Só anteontem vi as duas emissões sobre os últimos dias daPIDE/DGS, realizadas pelo jornalista Jacinto Godinho da RTP. O arquivo da RTP é fabuloso em imagens que, para mim – e ao fim de 42 anos do 25 de Abril – ainda são novas.
As reportagens tinham depoimentos originais e reconstituíam
– através desses depoimentos – os dias em que era ainda incerto o regime que
iria sair daquele dia. A reportagam torna clara a dúbia situação da PIDE/DGS. É
dito que a PIDE estava a par da movimentação do MFA e que não foi apanhada
desprevenida. Ao contrário: estava como que articulada com o general
António Spínola a sua manutenção depois do 25 de Abril. O MFA cerca o Carmo
para prender o chefe de Governo, mas deixa a PIDE operacional. Estava prevista
no programa do MFA a extinção da PIDE, mas os PIDEs entram e saem da sede, a
poucas dezenas de metros do Carmo no próprio dia 25 de Abril. Apenas quando os populares irrompem pela
António Maria Cardoso e os PIDEs abrem fogo, matando quatro populares, é que o
projecto começa a derrapar. Os populares chamam os militares do Carmo e estes cercam a PIDE.
Sente-se, nas tropas envolvidas no cerco, as diversas
nuances políticas – não referidas na reportagem – entre os diversos corpos das Forças
Armadas. Mesmo assim Spínola ainda nomeia – à revelia do MFA – um PIDE seu
apaniguado para chefiar a “nova” DGS.
E de repente, foi aí que esbarrei na reportagem. Uma voz off
fala das intenções de Spínola que iriam contra os “militares radicais”.
Tentei saber mais sobre Jacinto Godinho. Inteirei-me da suahistórica contada por ele próprio. Jacinto não é um jornalista imberbe, muitopelo contrário. E é, como diz na entrevista à Diana Andringa, um alentejano que
– como todos os alentejanos – gosta de filosofia, de pensar longamente sobre
uma pedra, “a ver pormenores que não passam pela cabeça de ninguém. Com uma
atenção imensa à vida. E isso depois nota-se na maneira como trabalham a
palavra. Percebem as palavras tão bem que todo o jogo de palavras que os
alentejanos usam tem a ver com a capacidade de perceber a palavra em todos os
seus sentidos.”
E é isso que não faz sentido. Por que eram “radicais” os militares que queriam acabar com
a PIDE? Não o era mais Spínola ao defender uma rentrée do regime pelas portas
do fundo? Uma primavera marcelista sem Marcello, com DGS e tudo?
Spínola - como se pode ver na sua biografia – foi um militar
do regime, um íntimo de Marcello e familiar de Champalimaud, com cuja família tinha por hábito discutir as grandes decisões políticas da sua vida. Participou - orgulhosamente - como observador na frente leste do exército nazi, monitorizando
as movimentações da Werhmacht no cerco de Leninegrado. Esteve de 1961 a 63 em Angola onde se distinguiu
na guerra contra os movimentos de libertação. Manteve uma guerra secreta em
África enquanto esteve como governador da Guiné Bissau: incapaz de deter a ofensiva do PAICG, tentou dinamizar economica e socialmente a colónia, defendeu uma solução pacífica para a Guiné sob o seu bengalim e monóculo, mas as negociações goraram-se e Amílcar Cabral foi morto, o que não impediu o recrudescimento da ofensiva guerrilheira. Defendeu então num relatório secreto ao governo português - mais tarde transformado no famoso livro "Portugal e o futuro" - uma solução política para a
guerra nas colónias, mas na verdade nunca quis a descolonização. Desde o início do 25
Abril tentou torpedear as ideias do MFA, tentando manter presos os políticos
que teriam praticado crimes, entre os quais a falsificação de identidades... Enquanto
isso os PIDEs eram soltos, protegidos ou – como disse à reportagem da RTP o
militar que os foi buscar à delegação do Porto – mesmo libertando-os das
“garras da população” que os queria matar. Não conseguindo os seus intentos,
tentou suster o papel da esquerda militar e sabotou – enquanto era presidente
da República - a jovem democracia com a convocação de uma manifestação da
“maioria silenciosa” para 28 de Setembro
de 1974 (abortada pela esquerda), tentou um golpe militar em 11 de Março de
1975 (novamente abortado), fugiu e esteve por detrás da rede bombista, do
Exército de Libertação de Portugal e do MDLP, que praticaram no norte do país –
com a conivência do CDS e de uma certa Igreja Católica anticomunista - toda uma
série de actos (terroristas) de destruição de sedes de partidos de esquerda,
tornando os seus militantes como alvos de rajadas de metralhadoras, bombas e
agressões físicas. E acabou por ser
apanhado pelo jornalista Gunter Walraff - que se fez passar por um financiador discreto alemão - a tentar armar um exército de milhares de homens, com o apoio da
direita alemã, da CSU da Baviera, para fazer um golpe em Portugal que levasse à chacina defendida de comunistas e o regresso a uma musculada democracia ocidental.
