segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Aprender com a Grécia
Aproveitando o lançamento do seu último livro – The Euro: How a Common Currency Threatens the Future of Europe (O euro: como a moeda única ameaça o futuro da Europa) –, que ainda não tive a oportunidade de ler, o jornalista Frederico Pinheiro da Antena 1 entrevistou o economista Joseph Stiglitz, um Prémio “em memória de Alfred Nobel” que usa instrumentos convencionais para chegar a conclusões que ainda não são convencionais:
“Então Portugal deve ter um plano para sair do euro? Sim, acho que a Europa como um todo devia começar a pensar num divórcio amigável com alguns países, pensar em formas para lidarem com a saída. Não será um processo imune a dificuldades, mas temos de reconhecer que o atual sistema é extraordinariamente prejudicial. Portugal sabe isso, claro, foi uma década perdida e no caso da Grécia estamos a falar de um quarto de século perdido, no mínimo. Os custos foram enormes. Emigração. Tenho amigos em Portugal que viram os filhos irem para a Austrália, Canadá, EUA e estão infelizes porque não veem os filhos. O que isto faz às famílias, à economia... Significa que o crescimento futuro de Portugal está em risco, não estamos apenas a falar de hoje, mas também de amanhã e no longo prazo. Por isso, as escolhas não são agradáveis, mas se reconhecermos o custo de continuar neste pântano, o risco de uma saída de Portugal do euro pode ser mais baixo do que ficar.”
Uma muito feliz ideia essa de trazer aqui estas palavras lúcidas e serenas de alguém que não pode ser taxado com os nomes que as hienas neoliberais gostam de aplicar a quem não lhes bebe as águas.
ResponderEliminarA referência à emigração forçada de tanta da nossa juventude ( e não só) deve fazer reter-nos na memória Passos Coelho, Relvas e todos os que,de forma canalha e sem perdão, gozavam com a situação e proclamavam como política o sair da zona de conforto e do país.
A essa canalha, a esses fdp nao se pode perdoar tal facto. É relembrá-lo sempre que nos apareçam as suas carantonhas pela frente ou os seus escritos por aí.
A propósito, ontem mesmo Jerónimo de Sousa falou sobre esta matéria, nos seguintes termos [ http://pcp.pt/comicio-da-festa-do-avante-2016 ]:
ResponderEliminar"Se há Partido que há muito sabia o que representava a União Europeia e o Euro, esse Partido é o PCP. Durante anos e anos alertámos para as consequências da adesão de Portugal à CEE / União Europeia e ao Euro, e o que representavam. Um País submetido a um conjunto de regras, imposições e ingerências externas que nada têm que ver com as aspirações do nosso povo e os interesses do nosso País.
Como sempre afirmámos, são os interesses do grande capital e das principais potências capitalistas da Europa que estiveram por detrás da criação da União Europeia e do Euro e que hoje ditam a sua evolução.
Hoje está mais visível aos olhos de mais portugueses a contradição insanável entre o direito do País a um desenvolvimento e as imposições da União Europeia. Hoje é mais evidente que o futuro do País, a melhoria das condições de vida do nosso povo e a soberania nacional exigem que se enfrentem com coragem essas imposições e que se lute para libertar Portugal das amarras do Euro, da União Económica e Monetária e das políticas da União Europeia.
Uma luta que é simultaneamente uma contribuição para a libertação dos povos da Europa de um processo de integração que está a empurrar o continente para a regressão civilizacional, para uma situação insustentável e carregada de perigos, um processo criador de crises várias e corroído por contradições cada vez mais fundas.
É sintomático que hoje, e sobretudo depois do referendo na Grã-Bretanha, se evidencie um crescente esgotamento do processo de integração e um sério abanão na sua construção.
O futuro de Portugal exige a ruptura com as imposições e chantagens que visam perpetuar a submissão, a exploração, o endividamento e empobrecimento. É esse o objectivo das sanções com que ameaçam Portugal.
