sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Para construir mais pensamento

Acabam de sair os dados oficiais dos Quadros de Pessoal de 2015.

Não terá toda a informação de que gostaríamos - nomeadamente aquela que permite fazer contas ao impacto do aumento do salário mínimo - mas tem muita, mas mesmo muita, informação.

Usem-na bem e tentem construir alternativas a este pensamento tão complexo como dominante que raia até ao subliminar nas mentes de todos nós, ideias que nos têm governado desde a década de 90 e que pugnaram por um autêntico desarme nacional no preciso momento em que precisávamos de ser fortes, tudo sempre alimentado por esferas externas e por falcões, pontas de lança das mais entrincheiradas em estranhas barricadas (como é prova o curriculum vitae na Comissão Trilateral de Jorge Braga de Macedo, onde estão igualmente nomes conhecidos como Carrapatoso (todos juntos no Observador), Luís Amado, António Vitorino... ). Um pensamento que redundou nesta pobre existência de um povo empobrecido e, a julgar pela vontade externa, a continuar empobrecido e dominado para sempre.

Usem esta informação, porque senão outros a usarão por nós.

2 comentários:

  1. «Um pensamento que redundou nesta pobre existência de um povo empobrecido e, a julgar pela vontade externa, a continuar empobrecido e dominado para sempre.»

    Chamar pensamento à sanha despesista montada em dívida é non plus ulra do não pensamento.

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  2. Que disparate este do non plus ultra, mais o não pensamento, mais o pensamento que se não deve pensar.

    A sanha do lucro pelo qual o grande patronato se baba e pela qual leva à ruína os trabalhadores e os povos mantém-se e agrava-se.

    Já tiveram melhores dias as canções da "dívida" e do despesismo. Afinal o despesismo era inflacionado pelos banqueiros e pela banca , à procura sofregamente de mais lucros. Pela desregulação do sistema financeiro ,apoiada pela trupe neoliberal ávida de afastar o estado de qualquer supervisão.

    A pequena ponta do iceberg foi vista pela cangalhada histérica que tentou manter o chamado despesismo do estado para pagar as rendas de meia dúzia de patrões de colégios privados.

    Mas isto sabe melhor que ninguém o "non plus ultra", empenhado activista e defensor deste capitalismo criminoso e de trampa

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