Aliás, a releitura do livro de Walraff - editado pela Beltrand - é muito elucidativa de como a direita "radical" portuguesa pensava em 1976, como era transparente o seu discurso, como camuflavam a sua actividade golpista e terrorista com rumores de que os seus actos teriam sido praticados pela esquerda e como se organizou - aliás, em contacto com a extrema-direita internacional através da Aginter Press, em actividades que se manifestaram sobretudo em Itália (pela rede Gladio), numa luta contra o perigo comunista. Ainda me tentei a reproduzir partes do livro, mas são demais. Aconselho a que encontrem o livro.
Mas a esta luz, quem eram os verdadeiros radicais? Será que
apenas o pessoal mais à esquerda pode ser “radical”? Ou eram-no face ao regime
deposto, porque o queriam destruir, desmantelar, desarticular? Ou eram-no face a outros militares mais "moderados"? Mas nesse caso
os primeiros tinham de ser "radicais"? Se o regime era de uma direita “radical”, como só “radical” pode
ser um regime apoiado numa polícia política, quem o combatia era “radical”? Ou
não entronca esta ideia de “radical” na própria palavra presentemente usada
pela direita quando quer designar as forças (“radicais”) que, por natureza,
nunca deverão estar no poder? Seja na Grécia, seja em Portugal? Mesmo que
contra um programa “radical” de direita?
Jacinto é um alentejano que pensa nas palavras. É a única coisa que sei dele. Resta-me, pois, a
inocência. A inocência inconsciente. E aí é verdade: a História é sempre uma
narrativa contada pela cabeça de quem a pode contar. E a direita está mais
presente em Portugal do que se possa imaginar. Eu diria – repetindo
o meu pai - que está por fazer a história do anticomunismo e do
anticomunismo em Portugal. Talvez dê para uma nova série da RTP.
E hoje em dia chamam Passos Coelho & Paulo Portas (e restante canalhada do grupo) centro direita quando o seu programa é claramente um programa reaccionário com o apoio de organizações anti-democráticas internacionais.
ResponderEliminarA direita radical anti-democrática sempre esteve presente, +- mansa, mas sempre presente.
A direita radical sabe muito bem que o capitalismo é (muito) propício a crises e viram na actual enorme crise a oportunidade para impor o seu regime repressor!
Mas desta vez não impõe a sua vontade via espingarda, impõem via finança e pseudo não há alternativas, a imposição do seu regime anti-democrático está a ser feita gradualmente o que torna mais difícil à população identificar os pulhas que eles são!!
Essa cena de misturar direita radical com anti-comunismo é treta comuna.
ResponderEliminarHá anti-coministas que não são direita radical coisa nenhuma, do mesmo modo que ser anti-fascista não faz de ninguém esquerda radical.
Posto isso, lei-se anticomunismo em 1974 como anti-soviético, patriota e defensor de um processo de paz e independência a prazo nas províncias ultramarinas.
O que venceu foi o abandono e a miséria, uma guerra por mais de trinta anos, e corrupção que dura até hoje em escala monumental - e isso foi e é radical, radicalmente criminoso.
Não fico surpreendido pela ausência de comentários. Poucos, serão os que lerão este post e que tenham estado , em correria e em sobressalto, entre o Largo do Carmo ,a António Maria Cardoso e as ruas adjacentes, de um outro Portugal e, suspeito que, menos ainda ,terão tido a oportunidade e o tempo para ler, com atenção, o livro intitulado como "Portugal e o Futuro", onde a transição pacífica do regíme, sem confronto ou convulsão era preconizada por António de Spínola, com as sequentes tentativas da maioria silenciosa, em 28 de Setembro de 1974 e do malogrado 11 de Março de 1975, contra a Constituição, contra a democracia, contra o povo e a liberdade.Para alguns, no entanto, é bom sentir que a memória de um dia vale mais do que mil comentários.
ResponderEliminarAs perguntas são como as cerejas.
ResponderEliminarMas esse tipo que aí aparece com as calças a cair é um dos agentes da Pide, aquela corporação sinistra ao serviço do fascismo?
As calças caiam-lhe porque ficou incontinente e os intestinos não aguentaram a cobardia? Enquanto fez o papel de torcionário andava de cacete em punho a cumprir a sua missão e a servir "a força bruta", pois os desgraçados que lhe caiam nas garras eram, no seu dialecto "insensíveis a outros meios"
Não foi caso único. O cheiro fétido denunciava-os
Gostei do seu post, Se posso sugerir, deixe de bater na tecla de que "eles" acham que os PCP e BE não devem estar no governo. Se há facto real positivo e que moldará a politica em Portugal para sempre foi a saída do gheto doa PCP e apendices. Tenho medo que isto (finanças) derrapem com tanto lirismo, mas esta conquista democrática de todos contarem para o governo, deixe de a por em questão. Os cães ladram a caravana passa e a 2ª já são poucos os cães a ladrar; não os ande sempre a atiçar.
