual vero oficiante religioso, baptiza os demais, de acordo com a sua impotência argumentativa. Só se pode mesmo ser comunista/socialista. Ou então filho do demo, pensará
"Inteligente" o fulano
Mas agora não se pode evocar a ideologia do opinador para alertar para a sua incoerência opinativa? O que é que fazem neste espaço recorrentemente, quando catalogam qualquer líder da UE como neoliberal, como quem está a usar impropérios do vernáculo contra a sua própria mãe?
ResponderEliminarMuda de estratégia Pimentel.
ResponderEliminarAbandona o paleio em torno das virtudes da democracia à moda da UE e de Pimentel.
Mas, na sua perturbação, vem confirmar de forma pueril uma coisa. Assume que não argumenta ou contra-argumenta. A sua forma de defender a sua dama, a "democracia" made in UE, é mesmo "alertar" para a incoerência ideológica do outro (sic). Como se a soubesse, como se o pedegree fosse mais importante que as ideias
Pobre Pimentel. Confirma tudo o dito aí em cima. Continua a usar o cartão ideológico como "argumento" para retirar legitimidade a quem ousa desmentir o milénio de prosperidade da trampa em que estamos atolados. E confirma, mais uma vez desta forma tosca aí em cima expressa, que é ele próprio que baptiza os demais. Célere, classifica o outro ou os outros como "incoerentes opinativos", após ter admitido aquilo que andou a negar durante uma série de comentários: é a ideologia do opinador que o move e pela qual esgrime.
Como demonstração da sua impotência argumentativa não está mesmo nada mal.
Como confirmação da sua veia de defensor oco das virtudes da sua UE pós-democrática é uma evidência.
Pena é que na volta assuma o seu pendor de censor oficial da corte.
Rebarbativo pensará: Só podem mesmo ser comunistas/socialistas. Quiçá mesmo filhos do demo?
Infelizmente Pimentel na sua última frase revela uma sua outra faceta.
ResponderEliminarNão vale agora a pena apontar para a raiva com que Pimentel denuncia os que "fazem neste espaço recorrentemente". Pimentel é livre de comparecer e de debater. Mas se o incomoda tanto este espaço, com tantas recorrências , porque faz tão tristes figuras neste mesmo espaço, se calhar de forma recorrente?
Não vale a pena também lembrar ao pobre do Pimentel que há uma enorme diferença entre os lideres da UE que ele cita e os "opinadores" contra os quais ele esgrime. É que os primeiros têm uma actividade pública, estão, mal ou bem, sujeitos a juízos fora do domínio da esfera privada. A acção destes merece o escrutínio dos cidadãos. Estas são as regras da democracia e se o Pimentel não está de acordo com a opinião que outros têm dos seus amigos, que a conteste.
Já o mesmo não se passa com os que Pimentel classifica como classifica. Como saberá ele Pimentel, quem são e o que defendem? E mesmo que sejam aquilo que Pimentel pensa que sejam ( comunistas ou socialistas ou filhos do demo) com que direito se arroga Pimentel de, com base nas suas suposições e nos seus ficheiros, os juntar todos desta forma tão canhestra como pateta?
Mas o objectivo deste último comentário não é mesmo a denúncia da vacuidade argumentativa do dito sujeito.
O que não pode passar é esta sua afirmação: "como quem está a usar impropérios do vernáculo contra a sua própria mãe"
Entendamo-nos. Pimentel confirma com esta frase que perdeu a cabeça? Que perdeu o controlo? Que desiste de qualquer diálogo civilizado? Que se sente tão impotente que só lhe resta mesmo recorrer a esta javardice?
Não se sabe qual a resposta mais adequada. Provavelmente todas um pouco.
Mas o que mostra de forma inequívoca é um certo padrão educativo e arruaceiro escondido atrás da figura inicial e aparentemente polida de Pimentel. E isto é algo que ultrapassa (ou talvez não) a sua cartilha filosófica e ideológica para se converter também numa questão de carácter.
E quanto a isto...