Sanções que não foram, como alguns se apressaram a concluir, afastadas ou vencidas. Elas aí estão presentes, agora concentradas nas pressões e chantagens sobre o
Orçamento do Estado 2017, para tentar esmagar a esperança aberta de que é possível sermos donos dos nossos destinos, decidir de forma soberana do progresso social do
nosso povo e do desenvolvimento do nosso País. "
Há que elogiar o PCP nesta matéria - e vale a pena lembrar, nomeadamente, as múltiplas intervenções de Octávio Teixeira ao longo dos anos. Infelizmente, o BE - que tem praticamente a idade do Euro - não tem estado à altura da situação, não sei se por incapacidade de análise, se por receio de perder votos e/ou de sacrificar a
possibilidade de se converter, num futuro próximo, numa espécie de "CDS" do PS.
Infelizmente, a frase 'imposições e ingerências externas que nada têm que ver com as aspirações do nosso povo e os interesses do nosso País' parece que ignora aquilo que têm sido votações sucessivas que deram maiorias expressivas a partidos pró-europeus. Os Portugueses, caro anónimo (porque são sempre os anónimos que assim falam), sabem bem no que votam, mesmo quando se enganam (porque afinal ninguém é capaz de prever o futuro). Mas, claro, só o PCP aparentemente tem a perceção correta do que é o interesse nacional, os outros ou são tolos ou traidores, já se sabe, e até se pode recorrer ao insulto em relação a eles, mesmo se falta a coragem para o fazer abertamente (isto diz você). Se o PCP quiser realmente prestar um serviço ao País, conviria que dissesse claramente como pretende que o País abandone o Euro (porque a questão central é como sair) e que espécie de Economia é que este irá ter a seguir (com continhas bem feitas, como fez o PS no ano passado). O Jorge Bateira alertou em tempos para o facto de que muitas das nossas empresas ficarão insolventes, porque as suas dívidas continuarão designadas em Euros. Só não disse o que fazer, deixam-se falir ou nacionalizam-se? Para programa de estatização da Economia, não está nada mal. É isto, para além dos discursos do costume, que deve ser claramente assumido, para que as pessoas possam saber no que irão votar. O contrário seria má fé, populismo, ou as duas coisas juntas...
ResponderEliminarMais um treteiro que se abstém de descrever o que aconteceria no curto prazo.
ResponderEliminarA austeridade não é caminho para nos mantermos no euro?
Seria seguramente o resultado de dele sairmos.
Mas os covardes calam-se.
Já é tanta gente a ver que o Euro/ UE só servem os interesses de alguns que o Jaime Santos vê-se aflito em defender o descalabro Euro/ UE...
ResponderEliminarEnquanto eram apenas os comunistas era mais fácil, não era Jaime Santos?
Pois o Jaime Santos devia-se habituar à possibilidade do desaparecimento do euro, depois faça o luto que bem entender quando essa possibilidade se tornar realidade, e como ela se aproxima da realidade a cada dia que passa...
Mais um treteiro diz por aí um jagunço do Capital
ResponderEliminarOu um cobarde a tentar esconder as odes pessoais a Relvas e a Passos aquando do convite forçado à emigração.
E mais alguma coisa
Jaime Santos e o escorregar lento para os braços do bloco central.
ResponderEliminarAgora salta de João Rodrigues para Jorge Bateira., não se sabe bem a que propósito
Uma pena. Uma pena ver mais um a esconder-se nos braços de quem nos chantageia.
Porque será que tudo o que não segue o trajecto ideológico do das 19 e 53 é insultado?
ResponderEliminarPorque será que Joseph Stiglitz merece a designação de treteiro?
Porque aponta para um outro lado? A via de sentido único defendida durante tanto tempo pelo tipo das 19 e 53 mantém-se. A via austeritária está-lhe no goto, no sangue, na alma.
A pesporrência, não só ideológica, revelada assim desta forma agoniada?
(Quanto ao cobarde com que invectiva os demais é apenas a sua própria visão a 25 de Abril de 1974. Um cobarde que se calou e ficou incontinente.)
