domingo, 29 de maio de 2016
Porque hoje é domingo...
... e porque a Conferência Episcopal Portuguesa decidiu apoiar a manifestação dos contratos de associação, justificando esse apoio com a defesa «do direito constitucional da liberdade de ensino» e da «liberdade dos pais escolherem a escola e os projetos educativos que desejam oferecer aos seus filhos», talvez não seja de mais assinalar que:
a) A liberdade de ensino e a existência de escolas privadas estão consagradas na Constituição portuguesa, pelo que os pais são livres de escolher «a escola e os projectos educativos que desejam oferecer aos seus filhos», desde que paguem do seu bolso a opção pela frequência de um colégio privado;
b) Os contratos de associação constituem um instrumento que apenas visa assegurar a existência de oferta em áreas onde a rede pública é insuficiente ou inexistente, não se justificando por isso - por um elementar princípio de boa gestão do dinheiro que é de todos - que o Estado financie turmas em colégios onde essa carência deixou de existir;
c) Não deixa de causar estranheza o apoio declarado da Conferência Episcopal «a esta e a outras iniciativas» dos colégios com contrato de associação, quando no passado recente não é muito viva a memória de se ter ouvido a sua voz contra as políticas de austeridade e os cortes «além da troika» na escola pública, ou contra o despedimento massivo de professores (convidados pelo anterior governo a emigrar);
A tudo isto, importa juntar o recente alerta do Papa Francisco, que criticou os colégios (incluindo de confissões religiosas) «que têm muitos subsídios» e «a que vão sobretudo os ricos», num processo de «corrupção educativa» que contraria os valores cristãos e converte as escolas em «negócios». Para defender, em alternativa, o apoio a colégios situados em «bairros carenciados», que privilegiam o trabalho com os mais desfavorecidos. Sabendo-se, como bem se sabe, que a selecção de alunos é prática corrente na generalidade dos colégios com contrato de associação (matéria para outro post), talvez fosse portanto duplamente avisada a demarcação da Conferência Episcopal face à manifestação que hoje teve lugar, em Lisboa.
A) A esquerda, que na sua agenda dos coitadinhos está sempre a clamar por subsídios para manutenção de liberdades, dignidades e o mais que lhe ocorre para justificar despesa pública, vem pressurosa dizer que, no caso do ensino, despesa pública tem que ser praticada por funcionários públicos, em espaço propriedade pública e o mais que lhe ocorre invocar para satisfazer os seus preconceitos ideológicos e alargar a sua rede de dependentes de um Estado que a todo o tempo, e por qualquer meio, espera controlar.
ResponderEliminarB) «Os contratos de associação constituem um instrumento que apenas visa …»
ResponderEliminarSuspeito que não se construíram escolas no último governo.
Como antecedentemente temos 18 anos de governos PS, onde no planeamento do ME está inscrito a par dos planos de construção os planos de diminuição dos contratos de associação?
Foi preciso chegar a geringonça para um PS de cretinos, acossados por idiotas, fazer um plano que tem por anúncio público um decreto cobarde e sem plano conhecido da expansão sustentada da escola pública para os anos em que se propõe ter efeitos.
E esses eméritos planeadores já planearam acabar com todos os contratos de associação e informaram os interessados quando isso vai acontecer?
C) O anterior governo fez o que tinha a fazer: diminuir a despesa pública, pôr ordem na balda do ME e reduzir substancialmente o que se pagava por cada contrato de associação. Quanto à Igreja, não sendo estúpida, sabe que a austeridade era inevitável e fez o que deve e sempre faz: incrementou a sua acção social de apoio aos mais fragilizados em vez de ficar a na retórica do negacionismo que é tudo que a esquerda fez.
ResponderEliminarA comovente evocação do papa Francisco!
Seguramente ele estava a pensar no Nogueira para levar a cabo essa abnegada missão.
PS: Quanto à selecção de alunos nos contratos de associação.
Sempre a esquerdalhada diz que o Estado faz tudo melhor que o privado, e sempre admite que é incompetente em tudo que envolve o privado!
Começa com uma mentira, o anterior governo começou por aumentar o valor dos contratos de associação, para depois com muita pressão da troika baixar para os valores iniciais, e no final de mandato ainda tenho a sensação que despejou mais algumas centenas de milhões em ajuste direto.
EliminarO homem, desde tempos imemoriais, vem deixando suas pegadas de predador da sua própria natureza e só ele o poderia ser, pois nenhum outro ser foi dotado de inteligência criativa… Ele pode vestir: toga ou batina, farda ou simplesmente camisa de ganga …
ResponderEliminarAo Domingo, a mentira saiu a´ rua em defesa do Deus Mercado. Repugna assistir a tanta imoralidade – afinal o Bezerro de Ouro ainda tenta muita gente incluindo pregadores da moral e dos bons costumes. Simplesmente Vergonhoso…de Adelino Silva
José:
ResponderEliminarÉs mesmo imbecil.