ResponderEliminarRadical. Palavra usada psicologicamente pela direita junto das massas para denegrir a imagem dos partidos de esquerda. Como também e´ usada com vaidade por alguns pseudoesquerdistas…
ResponderEliminarEntretanto, sobre o General Spínola não e´ novidade porque nos anos 60/70 do seculo passado
A esquerda revolucionaria já denunciava o nazifascista Spínola como integrado nas brigadas hitlerianas contra a União Soviética.
Passei dois anos de guerra mesmo, 69/70, na GUINE-BISSAU incluindo a Operação Mar-Verde.
Fiz operações psicomilitares sob seu comando
Ouvi os seus discursos as tropas denegrindo a imagem dos governantes em Lisboa, ele queria ser presidente da Republica, era egoísta, queria mais e mais forças de combate. No final dessa comissão de serviço na guine, fiquei com a impressão de que ele não comandava, que era a PIDE e um escol de oficiais que o induziam…..de Adelino Silva
Um da direita radical, mais concretamente o das 14 e 06,quer fazer-se passar agora pelo quê?
ResponderEliminarPor um anticomunista com direito a medalha por entre esta cena canalha, negando a sua condição de direita-extrema?
"Treta comuna" dirá num processo patético de negação do real. E assume este pieguismo da treta como que a justificar os seus antecedentes ideológicos, as suas mentiras, as suas tretas, o seu ódio?
Um "patrioteiro" a beber nas missas de Salazar assumindo-se apenas quando enche o copo ou quando a exaltação lhe serve o corpo, como um colonialismo ressabiado, vingativo e criminoso?
Como é possível que um da extrema.direita, protector de Pides, confesso admirador de fascistas tenebrosos, adepto abnegado de coisas asquerosas como Pétain agora venha com esta cena patética?
O referido sujeito apregoa ser defensor dum processo de paz e independência? como é possível tanta aldrabice?
ResponderEliminarQuando é o mesmo que diz do alto da sua raiva e da sua prosápia de colonialista coisas abjectas como esta:
"Todo o cobarde se armou em opositor ao regime e à política ultramarina.
Todo o filho da puta fez declarações a favor dos turras para mamar mordomias no destino de exílio."
O "defensor do processo de paz e independência" ( a prazo, pois então) exalta-se assim com os que são opositores do regime e da sua política ultramarina. A utilização da palavra "turras" é apenas a confirmação do carácter veramente pacífico , a caminho da independência, dos próceres do regime
-"O que venceu foi o abandono e a miséria"... e assim se oculta e esconde o país miserável que éramos, em que meia dúzia de famílias eram as donas de Portugal, em que o fascismo era rei e senhor e em que a porrada e o cacete eram a lei para os "prevaricadores" da Ordem Nova.
ResponderEliminar-"uma guerra por mais de trinta anos" ... e assim se oculta a responsabilidade de Salazar e dos colonialistas pelo facto de não terem aberto o caminho pacífico para a independência das colónias. E se "esquecem " os milhares de vítimas da guerra colonial e o carácter abjecto do colonialismo,escondendo-os cobardemente atrás duma "guerra por mais 30 anos" como que a justificar a mortandade do colonialismo numa abordagem neo-colonialista da treta e mistificadora da realidade.
" corrupção que dura até hoje em escala monumental" ... e assim se olvida a corrupção intrínseca ao saque das nossas riquezas e das riquezas das ditas colónias pelo capitalismo monopolista de estado,pelos donos disto tudo, com a bênção de Cerejeira e de Salazar. E assim se esconde que a referida corrupção, que dura até hoje, é filha dilecta dos continuadores da política de outrora, da governança neoliberal, do estadio do desenvolvimento do capitalismo em que nos encontramos, em que o lucro, apenas o lucro e nada mais que o lucro interessa. Basta ver o nome dos envolvidos. Basta ver a submissão do poder político ao económico para ver que quem governa continuam a ser os donos disto tudo.
Gente muito fraca que paira por aí a babar a raiva dos cobardes sobre os vencidos...
ResponderEliminar"dos avós souberam que já houve em Portugal governos com gente proba e com sentido de Estado e de Nação; mas eram ‘fascistas`" disse um dia aquele que agora se tenta esconder da forma verificada acima
ResponderEliminarTambém disse outras coisas. Referindo-se aos que não concordam com o seu trajecto ideológico:
"Às bestas serve-se a força bruta se forem insensíveis a outros meios"
Ou esta:"bem fez Salazar, enquanto a História esteve do lado dele, de aplicar o princípio à comunada!"
Ou esta:“Canalhada subsidiada e malcriada a pedir umas porradas para saberem comportar-se com civilidade – lado retribuição justa!”
Ou esta, em estilo ameaçador e concreto:"Com uma língua dessas...já deves ter enfardado!
Tento na língua...!"