Caro Jaime Santos, peço-lhe que não deturpe o que tenho dito sobre a saída do euro. Não é verdade que < O Jorge Bateira alertou em tempos para o facto de que muitas das nossas empresas ficarão insolventes, porque as suas dívidas continuarão designadas em Euros.>
ResponderEliminarA esmagadora maioria das empresas portuguesas tem dívidas com contratos regidos pelo direito português. Todos esses contratos serão redenominados automaticamente com a saída do euro. Portanto, todas as dívidas das famílias e das empresas convertem-se na nova moeda.
Segundo a jurisprudência internacional (informe-se sobre a 'lex monetae'), também a dívida pública emitida sob legislação nacional, mesmo que esteja na posse de estrangeiros, é convertida na nova moeda. É a isto que se referem os operadores financeiros quando falam do 'risco de redenominação'.
Claro que isto traz problemas à banca no que toca às dívidas que tenha contraído no estrangeiro. Por isso mesmo é que poderá entrar em incumprimento a bancos estrangeiros, será nacionalizada e recapitalizada através do banco central. Note que, num país com moeda própria, as dívidas do Estado ao respectivo banco central são dívidas do Estado ao próprio Estado. Os EUA procederam assim em 2008, embora de forma encapotada.
As grandes empresas, caso da Galp e EDP, têm dívidas contraídas no estrangeiro, mas também têm activos no estrangeiro, pelo que terão de ser tratadas caso a caso e, havendo necessidade de apoio público imediato, isso terá como contrapartida a participação no seu capital. Mais tarde poderão vir a ser totalmente nacionalizadas, mas isso é outra conversa.
O Estado tem dívida à troika que, pela jurisdição em que foi contraída, permanece em euros. Por isso, possivelmente será renegociada (agora em posição de força) no Clube de Paris.
Jaime Santos, o seu discurso começa a tornar-se irracional, o que muito lamento. Aconselho-o a estudar um pouco estes assuntos porque até tem capacidade para isso.
O Jorge Bateira vai abrindo, timidamente,o livro!
ResponderEliminarNacionalização de uma banca falida e sem crédito no estrangeiro.
Penhora dos activos das empresas portuguesas com dívidas no estrangeiro.
Pequenas coisas, que ainda por cima nos colocam numa posição de força!!!!
Sobre a austeridade - desvalorização da moeda, salários, pensões - e outros detalhes menores...NADA|
Sobre que forças políticas que poderiam com sucesso sustentar tão drásticas alterações nada é dito, mas é seguro garantir que actuariam sob um estado de emergência e seguramente teríamos um qualquer PREC animadíssimo.
O que este economista Nobel vem dizer alto e bom som é que portugal ou sai do euro ou desaparece!
ResponderEliminarNão é possivel continuarmos a pagar juros de divida e afins e deixar o pais afundar-se sem perspectivas de futuro!
uma década perdida para portugal.quantas mais serão necessárias para que o pais tenha condições dignas de vida para os portugueses? ou vamos emigrar à força?
ou portugal é óptimo para os turistas e os portugueses que cá ficarem serão as "porteiras dos parisienses"???
Abrindo timidamente o livro?
ResponderEliminarMas qual timidamente qual quê
Este tipo chama cobardes a outros. E agora feito cobarde acusa os demais de não terem o seu comportamento?
Não tem um pingo de vergonha? De carácter também?
Vejamos. JB diz o que diz há um ror de anos. Basta fazer uma pesquisa no Youtube. E agora vem mais uma vez insultar, como já insultou outros?
Apanhado em contra-pé rege desta forma semi-histérica, berrando um Nada a ver se se consegue safar perante a clareza do comentário?
Ao contrário de Jaime Santos este tido não tem capacidade mesmo para ler. É, com o devido pedido de desculpas ao LdB um jagunço do Capital.A jagunçar
Nacionalização da banca sim senhor. Porquê ? Faz-lhe espécie? Lembra-se o Jose dos seus apelos aos banqueiros, aos seus lucros fáceis, aos seus negócios escuros?
ResponderEliminarLembra-se jose desta sua frase , em apoio aos criminosos do BPN?
-"Fico preocupadíssimo!!!!