Para ti, diminuir a despesa pública é duplicar recursos?
Há toda a estrutura montada, escolas e tudo o que contêm, instalações, equipamentos, meios logísticos, funcionários, professores, e ao lado, para satisfazer os apetites gulosos dos liberais que só o são com as rendas garantidas pelo Estado, vai-se abrir turmas do privado enquanto se proíbe a abertura das turmas do público.
Só de um cretino como o Crato.
E tu, que tens a cabeça dura como os burros, aplaudes com as 4 patas.
O que o Estado vai cortar é, simplesmente, a continuação da mama, através da abertura de turmas de início de novo ciclo.
Os alunos que estão em contrato de associação nos colégios que têm cortes continuam em contratos de associação: o Estado continua a pagar, tanto nos casos em que não dá resposta (os que justificam estes contratos) como nos casos em que há oferta, porque não quer prejudicar os alunos fazendo-os mudar de escola a meio do ciclo.
Quem criou esta situação foi o filho de uma cabra do Nuno Crato, que não devia ter expandido esta mama ao mesmo tempo que proibia a abertura de turmas onde havia capacidade.
Como te expliquei há dias com a Escola Secundária Raul Proença, nas Caldas da Rainha, muito bem cotada nos rankings, mas que foi proibida de abrir turmas porque os gulosos do Grupo GPS tinham que mamar.
Ainda não percebeste que isto só diz respeito a 3% das escolas privadas?
És mesmo buuuuurrrrrrooooooo!
Há 97% de colégios que não recebem um tostão do Estado e funcionam: os pais pagam.
Vai-te catar e deixa-nos em paz.
BUUUURRRROOOO!
"A esquerda que na sua Agenda dos coitadinhos"?
ResponderEliminarMas,mas,mas...quem está aqui a lastimar-se feito um coitadinho é precisamente quem fala na referida agenda.
O que se passa? A manifestação caiu-lhe na fraqueza?
Clamar por subsídios?
Mas,mas,mas... quem está a clamar por subsídios do estado são os patrões dos colégios privados com contratos de associação manhosos
O que se passa? A fraqueza caiu-lhe na manifestação?
Aconselho a leitura do parecer da PGR que diz que os contratos de associação fora de zonas onde exista carência de escolas públicas (leia-se falta de oferta pública) são ilegais (e o Governo não tem agora nenhuma alternativa senão segui-lo). E aconselho a leitura do artigo 75º da CRP. Eu sei que há quem preferisse a Constituição de 1933, mas felizmente vivemos num Estado de Direito e agora até temos um Governo que cumpre a Lei. E aconselho ainda um Xanax e muito gelo na testa, para ver se vos passam os ataques de boçalidade. Não gostam do regime que temos, têm bom remédio! Podem tentar ganhar as eleições de 2019 com 2/3 dos votos. Ou emigrar para o Brasil, como em 1975, onde o Governo golpista, constituído por corruptos pios, será com certeza mais do vosso agrado! Boa viagem!
ResponderEliminarJose o subsídio-dependente!!
ResponderEliminarQuem não conhece os "liberais" deve ficar admirado, eu não...
Não me julguem particularmente incomodado; quantas mais cretinices a geringonça fizer mais depressa desaparece.
ResponderEliminarE essa besta das 22:27 não sabe explicar nada do que se passou sem se centrar no período que menos contribuiu para a situação criada.
Nem sabe explicar como é que os privados vão buscar os alunos a casa em transportes bem organizados e o ME diz ser a solução pôr a criançada a caminhar pelas estradas a caminho de apanhar, pagando, transportes que servem outros horários.
Burros são os cretinos que chamam progresso fornecer pior serviço por preço não inferior.
;as toda a cambada vomita os mesmos mantras do Adelino: o inadmissível é que alguém possa lucrar ainda que por melhor serviço ao mesmo preço.
Mais uma esquerdalhada...alhada de esquerda!
Ó camelo José:
ResponderEliminarApresenta lá os estudos que dão preços mais baixos no privado.
Se a Associação dos mamões liberais da teta do Estado o tivessem já o tinham mostrado, não achas, imbecil.
O estudo mais recente é do Tribunal de Contas, com números de 2009/10, feito a pedido da AR em Abril de 2011, já desactualizado porque o sector da escola pública perdeu 28 mil professores e baixou os ordenados.
Além de o estudo não comparar o 1.º ciclo do público, que é o sector mais barato e que tem sinergias nas escolas do pré-escolar ao 9.º ano.
