sexta-feira, 27 de maio de 2016
O desespero e a falta de escrúpulos não são bons conselheiros
Primeiro foram os casos de alunos coagidos a escrever cartas, sendo-lhes dito «que a escola ia acabar» e «que os coleguinhas iam ficar sem escola». Depois foi a chantagem com as famílias: se o governo não permitisse a abertura de novas turmas de início de ciclo, os colégios deixariam de assegurar as de continuidade (cuja manutenção nunca esteve em causa). Nos últimos dias, foram os pais a queixar-se da pressão exercida pelos colégios, criticando a «instrumentalização» dos seus filhos e denunciando a coacção a que eles próprios estavam a ser sujeitos.
Como se tudo isto não bastasse, os representantes das associações de colégios, que estiveram ontem reunidos com Marcelo Rebelo de Sousa, acharam por bem «amarrá-lo» também à sua «causa». À saída da reunião, que reputaram de «muito positiva» e «muito proveitosa», garantiram que o presidente se «comprometera a encontrar uma solução de curto prazo» com o Primeiro-Ministro e que Marcelo teria manifestado preocupação com os «interesses dos contribuintes», tendo-lhe sido demonstrado que «cada nova turma que deixe de abrir nas escolas privadas e que abra nas escolas públicas passa, no mínimo, a custar mais 25 mil euros por ano».
Com este enquadramento, a Rádio Renascença chegou mesmo a apurar, «junto de várias fontes que têm acompanhado a polémica», que o Presidente da República teria «procurado obter uma posição de equilíbrio de forma a que ambas as partes possam salvar a face, não tendo nenhum deles um ganho total». E que estaria em cima da mesa «a ideia de o próximo ano poder ser ainda um ano de transição», com o corte das turmas «aligeirado» e em que os colégios podiam «negociar com o executivo uma solução de consenso».
Subitamente, caíram porém dois baldes de água fria sobre esta estratégia de manipulação em todas as frentes: incomodado, Marcelo Rebelo de Sousa distancia-se dos colégios, sublinhando em comunicado que as afirmações que lhe foram atribuídas são «obviamente (...) da exclusiva responsabilidade dos representantes das escolas e da interpretação que fazem da conversa com o Presidente da República». E hoje, ao final da tarde, foi conhecido o Parecer da Procuradoria Geral da República (PGR), que deita por terra as pretensões dos colégios em matéria de interpretação jurídica dos contratos de associação. Não, o desespero e a falta de escrúpulos não são bons conselheiros.
Adenda: Numa derradeira tentativa de desinformar e criar cortinas de fumo (já depois de ser conhecido o Parecer da PGR), a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) tentou fazer passar a ideia de que um «relatório» do Tribunal de Contas (TC) dava afinal razão aos colégios, ao sustentar que todos os contratos «dizem respeito à constituição de turmas de início de ciclo, nos anos lectivos 2015/2016 a 2017/2018». Terceiro balde de água fria: para desfazer equívocos, o próprio TC emitiu um comunicado a lembrar que o tal «relatório» era apenas uma «informação técnica preparatória» do visto prévio, sem «natureza vinculativa e [que] não é notificada às partes», sublinhando ainda que «o TC não se pronunciou nem tinha que se pronunciar sobre as questões contratuais que neste momento estão em discussão pelas partes envolvidas», limitando-se portanto a considerar que «os contratos em causa estavam de acordo com a legislação em vigor e que os encargos deles resultantes tinham o devido suporte financeiro».
A geringonça está tão radiosa que o nervosismo que aparenta só pode ser deste clima instável em que nem a meteorologia parece acertar com o tempo.
ResponderEliminarE o Presidente, que cobre de afectos este país, seguramente contribui para uma certa lamechice que começa a transparecer.
Como dizem os mais esclarecidos, só a Luta nos salvará.
Assim seja!
Ámen!
O Ámen revela um lado muito opus dei...
EliminarVá lá, Bobo da corte, já fizeste a tua «boa» acção hoje.
ResponderEliminarJá podes ligar ao Passos a dar-lhe conta de que estiveste alerta e que cumpriste a missão que ele te incumbiu.