Devendo o país 190.000 milhões, parece que há uma 1.600 milhões que mudaram de sítio nas contas".
Ou esta:
"o BPN é nada comparado com o despesismo do Estado, supostamente realizado em benefício de todos. E à luz de uma tal suposição que a todos é exigido o pagamento".
(Os 1 600 milhões era o montante inicial de que se falava no rombo do BPN.Hoje fala-se em 9 000 mil milhões. Não quer o jose tecer alguns comentários sobre a banca falida e as suas causas?)
Também não se lembrará jose dos seus gritos de apoio e de incentivo à austeridade?
ResponderEliminarDos seus autênticos urros de felicidade pela política austeritária seguida pela governança neoliberal?
Não se lembrará o jose do seu apelo, prévio às eleições de Outubro de 2015, para a permanência da Troika após as eleições? Para a manutenção da austeridade?
Mas francamente isto é já senilidade? Aldrabice? Má-fé? Pesporrência ideológica agora convertida já em campanha eleitoral?
Uma última questão sobre as "forças políticas" para sustentar tal quadro.
ResponderEliminarPois é. Involuntariamente jose acaba por mostrar o seu conceito de democracia. Ignorará jose que de cada vez que há eleições, o processo mantém-se em aberto? Pode haver probabilidades diferentes, mas tudo está em jogo? Lembrar-se-á o jose de há cerca de um ano o Brexit ser uma impossibilidade prática?
Lembrar-se-á jose do voto do povo grego em relação à UE?
Lembrar-se-á jose do voto popular que afastou Passos e Portas, Cristas e Albuquerque do governo de Portugal, algoque ainda hoje traumatiza de forma patética Passos e o próprio Jose?
Lembrar-se-á finalmente jose que o referido PREC durou pouco mais de um ano. Parece que provocou o pânico em alguns sectores e em alguns medricas. Todavia o fascismo durou 48 anos e foi muitíssimo pior e muito mais duradouros os seus efeitos. E a governança de Passos/portas durou 4 anos e recuámos 40.
Por último . saberá jose que podemos ter que sair, não por vontade própria , mas porque fomos empurrados? E o que fazer nestas condições? Obedecer aos apelos dos traidores vende-pátrias e dar a chave do país à Alemanha uberalles?
Será que José já pediu desculpa pelo vocabulário insultuoso para com todos os que não se comportam como acha que se devem comportar?
ResponderEliminarVá lá ele que compreenda que a posição bípede não se compagina com esse perpétuo rastejar
"Recorde-se que nas duas intervenções anteriores do FMI, em que se teve também de DESVALORIZAR muito o escudo para aumentar a competitividade das exportações portuguesas, e assim aumentar as exportações, foram os períodos em que os trabalhadores e pensionistas perderam mais poder de compra.
ResponderEliminarEntre 1977 e 1979, 1º período de intervenção do FMI, os preços aumentaram 93%, o salário mínimo subiu 87% e a pensão média da Segurança Social aumentou a
penas 58%.
Entre 1982 e 1984, período de 2ª intervenção do FMI, os preços subiram 98%, o salario mínimo nacional aumentou 54%, e a pensão média da Segurança Social subiu 71%.
Nestes dois períodos, a perda de poder de compra acumulada do SMN foi de 27%!!! e da pensão média de 29%!!!!!.
Foi também nestes dois períodos em que a parte dos salários no PIB mais desceu: 1º período: - 13,1% (queda de 6,7 pontos percentuais); 2º período: - 16,9% (redução de 7,4 pontos percentuais).
E tenha-se presente que não se teve de fazer desvalorizações da moeda de 30%".
Os sábios não sabem projectar as desvalorizações referidas pelo Unabomber?
ResponderEliminarOu é segredo?
Ou temos a 2ª edição do OUT17?
Olha se não é o Unabomber o caro Unabomber, que anda a repetir a mesma história há muito tempo.
ResponderEliminarEmbora lhe falte dizer uma coisa. Isto não é da sua lavra. É copiado. E de quem copiou andou depois a apanhar bonés. Até o insultou.
