O problema de Portugal vai muito para lá das sanções. Depois do choque do Brexit e estando a União Europeia a desfazer-se aos poucos, a tentação para dar um salto em frente vai ser enorme.
No último barómetro do Observatório sobre as Crises e Alternativas (OCA) é lembrado o documento conhecido por Relatório dos 5 presidentes. E analisam-se os riscos que Portugal poderá ter pela frente.
Este relatório tem pouco mais de um ano e representou um guião para uma reforma da União Económica e Monetária - em três etapas que deveriam decorrer entre julho de 2015 e 2025 – e que ocorreria em “quatro frentes” – União Económica, União Financeira, União Orçamental e União Política –, envolvendo todos os estados-membros da atual zona euro. Era um novo projecto com uma nova vanguarda, um eixo franco-alemão e uma UE a duas velocidades. Novas adesões eram adiadas para depois de 2025. Talvez certas forças na Turquia tenham percebido o que lhe estava reservado e decidiram fazer a sua jogada, da pior maneira.
Ora, uma Europa a duas velocidades cria novos problemas. "Se a proposta franco-alemã for esta", refere o barómetro do OCA, "Portugal ficará colocado perante uma situação dilemática muito difícil. Caso insista em bater-se por integrar o núcleo duro, dando largas à obsessão pela participação no pelotão da frente que nos levou à adesão ao euro, terá de sujeitar-se a um enquadramento político ideologicamente condicionado e sustentado em mecanismos disciplinares
reforçados. Se procurar, ou aceitar, ficar fora dele, sujeitar-se-á a um enquadramento semelhante e ainda a usar como sua uma moeda (o euro) que passa a ser mais do que nunca gerida em função dos interesses e necessidades de um núcleo duro em que nem sequer participa."
Se estivesse no Governo, o que decidiria? Como desatar este nó górdio, esta camisa de onze varas?
Continuar com as tretas que vemos todos os dias dos nossos tudologos: pertencer ao pelotão da frente mas não querer cumprir nenhuma das obrigações; exigir que os outros nos paguem as crises e nos perdoem as dividas, que como todos sabemos são culpa dos alemães.
ResponderEliminarQue tal apostar numa economia eficiente e competitiva?
ResponderEliminarÉ muito esforço? Traz incómodos? Sress?
É, e também aquela coisa dos direitos, dos aumentos sem critérios de produtividade, dos empresários da treta, o porreirismo e a sossega nacional-patriótica; tudo perdas de identidade irreparáveis.
Uma economia competitiva?
ResponderEliminarTraz esforço? Stress?
O stress dos despedimentos e do herr jose a pedir por mais?
Aquela coisa dos direitos significa o quê? Não há coragem para dizer o que se esconde por detrás desta coisa? Será que é o velho ideal da extrema-direiat de acabar com os direitos das pessoas?
Aunentos sem critérios? mas não era o herr josé que defendia baixas de ordenados sem critérios? E cortes nas pensões? E agora quer critérios para...que o barroso vá para o lugar que vai de acordo com o alto critério do Capital?
Os empresários da treta? Ah de acordo, os banqueiros e os mafiosos que dominam o poder económico. Os donos de Portugal. Esses completamente de acordo
O porreirismo? O porreirismo que faz herr jose defender Relvas e Cavaco e Barroso? E que o faz defender os offshores para porreirissimamente levar o dinheiro de forma fraudulenta para os seus porreiros amigos?
Sossega nacional-Patriotica? Do tempo em que herr jose assumia que Angola era nossa e que cantava o hino da mocidade de mão estendida?
Da perda de identidade irreparável? Do tempo em que herr jose defendi e defende a perda de independencia como qualquer vende-pátrias? E que se assume como germanófilo como aquele exemplar do Cristóvão que exemplamrente de cada vez que ouve falar da Alemanhafia de cabeça perdida e investe na defesa da sua dama?
Tudólogos seráo o quê?
ResponderEliminarUma nova catalogação de aves exóticas por parte dos falidos pafistas?
Sai daí um nadólogo, assim do género do Cristóvão que anda por aqui a lembrar que a subserviência aos alemães é tão grande que já tem a suprema lata de dizer que estes é que nos pagam as crises...