Tudo coisas a mostrar o seu carácter pacífico e "patriota", democrático, respeitador da condição humana e amante dos processos de paz e "independência...( a prazo, claro está)
Criminoso? isso e muito mais. A serpente e o ovo, já ouviram falar?
cagalhão zé
ResponderEliminarfoste um dos "vencidos" de Abril, está-se mesmo a ver
por isso te babas todo nos teus pobres posts
mas se há aqui algum cobarde és tu
só os cobardes apoiam ditaduras onde se impõe a lei do mais forte
só os cobardes gozam com quem foi torturado e assassinado a coberto dum perfil virtual
só os cobardes defendem o darwinismo social
só os cobardes são incapazes de ser solidários
um cobarde a acusar os outros de cobardia
típico dum cagalhão
O badalhoco das 09:53 insinua ter sido vítima de tortura e parece querer derivar desse facto ter adquirido uma qualquer superioridade moral de 'vítima do fascismo'!
ResponderEliminarTenho notícias para lhe dar:
- se não tinhas tal antes não é daí que ela te advém
- se eras um coirão antes, não limpaste a folha
- se és uma besta agora, a probabilidade é que sempre o tenhas sido
Não me vou fazer qualquer comentário ao artigo. Mas parece-me que deveria existir os nomes do partido que não quis acabar com os PIDES e os seus informadores... mas isso também é preciso ter alguma coragem de o dizer.
ResponderEliminarPor fim; quem é que roubou os documentos dos informadores da PIDE! Não sabem?
Ah…meus amigos, para que debitar mais sobre o José. A meu ver dão mais atenção ao dito cujo do que aos temas em questão, deixem-no planar a vontade… dito isto, vamos ao assunto em questão…
ResponderEliminarO passado faz o presente e este faz o futuro…
Hoje vivemos uma situação confusa e alguns já nadam aflitos nesse mar de confusão.
Por ventura existirão alguns radicais a título individual mas partidos políticos não. Também não se vislumbra
Comunistas e outros ditos Radicais na governação actual, o próprio programa do governo não tem nem um pingo de “radicalismo” e se bem estudado, não passa de um programa virado ao centro!
Também acho que os tais radicais ao apoiarem um partido do centro, um governo do centro com um programa virado ao centro, podem ser muita coisa mas radicais não são! De Adelino Silva
Acho que há um limite para um determinado tipo de linguagem
ResponderEliminarO das 12 e 53 assume-se: "badalhoco, coirão, limpaste a folha,besta". Vê-se que é do meio. Mais claro do que isto será difícil.
O nazismo sempre tentou culpabilizar as vítimas dos seus crimes , para também tentar encobrir estes e legitimá-los.
ResponderEliminarVem nos manuais e fez rotina nos procedimentos dos sabujos
Esta história vem a propósito da tentativa de considerar ao mesmo nível a vítima e o criminoso. A vitima e o conivente com o crime. A vítima e o filho da puta que executa o crime, ou que o esconde, ou que o menoriza, ou que se assume como cúmplice.
Tenho assim notícias para dar ao das 12 e 59
Quem foi vítima da tortura tem de facto uma superioridade moral. Sobre o filho da puta que o torturou ,ou que escondeu o crime, ou que o menorizou, ou que se assumiu como cúmplice
Por aqui já passou um destes que tentava equiparar de Gaulle a Pétain. O mesmo que agora enche a boca de coirões e de folhas limpas e de bestas.
Que cada um tire as suas conclusões
Agradecia-se ao das 15 e 24 que lesse o artigo com mais atenção. Ele nomeia de forma directa e corajosa quem queria que a Pide continuasse e se perpetuasse. Spínola e seus muchachos. E obviamente a direita e a direita-extrema que o apoiavam e o apoiaram.
ResponderEliminarSimples. Se ler de novo vai perceber e evitar fazer estas figuras tristes de iliterato profissional e de intriguista medíocre e tonto
O radicalismo tem duas nuances típicas: as mensagens e as acções.
ResponderEliminarEstou de acordo com o Adelino que não há radicalismo na acção; não têm nem a coragem para agir nem confiam terem os meios de acção.
Mas as mensagens são suficientemente explícitas e radicais para nos conduzirem para o pântano que já se adivinha; mesmo neste ponto tenho a convicção que a estupidez supera o radicalismo, o mantra ultrapassa a convicção.
Alguém aí em cima fala na "baba e na raiva dos cobardes sobre os vencidos..."
ResponderEliminarPúnhamos os pontos nos is.
Percebe-se a solidariedade de quem assim fala com a Pide. Adivinha-se mesmo a pieguice a raiar a cumplicidade com a dita de má memória. Percebe-se mesmo a compreensão e a identificação com as calças do malandro e com a incontinência associada. Que diabo esta incontinência medrosa e cobarde era agora função directa do cumprimento da sua missão e do servir "a força bruta" aos desgraçados que lhe caiam nas garras e que eram, no seu dialecto, "insensíveis a outros meios"
Mas duas coisas têm que ser ditas:
A primeira foi a extraordinária benevolência de Abril com o regime deposto. Há quem diga que demasiada, até.
A segunda é que os Pides não foram vencidos como coniventemente alguém o tenta fazer crer. Dar esse estatuto a crápulas não pode passar.Porque os pides foram torcionários. Foram criminosos que deviam ter sido ser simplesmente julgados e não tinham nem a dignidade nem a honra de serem considerados como vencidos. Tal como as colaboracionistas francesas em França não foram vencidas mas sim identificadas como colaboracionistas e viram o seu cabelo ser rapado.
