quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Banco tem de ser caixa


O caso CGD podia ter tido um desenlace pior? Pode ser sempre pior: uma caixa público-privada podia ter sido o desenlace e a acreditar na enganadora manchete do Negócios até foi. Enfim, se a CGD permanece 100% pública depois de mais um aumento de capital ainda com pormaiores por esclarecer, a verdade é que, graças à União Bancária e às regras do mercado interno europeu, a CGD não pode agir como um banco público, estando sujeita a critérios puramente mercantis de avaliação. Estes obrigarão a despedimentos e à redução da actividade, sendo acompanhados de salários alinhados com o desigual sector privado, visto como a referência, para os seus gestores. Podemos ter de suportar isto, dado o contexto estrutural, mas por favor não festejemos isto.

6 comentários:

  1. Intervalo!
    A caixinha do poder político segue mais à frente!

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  2. Chama-se a isto uma vil tristeza. E´ como ver um ébrio vacilando a cada passo que da´ “tente – não – caias”…
    Com ou sem saídas airosas quem já perdeu foi Portugal…Adeus o´ caixa dos meus “ampares” …Não tem amor-próprio e´ que o e´!
    Ontem era PaF. Hoje e´ geringonça, ambos amantes desta desgraceira – U.E. vai la vai…
    De Adelino Silva

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  3. Chama-se a isto uma vil tristeza. E´ como ver um ébrio vacilando a cada passo que da´ “tente – não – caias”…
    Com ou sem saídas airosas quem já perdeu foi Portugal…Adeus o´ caixa dos meus “ampares” …Não tem amor-próprio e´ que o e´!
    Ontem era PaF. Hoje e´ geringonça, ambos amantes desta desgraceira – U.E. vai la vai…
    De Adelino Silva

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  4. Tanto que obriga um pobre coitado smante dos banqueiros e do Capital s vir esmolar por um intervalo.

    Embora a sede do saque se adivinhe, tão sinistra como p poder político a quem andou a lsmber as botas e s pedir as rendas.

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  5. Fara´ esta fase da vida em Portugal parte de algum rocambolesco e fantasmagórico palco onde os mais cínicos artistas políticos se arrogam de Dante Alighieri?
    Bem entendido. Isto não e´ viver em democracia, muito embora hajam alguns esforçados por ela…
    Como arranjar uma parábola terrena de hoje, que seja humana, já que as existentes estão viradas pro´ Alem?
    Quando estamos zangados por que fica a loiça por partir?
    Temos de ser claros, este governo não presta, como o outro não prestou e a U.E. também não!
    Basta de improvisar! De Adelino Silva




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