José(zito), pobrezito.
Josésito-e que tal uma viagem sem volta para o teu ícone , duarte lima?
ResponderEliminarEssa do ámen é para esconjurar o desespero e a falta de escrúpulos?
ResponderEliminar...aprendido com o Cerejeira?
Agradecia que ouvindo o presidente da câmara de Amarante até ao fim, tentem refutar de forma objectiva o que ele diz. Notem que não se faz rodear de alunos doutrinados ou faixas amarelas, faz-se valer pelos argumentos que são reiterados pela concelhia do PS Amarante.
ResponderEliminarhttps://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1706038299663254&id=1419025205031233
Mas ó Srª Tétisq por favor está distraída ou nem sequer leu o que se tem por aqui escrito?
ResponderEliminarPara começar é de gosto duvidoso encaminhar para leituras no facebook
Por outro é de gosto ainda mais duvidoso por-nos a ouvir discursos do tempo da outra senhora, a repisar argumentos por demais escalpelizados e devidamente desmascarados.
O que de facto se trata é que querem financiar o ensino privado à custa do erário público e com prejuízo da escola pública.
O sr presidente é uma pessoa com interesses comuns a Nuno Crato, Passos Coelho e aos escassos patrões das escolas privadas envolvidas na negociata. E estes são outra espécie de doutrinadores, rodeados de faixas laranjas
O discurso está no facebook porque a imprensa e restante comunicação social, nacional, estava mais ocupada com um 'diz que ouvi dizer' de um comentador televisivo do que naquilo que o senhor tinha para demonstrar. Tinha para demonstrar, demonstrou e o senhor não está a rebater com a objectividade que o assunto e as pessoas merecem. Leia o estudo citado do Augusto Mateus que, até ver, até que se deixem de demagogia e provém por A mais B que têm razão é bastante mais credível do que o do ministério.
EliminarAgora confesse, comentou sem ouvir, certo?
Não sei porque fazem tanto estardalhaço, por uma coisa que é muito simples de compreender. Quem se julga no direito de escolher a escola ou colégio privados, têm toda a liberdade...mas por favor PAGUEM COM O VOSSO DINHEIRO...Não exijam que os outros contribuam. Quem quer privilégios...PAGUEM DO VOSSOS BOLSOS !!!!
Eliminar
ResponderEliminarJá aqui foi dito que esta coisa da escola e´ de tal maneira delicado e de tal forma, que exige de todo o país um acuidade especial.
Quer se queira ou não aceitar, a mercantilização existente no ensino foi reconhecida e autorizada pelos governos conservadores do PS/PSD/CDS-PP, tendo em vista - em termos mais latos - a defesa do Capital contra o Trabalho.
Outra forma de ensino particular “paralelo” as tais “dão-se aulas“ com selo e tudo o mais vincando a “legalidade”, que se vê escarrapachadas nos vidros das janelas e ate em anúncios nos jornais.
Salvo-seja, o governo andou bem em marcar na sua agenda a situação no ensino. cheira-me a pouco… de Adelino Silva
Está a fazer-se justiça, enquanto se nota um desespero crescente de uma minoria interesseira.
ResponderEliminarEntretanto, continuam as tentativas de manipulação dos colégios e de alguma "comunicação social". Parece que a PàF se esconde, como se "não tivesse nada a ver com isto". Claro que tem!
Mais, há muita gente de direita que também está contra o oportunismo do ensino particular que foi apadrinhado pela PàF e que agora está a ser desmontado (chamem-lhe geringonça, chamem...)
Téfisq,
ResponderEliminarSendo novo por estas bandas não está a par de que, o que é dominante no LdB, é um coral de esquerdalhos que aqui vem abrigar a sua inépcia sob a capa científica dos autores.
É tido por mau gosto discordar, e aos argumentos soe contrapor-se fantasmas da Outra Senhora e, sobretudo, aquela técnica de mulher-de-soalheiro de que o A.Costa é lídimo representante:
O que dizes não interessa, porque eu sei bem o que pensas e o que queres, e é isto e é aquilo e vai daí ...já está!