O lixo ao lixo. Esta baba e raiva a conferir estatuto de decoro a quem não passou e passa de facínoras não pode mesmo passar.
Sorry mas os factos ultrapassam estas rasquices rascas em defesa de tão rascas criaturas.
Para mim é simples: quase todos os jornalistas são gajos bem comprados e, tal como a Uber é 'boa' para os taxistas também serão bons os robots para substituir essa raça de comprados, traidores, que se dão pelo nome de 'jornalistas'...
ResponderEliminarRessalva: não há regra sem excepções mas, estas são muito pucas....
P.S.:Ponha-me essefilho da PUTA DO 'JOSÉ' a andar dos comentários-fascistas .
Este cabrão deve estar reformado e, com tempo a vomitar as feces de um verdadeiro psicopata terrorista
Às virgens de Abril!´
ResponderEliminarA PIDE era a polícia de defesa do Estado Português; era polícia de fronteiras, agência de informações e de contenção ou ataque a quem o poder político definia como inimigos do Estado.
Os inimigos do Exército Português eram inimigos do Estado e a PIDE era uma aliada essencial à acção do exército na luta em África.
Por isso o seu desmantelamento não foi previsto, porque também não foi previsto o puro e simples ABANDONO do Ultramar.
Quanto aos torcionários: onde param os heroicos torcionários do PREC? Onde param os comunas que assassinaram antes e durante o PREC?
Cobardes que babam raiva para cima dos vencidos; treteiros da 'moralidade' referida a uma só ideologia.
Nesse tempo, houve um tempo que se prendessem todos os PIDES e BUFOS “pagos e não pagos, pois havia os “voluntários”, a população livre seria muito escassa. Portugal ao tempo, era uma autentica Universidade e igreja Luso/Nazi.
ResponderEliminarO ferrete do medo foi inculcado de tal jeito e feitio
Que ainda hoje perdura. Muitos fizeram do medo a sua “coragem”. Só uma minoria de cidadãos conseguiu manter-se firme, e foi essa minoria que teve a honra e dignidade de acabar com aquela “Cegada” que era o regime de então…
Mas deixemos de coisas tristes, muito tristes mesmo e avancemos..!
Os democratas de hoje tem que ser firmes na defesa da Democracia sob pena de voltar ao passado de odio e crime desse tempo.
Só agora houve coragem de enfrentar a Besta fascistoide que governou o país…e desbanca-la. Parecem estar criadas condições para uma unidade mais forte e agressiva de forma a se excluírem dessa coisa que e´ a União Europeia – braço tentacular do Imperio Anglo-saxónico…de Adelino Silva
Ai esse choradinho do das 10 e 32 tão ternurento, tão piegas para com os torcionários e para os torturadores.
ResponderEliminarNão é só cumplicidade. É amis do que isso.Adivinha-se o metier.
Já lá iremos. A apologia da besta não passará.
"A pide era a policia de defesa do estado"?
ResponderEliminarSério?
Do estado tão vilipendiado pelo tipo em causa?
Mas o estado fascista já é agora classificado como "O Estado"?
Ah. o cheiro fétido que regressa e que causa, sabe-se lá porquê, uma excitação particular ao tipo em causa
Esta linguagem patibular com que se tenta inocentar criminosos e torcionários é uma tradução objectiva das opçõses ideológicas do das 10 e 32.
ResponderEliminar"Inimigos do estado" é uma expressão que faz lembrar os discursos do pervertido salazar e da sua política acanalhada e hipócrita. assassina.Criminosa.
Percebe-se que os colonialistas gostassem de ver a sua política de saque das populações autóctones protegidas por esta cambada.
Alguns comentários revelam o revisionismo fascista no seu melhor: a PIDE era a Polícia de Defesa do Estado, que claro, só se dedicava à defesa do dito prendendo dissidentes, o colonialismo português era uma gesta exemplar em versão luso-tropicalista que por acaso mantinha as populações locais em estado de semi-escravatura, mas isso não interessa, o nosso regime económico era um exemplo de Liberalismo, com o seu condicionamento industrial e o Estado a servir umas quantas famílias burguesas. E Spínola um herói, em vez de uma figura pretensiosa, cuja extrema vaidade determinou a sua própria perda. E quem diz isso vem falar de coragem sob a capa do anonimato. Meus caros, sejam consequentes, deem a cara e fundem um Partido, em vez de se tentarem servir do PSD em versão 'Social-Democracia, sempre!' ou do CDS em versão caritativa. Se tiverem essa coragem, então falamos. E não falem da raiva da Esquerda enquanto espumam ódio e insultos...
ResponderEliminarAs falsas virgens sempre se comportam do mesmo modo: chamam putas a tudo que mexe para esconderem a depravação própria.
ResponderEliminarInteressante revisita do autor, finalizando com uma desassombrada constatação: “E a direita está mais presente em Portugal do que se possa imaginar”.