Crises? As crises do irrevogável Portas ou da falência do receituário troikista?
Ou as crises da dívida perdoada à Alemanha em 1953? Ou as do deutsche bank? Ou da corrupção do Shauble?
Caro José,
ResponderEliminarDizer o que diz, assim como diz, é quase como estalar os dedos e tudo acontece. Nem parace seu. O que está a defender é - paradoxalmente - exigir que gerações de empresários - porque na sua opinião são os empresários que fazem a economia - mudem de um dia para o outro, sem que se mude os estímulos económicos. Ou seja, é irrealismo. Isso só poderia acontecer com uma economia centralizada, pública, em que apenas uma voz comanda. Mas não é isso que defende, pois não?
Caro António Cristovão,
Dizer isso é não perceber que, por muito que se faça - as exigências ("recomendações") da UE evitam qualquer mudança. Até Vitor Bento acha que, tal como estamos, apenas se beneficia o centro... Há, de facto, uma camisa de 11 varas. E que vai afectar o seu rendimento e a sua vida.
Caro João,
ResponderEliminarO comando público central nem vou falar dele, que há séculos é a tónica no país; teria de considerar uma ditadura que corresse com toda a canalha política de que dispomos e não é cenário viável e seguramente traria males maiores.
Mas percebo bem a sua tónica na autoridade, que em alternativa estaria na acção de um empresariado esclarecido.
Aí dispenso-me de ensaiar os termos da acção de uma classe esclarecida no meio de um ambiente político-económico de treta e compadrio; é cenário inviável nos princípios e amplamente demonstrado.
Tudo se reduz a eliminar este cenário cultural abrilesco de recusar evidências e especular sobre cenários irrealistas e sempre carregado de 'sensibilidades' próprias de lerdos e corruptos.
Dou-lhe dois exemplos:
- o inaplicado e depois abastardado 35º do Código das sociedades comerciais
- a recente reversão da lei das rendas em que cabe ao senhorio dar abrigo aos desvalidos ou equiparados por critério imbecil.
A Europa precisa de um ajustamento entre os países mais pobres e os ricos, não pode ser sempre a Alemanha a beneficiar com esta Europa.
ResponderEliminarOs actuais tratados existentes na UE , assim como o Euro, apenas servem os interesses da Alemanha e seus satélites , enquanto não forem alterados a degradação das economias dos países do Sul continuará . Não sabemos é como e quando será o seu fim.
ResponderEliminarEliminar o cenário cultural abrilescoP
ResponderEliminarCá está, o verdadeiro sentir e porfiar de herr jose.
O ódio a Abril infltra-se com toda a força. A sua apologia vai toda para o cenário cultural do fascismo.
Por isso os elogios de herr Jose à Pide, aos seus torcionários e até a reivindicação dum manto protector sobre um canalha ex-director da Pide.
Confere
Lerdos e corruptos?
ResponderEliminarA quem se refere este tipo?
A Salazar? Ao António Borges? A Relvas? Ao Oliveira e Costa? Ao Dias Loureiro? A Vara? Ao banqueiro Ricardo Salgado? A Duarte Lima? Ao Shauble?
Tudo cambada com passaporte e filiação conhecida
As sensibilidades deste tipo podem ser as sensibilidades dum trôpego salazarista. mas não pode fazer do insulto e destas generalizações o seu terreno para atacar desta forma a democracia.
Os exemplos fornecidos por jose :
ResponderEliminarUm artigozito do Código da Sociedades Comerciais. O art 3535
O referido artigozito é uma farsa. Uma anedota. Como se um artigozito permitisse o respeito pela lei e impedisse o roubo, a fraude, o neoliberalismo ultrajante ou a pesporrência ideológica.
Como se a Lei tivesse impedido Dias Loureiro de fazer o que fez e de se passear impune.Ou o Relvas? Ou o Portas. Ou todos os banqueiros e afins que fizeram o que fizeram e engordaram obscenamente à nossa custa.