Esse estudo está na net, mas podes lê-lo aqui: http://www.tcontas.pt/pt/actos/rel_auditoria/2012/2s/audit-dgtc-rel031-2012-2s.pdf.
E tem recomendações finais.
Depois o Adelino é que repete os mesmos mantras.
E tu, besta quadrada?
E ignorante, analfabeto compulsivo.
Repetes mentiras reiteradamente só para nos chateares.
Marquês anda cá , que a fradalhada está cá outras vez.....
ResponderEliminarParticularmente incomodado o fulano que assim se mostra tão piegas com os patrões dos colégios com negócios pouco claros?
ResponderEliminarMas porque o dito cujo estaria incomodado se este é o seu trabalho?
Esbraceceja transpira, sua , pragueja, adunca, rosna, apita e grita. Mas faz o seu trabalhinho, pouco incomodado com a argumentação que lhe arruína o slogan e o seu "carácter"
Aí em cima um qualquer coisa Jmenos, de nickname também jose pragueja contra os funcionários públicos e arremete furibundo contra o que é público.
ResponderEliminar"Dependência do estado", berra descabelado
Mas dependência do estado é o que querem os patrões das escassas escolas privadas com contratos de associação sob suspeita de negócios esconsos. Tão claramente objectivo que nem é preciso dizer mais nada
O que se passa então com este sujeito? Tresmalhou de vez ou pensa que aldrabices e tretas deste calibre conseguem passar sem uma boa gargalhada?
O que este tipo quer é afinal que o Estado pague pagar duas vezes pelo mesmo serviço.
ResponderEliminarTão claro como água.
Quando Ricardo Paes Mamede , num curto vídeo de três minutos, desmontou os "comentários", os escritos, os insultos, os vómitos que foram surgindo em prol dos negócios privados nos contratos de associação, este tipo jose ia tendo um ataque. Teve-o mesmo e não hesitou em insultar quem assim lhe estragava a ideologia e a propaganda. Com efeito este participou activamente com centenas de "comentários" na propaganda e na defesa dos negócios privados. Tais" comentários" foram aqui sistematicamente contraditados e reduzidos a pó.
Perante a frase assassina que o que queria era que o estado pagasse duas vezes pelo mesmo serviço, não teve outro remédio que fugir, abalar, dar de frosques, calar-se, remeter-se ao silêncio.
A verdade mordeu-lhe o discurso. Ainda bem
Manelzinho, és um nabo!
ResponderEliminarNem tu nem eu sabemos as contas certas porque ninguém as fez ou quem as fez não as mostra.
Mas que a redução do que se paga ao privado, que parece ter chegado a mamar 130 mil por turma, está agora ao que dizem em 80,5 mil, pelo que só por isso os números de 2009/10 já são outros; e a função pública recuperou todas a mama!
Mas esta pressa toda não é para poupar porra nenhuma, mas sim para manter a geringonça a funcionar.
E o que a comunada sabe de sobra é que, à merda que fazem, sempre duram pouco.
É pois tempo de aproveitar e depressa enquanto a festa dura.
Temos assim que o sujeito Jmenos tem um ódio particular às funções sociais do Estado.
ResponderEliminarQuer que estas sejam "cedidas" aos interesses privados. Nem mais. Em nome de tudo e mais alguma coisa (já lá iremos). Mas sobretudo em nome do sacrossanto lucro
Este discurso da privatização já teve melhores dias. Lembram-se do resultado das privatizações da EDP ou da Galp? Da dos CTT? Quem perdeu e quem ficou a ganhar?
Lembram-se da privatização criminosa da banca? Do regresso dos banqueiros de peito estufado que faziam parelha com o estufado peito de Jmenos? Lembram-se dos elogios a estes e ao "patriotismo" destes por parte desse tal Menos? Recordam-se dos suspiros em torno destes, do endeusamento a estes, da graxa a estes, dos olhinhos a estes, dos insultos a quem lhes denunciava os crimes e as manhas? O resultado está agora à vista de todos.
Quanto é que já tivemos de pagar para cobrir os desmandos da banca e o regresso do capital às tais privadas mãos?
Pois é mesmo isso. Jmenos quer que haja mais "negócios" para os da sua classe.Quer que os interesses privados se sobreponham ao interesse público. Quer no fundo que a educação e a escola se convertam pura e simplesmente em "negócio". E que paralelamente o ensino se converta no seu confessado desejo de se tornar um ensino do "senso comum". Um ensino que ensine que o Sol gira à volta da Terra ( quanta padralhada jurou tal a pés juntos; quantos inocentes queimados na fogueira por causa desta posição contra o senso comum). E que o tal ensino ensine a inevitabilidade da pobreza e da desigualdade social.
ResponderEliminarQuer enfim que o ensino veicule o ideal do direito do mais forte ao saque. Enquanto promove as oportunidades privadas de negócios e as rendas necessárias para os seus patrões singrarem.