Mais ó minha cara senhora:
ResponderEliminarNão percebeu que, se se é livre de publicar no facebook, há quem não esteja mesmo interessado em usar tal tipo de coisas? Facebook? Mas porquê? Faz parte da liberdade individual a sua recusa. Certo?
A pesquisa que fiz sobre aquele sujeito revelou um fragmento do que o sr presidente disse e francamente... uma mediocridade cheia de lugares-comuns já refutados. A senhora não quer que refute os pedaços transcritos ( não por si) do sr presidente pois não?
A comunicação social anda a levar ao colo os 3% dos colégios privados que têm este tipo de contratos de associação. Quanto aos comentadores,como sabe há estudos objectivos que demonstram que o panorama mediático é dominado por quase que indigentes em que o que predomina são tipos "independentes" como Marques Mendes ou, imagine-se Paulo Portas. A direita e o neo-liberalismo ocupam infelizmente os lugares da comunicação . Infelizmente porque sabe-se que replicam geralmente a voz do dono
O estudo de Augusto Mateus serve para quê? Para uma manobra de diversão a ver se ganha credibilidade o que diz ou o que o diz o ex-ministro, conhecido troca-tintas e amante confesso do bloco central de interesses?
A senhora tem que provar que o que aqui se disse está errado e provar por A mais B que o se tem aqui dito está equivocado. Cair do céu de pára-quedas para promover um produto já considerado como tóxico tem destas coisas. O ónus da prova cabe à senhora e escusa de se escudar no facebook duma câmara paroquiana com informações paroquiais a fazer lembrar infelizmente Passos de tão má memória
Agora confesse, nem sequer leu o que já aqui foi escrito pois não? Nem os links (abertos e universais) aqui sugeridos pois não? Nem as opiniões divergentes expressas por aqui pois não?
Então tem bom remédio.
A página de facebook oficial do município de amarante foi o que me limitei a partilhar, já expliquei porquê. E foi o que os senhores não foram ouvir, continuam a enfiar tudo no mesmo saco.Se não quer ler no facebook informe-se. Continua a não responder com objectividade às acusações e aos argumentos apresentados. O senhor ou outro.
EliminarTêm essa obrigação. Vergonhoso um sítio destes ter como autores pessoas com responsabilidade/ participação política e deputados que partilham os posts que aqui se escrevem no facebook, pasmem.
Os professores que deixem de ser pieguas e façam-se à vida.
ResponderEliminarSenhora Tétisq:
ResponderEliminarEu vi o vídeo todo com atenção.
Estranho que se tenha socorrido de um exemplo de Amarante para defender os contratos de associação, quando mora em Coimbra.
Podia falar da cidade onde vive e cuja realidade destes contratos (que são uma vergonha de esbanjamento desnecessário dos dinheiros dos nossos impostos) certamente conhecerá melhor.
Em Vila Meã (Amarante) as turmas que não poderão iniciar o novo ciclo para o ano (as que estão a meio do ciclo continuam), este é o verdadeiro problema que muitos parecem querer apagar das notícias (parece que vai fechar tudo, colégios inteiros), essas turmas terão de ir para Marco de Canaveses e Lousada: mais uns quilómetros de autocarro.
Como é evidente, o critério de quantos quilómetros devem fazer as crianças para ir para a escola é sempre passível de discussão e deve ser bem ponderado.
Mas qualquer que seja o critério, este também é sempre passível de gerar pequenas injustiças (dos que moram destro do perímetro estipulado e terão de mudar de escola em relação os que moram um quilómetro a seguir e já não terão de o fazer).
Sobre as suas considerações morais acerca dos colaboradores no LdB, talvez fosse melhor abster-se, depois deste pequeno truque que usou para fazer valer os seus pontos de vista. Serviu-se de um caso que merece reflexão e bastante ponderação e esqueceu os que são um verdadeiro roubo ao erário público (em Coimbra, por exemplo, ou nas Caldas da Rainha, com o grupo GPS).
Roubo por quem apenas quer fazer fortuna privada sem olhar a meios públicos.
Eu não sou contra uma poupança ou ajuste nos contratos de Coimbra ou do país desde que sejam feitos de forma responsável, sem faltar ao respeito às instituições e às pessoas.