O melhor no entanto nem sequer é isto. É que o tal artigozito não responsabiliza de facto os gestores como grotescamente alguém insinua
Quem quiser lê o artigo original
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=524&tabela=lei_velhas&nversao=1&so_miolo=
Mas há ainda mais:
As versões do artigo 35 nunca chegaram a ter aplicação prática. Uma fraude legislativa e argumentária
http://www.abreuadvogados.com/xms/files/02_O_Que_Fazemos/Publicacoes/Artigos_e_Publicacoes/Reviravolta_no_art.35_do_CSC_-_D_D6.pdf
Mais ainda: quem a modificou foi o próprio Cavaco Silva. Quem esteve embrulhado a parir aquela anedota e as suas sucessivas correcções foi a direita e a extrema-direita
Aquele artigozito no dizer dum insuspeito ídolo do cavaquismo:
" é um exemplo extremo, com rigores, em 1986 e em 2002, que nenhuma lei comunitária pensaria impor"
http://www.oa.pt/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?idsc=45650&ida=45681
Quem quiser perder o seu tempo a confirmar a desonestidade argumentativa de quem pugna pela desobediência constitucional mas que se mostra tão piegas por uma nulidade jurídica pode consultar as fontes atrás apontadas.
A dita crise do sistema financeiro de 2008 nunca teria existido se tal artigozito não tivesse sido modificado pelo Prof Cavaco. Ou seja a culpa de tudo é mesmo do sr Dr Silva
Lerdo e corrupto Cavaco Silva na língua bem afinada do jose? Gostei
"a recente reversão da lei das rendas em que cabe ao senhorio dar abrigo aos desvalidos ou equiparados por critério imbecil".
ResponderEliminarAqui anda interesse de quem vive das rendas e de rendas.
O "critério imbecil" vai de par com os arranjinhos proporcionados por Cristas no seu afã legislativo de proteger familiares, amigos e ideologia no tempo de chumbo de Passos Coelho/ Portas?
Para quando uma investigação à actividade nesta área quem fez florescer os rendimentos duma classe parasitária e abutre?
A "canalha política" referida aí em cima por Herr Jose tem identificação ideológica. E partidária.
ResponderEliminarA referida canalha política tem identidade conhecida. Vive abastardada ao poder económico a quem se submete. E as danças promíscuas de lugares nos conselhos de administração das grandes empresas e dos bancos com os lugares do aparelho governamental e dos partidos do bloco central de interesses são verdadeiramente pornográficas.
O último é o caso de Durão Barroso. Curiosamente cuja dança do ventre foi saudada e defendida pelo mesmo que fala em "canalha política".
Como se pode ver aqui:
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/07/leituras_23.html
Por "economia eficiente e competitiva" o que entenderá Herr Jose?
ResponderEliminarPelas negociatas dos contratos de associação com 3% dos colégios privados que são financiados pelo erário público, tendo ao lado escolas públicas? Fazendo duplicar os custos para o estado? Fazendo viver de rendas meia dúzia de patrões sem escrúpulos e sem vergonha?
Mas estas negociatas foram defendidas até à histeria por Herr Jose. Será este um exemplo da eficiente e competitiva economia defendida por Herr Jose?
Sempre e só a Alemanha neste mantra miserabilista.
ResponderEliminarO que ninguém quer saber é do porquê da Alemanha ter sucesso; ninguém quer discutir o modo de vida alemão, não vá isso tirar-lhes o sossego, acrescer-lhes a responsabilidade, denunciar-lhes os vícios.
ResponderEliminarCuco, estás cada vez mais histérico.
"ninguém quer discutir o modo de vida alemão"
ResponderEliminarSerá o mesmo modo de vida do Tecnoforma Coelho que tanto idolatras?
Tecnoforma Coelho, figura de inegável esforço e dedicação pelo estudo e trabalho...
Ninguém quer discutir o modo de vida alemão?
ResponderEliminarDa Alemanha ter sucesso?
Este deve estar a brincar. Com toda a certeza. Ou então é desonestidade pura e dura a fazer funcionar o vende pátrias ao serviço dos boches
Curiosamente a meio da década de 30 do século passado há um tipo graúdo inglês ( que depois irá ser acusado, sem nunca ter sido julgado,de ter sido cúmplice do nazismo) que dizia exactamente isso. Que se olhasse para a o "sucesso " de Hitler.