ResponderEliminarPois está, apesar de ser de espectro bastante largo. Nota-se no entanto que há uma muito marcada, ressabiada com a descolonização, racista, que sonha ainda com o “bem-bom” da exploração feudal a que sujeitavam as populações locais. Para esses, Abril foi uma chatice. Tenham lá paciência, fundam um partido, como sugere Jaime Santos, ou então criem uma colectividade para jogar canasta e exorcizar o passado.
Não.
ResponderEliminarO elogio acanalhado da Pide e dos torcionários não pode passar.
Nem que agora o indivíduo que o fez, tente fugir para um outro terreno, florido e torpe.
O que se discute é demasiado sério para estas tentativas rascas, a cheirar a debandada, mas que não escondem nem a tentativa de fuga nem a gravidade do que foi aqui dito.
"Putas" pode ser o caminho escolhido agora pelo defensor dos facínoras e dos torcionários em jeito de manobra de diversão. Ninguém as mencionou e não será de todo o nosso caminho.
Que fiquem as "putas" e os proxenetas e o seu universo na companhia de quem convocou as primeiras. Não é este palavreado que faz baixar (mais) o nível do que se discute mas sim a defesa sinstra da famigerada Pide.
E isto é que não pode mesmo passar
"o seu desmantelamento (da pide) não foi previsto, porque também não foi previsto o puro e simples ABANDONO do Ultramar".
ResponderEliminarHum.
Tenho mais notícias para dar ao das 12 e 59:
O que foi previsto pelo Spínola não foi o previsto pelo MFA. Pelo que esse genérico "não foi previsto" é uma aldrabice manipuladora,tal como é aldrabice a noção que Spínola esteve implicado na génese do MFA.
Daí advém que a invocação spinolista para o não desmantelamento da Pide (desmascarada aqui pelo João Ramos de Almeida, a quem dou os parabéns pelo excelente post) é uma farsa. "Estava prevista no programa do MFA a extinção da PIDE" Cito: "A extinção imediata da DGS, Legião Portuguesa e organizações políticas da juventude".
Ponto final parágrafo
Percebe-se o gosto pelos torcionários e pelos torturadores do das 12 e 59. (Ao que parece há quem se excite pelo cheiro fétido e putrefacto, algo que francamente é repugnante). Mas invocar a manutenção de crápulas criminosos em funções dando estas desculpas é de mentiroso puro e duro ao serviço duma agenda sinistra.
Quanto às colónias e ao seu "abandono", dito da forma histérica como o foi, trata-se de mais outra treta. Compare-se a raiva com que o pretenso " defensor de um processo de paz e independência "( a prazo ,pois claro ) agasalha os princípios colonais do fascismo (a que não falta a invocação dos "turras"). E depois veja-se que afinal o que está aqui em causa são mesmo as teses de extrema-direita e de quem viu os seus privilégios ruirem (transitoriamente) em Abril de 74.
Já será demonstrativo de muito desespero a tentativa de tentar desculpabilizar os "seus" torcionários e torturadores da Pide com uns "putativos heroicos torcionários do PREC". Os factos, quando comprovados, são os piores inimigos da propaganda de extrema-direita.
ResponderEliminarDaí que esta invocação em jeito de aflição extrema, só mesmo dá direito a uma gargalhada
Para "infelicidade" do defensor de Pides e torcionários:
ResponderEliminar-"Quem foi vítima da tortura tem de facto uma superioridade moral. Sobre o filho da puta que o torturou ,ou que escondeu o crime, ou que o menorizou, ou que se assumiu como cúmplice"
-"Inimigos do estado" é uma expressão que faz lembrar os discursos do pervertido salazar e da sua política acanalhada e hipócrita. Assassina. Criminosa.
-"Os Pides não foram vencidos como coniventemente alguém o tenta fazer crer. Dar esse estatuto a crápulas não pode passar.Porque os pides foram torcionários. Foram criminosos que deviam ter sido ser simplesmente julgados e não tinham nem a dignidade nem a honra de serem considerados como vencidos. Tal como as colaboracionistas francesas em França não foram vencidas mas sim identificadas como colaboracionistas e viram o seu cabelo ser rapado". Pelo que "esta baba e raiva a conferir estatuto de decoro a quem não passou e passa de facínoras não pode mesmo passar."