Veja-se esta linguagem de carroceiro pesporrento e sem escrúpulos:
ResponderEliminar" para um PS de cretinos, acossados por idiotas"
(Quem tiver paciência pode consultar os elogios que este mesmo tipo faz à Pide e aos torturadores)
Esta é a linguagem de alguém impotente. Por enquanto esbraceja e asneirenta, insulta e lança perdigotos, calunia e ameaça, mente e reza hinos em alemão.
Mas podem crer que se alguma vez coisas como esta coisa chegarem ao poder voltaremos a ouvir e a sentir a pata dos Führer sobre todos nó
Dois fragmentos espantosos:
ResponderEliminar-"onde no planeamento do ME está inscrito a par dos planos de construção os planos de diminuição dos contratos de associação?"
-"por anúncio público um decreto cobarde"
Eis uma imagem de marca dum trafulha.
Relembremos os factos. Quanto à celebração de contratos de associação pelo anterior governo foi o próprio Nuno Crato que se encarregou de anunciar que a celebração destes mesmos contratos ia deixar de estar dependente da inexistência ou insuficiência de oferta pública, ao nível do ensino básico e secundário. Crato abriu a porta às rendas.JMenos quereria que a "mama" da chulice do erário público por alguns privados (beneficiados de forma suspeita pelo seu amigo Crato) continuasse ad eternum. Para depois vir chorar sobre a dívida pública a crescer e ameaçar com mais austeridade em alemão e à cacetada.
Quanto ao referido "decreto cobarde", este não o foi e foi até bem corajoso. Enfrentou os amores de JMenos, o tal governo que governou para os e com os ricos; enfrentou os outros amores do JMenos, os tais patrões que querem continuar a viver à custa do estado e que aumentaram as suas fortunas durante a governação Passos / Albuquerque/Cristas/Portas. E enfrentou a padralhada, a tal que nada tendo a ver com o catolicismo , vive de expedientes e de rendas e as mais das vezes da hipócrisia mais soez
a selecção de alunos é prática corrente na generalidade dos colégios com contrato de associação
ResponderEliminarEsses colégios (ou pelo menos alguns deles) negam isso perentoriamente.
E, de facto, o estatuto dos contratos parece referir que os alunos não podem ser selecionados pelas escolas que têm contrato.
pois é Luis Lavoura
ResponderEliminarmas nas manifs dos amarelos os betos parolos do agrado do cagalhão cobardolas zé cantarolavam
" aqui não há misturas....é só boa gente"
O termo "mamar" é da particular apetência do que parece ser o jMenos.
ResponderEliminar"Mamar" para aqui, "mamar" para ali. Até para mostrar distância não se inibe de dizer que os privados chegaram a "mamar 130 mil por turma". Mas, acrescenta rapidamente,está agora ao que dizem em 80,5 mil, pelo que só por isso os números de 2009/10 já são outros"
Ao que dizem....pois então
Para acrescentar logo ao jeito dum fundamentalista de mercado com tiques xenófobos dos idos dos anos 30 do século passado: "a função pública recuperou todas a mama!" (sic,no plural e com o ponto de exclamação histérico. E a inevitável "mama")
Não sabe as contas? Mas apressa-se a postar o que ouviu na missa?
Mente.
O que este quer é que o Estado pague duas vezes pelo mesmo serviço
ResponderEliminar"...deveriam contestar a existência de contratos de associação naqueles locais já cobertos pela rede pública de ensino, gerando redundâncias, com o Estado – entenda-se: os nossos impostos – a pagar duas vezes o mesmo serviço.
Imaginem que o Estado constrói uma ponte e que depois paga a uma empresa privada para construir outra ponte 50 metros ao lado. Antigamente chamava-se a isto um “elefante branco”. Em termos mais prosaicos, é o mesmo que deitar dinheiro pela janela.
Parece elementar: se o Estado já financia a existência da rede pública de ensino (algo a que está obrigado por força da Constituição, recorde-se), então não tem de financiar também a rede privada; se, contudo, a rede pública não cobre uma determinada população, então o Estado deve garantir (também por força da Constituição) o acesso dessa população à educação, designadamente através do financiamento de colégios privados existentes na zona. O que já não faz sentido nenhum, e equivale a um desperdício de recursos, é o Estado pagar 2 escolas – uma pública e outra privada – para a mesma população escolar.
Atenção: que existam escolas públicas e privadas em sobreposição, tudo bem. Não há nisso qualquer problema. É a concorrência, é (aqui sim) a liberdade de escolha. Mas que o Estado deva financiar ambas é um absurdo. Seria como obrigar o Pingo Doce a pagar as instalações e os funcionários do Continente ali ao lado, para que os consumidores pudessem optar entre um e outro. Ridículo, não é?"