Quanto aos vícios, isso é da área da beata da esquina e do fundamentalismo religioso
"Portugal ficará colocado perante uma situação dilemática muito difícil. Caso insista em bater-se por integrar o núcleo duro, dando largas à obsessão pela participação no pelotão da frente que nos levou à adesão ao euro, terá de sujeitar-se a um enquadramento político ideologicamente condicionado e sustentado em mecanismos disciplinares reforçados. Se procurar, ou aceitar, ficar fora dele, sujeitar-se-á a um enquadramento semelhante e ainda a usar como sua uma moeda (o euro) que passa a ser mais do que nunca gerida em função dos interesses e necessidades de um núcleo duro em que nem sequer participa."
ResponderEliminarPor isto, a razão mais dominante para escolher qualquer uma das opções (a péssima ou a horrível) tende a ser a aceitação do condicionamento político ideologicamente enquadrado com tempos arrepiantes aqui sempre lembrados pelos troll neo-fascista e uma aventesma de um grémio corporativo. Quem tenha dois dedos de testa e não queira passar por mais umas décadas de solidão tem que arrepiar caminho e quanto mais cedo melhor, antes que seja tarde.
Quanto ao cuco envolvido no ambiente familiar que preocupa o sujeito das 16 e 03 , isso passa-lhe.
ResponderEliminarO que é importante não é propriamente os sonhos que alguém lá em casa do sujeito terá tido com os cucos nem os devaneios que giraram à volta de factos reais ou imaginários.
O que é mesmo importante é o trejeito de fuga perante o que é aqui denunciado- as tretas sobre a economia competitiva e o stress como o comprova o saque do erário público por meia dúzia de patrões de colégios privados. Ou o ranger de dentes sobre os direitos para os demais e o nacional-porreirismo para os amigos. Ou o abraçar do projecto de vende-pátrias a fazer maneirismos em alemão. Ou o borregar anti-Abril e o elogio à Pide. Ou os lerdos e corruptos com que acena a vaga mão. Ou o ataque à democracia e o silêncio prenhe de cumplicidade e de porcaria com os seus amigos de mão estendida. Ou o artigo 35 e as manobras de fumo em torno deste que sem que o quisesse chamuscam o que já foi seu chefe-de-fila, o prof Cavaco.Ou a lei das rendas e os negócios sujos de Cristas ( por esclarecer) a servirem de rendas para os vampiros.
E vai daí foge-se para a Alemanha. Em passo de ganso?
Sobre alguns dos motivos de "sucesso" da Alemanha:
ResponderEliminar"Até 2002, o PNB alemão era inferior ao PIB alemão, o que significava que uma parcela da riqueza criada na Alemanha ia beneficiar os habitantes de outros países. A partir da criação da Zona Euro em 2002, a situação inverte-se rapidamente: o PNB alemão passa a ser superior ao PIB alemão, ou seja, superior ao valor da riqueza criada na Alemanha. Isto significa que uma parcela da riqueza criada em outros países é transferida para a Alemanha indo beneficiar os habitantes deste país. Só no período 2003-2015 estima-se que a riqueza criada em outros países que foi transferida para Alemanha, indo beneficiar os seus habitantes, atingiu 677.945 milhões €, ou seja, o correspondente a 3,8 vezes o PIB português."
Ou seja a superação do PIB alemão pelo PNB alemão acontece , imagine-se só , não a seguir à criação da zona euro.
Terá sido pelo esforço esforçado do povo alemão? Dalgumas das suas características particulares e exclusivas? Datadas dos tempos de Bismark? Dos tempos dos nazis? Dos tempos do plano Marshall que permitiu enriquecer ainda mais os EUA? Do perdão da dívida da Alemanha pela Grécia?
Ou a situação é mais de mercearia e o que se subentende é uma referência indirecta ao caso da corrupção dos submarinos ( demonstrada em tribunal)?
Ou a situação é bastante mais grave e é o escândalo do Deutschbank que aparece aqui como exemplo da exemplar honestidade germânica e do seu proverbial amor ao próximo?