EliminarNo caso de Vila Meã, que conheço tão bem como os de Coimbra há um flagrante desrespeito por ambas.
E não existe até ao momento prova/argumento válido de que a decisão vá poupar o que quer que seja.
Sou a favor de um debate que esclareça e contra decisões unilaterais que colocam todos no mesmo saco. E 'arrepio-me' com quem discute de forma demagógica envergando a bandeira ideológica. Nenhuma ideologia deve sobrepôr-se ao que é justo.
Não defendi em momento algum, nem defendo de forma geral os contratos de associação critico os irresponsáveis que não têm equilíbrio suficiente para analisar caso a caso e decidir de forma informada.
Se viu o video reparou que não há alunos instrumentalizados nem faixas amarelas.
Bom senso é o que desejo de todos.
Há um equívoco no ar que e´ necessário desfazer.
ResponderEliminarAqui nos LdB há liberdade de expressão em que cada um expõe algo que acha melhor, aceita quem quiser…Só que por vezes e como em qualquer lugar, há tentativas de não respeitar o pensamento político individual…espero que concordem. E´ que, discordar com respeito, faz parte do melhor que a democracia tem…e não me refiro aos impropérios. Desculpem qualquer coisinha. De Adelino Silva
SrªTétisq bom senso é o que se deseja a todos e tal tem que começar por si
ResponderEliminarVamos a ver. se a senhora e os seus amigos e amigas gostam de usar o Facebook que o utilizem. Quem não possui conta não pode navegar por essas águas.
Pelo que o seu "os senhores não foram ouvir, continuam a enfiar tudo no mesmo saco.Se não quer ler no facebook informe-se" é um disparate. A preocupação que tive em tentar ouvir o que o seu presidente de Amarante passou, como já dito, por uma pesquisa na net e o que obtive foram fragmentos medíocres. E o que era público nesse "facebook da câmara (!)
A senhora percebeu agora?
" Continua a não responder com objectividade às acusações e aos argumentos apresentados. O senhor ou outro."
ResponderEliminarMas ficámos sem saber os argumentos apresentados. E continuámos a saber que esta forma de apresentação dos factos raia um pouco o non sense.
E desculpe, é vergonhoso dizer isto:
"Têm essa obrigação. Vergonhoso um sítio destes ter como autores pessoas com responsabilidade/ participação política e deputados que partilham os posts que aqui se escrevem no facebook, pasmem".
Toma a nuvem por Juno. Assume que o que alguém diz, responsabiliza todos. E pelo facto de não lhe prestarem a atenção que exige considera que tal é "vergonhoso" e faz um discurso demagógico a fazer lembrar os pequenos que fazem birra por não lhes responderem como quer que lhes respondam.
O silêncio pelo qual se queixa desta forma um pouco primária é o mesmo que assume perante os factos que demonstram a justeza da posição do ME
Ainda por cima d eforma m tanto malcriada. Pasme-se
A secretária de Estado da educação já disse: assunto encerrado!
ResponderEliminarA infabilidade da geringonça está garantida.
Manuel Silva esclareceu o mistério do dito pelo presidente da Câmara. E disse o que havia a dizer sobre o assunto. Um caso particular a merecer análise individualizada, algo que aliás o ME já há muito dissera. E que não apaga, antes pelo contrário reforça, a realidade dos factos e a necessidade de se corrigirem as negociatas promovidas por Crato com 3% dos colégios privados.
ResponderEliminarAlgumas notas são no entanto necessárias:
Quem faltou ao respeito às instituições e às pessoas foi fundamentalmente o governo de Passos /Portas. Na história dos últimos 42 anos de democracia não há exemplo tão gritante de tal desrespeito.Nem nunca houve tantas decisões unilaterais por parte dum aparelho governativo e ideológico ao serviço duma ideologia e dum projecto verdadeiramente sinistros. Pelo que o saco agora referido não passa dum cartucho de papel do tamanho duma demagogia menor.