Como e´ bom falar na leis do Mercado…ola´ se e´…do empreendedorismo a´ Socrates, como e´ bom…Cada vez que leio, escrevo ou falo nessas coisas fico mais tranquilo, e´ como um balsamo miraculoso…Ah como e´ bom! Ate´ o operário passou a Técnico de Produção….O patrão passou a Empregador e o trabalhador a
ResponderEliminarColaborador. E tal foi a dinâmica do Mercado que ate criou o Parceiro Social = operário/patrão/estado
Falar do Deus Mercado e´ meio caminho andado para o Paraíso… Posso comer ate´ o fruto proibido… Mas como diria o outro, “dessa água não beberei”
De Adelino Silva
cagalhão zé
ResponderEliminara PIDE era uma polícia política cheia de pulhas e gajos frustrados...tal como tu
esse teu amor à PIDE é quase comovente
continuo a dizer que não passas dum cobarde que ainda por cima defende cobardes
os elementos da PIDE eram, na sua larga maioria, cobardes
assassinaram, torturaram, perseguiram pessoas indefesas cujo crime maior era pensarem de forma diferente e não se porem de cu ao alto como tu
mas um cobarde como tu só podia elogiar cobardes
não te excites tanto que isso faz-te mal à saúde e depois desaguas no rio já liquefeito e não há tainha que te queira
já que não tens qualquer valor ao menos sê complacente com os pobres peixes
para quando um encontro, cobarde ?
O badalhoco das 09:59, coo todo o treteiro, gosta de se dar ares de valente.
ResponderEliminarA PIDE não atacava o pensamento, idiota, atacava quem agia!
Daí que as suas vítimas sejam muito menos do que se apregoa.
Então, como agora, o que mais havia eram treteiros.
No entanto, Não duvido que trinchassem um treteiro badalhoco de vez em quando, que a higiene pública também é defesa do Estado.
Mais uma vez um comentário que põe a nu o verdadeiro perfil ideológico do sujeito da 1 e 56.
ResponderEliminarA defesa da polícia politica é abjecta. Abjecta porque defende torcionários e crápulas ao serviço dum regime criminoso e sinistro.
Mas a questão é mais grave. Esta defesa passa pela tentativa mesquinha, cobarde, conivente, de tentar menorizar os crimes daquela sua querida polícia. Parece que "as suas vítimas (seriam) muito menos" dirá naquela voz aflautada e suspeita, de quem partilhou a mesa, a cama e a roupa suja de Salazar.
Mas a gravidade da situação ainda é maior. Atente-se como não esconde a sua admiração pelo "trinchamento dum treteiro ( badalhoco dirá naquela baba pestilenta que lhe escorre dos queixais) assumindo como de "higiene pública tal tratamento.
O elogio directo e o convite à acção. À acção de crápulas, torturadores e canalhas. Parece que fez parte do meio.
E é o cano de esgoto que aparece a céu aberto agora nesta ode à pide por parte do das 1 e 56
Fica o silêncio a que é obrigado o das 1 e 56 pelo desmascarar das suas tretas obscenas sobre as colónias e o programa do MFA e Spínola. Sobra ainda e sempre o lacrimejo pelos pides e a sua solidariedade suspeita e cúmplice pela emissão incontinente de produtos orgânicos por parte destes, nos dias libertadores de Abril. "Eles" lá sabiam o motivo para tal pavor escatológico, a desmentir, qual bofetada na face néscia, nutrida e luzidia do seu autor, a estória da escassez das suas vítimas.
ResponderEliminarEsta admiração do das 1 e 56 pelos torturadores não se restringe à acção apenas da Pide mas é muito mais geral.
ResponderEliminarHá cerca de dois anos, com as costas quentes pelo revanchismo em vigor no país, este tipo escrevia isto:
"vem armado em moralista condenar a tortura que visa obter a verdade sobre acções que ameaçam quem o torturador tem o dever de defender".
O que aqui se regista, sem qualquer margem para dúvidas, é esta defesa proto-fascista de um qualquer carrasco (islâmico, cristão,judeu, do estado islâmico ou da Arábia Saudita, da gestapo ou de qualquer outro credo ou seita), tão patente nesta frase tão comesinha em que presta a devida homenagem a quem inveja o modo de ser ou de estar:
"o torturador tem o dever de defender."
Um perfil.Todo um perfil revelado nesta frase laudatória da escumalha humana
Ò cuco, por falar em escumalha humana.
ResponderEliminarQuando no teu linguajar de treteiro falso e oportunista falas em '... ou de qualquer outro credo ou seita' incluis aquele revolucionários do RALIS que, para além de umas violentas porradas, davam uns choques eléctricos nos tomates daquele rapaz da Guiné condecorado com a Ordem da Torre e Espada?
Um nojo.
ResponderEliminarUm vómito.
Quem defende a tortura, os torcionários os crápulas, de forma textual e expressa como o fez é o das 11 e 09.
O texto está suficientemente claro para compreender isso. E para compreender que tal métier é algo que ofende qualquer ser humano digno dessa designação
O resto aqui expresso sob a forma de choques eléctricos ou do que quer que seja, cabe na prática dos torquemadas, ou nos pulhas fascistas e nazis mas não nos demais.
É abjecto e como tal deve ser classificado.
Duas ou três coisas mais:
ResponderEliminar-A primeira é que familiaridades coloquiais com coisas como esta não são admitidas
e são motivo de um imediato colocar à distância. Claramente por motivos sanitários, muito diferentes da "higiene pública" utilizada para justificar a degradação do comportamento dos carrascos e dos pides. Seria um comportamento habitual na instituição que se arrastou até aos nossos tempos?