O sucesso alemão...ão ão
Um instituto alemão -o instituto Leibniz- publicou em Agosto de 2015 um estudo que aponta para que a Alemanha lucrou mais de 100 mil milhões de euros com a crise grega
ResponderEliminarUm estudo do instituto Leibniz, sem fins lucrativos, considerou que aquele valor representa a poupança garantida pela Alemanha através de baixas taxas de juro sobre as suas obrigações.
A Alemanha "beneficiou claramente com a crise grega", em mais de 100 mil milhões de euros, segundo um estudo divulgado hoje pelo Instituto de Investigação Económica Leibniz, da Universidade de Munique, citado pela agência France Presse (AFP).
O instituto alemão, sem fins lucrativos, considerou que aquele valor representa a poupança garantida pela Alemanha através de baixas taxas de juro sobre as suas obrigações, resultantes da atração da sua economia sobre investidores assustados com a instabilidade grega.
Quando os investidores enfrentam dificuldades, procuram tipicamente um mercado seguro para o seu dinheiro, e a sólida economia alemã "beneficiou desproporcionalmente" desse facto durante a crise da dívida na Grécia, lê-se no estudo, acrescentando que as poupanças "excedem os custos da crise, mesmo se a Grécia não pagasse todas as suas dívidas".
"Nos anos recentes, cada vez que os mercados financeiros souberam de notícias negativas sobre a Grécia, as taxas de juro sobre as obrigações do governo alemão caíram, e cada vez que as notícias foram boas, estas subiram", defende o documento.
A Alemanha exigiu à Grécia disciplina fiscal e duras reformas económicas em troca da ajuda de credores internacionais. O ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, opôs-se a uma reestruturação da dívida grega, apontando para o orçamento equilibrado do seu governo. O instituto, porém, defende que o equilíbrio orçamental alemão só foi possível graças às poupanças em taxas de juro por causa da crise de dívida grega.
Os estimados 100 mil milhões de euros que a Alemanha poupou desde 2010 constituíram cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Outros países como os Estados Unidos, a França e a Holanda também beneficiaram, mas "a um nível muito mais reduzido".
O dinheiro investido pela Alemanha em pacotes de resgate internacionais chegou a cerca de 90 mil milhões de euros.
Mas segundo o instituto alemão, "mesmo que a Grécia não devolva nem um cêntimo, a bolsa pública alemã beneficiou financeiramente da crise".
O sucesso alemão:
ResponderEliminar"Em 1953, a delegação alemã assinou um acordo que lhe perdoaria parte da dívida e lhe atribuiria juros favoráveis para pagar o restante.Há cerca de 60 anos, 70 países decidiram perdoar quase dois terços da dívida externa alemã. O país duplicou o seu PIB na década seguinte.
Também o acordo de 1953 fez com que dez milhões de trabalhadores escravos do Terceiro Reich não fossem indemnizados e com que a maioria dos países ocupados e destruídos pelas forças nazis ficassem sem direitos de indemnização".
O sucesso alemão...ão...ão
Lembram-se do Deutsche Bank e o elogio à solidez das instituições alemãs e da integridade alemã e outras tretas do género?
ResponderEliminar"A notícia caiu como uma bomba por estes dias: o gigante financeiro alemão Deutsche Bank corre o risco de colapsar. É um choque de frente para toda a direita neoliberal e para todas os seus sonhos e expectativas, um mundo que se arruína e naufraga, deixando um cortejo de suplicantes gemendo e chorando a sua perda. Um banco, para mais privado, para mais alemão, para mais empreendedor, para mais proactivo, e dinâmico, e acostumado a bater punho, esfarelar-se assim, sem mais nem menos. Teria maus gestores? Mas se todos sabemos que só o Estado, porque não tem a noção de estar a gerir o que é seu, é mau gestor! Teria havido incompetência dos supervisores? Mas se sabemos que só os supervisores portugueses são incompetentes! Há-de ter sido culpa dos trabalhadores alemães, esses calaceiros que vivem acima das possibilidades e depois não pagam os empréstimos que pediram. Mas acaso não nos disseram que os calaceiros éramos nós, os trabalhadores portugueses? E que por nossa culpa o Estado devia dinheiro que pediu emprestado para construir escolas, e os bancos deviam ao estrangeiro para comprarmos férias em Cancun, e que lá fora, onde os protestantes eram comedidos e regrados não havia situações assim?"