Tudo o que foi dito está enformado de ideologia. Quem faz comentários infelizes sobre os LdB da forma como se fez está a marcar ideologicamente o debate. Quem parte para a discussão da forma como todos nós o fazemos está a assumir posições que reflectem opções ideológicas mais ou menos sustentadas. A questão da "justeza" é precisamente uma bandeira que é grata à esquerda, versus o argumento do lucro sobre todas as coisas que é uma bandeira habitual da direita. Mas sabemos que o que é justo para uns não o será para os outros. Por exemplo no caso em concreto parecerá aos proprietários que vivem de rendas do estado naquelas situações que não se justifica,que vivem uma situação "injusta". Não o será para o interesse público. E é este balanço que tem que ser feito permanentemente, deixando-nos de "arrepios" um pouco a despropósito.
Porque é a luta por um mundo mais justo que condiciona muita da gente que por aqui (e por aí) anda.
O assunto está arrumado no que diz respeito aos princípios já enunciados e aplaudidos de resto pela grande maioria do povo português.
ResponderEliminarAinda bem.
O suor deste tipo tem o cheiro da geringonça.
ResponderEliminarAinda bem
A prova que Tétisq não esteve atenta ao que se disse é esta frase:
ResponderEliminar"Se viu o video reparou que não há alunos instrumentalizados nem faixas amarelas."
Este é o final dum debate que se tem prolongado por vários dias, por vários dos "ladrões", com múltiplas intervenções e comentários.Aliás Nuno Serra tem sido um dos mais interventivos.
Como ponta final dum debate sério e elevado foi trazido a este uma coisa que é cada vez mais evidente: O desespero e a falta de escrúpulos da parte de quem contesta a decisão ministerial, As faixas amarelas e os alunos instrumentalizados não são o essencial do debate. Mas assam necessariamente por aqui como marca maior da ausência ética da parte em causa e do seu desespero. Mas não o monopolizam
Se tivesse lido o que lhe aconselhavam aí em cima podiam-se ter evitado alguns mal entendidos. E provavelmente alguns "arrepios"
Estamos todos fartos da ausência de escrúpulos desta gente. Por esta "simples" questão dos colégios se vê até onde são capazes de ir.
ResponderEliminar"Ontem à tarde, logo após a publicação de um parecer da Procuradoria Geral da República que legitimava a posição do Ministério da Educação em relação aos contratos de associação, surgiu um suposto "parecer" do Tribunal de Contas que diria o contrário. Está-se a ver que, como não podia deixar de ser, era apenas mais uma injecção de contaminação da opinião pública.
Surgiu tão rápido que nem deu tempo para alguém se questionar como é que em poucos minutos aparece algo tão conveniente para "equilibrar" as forças, que é como quem diz, para abafar uma má notícia. Muita da nossa imprensa passou imediatamente a ignorar o parecer da PGR que dava razão o Ministério, para fazer manchetes com "TC dá razão aos colégios na guerra com o Ministério". A capa do Público de hoje é simplesmente vergonhosa.
Vamos a factos:
1. O acórdão (chama-se assim) do TC citado é do ano passado. Sim, isso mesmo, estava na gaveta em repouso;
2. Não apreciou juridicamente o diferendo (isto é, não deu razão a nenhuma parte) porque essa não é a sua função;
3. Apenas se pronunciou sobre a legalidade financeira e contabilística dos contratos;
4. O único parecer que vincula a administração com força de lei é o da PGR, entretanto ignorando, praticamente, pelas páginas dos jornais. Não há, aliás, outro parecer, sendo que o do TC é apenas um acórdão passado e não relacionado com esta situação em específico"
Os truques da Imprensa portuguesa.
Veja-se a vergonha desta imprensa ( ainda há que diga que ela está "distraída")
ResponderEliminarhttps://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/13321730_482803851916908_3706483377120306833_n.jpg?oh=648e127729ed9a57d64328fa60530ea1&oe=57C94737
Isto é um autêntico vómito mediático
A única conclusão a tirar daqui é: o acórdão do Tribunal de Contas saiu de uma gaveta qualquer directamente para as páginas dos jornais. Foi inserido por alguém que já estava à espera do parecer da PGR e que o tinha em repouso à espera pelo momento certo, para, com a ajuda da imprensa, lançar a confusão na opinião pública. É um puro caso de manipulação. (vejam-se as capas dos jornais no link acima)
ResponderEliminar"O T.Contas analisa meramente as questões de legalidade financeira, e a PGR as questões de legalidade geral, o Parecer desta última é DEFINITIVO quanto a esta matéria para toda a Administração Pública, logo que homologado: os contratos assinados em 2015 determinavam um conjunto de turmas de início de ciclo a formar em 2015/2016 e que teriam financiamento assegurado até à conclusão do ciclo, ou seja, até 2017/2018.