- A segunda é que a credibilidade do afirmado por um admirador e adepto dos torturadores (têm sempre o dever de defender o seu dono !), está bem abaixo da linha de água. Um mentiroso que sistematicamente é apanhado a mentir ( e a manipular), como é exemplo simples a sua afirmação da treta a respeito do programa do MFA e do desmantelamento da Pide, merece a credibilidade dum Pide apanhado no 26 de Abril, após ter disparado contra a população a dizer que o cheiro fétido que emana do seu vestuário é do perfume que colocou na véspera.
- A terceira é inquirir se que quando ele fala quotidianamente nos "treteiros" está a convocar na mente os seus parceiros para os trincharem de acordo com o comportamento rezado nos manuais da organização de Salazar
Também por tudo isto «a defesa proto-fascista de um qualquer carrasco (islâmico, cristão,judeu, do estado islâmico ou da Arábia Saudita, da gestapo ou de qualquer outro credo ou seita) não pode passar
Deixa-te de disfarces.
ResponderEliminarO homem chama-se Marcelino da Mata, soldado português, e no período em que os teus tiveram poder viu-se tortura, saneamentos políticos, bandalheira de toda a ordem.
Se tivesses vergonha nas trombas calavas-te com um passado que só tem como lição poder dizer-se que onde falta a liberdade - e a ordem que a garanta - sempre sobra o abuso e sempre emergem os amantes do discurso único a que tão fielmente serves na tua lamentável mediocridade.
Mas que conversa gordurosa e néscia é esta?
ResponderEliminarUm assumido defensor da tortura agora vem, qual ave de arribação de porrete apeado, falar num qualquer outro caso. Mas a que propósito?
Quem elogiou a tortura, quem a incensou, quem de braço estendido disse esta inqualificável frase laudatória da escumalha humana :"o torturador tem o dever de defender", quer-se agora esconder e apagar a gravidade do que disse e do seu passado?
Foi o único a defender a tortura e os torcionários. Ninguém mais defendeu esta aberração sinistra Mais ninguém. Alguns terão vergonha. Este não os terá no sítio para reafirmar o que escreveu e agora foge desta forma cobarde e rasteira para os braços da "Ordem" e do seu passado pontuado por traumas incontinentes que quer esconder.
O das 17 e 32.
ResponderEliminarAdivinha-se a calva reluzente e um pouco sebenta, o nariz adunco , a face luzidia e encarniçada,a bochecha cheia,tensa,inchada, o rictus putrefacto de auto-satisfação dos seus particulares gozos
E depois um espelho. Um espelho em que em voz alta e no tratamento habitual ouvido em casa e na instituição repete, como que a contar números:
"Se tivesses vergonha nas trombas calavas-te"
Mas não tem.
Disfarces...
ResponderEliminarDisfarces?
ResponderEliminarQual carapuça. A imagem deste tipo está aí bem patente e é inútil fugir agora a fingir que está disfarçado
Defensor da tortura e de torcionários é uma imagem que não se apaga assim. Quanto às pusilanimidades...essas têm várias manifestações.
Como o provam estes comentários e a fotografia
Disfarces de treteiro pseudo democrático e serviçal soviético...
ResponderEliminarAgora o disfarce passa a pseudo-democrático e serviçal soviético?
ResponderEliminarSorry mas não serve.
O desespero obriga-o a estas tontices para apagar o quê? O fedor?
"Quem foi vítima da tortura tem de facto uma superioridade moral. Sobre o filho da puta que o torturou ,ou que escondeu o crime, ou que o menorizou, ou que se assumiu como cúmplice" .
Logo, sobre o das 16 e 10
"o torturador tem o dever de defender" diz o mesmo sujeito. Das tretas dos pseudo-democratas e dos soviéticos?
O que aqui se registou, sem qualquer margem para dúvidas,foi a defesa proto-fascista de um qualquer carrasco (islâmico, cristão,judeu, do estado islâmico ou da Arábia Saudita, da gestapo ou de qualquer outro credo ou seita).
Por parte deste que anda agora no disfarce.
Trata-te!
ResponderEliminarJá percebemos.
ResponderEliminarMais um ponto de exclamação e atira a bola para o "tratamento".
Bem tentou as "putas" e a Ordem da Espada. Depois deu uma volta pela defesa da pide e do Estado ( com letra inicial maiúscula, que isso do respeitinho é muito bonito). Em seguida tentou a historieta do serviçal, pensando que pegava.
Pelo meio andou a defender o colonialismo e a tortura. A tortura como dever do estado. Dele. E a elogiar os torcionários. Dele e de todo o mundo.
"Se tivesses vergonha nas trombas calavas-te" espumou desvairado às tantas, desamparado de raiva.
Agora o disfarce assumido,sabe-se lá se se referindo à fotografia aí em cima plasmada.
Termina num surreal "trata-te" como que a repetir o ouvido lá na instituição ou em casa, após o "tratamento" da ordem.
A Pide, essa instituição benemérita ao serviço de Salazar, cujo desmantelamento nunca fora previsto, estava disposta a "tratar" todos.
Por isso o convite?