Tudo visto, os contratos de associação só se justificam para colmatar as carências da rede pública de ensino. É, de resto, o que estipula a Lei de Bases do Ensino Particular e Cooperativo"
Duma clareza assustadora ( para os JMenos deste mundo, que tentam esconder a clareza, mas ficam em modo de assustado desespero que lhe desmontem as manhas e a ideologia
Luís Lavoura:
ResponderEliminarO senhor, honra lhe seja feita, concorde-se ou não com as suas ideias, pensa pela sua cabeça.
Não é um pau mandado provocador domo um sujeito que se assina ora JGMenos ora José, conforme o local onde comenta.
Aqui está todos os dias plantado só para provocar.
Depois ouve o que nem Maomé disse do toucinho.
Luís Lavoura; leia, informe-se, fale com as pessoas.
Vá às Caldas da Rainha, a Coimbra, a Santa Maria de Lamas, etc.
E leia a informação sobre o que se passou na Suécia, nos EUA, na Nova Zelândia, sobre o cheque-ensino ou as free schools.
E veja a posição da Suécia no PISA desde 2012, depois das free schools em 1990, Suécia que era um país exemplar na educação desde finais do século XIX.
E leia o relatório do TC sobre o custo no público e no privado: o link deixei-o num comentário acima.
Este tolo José tem-se fartado de afirmar que uma turma no privado é mais barata do que no público. Confrontado com o estudo do TC por mim, gagueja e diz que ninguém sabe.
Assim se vê a espinha de gelatina do sujeito.
Quer um dado: no 5.º ano, em 2005/06 um familiar meu pagava 350 euros durante 12 meses no ano pelo colégio privado do filho. Multiplique por 28 alunos que a turma tinha.
Em 2012/13, no 12.º ano, pagava 700 euros 12 meses no ano. Multiplique por 28 alunos que a turma tinha.
O colégio é privado, sem contrato de associação.
Isto serve para dar uma ideia.
Sobre mamas:
ResponderEliminarSe o privado mama no Estado é porque o Estado é incompetente.
Se o estatuto de cooperativa é uma farsa - como o é em muitos casos - é porque o Estado é um legislador incompetente.
Se o privado explora os professores é porque o Nogueira só se faz forte com a fraqueza do Estado.
Mas quanto mais fraco é o Estado, mais a esquerdalhada aposta na sua dimensão, para cavar mais fundo o buraco que já é!
O familiar do Manelzinho valoriza a escola do filho em 700/mês? Nada a ver com isso.
80.500/28/12= 239,60 É muito? negoceiem!
Agora, as pressinhas geringonçosas; a correria para aumentar a mama pública; os planos que ninguém conhece; a propaganda anti-privado; o insulto aos interesses das famílias; a comunada histérica...é dessa CAMBADA que há a esperar alguma coisa de jeito?
o cobarde meio cagalhão zé está assoberbado com as mamas
ResponderEliminardeve ter sido desmamado cedo e agora nós temos que aturá-lo
o privado mama no Estado por incompetência do Estado ?
querem ver agora que o Estado é uma entidade tipo bicho exótico do zoo como o cagalhão zé ?
Se o Estado é mamado pelo privado é por pura corrupção e tráfico de influências
a tal cambada que não é "comunada"
se o privado explora os professoes é por fraqueza do Nogueira ?
claro que sim
a culpa é sempre da vítima que se deixa vitimizar
a culpa é dos pobres que são calões
a culpa é do Estado mamão se os riquinhos do zézinho vão pra offshores ou prá Holanda
O Estado é mamado ou mamão conforme dá mais jeito pró que está à mão
porque o zé esse não consegue deixar de ser cagalhão
O badalhôco fez o esforço de produzir uma espécie de argumento?
ResponderEliminarConseguiu assomar um tudo nada acima do nível da fossa?
Notável!
"Acima do nível da fossa"
ResponderEliminarAs mamas pelas quais o JgMenos se esbodega e se esmira são o exemplo do tal nível acima da fossa?
O cheiro parece que o compromee
Está assumidamente histérico o sujeito das mamas.