Cuco, vai a banhos, e depressa!
ResponderEliminarEu trocaria uma saída controlada do Euro por uma renegociação profunda da dívida, como defendeu o insuspeito Silva Peneda. Mas que permitisse que o sector bancário não se esboroasse e que uma boa parte do nosso sector empresarial, que ficaria com a dívida denominada em Euros, não falisse. Agora a questão que se coloca é que naturalmente quem nos perdoaria a dívida não deixaria que nos escapássemos sem continuar a aplicar alguma forma de austeridade. Há sempre alternativas, não há é almoços de graça. Como o João Ramos de Almeida bem refere acima, uma reestruturação do sector empresarial não se faz de um dia para o outro, nem que, por absurdo, ele fosse de repente nacionalizado, aliás nunca nenhuma experiência de coletivização económica funcionou. E era isso que era preciso que se dissesse. Que a alternativa ao que existe não é fácil, é porventura mais difícil no curto prazo, mas que permitirá que o País recupere os instrumentos para se desenvolver. E depois deixem as pessoas decidirem...
ResponderEliminarDepressa deve ir o tal cuco a bsnhos. Mas sobretudo quem fala assim da Grande Alemanha. Isso não se faz, não é Herr José? O sucesso da Alemanha, nao é, Herr José? A banhos já,para nao prejudicar a farsa dos vende.pátrias com sotaque a alemão,nao é. Herr José?
ResponderEliminarQue pudica é a linguagem sempre que se fala em reformas e abandono das cretinices abrilescas!
ResponderEliminarTudo requer seu tempo, tudo exige adaptações, debates preparatórios, análises de acompanhamento, avaliações de resultados, talvez mesmo acompanhamento psicológico.
Houve tempo em que JÁ! era a tónica de uma sociedade cheia de iniciativa e determinada a grandes reformas.
Agora, Que pasmo!
Deve ser a Ângela que os deprime...
Cretinices abrilescas?
ResponderEliminarEm processo de fuga acelerada eis que o sujeito das 00 e 46 abandona a Alemanha.
O seu pai, revolve-se no túmulo sem saber que os outrora patrioteiros de trazer por casa estão agora convertidos em miguéis de vasconcelos a berrar em alemão. O filho parece que anda a ter acompanhamento psicológico por ele próprio ter sido confrontado com o comportamento sexual que acusa Maaomé de ter e ainda não recuperou do facto.
O "Já" que parece que era a tónica dominante na sociedade colonial que vendia como "cheia de iniciativa e determinada a grandes reformas" converteu-se depois da independêcia das colónias, numa manifestação bafienta e vetusta duma impotência digna da sua agenda dos coitadinhos.
Houve tempo em que "para angola e em força" não é Herr jose? Agora pasma, não é Herr Jose?
Os serventuários das cretinices de Abril já nem no JÁ! se revêm.
ResponderEliminarEntramos na mais pura mariquice,,,
No processo de fuga do que se discute, investe Herr jose contra Abril.
ResponderEliminarPelo meio incomodá-lo-á a ansiedade do papá e as memórias que guarda do que lhe disseram em tempos sobre a mariquice.
Lá saberá do que a sua casa gasta. Lá saberá em que estado (puro,impuro ou encardido)ela se encontra. O "Já" derrete-se com a velocidade como se revê saudoso nos idos tempos em que assobiava o "lá vamos cantando e rindo" ao som das botas cardadas dos torcionários do "Angola é nossa".
Houve tempo em que era o "Para angola e em força" não é Herr jose? Agora pasma, não é Herr Jose?
Quanto ao famoso "Já"...
ResponderEliminarProvavelmente o esconderijo onde se escondia este tipo nos idos de Abril não lhe tenha permitdo reparar que o referido "já" era uma coisa mais própria do seu amado Durão Barroso.
Assim mais para o contra-revolucionário com ares de vedeta pimpa como o demonstrou o futuro.
Daí o choro também emocionado do Jose perante a honra enxovalhada do Barroso aquando da sua investidura como gordo e néscio banqueiro...