Duas manchetes do DN e do Público, respectivamente: Investimento. Só Grécia e Eslovénia estão piores que Portugal e Previsões de Bruxelas reforçam pressão para mais medidas de austeridade.
É só ligar os pontos deste círculo vicioso imposto. Eu ajudo, recuperando uma
notícia do Negócios: "o investimento público planeado para 2016 no Programa de Estabilidade
baixará a barreira dos 2% [do PIB] pela primeira vez desde que há dados."
Não é de admirar que a modalidade da futilidade, nada de relevante
muda, se tenha tornado dominante, como aqui se previu, no arsenal
retórico de uma reacção nacional absolutamente dependente do imperialismo europeu, o outro nome para a
política internacional do capital financeiro do centro europeu
inscrita no Euro, o grande responsável por este estado de coisas.
O problema da modalidade da futilidade não é tanto ser verdadeira, alguma coisa
mudou de facto numa correlação de forças desfavorável, quanto poder vir a tornar-se verdadeira, já que o pouco que mudou está
ameaçado pela ausência de instrumentos de política económica dignos desse nome para combater o desemprego e poderá ainda será usado,
no contexto de crise, para alimentar a modalidade
da perversidade.
Nervos de aço, realmente.
O capital público está indisponível pelo défice e pela falta de crédito para quem quer investir em aumentos de rendimento e consumo.
ResponderEliminarO capital privado não investe em países governados por proto-comunas desbocados e incontinentes.
Só o confisco criará meios para uma política económica expansionista.
Por esse meio alcançar-se-iam objectivos importantes: livravam-se da UE e determinava-se a vontade maioritária dos portugueses a muito curto prazo.
Uma pergunta. O senhor não trabalha? Ou pagam-lhe para estar a fazer comentários? A segunda pergunta não é sarcástica. Ou o senhor representa um caso extremo de cabotinismo e má-fé ou está a soldo. Ou provavelmente é um cínico em que se reúnem a estupidez e a imoralidade, por um lado, e o aproveitamento económico ou de outro tipo por andar a poluir com comentários deste calibre blogues.
EliminarMais um bom texto de João Rodrigues sobre as manobras das vozes reaccionárias dos donos do 1%. E entretanto vai ficando óbvio que o combustível da correlação não chega para manter a máquina a funcionar por muito mais tempo. Aliás os pouquíssimos ganhos não têm profundidade e alcance de classe, porque, como é dito no post não há instrumentos de política económica para uma outra economia política. As lutas de classes estão aí para lavar e desinfectar pela Europa. Veja-se Paris.
ResponderEliminarAh e já agora, para o troll fascista fedorento que por aqui se passeia a empestar o fresco ar que corre no LdB que vá passear para Gomorra.
Proto-comunas?
ResponderEliminarÉ isto e o elogio da Pide.
Como diria um personagem insuspeito , Pacheco Pereira, os blogs de direita-extrema estão cheios disto. Embora o elogio do esgoto e desta forma seja pouco frequente.
A incontinência associada à pesporrência dá nisto.
Mais uma vez um post sereno de João Rodrigues. Um post sereno mas acertivo e extremamente lúcido
ResponderEliminar" o pouco que mudou está ameaçado pela ausência de instrumentos de política económica dignos desse nome para combater o desemprego e poderá ainda será usado, no contexto de crise, para alimentar a modalidade da perversidade".
O não ver isto, o não agir sobre isto dará lugar à vinda da canalha neoliberal. Mas pior do que isto , á vinda às escancaras e aos berros das hordas nazi-fascistas, sedentas de sangie e de violência e adeptas incondicionais de torcionários e de Pides.
O palavreado já não engana. É estar minimamente atento e ler os sinais
Tendo sido o Estado parasitado nos seus recursos, não é previsível que uma pandilha oportunista, que sempre só quis o “filet mignon”, sobretudo público, vá investir no que quer que seja.
ResponderEliminarO neoliberalismo foi minando, e um país foi tramado: encargos brutais com as PPP e sempre a crescer, resgates em bancos e injecções no sistema financeiro, entre tantas. Para completar o figurino, a alienação do que restava na EDP e que podia constituir uma almofada financeira (almofada tem agora o Catroga e o Mexia, para se encostarem).
Sugiro que a cada anónimo seja atribuído um 'número de série'.