ResponderEliminarVejamos alguns factos indesmentíveis do descontrolo do sujeito:
" agenda dos coitadinhos" ,"alargar a sua rede de dependentes de um Estado","que a todo o tempo, e por qualquer meio, espera controlar","um PS de cretinos, acossados por idiotas"," já planearam acabar com todos os contratos de associação","O anterior governo fez o que tinha a fazer","Quanto à Igreja, não sendo estúpida", "a austeridade era inevitável","A comovente evocação do papa Francisco!Seguramente ele estava a pensar no Nogueira","sempre a esquerdalhada","Não me julguem particularmente incomodado"," quantas mais cretinices"," essa besta das 22:27",","Burros são os cretinos","toda a cambada vomita os mesmos mantras","Mais uma esquerdalhada...alhada de esquerda!","és um nabo!"," chegado a mamar","porra nenhuma"," geringonça a funcionar."," a comunada sabe de sobra "," à merda que fazem","mama no Estado"," é uma farsa"," Estado é incompetente.","legislador incompetente.","o Nogueira só se faz forte com a fraqueza do Estado.","mais a esquerdalhada aposta na sua dimensão","O familiar do Manelzinho","É muito? negoceiem!","as pressinhas geringonçosas","a correria" ," aumentar a mama pública","o insulto aos interesses das famílias"," a comunada histérica","é dessa CAMBADA"
Ufa...um auto-retrato impiedoso duma fraude intelectual e dum caceteiro de serviço
Mas repare-se neste pormenor maior.
ResponderEliminarAo que foi apontado:
-A liberdade de ensino e a existência de escolas privadas estão consagradas na Constituição portuguesa, pelo que os pais são livres de escolher «a escola e os projectos educativos que desejam oferecer aos seus filhos», desde que paguem do seu bolso a opção pela frequência de um colégio privado;"
-"não se justifica por isso - por um elementar princípio de boa gestão do dinheiro que é de todos - que o Estado financie turmas em colégios onde essa carência deixou de existir"
-"Não deixa de causar estranheza o apoio declarado da Conferência Episcopal ...no passado recente não é muito viva a memória de se ter ouvido a sua voz contra as políticas de austeridade e os cortes «além da troika» na escola pública, ou contra o despedimento massivo de professores (convidados pelo anterior governo a emigrar)"
-"o recente alerta do Papa Francisco, que criticou os colégios (incluindo de confissões religiosas) «que têm muitos subsídios» e «a que vão sobretudo os ricos», num processo de «corrupção educativa» que contraria os valores cristãos e converte as escolas em «negócios». Para defender, em alternativa, o apoio a colégios situados em «bairros carenciados», que privilegiam o trabalho com os mais desfavorecidos"
Dizíamos nós que ao que foi apontado não há da parte do sujeito em transe histérico a mínima resposta digna desse nome ou o menor esforço argumentativo.
Só aquele disparatado e tosco amontoado de asneiras( muitas das quais no seu verdadeiro sentido literal) aí em cima plasmado
Mas há ainda vários pequenos pormenores curiosos.
ResponderEliminarUm deles é ver como a esta acusação simples: "o que estes querem é que o Estado pague duas vezes pelo mesmo serviço"..
tenha como resposta..."mamas".
Pormenor assaz significativo apesar de tudo.
(E não será despiciente quanto tal ocorre num fulano com problemas de género)
O anónimo das 15 e 47 colocou o dedo na ferida na forma de fuga assumida pelo jgmenos.
ResponderEliminarMas não se trata só de fuga aos factos apresentados. Trata-se também dum verdadeiro manifesto ideológico denunciado também pelo das 15 e 47
A culpa do privado "mamar" (este é o seu fetiche) do estado é do próprio Estado.
A questão do Estado e do governo será abordada adiante. Mas agora interessa aqui ressaltar a desculpabilização e até conivência com os "privados que mamam no Estado", com a "exploração dos professores pelo privado", com o saque das instituições pelos interesses privados que o parasitam.
Porque a culpa é do Estado. A culpa é "sempre da vítima que se deixa vitimizar". E jgmenos está do lado dos parasitas, dos ladrões , dos aldrabões, dos predadores.
Ou ele não fosse um adepto incondicional das teorias eugénicas e do Darwinismo social
Porque este apoio cúmplice, conivente e de certa forma piegas à canalhada que vive à "mama" do estado é a comprovação do apoio cúmplice, conivente e também de certa forma piegas aos corruptores.
ResponderEliminarIpis verbis:
"É estúpido ignorar que se há corruptores é porque há corruptos, e pelo que sei são os corruptos que promovem a corrupção e não o contrário"
Quanto ao estado ser competente ou incompetente, forte ou fraco
ResponderEliminarO estado está regra geral ao serviço do poder.
Por exemplo em Portugal o estado esteve fundamentalmente ao serviço dos interesses privados para lhes aumentar os lucros, as isenções aos impostos, os perdões fiscais, as privatizações, as rendas das PPP, dos Swaps, etc. etc. etc.
Também o estado está povoado, pela mão do governo, pelos boys e girls partidários que servem os interesses privados dos privados interesses para além dos seus interesses pessoais
É ver os exemplos da nomeação para os altos cargos da função pública, as trafulhices e os crimes que rodeiam tais nomeações e os aumentos de vencimentos a tais povoamentos. Chegam a aumentar 150% pela mão do governo de Passos Coelho e seus cúmplices.