ResponderEliminarÉ o que está a ocorrer: as turmas que iniciaram os ciclos no ano passado continuam a ser financiadas (as crianças não serão "arrancadas pelos braços e pernas" das escolas, como apareceu numa "carta de uma criancinha ao Professor Martelo"...), e em alguns casos haverá novos contratos para o mesmo número de turmas de início de ciclo (financiadas até 2018/2019), noutras haverá menos, e em 13 não serão abertas novas turmas de início de ciclo.
Dessa forma, as escolas públicas existentes e que estavam a ser depauperadas de alunos para benefício de apenas algumas (79, das quais só 13 são agora impedidas de abrir novas turmas) das cerca de 3000 escolas privadas, passam a ser devidamente aproveitadas, e o Estado gasta menos."
Vítor V C Vieira in "Os truques da imprensa portuguesa"
" um coral de esquerdalhos que aqui vem abrigar a sua inépcia sob a capa científica dos autores."
ResponderEliminarUm coralista de seminário a mostrar a sua particular aversão à ciência.
"É tido por mau gosto discordar, bla-bla-bla...já está!"
ResponderEliminarUma forma pungente de demonstrar que considera a sua própria figura como um tipo a lastimar pelos que os esquerdalhas lhe fazem.
Pieguices que justificam o incluir-se involuntariamente na tal agenda dos coitadinhos. Não aquela que está sempre a apregoar, mas a sua, a própria
"Tido por mau gosto"?
ResponderEliminarIsto também não cheira a seminário?
"Técnica de mulher-de-soalheiro?"
O que será isso? Um problema com o género feminino, já por várias vezes publicamente assumido pelo que assim se expressa?
Eis como, serenamente e sem atitudes histriónicas, se prova e se confirma que o que dizes não interessa, porque ele sabe bem o que pensas e o que queres, e é isto e é aquilo e vai daí ...já está!
-Falta um fetiche típico que lhe desencadeia tremuras : a geringonça
-Faltam os fantasmas da outra senhora que por vezes se manifestam em ameaças deste género: "Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios"
Falta a confirmação (mais uma ) dos problemas com o sexo feminino:
"E quando a lei põe quotas para as mulheres, logo saio constitucionalmente prejudicado!!!!)"
-Falta uma palavra final: Ámen
Mais um exemplo do assalto aos nossos bolsos:o Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, em Santa Maria da Feira.
ResponderEliminarEste estabelecimento de ensino destaca-se por ser o que recebe o maior financiamento entre os 79 com contrato de associação – recebeu 6 milhões de euros em 2015/16 para um total de 74 turmas. Isto apesar de existirem à sua volta 14 escolas públicas com os mesmos níveis de ensino.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlá a todos,
ResponderEliminarEu sou deputada Susan famish, estou escrevendo esta carta de testemunho, porque sou muito grato pelo que a Sra Clara Morgan fez por mim e minha família, quando eu pensei que não havia esperança de novo, ela veio e fazer a minha família se sentir vivo novamente, levando-nos um empréstimo de baixa taxa de juros de 3% nunca pensei que ainda existem credores empréstimo genuínos na Internet, mas a minha maior surpresa eu tenho o meu empréstimo sem perder muito tempo, por isso, se você está lá fora à procura de um empréstimo para quaisquer razões financeiras em tudo, então eu vou aconselhá-lo a enviar e-mail Sra Clara Morgan na VIA: {clara_morgan@outlook.com} para mais informações SOBRE a OPERAÇÃO
DESEJO A TODOS O MELHOR
Cumprimentos
Mrs Susan famish