ResponderEliminarPor esse método, diminuindo drasticamente o número de idiotas que por outro modo aqui se reproduzem em múltiplos comentários, muito contribuiriam para a minha felicidade aumentando a minha esperança na Humanidade.
Acabei agora mesmo de ouvir um concerto de musica transmitida nas ruinas da antiga cidade de Palmira – Síria.
ResponderEliminarA tal cidade que o franco-magrebino Conde de Volney evocou no seu livro “Ruinas de Palmira” e o Panfletário e Opositor ao regime salazarento, Tomas da Fonseca, traduziu. Um sonho!
Temos que nos precaver das hienas protofascistas…
Que fazem a devastação de povos e países e, tal como o norte-americano Paul Craig Roberts escreve, - já estamos na III Guerra Mundial-
E´ necessário registar que esta luta em defesa da democracia não e´ só portuguesa – e´ luta de toda a humanidade! Pois e´ toda a TERRA que esta em perigo.
…Avancemos pois… de Adelino Silva
Mas porque diabo alguém que ameaça de força bruta a quem não lhe segue as pisadas ideológicas e os trejeitos suspeitos de admirador de pides e de torcionários vem agora desta forma piegas invocar a sua felicidade? E a Humanidade à qual tem dedicado muitos comentários odiosos?
ResponderEliminarNão terá noção de que desdiz sistematicamente o que apregoa?
Ou os números de série que defende são resquícios doutras numerações mais sinistras, que gostava, que admirava e que invejava?
Sugiro que ao cagalhão zé seja atribuido um selo na testa a dizer "cagalhão falante"
ResponderEliminaré injusto que os transeuntes sejam apanhados desprevenidos ao verem passar um cagalhão falante sem serem informados de tamanha singularidade
mais
essa informação poderia trazer assomos de felicidade ao cagalhão zé pois assim mais facilmente arranjaria emprego, sem direitos claro, num qualquer circo de atrocidades e bizarrias
também poder-se-ia pensar em fazer do cagalhão zé uma atração turística
"único cagalhão falante do mundo"
não exigiria investimento público pois os próprios privados, esperançados no potencial de atração, poderiam cobrir o custo do já falado selo
acho esta uma ideia revolucionária e vou expo-la ao CDS pois com as suas excelsas ideias sobre a natalidade pode ser que conheçam um método seguro de planeamento familiar que permita ao cagalhão zé continuar único no mundo
cagalhão zé
ResponderEliminarclaro que os teus amigos não estariam incluídos nesse confisco
esses têm direito a defender-se, pobres coitados, tal a sua penúria
Nesta situação política democrática burguesa que e´ tão democrática que acha necessário, para além das F.A.s e de policiamento civil interno, ter um ror de polícias secretas, não esquecendo as empresas de segurança privada com milhares deles, e ainda acham pouco…
ResponderEliminarSó poderemos viver em democracia quando os cidadãos estiverem libertos da síndroma do medo/fascista.
A democracia não serve para esconder debaixo da sua capa tanta pirataria que vai desde o colarinho branco ate ao colarinho azul.
Esta sociedade tornou-se um autêntico paraíso da ladroagem!
Não posso dizer que vivo em Democracia quando estou a ser vigiado em todas as esquinas do país. Ate na INTERNET, vejam bem… Bom, para esta manha não esta nada mal…de Adelino Silva
Este é o problema: não sei se estou a lidar com um ou dois badalhócos!
ResponderEliminarNão é pequena diferença.
Mas porque diabo a contabilidade pessoal do sujeito que invoca a sua "felicidade" volta à baila, agora travestida num ou dois "badalhocos" ?
ResponderEliminarQueremos lá saber dos badalhocos ( badalhócos" ?)com que lida o referido sujeito. As suas amizades mais ou menos coloridas, mais ou menos badalhocas são um seu assunto privado.
Quanto à felicidade do mesmo sabemos que ela se cumpre se este assistir ou incentivar a PIDE numa sua acção essencial - por exemplo cumprindo o papel de torcionário
Mas como isto é um acto criminoso e de esgoto...não pode passar.
Voltemos ao tema do debate desmontando "o arsenal retórico de uma reacção nacional absolutamente dependente do imperialismo europeu, o outro nome para a política internacional do capital financeiro do centro europeu inscrita no Euro, o grande responsável por este estado de coisas".
ResponderEliminarO arsenal do das 14 e 41 é demasiado badalhoco para poder ser levado a sério e só o cheiro afasta os demais