ResponderEliminarAinda que estejamos amarrados ´a U.E., há sempre a possibilidade de cortar a amarra, desatar esse “no´ górdio” que nos caustica.
Com a entrada de Portugal e dos portugueses na CEE Despojaram-nos do melhor bem que possuíamos – a Independência nacional - ficamos mais pobres!
Impuseram-nos padrões de consumo e desafios de desenvolvimento de países ricos, sem que tenhamos a riqueza deles para recorrer – ficamos mais empenhados!
Adulteraram os nossos padrões civilizacionais – ficamos mais parvos!
Durante anos abateram centenas de salas de aula ao efectivo escolar público ajudando a desertificar o interior do pais ao mesmo tempo que licenciavam aulas ao efectivo escolar privado – ajudando a sobrecarregar de gente o litoral. ficamos -mais mentirosos! E por ai fora…Sinto ca´ uma tristeza. De Adelino Silva
Percebemos assim que o estado geralmente funciona de acordo com os interesses privados.
ResponderEliminarQuando não o faz temos cenas de histeria, de indignidade, de chantagem e de manipulação. Por exemplo temos um exemplar exemplo com o contrato de associação com as escolas privadas. O estado pela mão de Crato e de Passos beneficiou com dinheiros públicos meia-dúzia de interesses privados.Aqui já não houve estado fraco e incompetente Quando o mesmo estado tentou frenar o encher o bolso dos privados pelo erário público foi e é o que se viu e vê. Aí em cima tão bem espelhado
Esta reportagem encontrou Jgmenos. E entrevistou-o multiplamente
ResponderEliminarhttp://manifesto74.blogspot.pt/2016/05/aqui-nao-ha-misturas-e-tudo-boa-gente.html
E a propósito desta entrevista estas palavras tão certeiras de Rui J. Baptista
ResponderEliminar"Neste dize- tu, direi- eu, vai-se esquecendo o verdadeiro papel do ensino privado com contrato de associação porque descontextualizado da sua finalidade de alternativa ao ensino público inexistente em determinadas zonas do país. Nunca em satisfação de famílias que gostam de blasonar, sem qualquer dispêndio para os seus mais ou menos rendosos proventos, o facto de terem os filhos a estudar em colégios à custa dos cofres públicos, o dinheiro dos impostos de todos nós. E se o riso é a forma mais corrosiva de crítica, como reconheceu o próprio Eça, ocorre-me a expressão humorística que circulou em Portugal de uma personagem da televisão brasileira: “Estão mexendo no meu bolso!”
"E porque a lembrança dos homens é, por vezes, desmemoriada, recorde-se o apoio “sem rei nem roque” aos colégios convencionados situação que motivou uma corajosa reportagem na TVI da autoria da jornalista Ana Leal e que mereceu a notícia: “A Polícia Judiciária (PJ) realizou esta terça-feira uma operação que envolveu mais de cem inspectores que visou o grupo de ensino GPS (Gestão e Participações Sociais), detentor de 26 colégios, entre os quais 14 que recebem apoio do Ministério da Educação. Em investigação, apurou o PÚBLICO estão crimes de corrupção e branqueamento de capitais” (PUBLICO, 22/01/2014).
ResponderEliminarRui J. Baptista
"...desde que paguem do seu bolso a opção pela frequência de um colégio privado"
ResponderEliminarO postal é claríssimo, tal como o alerta do Papa sobre a "corrupção educativa". Quem não está de acordo, paciência, sonhem com eleições daqui a 4 anos, vão até ao Brasil... Mas não venha para aqui com brejeirice insultuosa e com spoiler.
A partir de notícia de que tive conhecimento, venho publicamente admitir que o planeamento do ME me merece uma melhor apreciação.
ResponderEliminarDiz a notícia que subsistem uns contratos de associação em Fátima apesar de haver escola pública nas condições de os suprir na vizinhança, só que não respeita um dos critérios definidos uma vez que estão num outro distrito.
Esta ponderação que leva a dispensar as crianças de terem que enfrentar diariamente os transtornos de atravessar a fronteira distrital, com as consabidas demoras processuais e acréscimo de serviços para as autoridades de fronteira, muito me impressionou.
Terá tido conhecimento duma "notícia" sobre crianças. E impressionou-o muito qualquer coisa que tem a ver qualquer coisa com demoras processuais...
