O episódio [Banif] exibe, por um lado, o grau de cedência de soberania para Bruxelas e Frankfurt – a maior desde a perda do escudo – que resulta da união bancária. Sendo claros, BCE e a Comissão Europeia decidiram o futuro de um banco contra a vontade do Governo, entregando-a a capital espanhol, e fizeram-no usando dinheiro dos contribuintes portugueses, não prestando as devidas explicações no Parlamento.
Excelente crónica de Rui Peres Jorge da semana passada lida nesta. Temos insistido em pontos convergentes por aqui e por outros lados. Enfim, coisas destas acontecem quando, influenciados pelas ficções europeístas de mais integração, cedemos soberania: pagar, entregar a banca ao estrangeiro, o que nos expõe a maior vulnerabilidade financeira, e calar. Quantos mais episódios insuportáveis (BPI, Novo Banco, CGD?) teremos de suportar antes de dizermos basta a cedências deste tipo?
e prepara-te que a isabelinha ainda vai ser compensada por outro lado.
ResponderEliminarSendo a "coisa",
ResponderEliminaralgo que afecte os " 1% dos mais ricos ",
o que seria da regra...deixa de o ser!
Quando foi das " golden shares ",
a responsabilidade da anormalidade foi atirada (e assumida!) para Bruxelas...
Agora, com os acólitos de Bruxelas dos " 1% dos mais ricos ",
com algum pudor na exposição da sua nudez,
usam os acólitos cá da casa,
para acabar com a normalidade da blindagem de estatutos do BPI,
em favor de uns " 1% dos mais ricos "...mais bonitos!!!
...e ninguém se enerva nas nossas elites, com a falta de respeito pelas REGRAS.
Coitadinhos do Caixabank, que têm 44 mas só mandam 20 e...
queriam ajudar-nos a resolver o "nosso" problema da banca!
Se o problema é da Banca cá da casa e, acham que o têm de resolver...NACIONALIZEM.
Iremos aturar este estado de coisas pelo menos enquanto a banca portuguesa se encontrar na triste situação em que se encontra. Eu percebo que algumas pessoas de Esquerda olhem para a saída do Euro como um 'Deus ex Machina', que permitiria resolver todos os problemas. Na situação presente, uma tentativa de saída levaria a uma de duas coisas: ou uma capitulação à grega, em que o principal problema era também o estado do setor bancário, ou uma saída não negociada e à bruta que causaria alta inflação (se não mesmo hiper-inflação, como aconteceu na desagregação de outras zonas monetárias), com Bruxelas e Berlim a ajudarem à festa, ao melhor estilo da ação exemplar para evitar futuras veleidades de outros membros, e que derreteria as poupanças da classe média, que, não se esqueça, sustenta a 'Geringonça'. Mas a doença infantil do voluntarismo continua a grassar por aí, não é?
ResponderEliminarVai com calma amigo, quem sabe se dar mais ritmo ao processo revolucionário... Que achas?
ResponderEliminarAjudar/forçar os dirigentes de esquerda a uma dinâmica mais de acordo com as ambições e anseios do povo…Não seria melhor…?
Como e´ do teu conhecimento o capital não tem pátria… Porque então chatear-mo-nos com as vias espanhola, angolana ou outras?
Se calhar temos que convidar o povo organizado a ser mais interventivo – e´ que não basta juntar o povo nas ruas…organiza-lo, será tarefa mais premente.
Não são somente empresas estratégicas, a moeda e a banca, foi todo um país entregue as hostes do 4º Reicht… Medita nisto… de Adelino Silva
A festejar também o pagamento a juizes através de offshores para destruir o despedimento colectivo ilegal do casino Estoril que esse homem do cachimbo tenta a todo o custo nos média dar ar de bom samaritano
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