A honestidade ficou esquecida no armário lá de casa caro Unabomber?
Pois é. O pedacinho ilustrado é de Eugénio Rosa e nem as vagas aspas lhe servem de desculpa.
Mas está quase perdoado caro Unabomber porque independentemente da sua credibilidade a partir daí ter sofrido o mesmo efeito erosivo que as dunas do Algarve foi fonte de fartas e bastas gargalhadas. Valeu a pena o seu esforço, lolol.
Vale a pena lê-lo. Lembra-se do post?
Já sei.
ResponderEliminarÉ este...
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/07/submetemo-nos-de-vez-ou-acabamos-com-o.html
Mas ó Herr jose parece que não são as do Unabomber.
ResponderEliminarE o que será isto da segunda edição do Outubro de 17?
É para assustar o pessoal? Para fazer pantominices de papão como outrora as suas ameaças a cores e destrambelhadas?
E porquê ir tão longe, a 17? Porque não ir aqui há 41 anos em que o 25 de Abril o deixou em estado catatónico?
O 25 de Abril veja-se bem. E agora vem com a de 17? Assim o papão fica mais papão e o herr jose esquece os seus traumatismos pessoais?
O problema de Josés e afins é que não conseguem perceber que muitos de nós preferem perder 90% de salário para sermos donos de Portugal do que pagar um tributo de 20% a gente que não tem legitimidade para aqui mandar e que nos não hesita em nos ameaçar, prejudicar, etc.
ResponderEliminarFalta de dignidade e de conceito de justiça. Sim, justiça! Sou só eu que me interrogo "porque raio ando eu a pagar bancos falidos?! Mas por acaso eu sou dono de bancos?".
«muitos de nós preferem perder 90% de salário para sermos donos de Portugal »
ResponderEliminarO Salgado tinha aparentemente a mesma disponibilidade.
Mas a novidade é nenhuma!
Trocar o salário pelas rendas do domínio político é o essencial do objectivo dos comunas que sempre se evidenciou onde quer que tiveram ou têm poder..
Serem donos do país...verdade é que não desistem da ideia.
O Salgado, o amigo do jose, o idolatrado banqueiro do Jose tinha aparentemente a mesma disponibilidade?
ResponderEliminarÓ Jose, mas o senhor não tem a mínima decência? Os amigos são para respeitar, pesem os erros que cometeram ou os crimes que praticaram
Tenha ao menos a decência de não andar a fazer aquilo qué só os invertebrados fazem que é o de o atacar após a queda do mito. Ou pelo menos não o faça desta forma boçal.
Porque de facto não é caso único. Nem Salgado, nem esta forma de proceder.
A imitação dum Miquel D, figura de convívio fraterno com Jose (ou ainda mais com JgMenos), com quem partilha ideologia e outras coisas que agora não interessam, é típica.
ResponderEliminar"Comunas" é um rosnar agressivo, mas um pouco descontrolado, como que a mostrar que Pavlov sabia da poda.
As "rendas políticas" é outro sinal de descontrolo, de perda de auto-domínio. Sinal de incontinência , quiçá de senilidade, porque se fala a um outro nível, a um nivel que Jose não estará habituado a falar, já que só de cifrões sabe e todos sabem do que se fala quando se fala assim
O salário é algo desprezado pelo mesmo fulano, já que andou aqui ( e por aí) a reclamar pela diminuição dos salários e das pensões. Num gesto quase demencial, qual Passos em voo demencial, defende o BOM (sic) desemprego.
Defenderá que a riqueza saia do país. Contrariando as missas de outrora, desrespeitando os restos mortais dos seus progenitores, assumirá o seu papel de vende-pátrias , desta forma branda de brandos-costumes, como não quer a coisa, como se os portugueses serem donos do país fosse uma coisa esquisita e fora do contexto.
Um carreirista da traição pago por quem der mais.Não para os portugueses, não para quem trabalha, mas para os interesses de quem acumula capital, para os interesses dos interesses de quem se refugia nos offshores.
E não desiste da ideia porque o dinehiro (e a traição) falam mais alto