ResponderEliminarMagnífico
-as "mamas" agora desaparecidas e silenciadas
-o desespero rancoroso e o assumido histerismo
-o silêncio sobre o pagar duas vezes pelo mesmo serviço
-o mutismo pela denúncia da política deliberada de Crato fazer pagar do erário público os negócios privados de meia dúzia de patrões
-o calar-se perante a exposição da pobreza formal e ideológica do seu palavreado oco
-o desmoronar das suas tretas avançadas num processo de avença
-a exposição pública do que está por detrás de tal senha privatizadora
-o ódio pela escola pública
-a acusação da crimes de corrupção e de branqueamento de capitais a alguns dos patrões envolvidos nestas negociatas
-a solidariedade manifestada com as pulhices dos privados e com os corruptores.
A tudo isto disse nada este tal jgmenos (que também se repete como Jose).
Fugindo apressado e tropeçando na sua própria roupagem, em direcção a Fátima e às crianças, essas pobres coitadas tão exemplarmente manipuladas por este tipo
O métier, a ideologia e a cobardia têm destas coisas.
""Não há grandes argumentos. Não faz sentido nenhum que aquilo que está na Constituição seja subvertido por aqueles que acham que nós temos de pagar porque algumas pessoas devem ter acesso a colégios privados"
ResponderEliminarHelena Roseta
Ó Cuco, não te iludas.
ResponderEliminarNão te dou respostas porque tenho mais que fazer do que andar atrás das tuas divagações e implicâncias de mulher-de-soalheiro.
Já as sensações do Paulo Duarte as tenho por importantes contributos para o debate e me leva a uma profunda reflexão até que uma sensação me desperte.
(Não "te" iludas?
ResponderEliminarMas este pensará que está a ouvir a troca de galhardetes familiares ouvidos lá em sua casa?
"Não dá resposta"? Mas este nunca dá resposta. O que sobra é apenas a pesporrência e as "tretas" misturadas com os Ámens. O métier , a ideologia e a cobardia têm destas coisas).
A sensação que ressalta disto tudo é o esforço esforçado, pesporento mas trôpego para não se discutir o que se está a debater.
Velhos métodos salazaristas a cheirar a mofo e a outros produtos orgânicos.
Eis o que se "tenta" esconder:
ResponderEliminarDois alunos da pior escola do ranking vencem concurso e bolsas de estudo:
Dois alunos do 12.º ano da Secundária de Valbom (Gondomar), última classificada do "ranking" em 2015, venceram um concurso de Matemática na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), ganhando bolsas de estudo.
"Eu nem queria ir, não me sentia muito inspirado", confessou à Lusa Pedro Machado que, à semelhança de Cátia Viana, frequenta o 12.º A em Valbom, concelho de Gondomar e que, tal como os sete colegas, pagou do seu bolso os 14 euros da viagem de autocarro que o obrigou a sair da cama às 06.00 de sábado para uma viagem de quase três horas até Vila Real.
Inseridos no mesmo concelho onde um dos colégios que viu cessado os contratos de associação, os alunos confessaram nunca terem sentido essa atracção, com Cátia a revelar ter preferido continuar a mostrar o seu "mérito" na escola pública enquanto Filipa Silva, finalista das Olimpíadas de Biologia, optou também por continuar na pública quando o convite surgiu para enveredar pelo privado.
"Também tive essa oportunidade de ir para esse colégio, mas prefiro mil vezes continuar na escola pública. Acho esta escola fantástica", frisou.
Pedro Machado concorda com o final dos contratos de associação tal como concorda que haja possibilidade de escolha pelos pais da escola onde o filho estude "mas daí a serem os contribuintes a pagarem uma escola privada, isso não. Se os querem lá, que paguem do seu bolso".
"Tenho orgulho em frequentar a escola pública e o ranking não é uma realidade, mas apenas números e no Colégio Paulo VI só lá entra quem tem as melhores notas, daí a sua boa classificação no ranking", sublinhou Pedro, acrescentando a Cátia: "Aqui todos têm a mesma oportunidade".
"Por um ponto afastada da final nacional das Olimpíadas de Biologia", num concurso que envolveu 30 mil alunos e onde restam os 50 melhores nacionais que vão apurar os quatro que irão disputar no Vietname a final mundial, Filipa Silva, que quer seguir Bioquímica e é aluna do 11º ano, defende "a valorização da escola pública" e diz que "não são os rankings que fazem as escolas".
Luís Lavoura disse...
ResponderEliminar"a selecção de alunos é prática corrente na generalidade dos colégios com contrato de associação"
Esses colégios (ou pelo menos alguns deles) negam isso perentoriamente.
E, de facto, o estatuto dos contratos parece referir que os alunos não podem ser selecionados pelas escolas que têm contrato.
Há muitas maneiras de se esfolar um porco. E eu sei que há, efectivamente, selecção pelos mais inteligentes PRIMEIRO.
Porque há um número limitado de turmas e a selecção não é "Primeiro a Chegar, Primeiro a Ficar". Podia ser, mas não era a mesma coisa.